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História O meu mundo Ice and Fire - Petyr


Escrita por: ThaiSnow

Capítulo 16 - Petyr


Fanfic / Fanfiction O meu mundo Ice and Fire - Petyr

Petyr I

 

Ele resolvera voltar para Winterfell, de onde orquestraria sua maior obra. Precisava reconquistá-los e Cersei os ajudaria. Convenceu Qyburn que ele mesmo entregaria a mensagem ao Rei do Norte, alegando que havia sido convocado pela Rainha. Para Qyburn, disse que tentaria convencer o Rei sobre a aliança,  mas seus planos eram a destruição das casas.

Embora tenham sido necessárias novas estratégias, ele estava mais confiante do que o normal. Afinal, Jon Snow havia sido criado por Ned, e isso era uma vantagem que ele não poderia desperdiçar.  Ele ainda poderia ter o que sobrasse de Sansa, depois de mais um marido cruel, a menina poderia olhá-lo com novos olhos. E dessa vez seria seu irmão a entregá-la. Caso recusasse,  uma guerra seria travada em seu nome, e ele tomaria medidas para que Jon não sobrevivesse.

Divagando em seus pensamentos em seu caminho de volta para Winterfell, elaborava em sua mente como teria sido fácil se Ned houvesse trazido para casa uma bastarda, ponderando a facilidade com que as mulheres eram manipuladas, tudo o que havia conseguido com Lysa, Cat,  Sansa e agora Cersei.

O trajeto era longo e lhe dava tempo para pensar e repensar. Até mesmo, recordar. Lembrou de quando o bastardo apareceu, ficou extasiado com o fato de que o honrado Lorde Eddard Stark havia traído sua esposa. Imaginava a reação de Lorde Tully. Sentia-se, de certa forma, vingado.

No entanto, a história não fazia sentido. E Harrenhal sempre fora suspeito. Não era o perfil de Príncipe Rhaegar sequestrar e estuprar. Talvez Aerys, mas não Rhaegar. O curiosidade e os bordéis lhe permitiram grandes histórias narradas pelos soldados e, uma delas, um homem da guarda real, fiel a Sir Arthur Dayne, lhe confessara que o príncipe havia tomado uma nova esposa e que Sir Arthur deveria protegê-la. Que o homem não iria ao Tridente. Sir Arthur não ficaria para proteger uma nova esposa, mesmo que o príncipe lhe implorasse. No entanto, ele ficaria para proteger um herdeiro,  o único que estaria ao alcance de Rhaegar.

A coincidência lhe fora o suficiente. O bastardo não era um bastardo. Por anos Petyr pensou que poderia ter o menino no trono, mas Ned era orgulhoso e honrado demais. Contar a verdade só faria com que o homem fosse honrado para a sua família. Cat o amaria ainda mais. Robert nunca acreditaria na traição do amigo, seria melhor continuar acreditando que se tratava de um simples bastardo. Quando o bastardo foi para muralha, Petyr estava convicto da falta de ambição do lorde de Winterfell.

Mas o que esperar de um homem que desde o início caiu em suas armadilhas. Seu amado Lorde Jon Arryn envenenado por sua esposa louca, os pequenos detalhes que o aproximava de destruir a todos se compondo em sua frente como uma linda sinfonia.

Ressentia-se por não ter orquestrado tudo, ele apenas jogou com as peças que estavam à sua disposição.  No início, queria apenas se livrar dos Lannister e dos Stark,  e que maneira melhor do que instigar uma briga entre duas casas. Ele não planejara a tentativa de assassinato da criança, mas quando aquilo surgiu em sua frente, como não aproveitar. A adaga que levaria Cat a prender o anão, ele conhecia sua impulsividade, a mulher seria tola o suficiente para desafiar os Lannister.

Ned fora, ainda, mais fácil. Não poderia se vingar de Brandon, Ned serviria. O homem era tão honesto que sequer vislumbrava as entrelinhas. Era um soldado, sem dúvida. Alguém em quem ele mesmo confiaria. Mas ele deveria saber julgar melhor o caráter das pessoas. Ou, até mesmo,  as possibilidades. Ele não queria entregar a coroa a Stannis. Perderia toda e qualquer influência. Robert era estúpido, era fácil de lidar. Stannis não era. E a integridade do homem poderia ter um preço alto. Se fosse Renly, talvez. O histórico do homem o deixaria sempre com dívidas que poderiam ser coletadas com facilidade.

A falta de desejo por poder era o que mais o irritava em Ned. Cersei era louca e instável, mas a mulher, ao menos, queria o trono e, assim como Renly,  suas transgressões também poderiam lhe servir. Afinal, um bastardo seria colocado no poder. Um bastardo que poderia casar com uma Stark tola.  

Quando Ned  acreditou que ele o protegeria, novos planos formavam-se em sua mente. Se Ned fosse enviado para a muralha,  ele poderia, finalmente, convencê-lo que a única maneira de assegurar a segurança do reino  seria ao colocar o seu bastardo no poder. Isso traria uma guerra aos sete reinos. Poderia,  muito bem, lucrar com o caos e manipular homens que não entendiam nada do jogo dos tronos. Mindinho não queria a morte de Ned, bastava que fosse sentenciado à Patrulha.  Mas o rei bastardo tinha que declarar uma guerra e frustrar suas estratégias.

Ele ainda poderia alcançar seus objetivos. Preferia de outra forma,  mas, de todo jeito, uma guerra havia sido travada no dia que Ned Stark perdeu a cabeça. Da mesma forma que uma guerra havia sido iniciada no dia em que Aerys matou dois Starks. Todos,  um a um, foram morrendo por suas ambições e tolices.

Oh, a juventude. Rob não conseguiu conter seu pau e desonrou uma casa repugnante. Ele sabia, tudo o que era necessário era contar para Lorde Tywin. O famoso casamento vermelho e sua horrenda música. A morte de Cat fora uma fatalidade, um custo da guerra.

Quando Joffrey provocou a Rainha dos Espinhos, sentiu uma nova brisa, mais um rei cairia. Sua única preocupação seria Tywin, mas o anão o ajudara. Tyrion, ele gostava do homem, não podia negar. Assim como ele, era subestimado e ignorado. Mas o homem era o mais inteligente de sua casa,  não tinha dúvidas. Lorde Tywin era um excelente general,  mas sua falta de diplomacia e a sombra que projetava nos demais mortais era o seu maior defeito. Era o que impedira o casamento de Cersei com Rhaegar. Se Tywin fosse o rei,  talvez, sua casa se mantivesse no controle por muito mais tempo, mesmo sem dragões. Mas não era e, ao mesmo tempo,  nunca conseguiu controlar seus filhos. Além do mais, como maior defeito, não conseguia ver que o seu melhor exemplar, era o que lhe trouxera a morte de sua amada esposa.

Jaime era um tolo com uma espada e,  para piorar,  apesar de a maioria ignorar, era honrado e um nobre cavaleiro. Não matou Aerys em nome de seu pai ou da causa de Robert. Só matou o homem para salvar a todos. Um tolo! Cersei, a mulher sequer merecia comentários. De todos, a mais estúpida. A menos honrada. E certamente a mais louca.

Quando Tyrion lhe fez o maior favor de todos e pôs fim a vida miserável do pai. Ele sabia, Cersei arruinaria tudo. Não precisaria fazer muito, apenas esperar. A mulher se achava brilhante, mas não passava de uma insana alcoólatra. Imaginava ter um intelecto comparável ao seu pai. Ela e Robert sempre foram perfeitos um para o outro.

E agora, à sua frente, a rainha estúpida se comportava com uma menina tola. Queria casar com o último Targaryen apenas porque a Aerys  desprezara a proposta de Lorde Tywin. Ele sabia que a mulher não resistiria. Ele conhecia Cersei Lannister bem demais.

O conteúdo da carta que muito em breve entregaria era muito melhor que poderia imaginar. De qualquer forma, ele sabia, ele sairia ganhando. Jon nunca aceitaria a proposta, Tyrion interviria, queria a irmã morta. Todos morreriam com Cersei explodindo tudo e sobraria apenas a pobre Rainha Targaryen desesperada e precisando de um marido apropriado. Robin Arryn seria o candidato perfeito e com a morte dos dois, o filho deles seria seu protegido, assim como Robin fora. Precisava apenas se livrar de Varys, as peças estavam postas. Stark e Lannister se trucidariam novamente.

Encurtou o seu caminho o máximo que pôde. Estava ansioso, talvez mais do que quando enganara Ned. Uma quinzena depois estava nos portões de Winterfell. Solicitou uma audiência com o Rei que o esperava no grande salão, não de forma muito amigável.

- Achei que havia nos abandonado, Lorde Baelish.

 

- Não sabia que a minha ausência seria sentida, vossa majestade. Como pôde perceber, em minha ausência, deixei a maior parte das forças do Vale sob vosso comando.

 

- Sim, Lorde Baelish. Reparamos que fugiu na calada da noite. Muitas coisas mudaram durante a sua ausência.


 

- Notei que seu exército parece ter aumentado e que agora ostenta o símbolo de seu pai.
 

-O exército e as bandeiras pertencem a Daenerys Targaryen. Tyrion Lannister, sua Mão,  está conosco em Winterfell. Um outro amigo seu também retornou, creio que o conheça.

 

Lorde Varys se aproximou, rindo e cumprimentando o novo amigo.

Duas pessoas que ele certamente não gostaria de ver, muito menos, deixar que influenciassem seu inocente rei.

 

- Lorde Varys!

 

- Lorde Baelish. Sinto muito pelo falecimento de sua amada Lysa.


 

- Então,  Lorde Baeslish,  vai me dizer onde andava? Ou devo confiar no que Lorde Varys me disse sobre o seu paradeiro?

Perguntou o rei, em tom enfurecido. Junto ao Rei estavam, como de costume,  seu Lobo Branco, Brienne, Tormund e Sor Davos. Pensava no que Rei estaria planejando. Mas não era de seu feitio matá-lo. E ele ainda controlava o Vale. Mesmo com o exército da Rainha, o Vale era seu, o da Rainha podia mudar de lado, dependendo do vento e das alianças propostas.

- Se Varys continua o mesmo, imagino que seja precisa sua informação quanto ao local onde estive. Fui convocado por Cersei, e como prezo a minha vida, resolvi ir até ela e escutar os seus desejos.

- Vossa majestade, a Rainha Cersei enviou novas propostas. Ela considera não enviar um exército até Winterfell. Mas, preciso dizer, que não vi Sir Jaime e o exército dos Lannister em Porto Real, podem estar à espreita.

Ele pegou a carta. Notava que o conteúdo o deixava irritado.

Alcançou a Sor Davos. O homem lia como se houvesse aprendido há pouco tempo. Seus lábios se mexiam a cada sentença.

 

- O que pretende fazer vossa majestade?

 

- Chame Lorde Tyrion, Sor Davos.
 

O rei estava diferente, podia sentir. Como se soubesse algo. Mas o que Varys poderia ter lhe contado.

 

- Me diga, quais suas ambições ao me entregar essa carta. Você sabe que eu jamais aceitaria isso? Além do mais, como a Rainha sabe quem eu sou,  imagino que isso seja sua obra.

-Você, certamente, deve ter sugerido que eu estava aberto à possibilidade. Qual a sua intenção? Você não quer que eu case com Daenerys?

-E você sabe muito bem que eu jamais concordaria com o casamento de Sansa com Euron.

Ele estava irritado, furioso. Seu plano estava funcionando. A previsibilidade dos seres humanos era algo impressionante. Queria ver a cara de Cersei naquele momento, aquilo era poder. Saber como usar as informações. Informação era poder.

 

- Perdão, Vossa Majestade. Mas a Rainha tem um novo Mestre os Suspiros, seu novo Mão. Ele controla os antigos passarinhos de Varys,  imagino que tenha descoberto assim. Quando cheguei lá, ela já sabia.
 

- A minha resposta para isso é não, Lorde Baelish. O que me levaria, muito provavelmente,  a começar uma guerra com os Lannister. Assim como o meu pai fez, certo? Imagino que você me ajudaria, prometeria seu exército a minha causa?

 

- O Vale já foi jurado à Vossa Majestade. É óbvio que estarei ao seu lado.

 

- Ou será que seria melhor um casamento, Lorde Baelish. Talvez eu possa retribuir aos Lannister o que eles fizeram com o meu irmão? Pensando bem, essa poderia ser uma alternativa interessante. De quantos traidores eu poderia me livrar de uma só vez?

- O senhor estaria disposto a trazer a rainha até aqui?

Ele não podia imaginar no que estava escutando. Sua honra jamais o permitiria tal ação,  ele havia sido criado por Ned. Será que a descoberta de seu passado o estava deixando louco. Será que estava sendo testado?

 

- Vossa majestade. Aquele foi um péssimo evento. E não creio que Cersei atenderia a um casamento aqui em Winterfell.

 

- Bom, talvez possamos envenená-la. Ouvi dizer que o senhor tem um grande conhecimento de produtos eficazes. Não me entenda mal, adoraria ter visto o Rei Joffrey sufocando.

O anão acabava de entrar no salão, mas o rei apenas o olhou de soslaio e continuou falando.

 

- Ou, talvez, um veneno com uma morte silenciosa. Estava pensando, Lorde Baelish, você poderia me conseguir um pouco do veneno que foi usado com Lorde Arryn?

Como ele sabia disso. O que estava acontecendo. Varys não teria como saber disso.

 

- Quantas pessoas você destruiu com os seus planos? Quem era quem nesse seu jogo? O que você pretendia com Sansa, Cersei ou até mesmo Daenerys?

O rei começou  se aproximar. Pensou em fugir, mas o lobo estava ao seu lado. O animal era extremamente silencioso.

 

- Vossa majestade, não sei o que está dizendo.

 

- Eu sei, Lorde Baelish. Eu sei que meu pai confiou num verme como você. E sua morte se deve a sua falsa lealdade. Eu sei que o senhor mentiu sobre quem havia tentado matar meu irmão Bran. Eu sei que matou Lorde Arryn. Eu sei…

 

O rei estava pronto para lhe dar um soco, quando foi interrompido por…

 

- Não destrua o rosto. Eu preciso dele.

Ele se afastou enquanto a mulher se aproximava, devia ser Arya. Sabia que ela havia retornado, mas não lembrava exatamente de suas feições. Não se parecia  em nada com Sansa. Era uma Stark, com o rosto comprido e bastante parecida com o Rei bastardo.

 

- Você acha que isso é um grande jogo e que, certamente, será um dos jogadores finais. Sinto lhe dizer, seu destino acaba aqui.  

Sentenciou o rei, enquanto sua irmã o segurava pelo braço e se aproximava lentamente.

 

- Você não pode me matar, eu controlo o Vale.

 

- Não, o vale é controlado por Lorde Robin. E lorde Robin recebeu uma carta de que você havia matado a mãe dele. lhe reportava o rei.

- Os soldados do vale não lhe devem lealdade. E hoje a noite você discursará para todos que seguirá para a patrulha. Que essa é a sentença do Rei do Norte por seus crimes. Você entregará os soldados ao novo tutor de Lorde Robin. E você estará morto e nunca mais atrapalhará ninguém.

- Eu salvei a sua vida. Se não fossem os cavaleiros do vale, seu idiota, você estaria morto. Sansa teria sido violentada por todos os soldados dos Boltons. Eu os salvei, Eu os salvei!!

Notava que Arya segurava o braço do rei, que estava na iminência de matá-lo. Tudo o que ele precisava era deixar o homem descontrolado, isso poderia lhe trazer alternativas.

- Sim, o exército do vale nos salvou e eu devo a minha vida ao Lorde Robin Arryn. A Sansa. Não a você. Você a queria, não? Achava que o Norte a escolheria como herdeira. Você as entregou para os Boltons para que a Stannis a salvasse e a colocasse como senhora de Winterfell.

- Você faria o que, mataria Stannis antes ou depois de se casar com Sansa. Você achou mesmo que os sete reinos iriam deixar o Mindinho governá-los.  Um homem sem honra. Um dono de bordéis. Um homem que sequer tem capacidade para se defender. Eu posso esmagá-lo agora mesmo. Eu posso quebrar esse seu minúsculo pescoço. Ghost pode transformá-lo em pedaços em questões de segundo.

O lobo estava ao lado do Rei. Ele sabia, qualquer movimento brusco e ele o atacaria. Sua única chance era a irmã, que havia se distanciado do Rei e ficado, perigosamente, ao seu alcance. Foi o que fez. Aproveitou o descuido do Rei para ameaçar a Arya, colocando uma faca em seu pescoço, ele não deixaria Arya morrer.

 

- Me deixe ir agora ou ela morre. A levarei comigo.
 

- Deixe, Jon. Está tudo bem.

Respondeu a menina, sem nenhum sinal de medo. Quase parecendo confortável com a situação.

 

- Você não sairá desse salão vivo, Lorde Baelish. Você não sairia antes, agora, sairá menos ainda.

 

- Vocês precisam de mim vivo. Vocês acham que os soldados do Vale irão obedecer uma carta. Lorde Robin jamais sairá do Ninho da Águia. Seu protetor demorará semanas até chegar. Jaime Lannister estará aqui muito antes.

- Seus idiotas, acabaram de perder um exército. Direi a rainha sua resposta,  bastardo. E o Vale, a partir de agora, apoiará os Lannister.

Sentia-se seguro, a menina estava em seu poder. O rei estava acuado. Ninguém iria lhe fazer nada, não enquanto sua irmã estivesse em seu poder.

 

- Você pensa que está no controle, Lorde Baelish? Que eu sou uma menina frágil?

- Homens maiores e piores atentaram contra a minha vida. Assassinos treinados. Sir Merryn morreu em minhas mãos.

- Você realmente acha que tem o controle da situação?

A menina dançou entre o seus braços e o derrubou. A lâmina levemente arranhou seu pescoço. Mas ela parecia não se importar. Ao seu lado, surgiu sua loba gigante, que estava ao fundo,  o tempo inteiro. Ele caiu no chão, desarmado e sem esperanças. A única coisa que o salvaria era seu exército. Eles não poderiam matá-lo. Eles precisavam dele.

A menina o olhava como se fosse um pedaço de carne para ser devorada. A loba e ela eram a mesma coisa, ele sentia.

- Vocês precisam de mim? Eu valho mais vivo do que morto? Eu posso negociar com Cersei? Eu controlo o Vale.

- Lorde Baelish. Midinho,  quem disse que você precisa estar vivo para realizar tantas coisas. Tudo o que eu preciso é do seu rosto, o resto eu me viro.

Ela encostou a agulha no pescoço do homem.

- Quando eu estava em Harrenhal, servindo de copeira para Lorde Tywin, vocês sequer repararam a minha existência. E ali,  ao alcance de vocês, estava uma das Starks que vocês deveriam achar.

- Em todo o meu tempo lá, eu poderia até simpatizar com Tywin. Mas quando você chegou, orgulhoso, contando como havia traído meu pai, eu pensei, posso matá-lo aqui. Eu morreria logo em seguida, mas, ao menos, eu o levaria comigo. Foi naquele dia que eu o coloquei na minha lista.

- Mas o tempo traz um sabor melhor. E assim como você pôde esperar tantos anos para derrubar todos aqueles que o maltrataram, eu poderia fazer o mesmo. Acho que copiei essa ideia de você. “Esperar o momento certo. Se aproveitar da inocência das pessoas”.

- Quem diria que de todos desse salão você escolheria a mais frágil e um dos bens mais preciosos de Jon. Não notou que Sansa não está aqui. Apenas eu,  a seu dispor! Eu imaginava que você tentaria me atacar, o que, pelas leis de Westeros,  me assegura o direito de me livrar de você sem qualquer questionamento. Nesse salão, grandes casas testemunharão o seu fim.

Arya,  num golpe certeiro, perfurou sua garganta.

-Adeus, Lorde Baelish!











 



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