1. Spirit Fanfics >
  2. O Mestiço e o Vingador do Planeta Vermelho >
  3. Contatos de Quinto Grau em Vila Maresia

História O Mestiço e o Vingador do Planeta Vermelho - Contatos de Quinto Grau em Vila Maresia


Escrita por: SpiderFromMars

Capítulo 2 - Contatos de Quinto Grau em Vila Maresia


Fanfic / Fanfiction O Mestiço e o Vingador do Planeta Vermelho - Contatos de Quinto Grau em Vila Maresia

   Gabriel lembrava muito seu pai no aspecto físico. O "rei" de Vila Maresia era alto, cabelos lisos penteados para trás e tinha uma forte expressao facial. Naquele ano de 2.150 ele completara 39 anos e, mesmo sendo pressiomado pelo pai, ele ainda não tinha se casado. Aparentava ser um homem completo e satisfeito, mas seu pai vivia a insistir que lhe faltava uma esposa. Seu amigo e assistente, o Dr. Jason Lovitz, também recomendara a ele se casar. Com esse pensamento em mente, Gabriel saiu com seu pai naquela noite de 11 de agosto. Joséh queria levar seu filho a um lugar que ele sempre frequentava. Era uma espécie de bar, onde vários ( principalmente mulheres ) se reuniam para tomarem bebidas alcólicas. Pai e filho deixaram o prédio onde viviam às exatas 21h. Começou a cair uma fraca chuva assim que eles colocaram o primeiro pé para fora. Eles não se importaram. Uma vez ali, decidiram continuar.
   - Acha mesmo tudo isso necessário? - perguntou Gabriel ao pai, enquanto andavam sobre ruas não asfaltadas.
   - Claro que sim. Já te disse o quanto é importante para nós ter um filho, uma criança na família.
   - Importante para você que gosta de crianças. Para mim tanto faz. Mesmo que eu tenha um filho, o meu sucessor como "rei" da vila seria escolhido por votos.
   - Um filho faria muito bem a você - insistiu o velho. - A sua imagem perante o povo iria melhorar muito.
   Gabriel dava pouca importância aos desejos do pai. Gostava de sua vida do jeito que era: solitária e rotineira. Também não se importava muito com o que o povo pensava sobre ele.
    Após caminharem por mais alguns minutos, os dois andarilhos dobraram uma esquina um pouco distante e se depararam com uma rua vazia e sem saída.
   - Ora - dizia o velho, confuso -, eu poderia jurar que era aqui, nesta rua.
   - Como eu suspeitava, o velho está ficando caduco - disse o "rei", bem baixinho.
   - Como é que é? - O velho parece ter escutado o que seu filho resmungou.
   - Nada. Vamos voltar para casa.
   Os dois giraram seus corpos para fazerem o trajeto de volta. O velho Joséh estava com um ar de decepção, já o filho, se sentia com sorte. O "rei" deu uma rápida olhada para cima, para agradecer às estrelas, quando viu algo incomum. Viu um luminoso flash cruzar o céu e quase lhe cegar. Teve que colocar e esfregar as mãos nos olhos para amenizar a dor causada pelo clarão. Quando afastou as mãos e reabriu os olhos, viu diante de ti uma grande nave alienígena vir do invisível ao visível em poucos segundos. Ao ver a espaçonave se materializando o velho deu dois passos para trás, enquanto seu filho sacou rapidamente uma arma e a segurou com as duas mãos trêmulas.
   - Quem está aí? - perguntou ele com a voz rachando. - Que brincadeira é esta? Quem é?
   Suas perguntas não foram respondidas por ninguêm, então continuou adimirando aquela maravilhosa tecnologia, ainda com a arma na mão. A chuva ficou mais intensa nesse monento, o que fez o "rei" e seu pai pensarem em correr, e iam correr, até que ouviram um barulho vindo da nave. O ruído vinha das portas e era um som suave, como se a porta que abria estivesse viva. O suor de seu rosto misturado com a água da chuva lhe encharcou toda a face, tendo que passar a mão para retirar o excesso. Quando viu a porta totalmente aberta, reparou em uma silhueta de forma humanoide, que não parecia nem um pouco familiar. Não conseguiu reconhecer o que era, pois a luz que vinha de dentro da nave era tão forte que poderia cegá-lo, se não tivesse com uma das mãos cobrindo os olhos.
  A criatura que saiu da nave amendrontou Gabriel e seu pai. Com mais de 2 metros de altura, o alienígena possuia uma pele intensamente avermelhada. Na face, podia se ver dois grande olhos negros. O nariz parecia com o de um leão e as orelhas terminavam com uma ponta no topo. Apesar de careca, algums pelos formavam uma rala barbicha no queixo. Em seu corpo, se destacavam músculos bem-definidos e também um grande chifre mole e curvado que crescia na testa e morria com a forma de uma folha de árvore na altura da nuca.
   - Quem são vocês? - voltou a perguntar Gabriel, ao ver mais dois deles saindo do veículo espacial. A porta se fechou atrás dos dois ûltimos que saíram, diminuindo a claridadr do local. Os três E.T.s eram bem parecidos, exceto que, aquele que saiu primeiro, vestia um uniforme diferente, como se fosse um militar de patente superior. Os três aliens rubros ficaram parados diante dos humanos, sem se mexerem. -
   O que está acontecendo aqui? Quem são vocês?
   Mais uma vez as perguntas de Gabriel não foram respondidas e, temendo o pior, ele puxou rapidamente o gatilho e acertou o braço esquerdo daquele que foi o primeiro a sair da nave. O alien pareceu nem ter sentido. Apenas olhou para o seu braço e viu a bala alojada ser ejetada para longe. Gabriel poderia continuar atirando, mas aquilo que ele via o deixava em choque. O homem armado sentiu uma breve sensação ruim atravessando seu corpo. Pior foi quando viu que o alienígena também estava armado.
   - Pai, corre! - ordenou, sem desviar o olhar do seu inimigo.
   Gabriel tentou atirar mais uma vez, mas estava tão nervoso que os dedos mal se moviam. Assim ficou fácil para o inimigo, que mirou no velho que se preparava para correr, e atirou. Caiu paralisado no chão e, algums segundos depois, Gabriel também tombou duro no solo úmido. Para a sorte dos terráquios, era apenas uma arma que paralisava os movimentos corporais, e funcionava muito bem, diga-se de passagem.
   A chuva continuava forte na pequena Vila Maresia.
   - O que é isso? Por que a água cai de cima? - perguntou um dos aliens, tentando pegar a água com sua grande mão vermelha, como se nunca tivesse visto uma chuva.
   - Não sei. Vamos ver se... - o líder, o que foi o primeiro a sair da grande nave, teve sua frase interrompida pelos sons dos passos de uma mulher que atravessava a rua por ali.
   A mulher de pele clara e longos cabelos castanhos olhou para a espaçonave estacionada e parou, levando as mãos à boca, não acreditando no que via.
   - Peguem-na! - ordenou o líder.
   Os outros dois aliens correram até a moça, que tentou gritar, mas teve sua cabeça atingida pela mesma arma que paralisou Joséh e Gabriel. A mulher caiu dura no chão.
   - Esta serve, senhor? - perguntou um dos soldados ao líder.
   - Sim. coloquem-na na nave e preparem-se para voltarmos.
   Os dois obedeceram às ordens de seu superior e colocaram a mulher dentro da nave, começando em seguida os preparativos para a viagem de volta. Um dos aliens, já quase dentro da nave, olhou para os corpos dos humanos no chão e perguntou:
   - E eles, senhor?
   - Deixem-os aí. Temos que voltar para Redder imediatamente.
   Os aliens deixaram os dois homems deitados na rua com a chuva a cair em seus corpos. A nave foi ligada, produzindo uma brilho alvo que a deixou invisível em poucos segundos. A espaçonave partiu, deixando a Terra sem serem notados ou impedidos. As únicas testemunhas da visita alienígena estavam caídos e paralisados, apenas lutando para continuarem acordados. Assim que iam perdendo a consciêcia, a chuva ia dimimuindo seu rítmo aos poucos.


Notas Finais


Prox. Capítulo: "Um ser humano no planeta Redder."


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...