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História O mercenário legendário. - Tayuya, a Caçadora


Escrita por: Dark_Master

Notas do Autor


EAEAEEAEAEAEAEAE GALERINHA SENTIRAM MINHA FALTA OU QUEREM TACAR Preda?
Enfim, ocorreram umas tretas ai na minha vida e fiquei sem postar, mas como o mito nunca morre, trago mais um capitulo delicioso para vocês. Espero que gostem.

Capítulo 8 - Tayuya, a Caçadora


(Naruto Narrando)

A criatura que estava dentro de uma montanha oca, aparentava ser totalmente de pedra, apesar de seu corpo apresentar características humanas, e sua altura do tamanho da montanha. Pensar que uma coisa dessa existiria era algo inimaginável, especialmente para mim. Como eu já joguei alguns jogos de RPG, eu diria que isso seria uma espécie de Golem. Derrotar isso vai ser complicado, e eu não estou a fim de perder muito tempo aqui. Pelo menos tenho uma companheira para me ajudar. Eu espero. Pensava isso enquanto encarava o monstro.

- Lamento a vocês, mas a partir daqui, não podem passar. – Falou o Golem falando de uma forma que ecoava por todo o local. O barulho da sua voz causava um estrondo que o fazia parecer que estava rugindo.

A criatura elevou seus braços e a montanha se desfez virando poeira ao vento. O local estava todo aberto para uma batalha, formando uma espécie de corredor entre as cordilheiras. Podia ser ver ao longe a cidade portuária onde era nosso destino. Kuro e eu nos olhamos e confirmamos o que íamos fazer. O Golem elevou os braços e fez surgir atrás dele um extenso muro de pedra que bloqueou todo a visão ou chance de ultrapassar.

Eu saquei minha espada e fiquei alerta a todo momento. Kuro fez uma espécie de pedra do tamanho dela, sair do chão e flutuar a sua frente a alguns centímetros. Ela então manipulando o elemento Terra o jogou com uma tremenda força contra o Golem. O pedaço de pedra bateu nele e se quebrou em vários pedaços, não surtindo muitos danos. O monstro ficou estático sem fazer nada. Eu olhei para ela, dei um sorriso debochado, e comecei a bater palmas para ela de um jeito depressivo, deixando ela irritada me encarando com muita raiva.

- Não iria ter graça se fosse derrotado fácil assim. – Falei dirigindo minha atenção dela para o Golem. – Mas, estamos com pressa, então vamos encontrar seu ponto fraco para dar o fora daqui.

- Espero que você não me atrapalhe, baka! – Falava ela fazendo outras três pedras maiores aparecerem a sua volta. Ela fez elas girarem em alta velocidade jogou em direção ao tórax da criatura.

- Se não se importa irei pegar uma carona. – Falei pulando em cima de uma pedra, enquanto corri já que ela girava, e sendo mandado para perto. Quando eu estava se aproximando da colisão, eu pulei e cai em cima do ombro do Golem. – Valeu!

O ataque que Kuro tinha feito também não tinha surtido muito efeito. O Golem então se moveu e enterrou suas mãos no chão pegando uma monte de terra. Ele então jogou aquele monte de escombros em cima de Kuro que usou uma parede de terra para se proteger. Eu aproveitei esse momento para pular para suas costas e cortar seu pescoço, mas a resistência era tão grande que minha espada mal conseguiu cortar alguma coisa. Eu então pulei usei minha espada cortando seu corpo para aterrissar no chão. E então me movi correndo em direção a Kuro, mas o Golem me viu e me dirigiu um soco, eu facilmente desviei dando um mortal carpado para o lado. E retornei a correr. Me aproximei de Kuro. O Golem não aprecia querer ir até a gente. Ele aparentava ser mais um guardião do porque ele trancava nossa passagem e não se movia.

- Então? Deu certo para você? – Perguntou Kuro.

- Não. Sinto que não somos capazes de derrota-lo facilmente da maneira que estamos. Melhor, nós não temos o que precisamos para derrota-lo. – Falava afirmando com toda certeza.

- Como assim? – Falava confusa.

- Você devia saber mais do que eu. A resistência dele é muito alta. Todos os nosso ataques, pelo que eu vi, causam dano fisicamente, e ele bastante resistente. Todos os nossos ataques foram superficiais para ele. Ataques desse tipo não irão funcionar muito. Talvez um outro elemento faça um dano considerável. – Falava explicando calmamente sem tirar minha atenção do Golem. – Ele é feito de pedra, não teria como você, desmanchar ele, ou sei lá?

- Seria impossível. Como você disse os ataques que causamos foram superficiais, mas pelo menos deviam ter deixado uma marca. Que nós não estamos vendo. – Falava ela. Eu analisei o Golem vindo em nossa direção e confirmei sua afirmação. – Ele deve ter capacidade de se regenerar, então mesmo que pudesse usar uma magia que iria provavelmente consumir toda a energia que me resta, não iria adiantar de nada.

- Bem, nós só precisamos passar por ele. Então vamos derruba-lo. – Falo sorrindo.

- Derruba-lo?

- Sim. O plano é o seguinte: você causa um tremor para deixa-lo desequilibrado e eu aproveito o momento para derrubar ele. Dificilmente ele vai levar pouco tempo para se levantar. Aproveitamos o momento para correr e ir para a cidade.

- Talvez esse seu plano maluco dê certo. Mas como você irá derruba-lo? Olha o tamanho dessa coisa.

 - Você vai ver. – Falo misteriosamente. – Muito bem, ao meu sinal. – Falo indo em direção ao Golem.

Me aproximo do Golem, e sou recebido com um soco poderoso. Eu pulo em cima do seu braço desviando do ataque e vou subindo. Ele percebendo isso, faz vários espinhos se formarem em seu braço e pulo aterrissando no chão.

- Faz logo! – Falo alto.

Kuro estica os braços e um brilho amarelo passa por eles. O chão a sua volta começa a se rachar e então todo o chão começa a tremer. Dava a rela impressão que estava acontecendo um terremoto. O Golem ficou desequilibrado, mas se manteve ao chão. Eu corri em sua direção em alta velocidade e então dei um enorme salto que me fez ficar a altura da sua cabeça. Levantei a minha perna e comecei a girar no ar. Quando estava a alguns metros dele, estiquei minha perna e acertei um tremendo chute em sua cabeça. O impacto criou uma onde de choque que se tornou visível sua propagação no ar. Eu e o Golem ficamos estáticos daquela maneira que estávamos por alguns segundos, como se minha perna e sua cabeça estivessem ligados. Então seu corpo começou a tombar para trás. Eu dei um impulso com meu pé e empurrei ele me afastando para trás. Dando cambalhotas para trás eu aterrissei no chão enquanto Golem caiu, atingindo o muro que ele criou, abrindo um grande buraco. Quando ele e os escombros caíram no chão a terra tremeu um pouco. Kuro veio correndo até onde eu estava.

- Você é maluco? Seu plano era dar um chute na cara dele para ele cair? Que ideia é essa? – Falava ela gritando comigo.

- Deixe de reclamar, deu certo no final. Agora vamos sair daqui. – Falava e em seguida corri em direção ao Golem destruído, sendo seguido junto com ela.

- Você é muito louco. – Falava ela enquanto passávamos por cima do Golem e aterrissamos e logo depois atravessando o buraco – Deve ser por isso que está desafiando a Fortaleza.

- Eu digo o mesmo de você. – Falo mostrando a língua. – Mas, enfim... temos que chegar rápido a capital.

- Você não me disse o motivo de querer ir tanto lá. – Falava ela demonstrando bastante curiosidade.

- Vai ser algo divertido. – Falava sorrindo. – E algo bem louco ao mesmo tempo.

 

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Corremos por um longo caminho enquanto se tornava mais visível a cidade que estávamos se aproximando. Logo de inicio se percebia os enormes portos que ali estavam, enquanto se viam no enorme oceano com vários barcos de pesca, comerciais e outros navios veleiros se movendo pelas aguas que brilhavam uma notável azul safira.  Aproximando da entrada da cidade, vemos uma placa indicando o nome dela: Madra. A cidade era bastante extensa comparada a anterior. Tinha uma grande pista que se estendia por toda a costa da cidade. Era a rua comercial da cidade, onde se tinha todo tipo de loja, estabelecimentos, bares. Notava-se de longe que era a parte mais movimentada. Afastando do litoral indo para o centro da cidade percebia que lá era onde ficava a zona residencial, onde era bastante calmo. Tinha varias áreas de lazer. Não pude perceber muita coisa, pois estávamos do lado mais movimentado.

- Vejamos, temos que conseguir um barco para ir para a capital mais próxima. – Falava enquanto desviava da multidão. Analisando os comércios, víamos muitos mercantes vindos de outras regiões e tudo era baseado na pesca.

- Vamos aos portos e ver se tem algum barco para lá. – Falava ela indo aos portos e eu seguindo logo atrás.

Andando próxima a praia, via uma grande quantidade de barcos. Eram centenas deles. Uma pequena parte estava navegando pelos mares. Algumas pessoas estavam adentrando em alguns barcos transportadores onde existia um guarda que via seus passaportes e ficava anunciando o local para onde ia.

- Capital de Candoan. Capital de Candoan. Ultima chamada. – Falava um homem que pelas suas roupas, a sua estatura e pelo sabre guardado que tinha, fazia parte da tripulação. O barco em si era bem grande. Vários tripulantes conversavam com os passageiros, enquanto outros faziam seu trabalho. Nos aproximamos do homem.

- Gostaríamos de viajar com vocês. – Falava Kuro.

- Cada passagem custa 100 peças de ouro. – Falou o homem encarando ela. Ela pareceu suar um pouco fria e virou o cara me encarando, esboçando um sorriso sem graça.

- Não olhe para mim. Eu praticamente cheguei aqui há alguns dias. – Falei expressando um olhar tedioso. – Você era ferreira. Deve ter algum dinheiro.

- Era numa cidade pacata. Ninguém ia comprar lá mesmo. – Falava ela.

- Então por que abriu uma loja lá?

- É uma pena para vocês. – Falou o homem ignorando nossa presença virando a cara.

“Tudo foi por agua a baixo. Que droga.”

Nesse momento, uma mulher de cabelos vermelhos soltos veio correndo na nossa direção e se esbarrou com a Kuro, fazendo com que ambas caíssem no chão.

- Olhe por onde anda! – Falou a mulher irritada se levantando.

- Olha você por onde anda!  - Falou Kuro se levantando zangada da mesma maneira. Elas começaram a se encarar, e quase saiam faísca dos olhos delas. Eu ficava vendo essa cena evitando o riso a qual elas perceberam e se viraram para mim. Eu resolvi provocar um pouco.

- Ahhhh o amor. Duas garotas que se encontram e se apaixonam a primeira vista. O amor que ultrapassará as estrelas. – Eu olho para elas com um sorriso pervertido. – Tem um motel ali. Eu pago.

Elas primeiramente coraram de vergonha por um momento. Depois abaixaram a cabeça e transmitiam certa aura maligna direcionada para mim. Elas então deram um sorriso psicopata. Comecei a recuar para trás sorrindo nervoso. Então percebi que elas iriam usar magia, pois notei uma energia amarela envolvendo Kuro e uma aura azul envolvendo a mulher. Elas então me encararam com olhares de ódio.

- Eita... acho que não era para eu ter dito isso... – Falava enquanto me afastava mais. O homem que estava ali estava rindo da minha cara.

- O QUE VOCÊ DISSE? – Gritaram ela ao mesmo tempo comigo.

Kuro fez uma pedra enorme surgir a sua frente. A mulher fez uma espécie de bloco de gelo ser criado do mesmo tamanho. Elas então deram um soco e eles vieram altamente em minha direção. Eu pulei desviando do ataque.

- Mira boa, pode mandar mais. – Falava desafiando.

Elas ficaram com mais raiva e fizeram vários pedações menores de pedras e gelo. Eu passei uma boa parte do tempo desviando dos ataques, enquanto outro eu rebatia com minha espada. Eu pulava de uma lado para outro, me movendo rapidamente. Vendo uma chance de abertura me aproximei delas e dei um peteleco nas suas testas.

- Ok, já chega. – Falei em um tom serio. – Vocês já são adultas e não precisam se comportar como crianças. Eu também tive culpa nisso, mas se continuar pode acabar atingindo pessoas inocentes por aqui.

Elas então perceberam que seus ataques tinha causado um enorme estrago em todo o local. Algumas pessoas pareciam assustadas. Elas então perceberam e ficaram envergonhadas. O homem parecia admirado.

- Isso foi incrível. – Falava ele sorridente. – Sabe, estamos precisando de pessoas para defender o navio. – Falou essa parte chamando toda nossa atenção. – Ultimamente tem tido alguns ataques de criaturas marinhas e de piratas. Seria ótimo ter pessoas como vocês nos protegendo durante a viagem. Não se preocupem, podemos deixar irem de graça.

- Claro isso resolveria nossos problemas. – Falei sorrindo. – Agora vocês duas, parem de brigar e vamos fazer o que temos que fazer. Além do mais quem é você mesmo? – Falei me dirigindo para a mulher. Elas voltaram ao estado normal.

- Me chamo Tayuya. – Falava ela sorrindo.

- Prazer em conhece-la, eu sou Naruto.

- Eu sou Kurotsuchi, mas pode me chamar de Kuro. Ah e uma coisa. – Falou Kuro fazendo sinal que para que ela se aproximasse e sussurra-se alguma coisa em sua orelha. Elas se olharam e sorriram, enquanto eu ficava confuso. Elas olharam para mim e me deram um soco ao mesmo tempo me jogando longe, fazendo com que eu caísse rolando no chão.

- Você mereceu! – Falou Tayuya. – Então, vamos. – Falou enquanto ela e Kuro embarcavam.

Eu me levantei todo arrebentado. O homem que estava ali continuava rindo da minha cara. Fui em sua direção e embarquei no barco.

 

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Estava nós três na proa do barco jogando conversa fora. Ficamos observando o mar calmo enquanto o barco não zarpava. A tripulação andava fazendo seu trabalho. Notava no alto do mastro um deles observando o horizonte fazendo toda a navegação e vendo possíveis problemas a caminho. Outro deles estava limpando o convés. Outro parecia enigmático no que fazia não esboçando qualquer expressão. Alguns deles carregavam armas, então provavelmente eram guardas. O local por onde passaríamos deveria ser perigoso.

Os passageiros eram de todos os tipos. A única coisa em comum que eles tinham era que todos eram bem ricos. Alguns eram comerciantes famosos, outros donos de grandes empresas, e outros eram da realeza. Não sei muito sobre essas pessoas e não me importo.

- Então, o que vieram fazer por aqui? – Perguntava Tayuya.

- Eu vim aqui para enfrentar a Fortaleza. – Falei despreocupadamente.

- Você está de brincadeira hahahahaha! – Falava ela rindo, até que olhou para nós dois e percebeu que não era brincadeira. – É serio?

- Infelizmente sim. – Falava Kuro dando um longo suspiro. – Esse cara é bem maluco. Não duvido de nada. Mas ele é bem forte como conseguiu notar. Ele conseguiu desviar facilmente daqueles ataques e conseguiu se aproximar muito rápido para nos atingir.

- Mas isso muitos conseguem treinando especificamente sua magia. – Falava a surpresa.

- Ai que está a pegadinha: ele não sabe usar magia.

- O que? Como isso é possível? – Falava ela surpresa. – É impossível.

- É uma longa historia. Muito longa mesma. Durante a viagem eu conto melhor toda essa historia a vocês. – Falei com muita preguiça de explicar.

- Eu estou aqui para ajuda-lo, pois acho que ele pode conseguir, mas não sozinho. – Falava Kuro. – Eu quero me vingar por algo pessoal e também por todos nós que pensamos de forma diferente desse atual governo. – Kuro percebendo o clima tenso resolveu parar de falar. – E você Tayuya, o que faz?

- Eu? – Falou ela logo depois estampando um enorme sorriso. – Sou uma caçadora. Eu viajo pelo mundo em busca de aventuras caçando monstros e tesouros. Eu tenha a capacidade de manipular agua, um dos elementos primordiais da alquimia. Isso me tornou uma ótima guerreira e caçadora de monstros.

- Incrível! – Falei um pouco impressionado. –Deve ter visto muito desse mundo.

-Sabe, ouvindo das historias de vocês eu estava pensando um pouco. Acho que irei com vocês. – Falou sorrindo.

- QUE? – Falou Kuro e eu ao mesmo tempo.

 

CONTINUA

 


Notas Finais


Eae o que acharam? Ficou massa? Ficou horrivel? Vocês que sabem...
Proximo capitulo não irei demorar. Ate mais.


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