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História O mestre dos sonhos - Sasusaku. - Impressões


Escrita por: kalamari

Notas do Autor


Mais um!!!

Estou ansiosa !!

E vocês?

Boa leitura!

Capítulo 2 - Impressões


 

Os anos se passaram, muita coisa aconteceu. Des do incidente da escola minhas crises repentinamente diminuíram. Hoje tenho 22 anos. E deixando de lado a bizarrice dos meus pesadelos, sou uma universitária normal cursando o segundo período de pós-graduação em musicoterapia na universidade de Kyoto.

Adoro música e sempre sonhei com a carreira artística. Ser flautista solista de uma grande orquestra.

Cheguei a terminar meu bacharelado em música, mas acabei me rendendo a pressão familiar.

Meu pai queria que eu continuasse o legado da medicina na família. E depois que ele faleceu a um ano atrás, decidi realizar o sonho do velho. Ou quase...

O mais perto que aceitei chegar foi a musicoterapia. Levar a cura através da música.

 

6:30 Da manhã com muita relutância levantei da cama, me arrastei para o banheiro sentindo meu corpo como se tivesse uma tonelada. No caminho, na sala uma música Hindi tocava enquanto minha amiga Hinata, fazia suas seções de ioga matinais. Lembra da menina tímida de olhos incrivelmente azuis que vi no primeiro dia de aula no ginásio? Nos tornamos amigas inseparáveis dês da época de escola. E quando entramos para faculdade passamos a dividir um apartamento.

_ Bom dia!

_Bom dia pra ........ Você também. _ disse num bocejo preguiçoso.

_ Noite ruim?

_ O de sempre.

_ já fiz o café, anda logo no banho. Não quero me atrasar logo no primeiro dia.

Apenas balancei a cabeça positivamente antes de fechar a porta do banheiro atrás de mim.

 

Tomamos o café juntas. Torrada com geleia, ovo mexido e suco de melancia! Hinata mandava muito bem na cozinha. Tomei meu remédio que carregava comigo sempre na mochila.

 

Era início do semestre depois do recesso de fim de ano. O clima ainda estava bastante frio. Não nevava aquela manhã. Saímos de casa juntas. Hinata estudava psicologia e trabalhava meio período na floricultura da família de Ino Yamanaa, Uma amiga que conhecemos mno primeiro período. A faculdade ficava a uma distância razoável do nosso ap. Preferíamos ir de bicicleta. A brisa gelada batia em nossos rostos enquanto pedalávamos e apostávamos corrida. Ver as ruas históricas de Kyôto começar a ganhar vida. Com os moradores indo para seus compromissos. Crianças indo para escola, as lojas abrindo...

 

A universidade era um lugar muito bonito. O prédio antigo com seus tijolos vermelhos. A charmosa torre do relógio.

Os Caminhos de pedras brancas cercados por cerejeiras. No meio, uma praça, onde normalmente, aproveitávamos o ar fresco nos meses mais quentes.  

Na parte de trás um bosque que apesar das arvores não estarem tão bonitas como na primavera, tinham seu charme peculiar quando estavam cobertas de neve.

 

Depois das aulas fui direto para o trabalho. Um estágio num asilo próximo ao meu ap. Tocar piano para os velhinhos, cantar com eles algumas músicas ou apenas ouvir suas histórias.

 

Incrível o que a música pode fazer pelas pessoas!

 

Antes de ir pra casa uma paradinha no hospital universitário onde meu pai trabalhou.

 

Peguei o elevador. Décimo terceiro andar.

 

Pelos corredores passava cumprimentando. Pessoas que me conheciam dês de pequena, antigos colegas do meu pai, me desejando boa noite quase todas as noites.

 

Ver minha mãe era sem dúvidas a melhor parte do meu dia. Sempre contava sobre tudo que acontecia comigo. Os momentos bons e ruins. Mesmo que ela não pudesse responder.

 

Ao cair da noite me despedia da minha mãe com um beijo na testa.

 

E finalmente casa!

 

E se você pensa que nessa minha rotina esse seria finalmente o momento de descansar...

 

 

Que nada!! Era o início do segundo round!!

 

 

Pesquisas para fazer e mais livros para ler, trabalhos para entregar. Bem-vinda a realidade Sakura! Dizia para mim mesma. Mal acabavam as férias e a os professores vinham sem piedade.

Era assim minha rotina. Passando os dias agitados e de pouco sono.

Já estávamos no meio do período letivo. Era Madrugada de domingo para segunda. Já passava das duas da manhã, e ainda tinha que terminar duas pesquisas e um seminário. Coloquei meus fones de ouvido com uma música bem animada para espantar o sono.  Precisava me esforçar. 


Entre os solos de guitarra um ruído bem diferente não fazia parte da música.
tirei um dos fones.

O som era estridente vinha de fora.

Parecia o grito de um pássaro.

Levantei, fechei a janela.
voltei para a escrivaninha. Aumentei a música.
vidrada na tela do meu laptop as letras começavam a embaralhar, os olhos pesados. O sono era incontrolável. Acabei adormecendo sentada.

“ La estava eu novamente. O mesmo riacho, o mesmo bosque. Como um roteiro de um filme que teimava em se repetir. Des daquele dia na escola ginasial, meus pesadelos agora vinham com menos frequência. Mas o sonho que vivi naquele dia teimava em se repetir, com o mesmo realismo daquele dia. O ar era fresco. Sentia o cheiro da chuva e das mesmas flores lilases. Era tão real. Ate de mais! 
Quando a cena mudava a sensação de terror era sempre a mesma. Os galhos como garras rasgando minha pele, a agonia de sufocar no lamaçal e a escuridão. E de repente um aperto no meu braço esquerdo de alguém me segurando tão forte que chegava a machucar. Nunca consegui discernir se a mão forte que segurava meu braço era para me ajudar ou me levar para situação ainda pior, o estranho é que por mais que tudo ao meu redor fosse apavorante, a visão daquele homem não me causava medo. Mesmo aqueles terríveis olhos vermelhos. 
Então eu acordei mais uma vez num solavanco que quase me fez cair da cadeira. 

Meu braço direito doía como se alguém realmente tivesse ne puxado por ele. Provavelmente por eu ter dormido de qualquer jeito sobre ele na escrivaninha.
Ainda meio assombrada, tomei um banho, coloquei meu pijama de ursinho mais confortável. Tomei um analgésico e um ansiolítico. E voltei para meu laptop terminar o trabalho que graças a Deus estava quase no fim.

Já eram três da manhã e o sono havia me abandonado. Fui para cama tentar me distrair com um livro.

Procurei na estante, não tinha nada de novo apenas meus velhos romances melosos. Liguei minha televisão.

. Ainda sentia dor nas minhas costas e costelas. Reflexos do sonho anterior.

Lá pelas 4:00 da manhã as luzes do quarto e do banheiro se apagaram. Olhei pela janela e tudo estava escuro. Luz só dá lua cheia. Um apagão geral 

Odeio escuridão!

Levantei com a lanterna do celular e fui atrás de velas e fósforos. No caminho tive a impressão de que alguma coisa tinha passado em frente da janela da sala que estava aberta.

Fechei a janela. Peguei umas velas decorativas na sala e fósforos. Voltei correndo para o meu quarto.

Acendi as velas na mesa de cabeceira.

Deitei na cama e me aconcheguei nas cobertas. Me imaginei aconchegada nos braços de um dos heróis dos romances que eu adorava. Como eu queria braços protetores ao meu redor nessas horas.


Notas Finais


Eu sei que ficou pequeno mas escrevendo no celular fica difícil de ter essa noção de tamanho do capítulo.
E sinceramente hoje eu fui vencida pelo sono.
Ps (capitulo reeditado)


Tenham bons sonhos!


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