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História O Meu Melhor Amigo - Escândalo


Escrita por: ElektraVieira

Capítulo 15 - Escândalo


Ino ficou surpresa assim que eu lhe contei, que estava morando sozinha, alias não foi só a Ino que ficou surpresa, o Sasuke-kun também, que depois disse:

_ Me desculpe, mas o seu pai... Ele é um pau no cu.

_ Não precisa se desculpar, ele é mesmo.

_ E o Satoshi, quem diria hein?

_ É. Ele nunca quis trabalhar na empresa, o papai já tinha cogitado que ele seria o vice-presidente, mas ele surtou.

_ Ele não quer ser empresário?

_ Não, ele quer ser um astro de rock.

_ Todo garoto da idade dele, quer ser um astro de rock, até eu mesmo queria ser um.

_ Sério?

_ Sim.

_ Agora que você não vai mais comandar, a empresa da sua família, pretende fazer o que?

_ Não sei, eu já tinha aceitado há muito tempo o fato de ser empresária, que nunca quis pensar em outra coisa.

Ele me olhou em silencio, o mesmo sabia que por dentro eu estava triste e desesperada, não pelo fato de ser deserdada e sim, pelo fato do meu pai ter me tratado daquele jeito.

_ Ele me odeia... Sasuke-kun.

_ Não diz isso, ele só é rígido com você, mas não te odeia.

_ Se ele gostasse mesmo de mim, tinha me deixado namorar com você, alias, ele tinha me deixado ser o que eu quiser.

_ Hey, você tem a mim, o Satoshi, a sua mãe e todos os seus amigos, você não está sozinha.

_ Eu sei, às vezes, eu só queria um pai carinhoso, e não um tirano.

Depois ele me abraçou, e quando nos soltamos, ele me olhou maliciosamente, e depois falou:

_ Pelo menos a gente, vai ter mais privacidade.

_Sasuke-kun!

_ Que foi? Vai dizer que não gosta?

_ Acho melhor a gente, ir para sala.

Ele riu e a gente foi para sala, mal prestei atenção na aula, por causa daquela situação com o meu pai, eu sempre tive fé que ele se tornasse um pai mais carinhoso com o tempo, mas aquela fé toda foi embora, depois de ontem.

Quando a aula acabou, eu fui para minha nova casa com o Sasuke-kun.

_ Eu não sei o que fazer, morando sozinha.

_ Você já tem dezoito anos.

_ Eu sei.

_ E também, uma hora ou outra você teria, sair da casa dos seus pais.

_ Também sei disso, eu estava pensando...

_ No que?

_ Você podia vim ficar comigo, algumas vezes. – Eu falei sentindo o meu rosto esquentar.

_ Não precisa ficar corada, eu sou o seu namorado, e é normal, eu vim dormir aqui com você.

_ Eu sei, mas eu estou falando em dormir.

_ Para com isso Sakura, nos já transamos.

Ele sentou no sofá, e eu sentei em seu colo, e depois disse:

_ Agora vamos ter privacidade.

_ Sim.

_ Eu amo você, Sasuke-kun.

_ Também amo você, Sakura.

A gente passou a se beijar, foi então que eu ouvir a porta, do meu apartamento ser praticamente arrombada.

Eu sai do colo do moreno, e vi o meu pai, que assim que viu o Sasuke-kun, perguntou:

_ O que esse moleque, faz aqui?

_ O que foi, não posso ficar na casa, da minha namorada, com ela?

_ Kizashi, não se estresse. – Minha mãe falou colocando a mão no ombro dele.

_ Como não vou me estressar, se a minha primogênita invés de se concentrar nos estudos, fica na escola namorando!

_ A Sakura é uma ótima aluna, além do mais, a gente só namora no intervalo.

Ele apertou a minha mão, e eu perguntei:

_ Como posso ser sua primogênita, se você me deserdou?

_Deserdando ou não, você infelizmente, continua sendo minha filha.

_ Calma Kizashi. – Minha mãe pediu.

_ Acho melhor vocês terminarem, antes de...

_ De que? – O Sasuke-kun perguntou com a sobrancelha direita, arqueada.

_ Antes de vocês transarem.

Ele me olhou e eu confirmei dizendo para ele falar:

_ Lamento em lhe dizer, mas isso, já aconteceu.

Meus pais se assustaram ao ouvi-lo, eu então vi meu irmão parado na porta, nos olhando surpresos, depois de alguns minutos meu pai, perguntou:

_ Como assim?

_ Foi o que o senhor ouviu papai.

_ Fique tranquilo, Kizashi, a gente se protegeu.

­_ Você tirou a virgindade, da minha filha... Quer que, eu fique tranquilo?

_ Desculpa Kizashi, isso não vai acontecer de novo.

Eu tive vontade de rir, e percebi que o Satoshi também, o Sasuke-kun estava andando demais no facebook.

_ Você é um insolente garoto, vou falar com o seu irmão, para dar um jeito em você.

_ O Itachi não vai fazer nada, até porque ele aprova o nosso relacionamento.

_ E eu também aprovo. – Ouvi minha mãe falar.

_ O que? Mebuki? Você...

_ Eles são jovens Kizashi, e o Sasuke, é um bom garoto, não vejo nada demais deles namorarem.

_ Chega, essa palhaçada acabou, arrume suas coisas Sakura, você vai voltar para a mansão.

_ O que? – Perguntei assustada.

_ Se você continuar aqui, eu sei muito bem, o que vai acontecer.

_ Não, eu não volto para lá, nem morta.

_ Se não voltar, vai para o internato.

_ Também não.

_ Está vendo só Mebuki, ela estar se tornando uma adolescente rebelde, tudo isso por influencia desse ai.

_ Não tem nada a ver com o Sasuke.

Todos olharam para o meu irmão, que se desencostou da batente da porta, e caminhou até a gente:

_ Até você...

_ O Sasuke é um cara legal, e minha irmã não está assim por causa dele, e sim, por sua causa.

Eu sorrir ao ver o meu irmão me defendendo, ele caminhou até o meu lado e do Sasuke-kun, e continuou falando:

_ Se ela quiser continuar aqui, beleza, eu aceito, desde que eu sempre possa vê-la, além do mais, a Sakura já é grande o suficiente para decidir o que quer, ela não é mais criança.

_ E outra coisa, eu não vou ser presidente, e muito menos vice, daquela empresa, sei que tenho muitas chances de não ser um rock star, por isso decidi fazer faculdade de engenharia.

_ Sério? – Perguntei.

_Sim, se minha carreira não der certo, eu viro engenheiro.

_ Satoshi...

_ Podem me tirar todos os vídeo games, os animes, a internet o que for, mas eu estou do lado da minha irmã.

_ Quando chegarmos em casa, vamos ter uma bela conversa.

_ Dessa vez pai, o senhor está sozinho.

Assim que o Satoshi fechou a boca, vi nossa mãe ficar do nosso lado também, e meu pai disse:

_ Até você?

_ Sim, eu cansei das suas tiranias, Kizashi, você se tornou algo, que havia me prometido que nunca seria.

_ Quer saber? Eu tenho mais o que fazer, mas depois, Sakura, a gente vai ter outra conversa, e dessa vez, particular.

Ele virou as costas e saiu da minha casa, da mesma forma que veio.



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