_ Então? – Ele me perguntou.
_ Eu nunca imaginei... Que a gente, sabe...
_ Pra ser sincero, eu já...
_ Sério?
_ Sim.
Ficamos um olhando para o outro, o Sasuke-kun me olhou com um sorriso que eu nunca tinha visto.
_ Eu amo você, Sakura. – Ele me deu um selinho.
_ Também amo você, Sasuke-kun.
Ele se deitou no meu colo, e eu passei a fazer carinho em sua cabeça, e ele sorriu novamente, quando achamos que teríamos paz, eu vi o meu celular tocar e o atendi:
_A onde você está Sakura? – Eu ouvi o meu pai perguntar.
_ Eu estou... – Quando eu ia responder, o Sasuke-kun tirou o celular da minha mão, e respondeu:
_ Ela está comigo, por quê? É proibido agora?
_ O que? O que minha filha, faz ai?
_ Não sei, o que o senhor acha?
_ Não me diga que vocês estão...
_ Daqui a pouco ela estará em casa, tchau!
Ele desligou o celular e me devolveu.
_ Você é maluco? Meu pai vai surtar, agora!
_ Que surte, eu não me importo, desde que eu tenha você ao meu lado, tudo vai ficar bem.
Ele se levantou do meu colo, e eu o abracei fortemente, e ele riu:
_ A gente então se fala amanhã, okay?
_ Okay.
Ele me acompanhou até a porta, e depois me beijou, sair da casa dele feliz, não só por ter transado com ele, mas também porque a gente estava namorando, e para falar a verdade, eu ainda não acreditava que era real, e sim, um sonho.
Eu tinha vontade de sair pela rua gritando, dizendo que eu era a namorada, do Uchiha Sasuke, mas não o fiz, não queria causar problema nem a mim, e tampouco a ele.
Cheguei a minha casa e fui recebida pelo meu pai, com cara de poucos amigos.
_ A senhorita não sai da casa, do Uchiha, não é?
_ E daí?
_ Sakura, você e aquele garoto... Não estão tendo nada, estão?
_ Pai, ele é só meu amigo. – Menti.
_ Não foi o que o Satoshi me disse.
Eu sentir meu sangue ferver, eu tinha vontade de sair pela casa atrás daquele pirralho, e simplesmente o enforcar.
_Ele disse o que, exatamente?
_ Que viu vocês dois, se beijando na escola, no intervalo.
_ Pai eu não sei se o senhor sabe, mas a maioria da galera da minha idade, não é lá de namorar, a gente só ficou, normal.
_ Como assim, normal, Sakura? Você tem que se concentrar, nos seus estudos, afinal você é a futura presidente da empresa.
_ Mas até presidentes de empresas, namoram não é? Afinal se não namorassem, nem eu e o insuportável do meu irmão, estaríamos aqui.
_ Eu sei Sakura, mas eu e sua mãe só ficamos juntos, bem depois.
_ Tanto faz...
_ Eu não quero mais, você andando com aquele garoto, está me ouvindo?
_ O que? Claro que não, eu vou continuar andando com ele, sim! Eu sou a única amiga dele.
_ Eu não estou nem ai, se você é ou não é, a única amiga dele, se você não me obedecer, vou te mandar para um colégio interno.
Eu não falei nada, apenas sair das vistas do meu pai e fui procurar, o insuportável do meu irmão, eu o achei na beira da piscina, com os amigos dele, por isso eu caminhei até eles, e falei com aquele bando de moleques.
_ A palhaçada acabou vambora todo mundo, para suas casas!
_ Ah Sakura, deixa de ser chata! – Meu irmão reclamou.
_ Chata? Eu estou sendo chata? Você ainda não me viu, sendo chata Satoshi, agora anda cambada de pirralhos, vazam daqui!
Eles foram embora, e meu irmão me olhou nervoso:
_ O que deu em você, Sakura?
_ Você abriu a boca para o papai, o que foi que eu falei para você, droga!
_ Foi sem querer, Sakura, eu juro!
_ Sem querer é? Papai vai adorar saber, o que você anda aprontando na escola.
Dei as costas para o meu irmão e fui atrás do meu pai, ele estava no escritório mexendo no notebook dele, eu praticamente arrombei a porta do escritório, e ele me olhou assustado:
_ Tenha modos garota!
_ Foda-se.
_ Olha como você fala, com o seu...
_ Pai? Agora você, é meu pai?
_ Sakura... Você me respeite!
_ Respeitar, alguém que me obriga ser, o que eu não quero? Alguém que decide o que eu devo fazer, ou não fazer? E alias, se eu realmente estiver namorando o Sasuke-kun? Eu não vejo problema nisso, e muito menos a mamãe!
_ Filha...
_ Não me chama de filha, você nunca me deu atenção, eu via todas as minhas amigas na escola, recebendo carinho dos pais, e eu? Recebi o que, mesmo? Quantas vezes, você me prometeu que iria para as festas, dos dias dos pais, quando eu estava na escolinha, e não apareceu, hein? Você sempre esteve muito ocupado, e nunca esteve nem ai para os seus filhos.
Eu vi o Satoshi entrar no escritório e eu o vi concordar comigo, naquele momento minha cabeça, não queria entregar o idiota do meu irmão, e sim, confrontar o meu pai, como eu e o Satoshi estávamos fazendo.
_ Quantas vezes, o senhor me levou para jogar beisebol? Ou assistiu futebol comigo? Hein pai? Eu vejo todos os garotos, da minha sala, falando que conversam de tudo com o seu pai, até mesmo sobre garotas, e o senhor? Faz o que, hein? Se não fosse a mamãe, eu e a Sakura, estávamos abandonados.
_ Mas ela também fica na empresa. – Ele deu uma desculpa.
_ É, mas quando ela arranja tempo, liga para gente, quando estar em casa, ela nos dar atenção, nos leva para passear, nos dá conselhos, ela não fica o dia todo enfurnado no escritório! – Ele continuou a gritar.
_ Vocês dois foram daqui agora!
Satoshi saiu e eu me lembrei do porque eu estava ali, por isso eu virei para o meu pai e falei:
_ Ah antes de ir, fique sabendo que seu filho está matando aula, para jogar beisebol.
Eu sair dali batendo a porta, e fui para o meu quarto, onde me joguei na cama, e fechei os olhos, estava tudo indo tão perfeito entre eu e o Sasuke-kun, e o idiota do meu irmão, veio me atrapalhar.
Quando estava caindo no sono, aquela peste entrou no meu quarto, nervoso, e eu sabia muito bem, o que era, mas mesmo assim, eu perguntei:
_ O que foi agora, pirralho?
_ Você abriu a boca, para o papai!
_ Você também abriu a boca para ele. – Eu o respondi e sentei na minha cama.
_ Não se faça de sonsa, Sakura, você sabe muito bem...
_ Você abriu a merda da sua boca, então eu abrir a minha também.
_ Graças a você, eu estou seis meses sem vídeo-game, sem celular, sem computador e sem televisão.
_ O que bom! Quem sabe assim, você não se concentra, nos seus estudos!
_ Eu ainda te ajudei com o papai, você me apunhalou pelas costas.
_ Você também me apunhalou, assim que abriu a sua maldita boca, agora sai do meu quarto, por favor!
_ Se você quer guerra, Sakura, você vai ter.
_ Vaza daqui garoto.
Ele deu as costas e saiu do meu quarto, e eu voltei a me jogar na cama.
Eu suspirei fortemente, mesmo que a gente não fosse namorados, eu não queria me afastar do
Sasuke, por isso decidi não me afastar, meu pai querendo ou não, eu e o Sasuke, continuaríamos juntos.
Levantei da minha cama e fui para o jardim da minha mãe, a minha sorte, era que aquele momento da casa, eu estava sozinha, já que ele tinha ido trabalhar, e o Satoshi tinha ido ao medico, eu me sentei em um banco e fechei os olhos.
Passei a lembrar daqueles momentos, que aconteceram na casa do Sasuke-kun, e mordi o lábio inferior.
Tudo parecia um sonho, e tinha medo de que o meu pai ou outra pessoa transformasse esse sonho em pesadelo, por isso eu abrir os olhos e continuei a olhar para as flores.
Aquele jardim era lindo, os cheiros das flores eram magníficos, o lugar era bem fresco, e ouvir o canto dos passarinhos era reconfortante.
Levantei do banco em que estava sentada, e caminhei até uma arvore, e me sentei de baixo dela, eu encostei minha cabeça no tronco e fiquei olhando para o céu.
O céu estava azul e não tinha nenhuma nuvem, continuei olhando para ele até que cair no sono, ali mesmo.
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