1. Spirit Fanfics >
  2. O meu professor de química >
  3. Cadê a tampa?

História O meu professor de química - Cadê a tampa?


Escrita por: Bizzlerauhl

Notas do Autor


Oi amores! Espero que gostem do capítulo jahahahaha

Boa leitura

Capítulo 9 - Cadê a tampa?


- Malia, cadê a tampa? - Harry virou assustado para mim. O olhei confusa.

- Que tampa? 

-  A do teu cu - ele disse e logo depois abriu um sorriso enorme, gargalhando junto com os outros.

Eu revirei os olhos, rindo.

- Caiu faz tempo - Lily atirou, se apoiando em Harry e fazendo um toque de mãos com Zayn.

Eu a olhei indgnada.

- Lily! 

- Ué - ela disse ainda rindo.

- Vocês são um saco - eu resmunguei.

- Vamos lá para casa amanhã? - Liam convidou.

- Vamos - Zayn disse.

- Poxa, eu não vou poder ir - eles olharam para mim.

- Por que, Malia? - Niall quis saber.

- As provas estão chegando.

- Faltam duas semanas ainda - Harry deu de ombros.

- Mas você é do tipo que estuda cinco minutos antes da prova e tira nota alta - eu revirei os olhos. Eu queria ser o Harry.

- Quem é bom, é bom - ele se gabou.

- Eu te passo cola - Zayn disse.

- Zayn, todos os professores te marcam. Só um leso vai pegar cola de ti - eu respondi rindo.

- Verdade, cara - Niall e Liam riram também.

- Confia no pai - Zayn piscou para mim e eu neguei.

- Vou estudar para física amanhã - eu falei.

- Estuda hoje - Lily sugeriu.

- Hoje é literatura - eu fiz careta. - Olha o meu cronograma - mostrei a eles um pedaço de papel. Zayn o pegou e em seguida olhou sem humor para a minha cara.

- Tá igual um piriquito - ele disse, devolvendo-me o papel.

- Eu sei. Fiquei com preguiça, aí a letra ficou assim - me justifiquei.

- Bora fazer um grupo de estudos? O Harry pode ensinar para a gente - Lily se animou com a ideia que teve.

- Grupo de estudo nunca dá certo. A gente vai começar a falar sobre outras coisas - Niall retrucou.

- É verdade. Cada um estuda na sua casa - Liam disse. - Mas enfim, a gente vai lá para casa amanhã de tarde, se você mudar de ideia você vai.

- Tá - eu sorri para ele.

A campa para o último tempo bateu e os meninos começaram a arrumar as coisas deles. 

- Para onde vocês vão? - Lily perguntou.

- Treino de futebol - Liam respondeu.

- O jogo tá chegando - Harry respondeu, meio apavorado.

- Bom treino - eu sorri para eles.

- Boa aula - eles disseram juntos 

- Avisa pro Dani que eu mandei beijos pra Elena - Niall piscou para mim e então eles saíram da sala.

Me virei para Lily e suspirei, cansada.

O próximo tempo é história. Confesso que estou com saudades dos tempos em que tenho química. Antigamente eu tinha na segunda, terça e quarta, mas o horário mudou e agora eu tenho na terça, quinta e sexta. E como hoje é segunda, aula de química só amanhã.

O professor de história entrou e começou a fazer a chamada. Ele é bem engraçado e da zoeira. Ele e os meus amigos são tipo um time; Vivem se zoando. Daniel, nosso professor de história, tem por volta dos trinta e cinco anos, é casado e acabou de ter a primeira filha.

- Tio Dani - o chamei. Não sou bebê para chamar ele de tio, ele quem se chama assim e aí pegou -, o Niall mandou beijos para a Elena.

Elena é a filha dele. Ela tem dois meses.

- Cadê ele? - Daniel perguntou sorrindo.

- Tá no treino junto com os garotos - respondi.

- É por isso que aqui não tá parecendo um zoológico... então galerinha, vamos começar a aula. Ashley, diz pro tio aonde a gente parou, por favor - ele apontou para Ashley.

- Na página cinquenta e oito - ela respondeu começando a abrir o material.

- Beleza, galerinha, na ultima aula eu disse para vocês o seguinte... - ele começou a dar a aula e a dar os exemplos dele, geralmente nos exemplos ele envolvia os alunos, o que deixa a aula bem engraçada. 

A aula estava legal, mas eu me desliguei no momento em que ela começou. Eu ouvia o que ele dizia mas eu não entendia. Eu olhava para ele e para as anotações que ele fazia no quadro mas na minha cabeça eu pensava em batata e lasanha.

- Agora me respondam. Quem é a minoria rica?  

- Os pobres - eu respondi de imediato.

E só então me toquei do eu disse.

- Não, animal! - Tio Dani gemeu, frustrado. Ele virou para o quadro e bateu a cabeça no mesmo enquanto a turma explodia em gargalhadas.

Eu sorri, sem graça. Minhas bochecha esquentaram e eu devo estar parecendo um pimentão.

Sabe quando você está viajando durante a aula mas sente obrigação de participar? Foi isso que aconteceu. Não sei nem porque eu respondi à pergunta dele. Eu nunca faço isso. E quando faço, dá merda.

- Maliazinha, presta atenção no tio Dani - ele me chamou -, a minoria rica não pode ser os pobres, meu amor - ele me explicava meio incrédulo, mas os olhos dele me encaram com divertimento.

- Me perdoa - eu fiz biquinho. A verdade é que eu estou muito, muito, mas muito envergonhada. 

Todos me olhavam rindo e não foi de alguma piada que eu contei.

- Tudo bem - ele sorriu para mim. - Mas você tá passando muito tempo com o Zayn. Tá pegando a burrice dele.

Ouvi Lily rir ao meu lado e eu olhei feio para ela, que tentou se conter.

- É assim, Lily? 

- Não, Malia. Me desculpa - ela veio para perto de mim e me abraçou pela barriga.

- Namorada do Liam, senta! - Tio Dani disse para Lily, que ficou envergonhada.

A turma soltou risinhos outra vez e eu me juntei a eles.

- A gente não tá namorando. Foi só um beijo - ela disse irritada.

Mais fofoqueiro que o Cameron, só o Daniel. Ele sabe tudo o que acontece na escola e fora dela. Ele sabe o que acontece nas festinhas, quem pega quem, quem dá o fora em quem e quem dá o chifre em quem.

- Não fica irritada com o tio, amor - ele disse zombeteiro para ela. - A Nialla não vai defender a amiga? - Ele perguntou para mim.

Nialla é o feminino de Niall. Ele me chama assim, do mesmo jeito que ele chama o Niall de Malio.

- Não. Ela riu de mim.

- Não teve como - Tio Dani piscou para mim e então voltou a dar a aula.

A aula passou rápido e quando dei por mim já estava na frente da minha casa. Lily me deu carona da escola até aqui e agora ela iria sair com Travis, o cara que beija igual um bulldog bebendo água.

- Mas ele não beija mal? - Eu ainda não entendia porque ela ia sair com ele.

- Beija, mas ele é legal - ela me explicou. - Quem sabe eu não ensino ele a beijar - ela fez graça e eu sorri.

- Tá bom! Boa sorte - eu beijei a bochecha dela e ela deu uma esquivada.

Eu revirei os olhos. Lily tem vezes que gosta de aproximação e tem vezes que detesta.

- Bons estudos - ela sorriu para mim e arrancou com o carro.

Caminhei até a porta e abri a mochila, procurando minha chave. Mamãe está trabalhando, vai chegar só no fim da tarde e Niall está no treino com os meninos. Arregalei os olhos quando não encontrei a bendita. Joguei meu material no chão e procurei pela chave com mais atenção. Nada.

Não acredito que esqueci a chave e que agora estou trancada para fora de casa.

O que eu vou fazer? Será que a vizinha me dá comida? E se eu quiser fazer coco e infestar o banheiro da vizinha? 

Gemi, quase chorando e fui até a casa da dona Gi. Toquei a campainha e nada. Olhei para a garagem e lá não tinha nenhum carro. Droga. O que eu vou fazer agora? Minha mãe tá no trabalho. Meu pai tá na Australia. Meu irmão e meus amigos estão no treino. Lily tá com o Travis. E eu tô trancada para fora de casa, sem carro, sem dinheiro, sem comida e sem banheiro.

Me sentei nos degraus da minha casa e puxei meu celular, vendo quais dos meus contatos poderia me dar almoço. Quando cheguei no L eu estava quase chorando. 

Louis T.

Me ajeitei no chão e encarei melhor o número que a tela exibia. Será que eu ligo para ele? Minha barriga roncou, fazendo-me apertar o telefonezinho e chamar. Somos amigos, não somos? Amigos ajudam amigos.

- Malia? - Sua voz soou confusa.

- Oi, senhor Tomlinson. Como você está? - Perguntei, envergonhada.

- Tô bem. Está tudo bem com você? - Ele perguntou, preocupado.

Eu sorri.

- Mais ou menos. Eu estou trancada para fora de casa... de novo. Mamãe está no trabalho e todos os meus amigos estão ocupados.

Ele ficou em silêncio por um tempo, mas a linha estava com alguns barulhos baixos, indicando que ele estava se mexendo.

- Em quinze minutos eu estou aí - Louis disse.

- Não tem problema eu ir para aí?

- Nunca, Malia. Eu adoro a sua companhia - ele murmurou. - Vou dirigir agora; daqui a pouco estou aí.

- Tá bom - e então a ligação foi encerrada.

Eu encarei a rua à minha frente. Louis gosta da minha companhia? Será que ele gosta de mim tanto quanto eu gosto dele? 

Meu coração se apertou. 

Quanto eu gosto dele?

Eu não sei se estou pronta para  gostar de alguém de novo da mesma forma que gostei do meu ex. Nós não acabamos bem e só de pensar em ter que reviver aquilo me faz querer chorar. 

Mas eu sei que eu não estou apaixonada por Louis. Eu sei disso, a questão não é essa. Eu gosto dele, e é isso que me deixa preocupada. Com o tempo eu posso acabar gostando dele mais do que deveria. E isso é fácil de acontecer; Louis é apaixonante, não tem como não se encantar por ele. E tenho certeza que se ele não tivesse dado para trás, eu estaria apaixonada por ele agora mesmo. Ou não. Vai que o beijo dele é ruim igual o do Travis.

Uma buzina soou e eu desviei meu olhar para a origem do barulho. O carro de Louis estava estacionado na frente da minha casa e ele estava sorrindo de leve para mim. Guardei minhas coisas na mochila e a carreguei comigo até o carro dele. Quando entrei, não sabia se o abraçava ou se ficava na minha. Levando em conta o fato dele preferir ser apenas meu amigo, optei pela segunda.

- Oi, Sr. Tomlinson - sorri para ele e passei o cinto de segurança pelo meu corpo.

- Quando você vai começar a me chamar de Louis? - Ele deu partida, mas me olhou para ouvir minha resposta.

- Não sei - eu dei de ombros. - Obrigada por me socorrer - eu olhei para ele e sorri fraco.

- Não tem de quê - ele piscou, cutucando minha mão. 

Uma corrente elétrica passou por meu corpo e eu desviei o olhar da sua mão brincando com a minha. Louis pigarreou, retirando sua mão e a depositando no volante.

- Então, eu estava prestes a almoçar quando você me ligou. Eu fiz lasanha - ele disse. 

Minha boca salivou.

- Aposto que está uma delícia!

Logo chegamos ao apartamento de Louis. Quando entrei, o local estava do mesmo jeito da última vez que eu vim: arrumado e cheiroso. 

- Sua casa é muito cheirosa - eu falei, inspirando uma grande quantidade de ar e depois soltando lentamente. Louis riu.

Nós almoçamos e como da última vez, eu não precisei lavar a louça. 

Louis avisou que iria tomar um banho e disse que se eu quisesse eu poderia ligar a TV ou o computador. Liguei a TV e comecei a fuçar os canais e deixei em um documentário. 72 animais mais fofos. Eu já havia assistido alguns episódios desse documentário na netflix. Eu amo animais e esse documentário é lindo! 

Estava passando sobre as baleias jubartes quando a porta do banheiro se abre e Louis vem até a sala trajando apenas uma calça de moletom. Apenas. Uma calça. De. Moletom. Meu olhar foi subindo lentamente e parou em seu tórax. Louis não é bombado, mas ele com certeza é malhado. Uma vontade imensa de tocar seu tanquinho surgiu em mim, mas eu me segurei.

- Deixei roupas para você em cima da pia - ele disse, usando uma toalha para secar os cabelos. 

Pisquei algumas vezes, tentando me concentrar em outra coisa que não seja seu corpo exposto. 

- Hã... roupas, certo - murmurei atordoada, me levantando e quase tropeçando nos meus próprios pés. 

Louis me agarrou, impedindo-me de cair. Meu rosto subiu para encontrar suas orbes azuis e naquele momento eu pensei que meu coração fosse saltar para fora do meu peito. A corrente elétrica passou por mim, arrepiando todos os meus cabelos. E naquele momento eu soube que eu iria me ferrar se eu não me afastasse de Louis. Mas o desejo de ficar perto dele, mesmo que como amiga, é maior. Seus lábios foram umedecidos pela sua língua e eu senti tudo meu ficar mole. Eu vou me ferrar muito se eu não me afastar dele. 

- Obrigada - eu sussurrei, me desgrudando de Louis e indo para o banheiro.

Isso foi uma das coisas mais fortes que eu já fiz. A tentação de beijá-lo foi grande, mas tenho que honrar o desejo de Louis. Ele não quer ter um relacionamento escondido e eu o respeito por isso. Eu também não quero um. Mas por ele eu teria. Por ele eu não me importaria em ser apenas sua aluna na escola, contanto que em casa eu pudesse ser sua. 

Aonde eu estou com a cabeça? Louis é meu professor! Isso é proíbido. Isso não pode acontecer, ele poderia ser preso apenas por se envolver comigo. Louis está certo. Devemos ser apenas amigos. Eu vou ser amiga dele e apenas isso.

Mas se é só isso por que meu coração palpita quando eu sei que ele se sente atraído por mim?

Chega, Malia Horan! Agora você vai tomar banho e voltar para assistir o documentário sobre Baleias Jubarte. E assim eu fiz. Tomei meu banho e me sequei. Olhei para a calça de Louis e lembrei do que Lily disse sobre ele talvez não usar cueca. Eu não vou usar a calcinha que usei a manhã toda. Louis lava as roupas dele, obviamente, então não tem problema em eu usar sem calcinha. 

Quando vesti a blusa dele foi impossível não cheirar a gola. Tinha o perfume maravilhoso que ele usa. Sai do banheiro e me sentei ao seu lado no sofá. Louis já tinha colocado uma blusa preta e os cabelos estavam mais secos.

- Poxa, já acabou o documentário sobre as jubartes - eu disse triste, fazendo bico.

- Podemos ver um filme - Louis sugeriu. 

- É! - Eu me animei de novo.

Louis agarrou o controle da TV e entrou na netflix.

- Que filme você quer ver? - Ele perguntou.

- Pode ser de super heroi - eu disse.

- Capitão América guerra civil? - Ele propôs.

- Aham! 

Louis colocou o filme e a gente assistiu. Eu adoro filmes assim. 

- A viúva negra é tão bonita e alta! Você não acha? - Eu perguntei para Louis, admirada.

- Ehhh - Louis respondeu sem humor, olhando para a viúva negra. - Eu não acho ela essas coisas toda, não. Prefiro você - ele disse, desviando olhar da TV para mim. 

O olhar dele era intenso, como se quisesse que eu soubesse que ele me deseja. 

- Droga, Louis! Você não pode me pedir apenas amizade e aparecer na minha frente sem camisa! Ou falar essas coisas! - Eu disse exasperada, me levantado do sofá e dando uns passos para longe dele. 

Louis não pode fazer isso! Ele não pode brincar comigo como se eu fosse alguém que não fosse vir a se apaixonar por ele um dia.

- Mas eu não consigo me afastar de você, Malia! Porra! - Ele esbravejou também, se levantando do sofá e ficando mais perto de mim.

- Mas foi você quem quis se afastar! - Eu berrei para ele. - Você me deixa confusa, Louis!

- E você me deixa atordoado, Malia - ele se aproximou mais um pouco. - Seu jeitinho me impede de ir embora - a mão direita de Louis subiu até o meu rosto, acariciando-o.

- Louis você precisa se decidir - eu criei coragem e olhei nos olhos dele. - Ou você se aproxima, ou você vai embora. Mas você não pode ficar no muro. Não é justo comigo - eu fechei os olhos, sentindo o seu toque macio e delicado.

- Me desculpe - ele pediu em um sussurro. Abri meus olhos e encontrei os seus. 

Isso está indo longe demais. Não vou ser feita de brinquedo. Ou ele me beija ou ele me deixa. Reuni minhas forças e me afastei de Louis, dando um passo para longe dele, mas meu pé ficou preso na alça da minha mochila e eu tropecei. Louis correu e agarrou meu pulso, me puxando para ele, porém meu peso e a força que ele usou para me puxar foram tão grande, que quando a gente se chocou, Louis cambaleou e caiu no chão, me puxando junto com ele. A minha queda foi amortecida pelo corpo de Louis, que soltou um gemido de dor.

Seus olhos, que estavam contraídos por conta da dor, se abriram, encontrando os meus que o encaravam com intensidade. 

Estávamos tão perto um do outro que eu consegui sentir as batidas aceleradas do coração de Louis, que estava em baixo da minha mão.

Apertei a mão que tinha livre em seu ombro e com a outra eu senti suas batidas cardíacas. Louis desceu o olhar para os meus lábios, senti seu coração bater mais rápido. Me aproximei um pouco mais e nossos narizes se roçaram, fechei meus olhos, sentindo-me anestesiada com o momento. Abri os olhos ao mesmo tempo de ver as orbes de Louis se dilatarem e ele depositar os lábios nos meus. Os seus lábios macios e quentes beijaram-me com calma. Senti minha barriga ficar igual ao céu na meia noite de ano novo. A língua de Louis acariciou meus lábios e eu os abri, dando passagem. Nossas línguas se tocaram com calma e delicadeza, como se o tempo estivesse parado apenas para que a gente pudesse fazer isso. Sem pressa, elas dançavam uma valsa, aumentando as borboletas em minha barriga. O ar se fez ausente e nós fomos obrigados a terminar o beijo. Apoiei minha cabeça no peito de Louis e suspirei, lutando para tentar acalmar a escola de samba dentro do meu coração. Louis alisou meu braço carinhosamente, fazendo uns desenhos abstratos. O meu celular tocou e eu o senti enrijecer. Louis beijou os meus cabelos e então me libertou. A contra gosto, me levantei de seu abraço e caminhei até meu celular, atendendo-o.

- Oi, pai - o saudei, animada.

- Malia, minha filha! Quantas saudades! - Ele disse, feliz.

- Eu também estou, pai! Como o senhor está?

- Estou ótimo, e você, minha filha?

- Estou ótima - desviei o olhar dos meus pés para Louis, que me encarava atento.

- Estava pensando que você e o seu irmão poderiam vir passar uns dias aqui - ele começou.

- Nós adoraríamos! Quando?

- Vou falar com a sua mãe para eu comprar as passagens. Queria apenas contar a ideia e saber a opinião de vocês. Vou ligar para o seu irmão agora. Beijos, minha filha.

- Beijos, papai.

Eu encerrei a chamada e me sentei no sofá. O clima entre eu e Louis passou de mágico para constrangedor.

- Então... Eu vou viajar - eu disse para ele. Cá entre nós, eu sou ótima em puxar assuntos.

- Sério? Para onde? - Ele se sentou ao meu lado.

- Austrália. Niall e eu vamos visitar nosso pai - eu contei, animada. 

- Que legal - ele abriu um sorriso feliz. - Vocês vão quando?

- Ainda não sabemos. Ei, você gosta de bode? 

Louis deu uma leve fransida na testa e riu.

- Bode? Não tenho nada contra, por que? 

- Por que eu gosto muito. Quer ver o vídeo de um?

- Quero - ele respondeu, divertido.

Procurei o vídeo e o mostrei. Era um bode cantando. Muito engraçado. Louis gargalhou e eu acabei rindo junto.

- Adorei - ele disse, parando de rir aos poucos e me encarando.

- O que a gente vai fazer agora? - Eu quis saber.

- A gente podia assistir outro filme ou a gente podia comer... - eu o interrompi.

- Eu tô falando da gente... mas comer me parece uma ótima ideia.

Louis sorriu.

- Vamos deixar rolar. Só precisamos ter cuidado, você sabe - ele disse, agarrando minha mão e a beijando.

- Uh hum - eu respondi, observando Louis acariciar minha mão.

- Você tá com fome? - Ele perguntou.

- Mais ou menos - eu não estou com fome, mas se tiver comida na minha frente eu como.

- Quer comer?

- Depois. Eu queria mesmo era ver o meu documentário sobre as baleias jubartes - eu suspirei.

Louis abanou a cabeça e se levantou, pegando o controle da TV e entrando o YouTube, escrevendo o que ele procurava. Abri um sorriso quando entendi o que ele queria ver.

Logo um documentário sobre as jubartes começou e eu o olhei agradecida. Louis soltou um risinho e então virou para encarar a TV. Durante o documentário eu olhei de relance para ele. Ele estava concentrando na TV. Louis é tão lindo. Seu rosto tem uma forma meio angelical. Quando senti que ele iria se virar para me olhar e me pegaria no flagra, olhei para a TV e me fingi de interessada nas baleias. Senti o olhar de Louis queimar sobre mim.

Quando o documentário acabou, Louis me levou para casa. Ele estacionou o carro na frente da minha casa e se virou para mim.

- Obrigada, Sr. Tomlinson - eu sorri pra ele, que revirou os olhos.

- Estava bom demais para ser verdade - ele resmungou.

Eu gargalhei.

- Boa noite, Louis - beijei sua bochecha e quando estava prestes a me afastar, Louis me agarrou pelo braço.

- Nem um beijinho de boa noite? - Ele quis saber.

- Foi o que eu acabei de dar.

- Quero outro - ele disse, brincalhão.

- Aonde? - Eu me inclinei mais sobre ele.

Louis levou dois dedos até a boca e bateu de leve. Eu mordi os meus lábios, sorri e o beijei. 

- Agora sim - ele sorriu assim que o beijo acabou, contra a minha boca. Louis depositou um selinho e então se afastou, me olhando com um sorriso galanteador. - Boa noite, Malia.

- Boa noite, Louis - eu sorri e agarrei minha mochila, abrindo a porta do carro e saindo. 

Caminhei até a porta de casa e quando entrei e fechei a porta foi que Louis deu partida, indo embora.

É oficial. Eu beijei Louis Tomlinson, o meu professor de química.

 


Notas Finais


AJHHHHHHH BEIJITO! O que acharam, mores? Manajsjnanakak me contem


Beijos da Clara de ama vocês!

Ps: se alguém quiser ver o vídeo que a Malia mostrou pro Louis, deixa o insta ou o número aqui em baixo p eu mandar pelo whats


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...