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História O meu segurança - I love your Smile


Escrita por: GodMelanieBieber

Notas do Autor


Surpresa!!!! Olha eu aqui em plena segunda feira trazendo um capitulo fresquinho para vocês, espero que gostem!
Boa leitura!

Capítulo 14 - I love your Smile


 

- Katherine!

O Justin e eu nos afastamos no mesmo instante e olhamos na direção da porta, espantados.

- O que vocês estão pensando hein? Já pensou se fosse outra pessoa? O seu pai, por exemplo, Kat? – disse a Mary com seriedade.

Ao vê-la respirei aliviada.

- Não estávamos fazendo nada de mais. – digo, mas sem olhar para ela ou para o Justin.

 Não sei se estava com mais vergonha da Mary ou dele.

- Mas iriam. – sentir o meu rosto queimar e vergonha.

E ela tinha razão faríamos mais, meu corpo implorava por mais.

 – E você senhor Justin vá para sua casa agora. – disse, ele não disse nada apenas assentiu. – E Boa noite. – ela disse séria, não entendi o porquê dela está agindo assim.

- Boa noite Katherine. – Disse o Justin dando um leve sorriso, sorri em resposta.

- Boa noite.  - digo, mas não olhei diretamente em seus olhos.

 Ela o conduziu até a porta e logo estava de volta.

 Encontrava- me sentada em uma das banquetas quando ela se aproximou e se sentou ao meu lado.

- Você não vai me dá uma bronca só por eu ter beijado o Justin, né? – perguntei sem olhar para ela.

- Eu não vou te dar uma broca criança. E me desculpa se eu passei um pouquinho do limite, mas...

- Não Mary você não passou dos limites, ainda bem que você nos interrompeu. Eu não sei o que está acontecendo comigo Mary, mas sempre que estou perto do Justin,  eu simplesmente não tenho controle sobre meu corpo. – digo e ela passou seus braço envolta dos meus ombros e puxou meu corpo levemente para perto do seu. Deitei minha cabeça sobre seu ombro e ela me fez um leve carinho. – Porque ele mexe tanto comigo Mary?  Porque eu desejo ele dessa forma? –

 Afastei-me dela e a encarei.

- Minha menina, a resposta você já sabe. – ela levou sua mão ao meu rosto e fez carícias em minha bochecha com o polegar. – Você está apaixonada pelo Justin minha linda. –ela sorriu levemente.

Arregalei meus olhos.

- Não Mary, eu não estou apaixonada por ele, eu não posso está apaixonada por ele. – digo.

- E por que não?

- Por que gosta de alguém já me machucou demais Mary e eu não quero que isso se repita. – falei quase como um sussurro, desviando meu olhar dela e fitando um ponto qualquer na cozinha.

- Eu sei, mas você não pode se fechar para o amor só por conta de algo do passado.  Não faça isso com você Katherine, ou irá se arrepender profundamente mais tarde.  – disse.

Encarei a por um tempo, não digo nada.

- Agora vamos dormi, pois estamos ambas cansadas. – sorriu e se levantou também me levantei.

- Ahn Mary obrigada. – Ela me olhou confusa, mas logo entendeu.  Então ela vai para o seu quarto e eu para o meu.

A Mary falava sobre se fechar para o amor como se já tivesse feito isso.  Como se ela já tivesse se magoado por conta do amor. Por um instante pensei em perguntar para ela o que houve, mas optei por não perguntar, se ela nunca falou nada sobre isso comigo certamente não queria compartilhar com ninguém.

 Depois de um demorado banho finalmente sair do banheiro. Vou até o closet procurar um pijama, abrir uma das gavetas e vi a camisa do Bieber, a que usei depois de ter enchido a cara naquela noite. 

Peguei a e inspirei aquele maravilhoso cheiro que só o Bieber tem, cheio que mesmo depois da camisa lavada continua ali.

- Será que a Mary tem razão? Eu estou realmente apaixonada por você Bieber? – murmurei, enquanto encarava meu reflexo no espelho. Visti a camisa, e fui me deitar.

Embaixo do meu grosso edredom virava me de um lado para o outro procurando uma posição agradável para dormi.  Mas percebo que o motivo de não está conseguido dormi não tem nada haver com o lado da cama, mas sim com ele. O Bieber. Meus pensamentos me levam para todos os momentos que tivemos juntos, para tudo que aconteceu entre nós desde a nossas brigas até os nossos beijos. Procurei ignorar meus pensamentos, mesmo sendo quase impossível. Horas depois finalmente consigo dormi.

 

Acordo no dia seguinte com uma fome, que até estranhei. No início tentei ignora-la, mas era quase impossível. Levantei-me e fui até o banheiro,  me despi e logo desço para a cozinha, precisava comer algo. 

Somente quando estou na sala percebo que estou com a camisa do Justin, pensei em voltar ao meu quarto e trocar, mas minha barriga discorda da minha mente.

- O Justin não deve ter chegado. – murmurei e fui em direção à cozinha.

Ao chegar à cozinha, me arrependi de não ter obedecido minha mente. O Justin estava encostado na bancada com uma xícara de café nas mãos, enquanto a Mary estava de frente para a pia fazendo algo, que não sei ao certo o que era. 

Ao me vê Justin para de tomar seu café por um tempo, me olha de cima a baixo, até voltar o seu olhar para o meu, ele olha fixo em meus olhos, então ergue as sobrancelhas, ficando com uma expressão interrogativa em seu rosto. 

Estava paralisada, não sabia o que fazer. Estava com tanta vergonha que meu corpo não obedecia aos meus comandos, queria sair dali o mais rápido possível.

- Katherine já acordada? – pergunta a Mary, enquanto vem em minha direção, enxugando suas mãos.

Não a respondo, até por que ela já sabia a resposta. Viro meu corpo e saiu correndo para o meu quarto.

- Katherine espera! – a ouvi dizer.

Assim que chego ao meu quarto, fecho a porta me trancando no mesmo.

-Que vergonha. – murmurei, sento-me em minha cama. – Não basta ter beijado ele agora ele me vê com sua camisa. – jogo meu corpo sobre a cama e fico fitando o teto do quarto. Procuro ignorar as reclamações de minha barriga, mas estava quase que impossível.

 

POR JUSTIN.

- Katherine  espera! – Gritou a Mary, quando a Katherine, por razões conhecidas por mim, mas desconhecidas por ela saiu correndo da cozinha. -O que aconteceu? – Ela me perguntou.

 

Coloquei minha xícara sobre a bancada e a encarei. Não sabia o que dizer, afinal nem eu mesmo sabia o que realmente a fez sair correndo daquela forma.

- Ela estava usando uma camisa. – ela me olhou confusa.  – E ela é / era minha. – digo e a surpresa é visível em seu rosto.

- Por que a Katherine tem uma camisa sua? Por acaso vocês …

- Não.  – A interrompi. – Nunca fizemos isso, ela só tem uma camisa minha por que teve um dia que eu tive que traze-la para casa e…

- Ah, ela me contou sobre esse dia.

 Por que todo mundo acha que eu e  a Katherine já transamos? – pensei.

 - Acho que ela ficou com vergonha e depois do que houve ontem…

- Quem ficou com vergonha? E o que houve ontem? – perguntou a Lorena adentrando na cozinha e ao seu lado o senhor Fisher. Logo atrás deles estavam a Megan.

- Provavelmente estão falando da Katherine. – a Megan disse.

- E por que vocês estão falando sobre ela? –perguntou o senhor Fisher.

E depois me encarou, olhei de relance para a Mary procurando uma resposta.

 O que eu falarei pra ele?

- Ah senhor Fisher estamos falando sobre ela porque ontem nós nos beijamos, e com certeza se a Mary não tivesse aparecido iríamos para cama e tranzariamos por muito tempo. E hoje cedo ela estava usando uma camisa minha, que deixei com ela em outro dia, mas isso é outra história, que posso te contar mais tarte enquanto tomamos um gole de whisky em seu escritório . – pensei em dizer, mas como não sou louco fiquei calado tentando formular uma resposta convincente. No momento em que ia me pronunciar a Megan se pronunciou.

- Ah o Justin foi o acompanhante dela na festa da escola. – ela disse, e ele e a Lorena me olharam surpresos.

- Ela me convidou, pois estava sem acompanhante. – explico.

- E onde ela está? – Ele pergunta.

- No quarto dela senhor. – responde a Mary.

- Vá chama-la Bieber, diga que a espero no escritório.  – Ele disse, assenti.

Passei por eles e fui para o quarto da Katherine. Pensei em pedi para que a Mary fosse, mas se o fizesse daria motivos para eles desconfiarem que esteja rolando algo entre nós.

 Na verdade não sei o que acontece comigo quando estou perto da Katherine. É como se o meu corpo fosse atraído para o seu como um ímã atrai o metal. Desejo seus beijos, seu calor e seu toque. Amo seu perfume, ela tem um cheiro tão bom, um cheiro único. Ela estava usando minha camisa e isso me fez questionar,  porquê? 

Antes de bater na porta respiro fundo procurando coragem para vê-la, então finalmente bato na porta. Depois de um tempo ela a abre, fica surpresa ao me ver, mas logo ela desvia seu olhar para o chão.

- Ah, oi.  – digo  e encosto me no para peito da porta.

- Oi. – ela está na minha frente, porem não me olha nos olhos. – O que você quer?

- Eu nada, mas o seu pai deseja te ver, ele está te esperando no escritório. – falo. – e Katherine! 

 Ela continua sem me olhar, mas quero que ela me olhe.

 – Katherine olha para mim! – ordenei seriamente e ela levanta o olhar até encontrar o meu. – Por que você saiu correndo da cozinha daquele jeito?

- Por nada. Eu só n-não, é e-eu... – Ela tentou formular uma frase, porém desistiu quando viu que não conseguiria.

- Minha camisa ficou boa em você, sabia? – Digo e ela fica vermelha igual a um tomate. 

Ela, que usava seu cabelo preso em um rabo de cavalo de lado, um mini short de cintura alta preto, um cropped branco da adidas e um tênis também da adidas,  ficou ainda mais fofa com o rosto vermelho. 

– Katherine! – ergo  seu rosto com a minha mão. –Não precisa ficar com vergonha.

- Mas e-eu…

- Mas nada, agora você vai falar com seu pai, pois acho que o assunto é sério.  – digo e ela sorri.

Nunca imaginei que a Katherine fosse ficar com vergonha de mim. Está bem que ela estava com minha camisa, mas não era um motivo para ficar com vergonha, afinal que garota nunca usou a camisa de um garoto para dormi? Acho que é um número bem pequeno.

Ela saiu do quarto e eu a acompanhei, estávamos próximos à escada quando nos encontramos com a Lorena e a Megan, nas usavam biquínis, óculos de sol, bolsas e cangas enroladas na cintura, deduzi que estavam indo para a praia, e ambas tinha um corpo bem atraente.

 Ao notar nossa presença a Megan, não sei por que razão, tirou a sua  canga,  dando-me a visão da sua bunda, que por sinal era bem atraente. Na verdade eu sabia a razão, não é de hoje que ela tenta me seduzi, mal sabe ela que eu detesto garotas oferecidas.

- Estamos indo a praia Katherine, você não quer ir conosco? – A Lorena a convidou.

- Eu odeio praia. – a Katherine disse.

- Não sabia disso. E Justin, o Fisher não te disse, mas é  para você nos leva. O nosso motorista está se folga.  – A Lorena disse.

- Está bem. – falo.

- Mas, e se eu precisar dele? Levem outro. – falou a Katherine.

- Não, vamos com o Bieber e pronto. Se tiver algum problema fale com o seu pai. - disse a Lorena.  – E vamos Bieber, minhas amigas estarão nos esperando lá. – ela diz e vai em direção porta. 

A Megan saiu logo atrás dela, no momento em que passou pela Katherine jogou o cabelo sobre os ombros. E isso deixou a Katherine visivelmente irritada.

- Ahhh, eu odeio elas. – disse e começou a andar na direção do escritório do seu pai.

- Katherine. – a chamei e ela se virou para mim. – posso te fazer uma pergunta?

- Já perguntou. Mas por fazer outra? – me aproximei dela.

- Por que você odeia tanto quando vou para algum lugar com a Megan?

- Ahn sei lá. Talvez porque ela é uma oferecida, que fica dando em cima de você. – olho para ela com uma expressão humorada e com uma das sobrancelhas arqueadas. – Eu não gosto de garotas que são oferecidas como ela. – ela explica.

- Eu também não. – digo. – Agora eu vou lá, se não… Caso precise de mim pode me ligar. – digo, ela sorri em resposta, aproximo meu rosto do seu e dou lhe um leve beijo na testa.

 Na praia a Lorena encontrou com suas amigas e a Megan com a suas. Ou seja, muitas mulheres justas em um único lugar. Pensei em sair dali e voltar só no momento em que elas fossem embora, mas a Lorena pediu para que eu não saísse.  

Fiquei ao longe as observando e se eu achava a Katherine mimada, depois que vi como a Megan e suas amigas se comportam, passei a rever meus conceitos de menina mimada.

Estava próximo ao carro quando o meu celular toca.  Era o meu pai. No início fiquei preocupado, nos dois raramente nos falávamos, não por sermos afastado ou algo do tipo, mas sim porque meu pai é  muito  ocupado.  Mas assim que atendo, fico mais aliviado.

 - Então Justin o real motivo da minha ligação é que eu... – ele dizia quando alguém puxou o telefone da sua mão. Já até sabia quem era. – Jazminy!

- Oi Justin meu lindo e maravilhoso irmão. – Ela disse quase que teatralmente.

- Hii! Já sei que você está querendo algo. – digo com tom de voz humorado.

- Nossa me magoou. – faz drama. – Mas acertou. – Não pude deixar se ri. - o que papai que falar com você é se eu posso passar dois meses ao em Los Angeles com você? – ela disse.

- Dois nesses comigo! Mas por quê? O que você aprontou?

- Nada, mas ele está indo para o Japão com a mamãe e com o Jaxon e eu não quero ir. Então eu pensei que como não tenho que ir para a escola esses dois messes eu poderia ficar com você. Diz que deixa, por favor! – implorou.

 Eu estava com saudade da minha irmãzinha, e sabia que se disse que não ela não iria me perdoar. Então acabei deixando que ela ficasse comigo, mesmo sabendo que não seria nada fácil cuidar de uma adolescente de dezesseis anos durante dois meses.

- Está bem Jazz, você pode ficar comigo.

- Ahhh obrigada Justin, obrigada.

-Não precisa agradecer. Agora passa o celular para o papai. – digo.

Converso por um tempo com meu pai, acertamos tudo sobre a vinda da Jazminy. Depois de ela discutir com meu pai, ela acabou convencendo ele a deixa que ela viesse e na terça feira, ou seja, uma semana antes do que ele havia planejado. 

Depois e tudo acertado encerramos a ligação e eu volto a ficar no tédio, enquanto observava aquelas mulheres rindo de coisas sem graça e falando da vida do outros.


(…)


Depois da praia levei  as madames para casa, e durante o caminho a Megan iniciou uma conversa nada boa com a sua mãe. Já que falavam mal da Katherine. Estava ficando irritado com aquelas duas. 

Quem elas pensam que são para falar mal da Katherine?

- O papai podia ter mandado ela para a Suíça. – comentou a Megan.

- Calma filha, um deslize  dela e ela pode dar adeus a Los Angeles. –disse a Lorena e elas caíram na gargalhada.  E eu revirei meus olhos discretamente.

Não sei como podem existir pessoas tão malvadas assim. Sabe aquela história da Cinderela? Então a vida da Katherine está assim, a diferença e que a Katherine não é empregada dessas duas bruxas.

Assim que estacionei o carro elas desceram e a Megan, que não perde a oportunidade de dá em cima de mim, correu na direção da entrada e acabou tropeçando e caindo de bunda no chão e a Lorena corre para ajuda-la. Já eu estava me segurando para não ri.

- Megan você se machucou? – perguntou preocupada e no mesmo instante a ajudou a se levantar.

- Não. – Já em pé,  ajeitou sua postura e voltou a andar. – Aí! – ela reclamou, sei bem o que pode ter acontecido. Machucou o tornozelo.

- O que foi filha?

- O meu pé mãe, está doendo. Acho que o machuquei. – ela levou a mão até o seu pé.

- Não faça esforço, caso tenha machucado pode piorar. Você consegue andar?

- Não. – respondeu com voz de choro.

- Bieber. – Merda! –  Você pode carrega-la ? –  a Lorena perguntou, mas pelo tom da sua voz parecia mais uma ordem.

Não. – pensei.

- Posso. – digo, me aproximo dela  e a pego no colo estilo noiva, assim como fiz com a Katherine,  mas ao contrário da Katherine a Megan era mais pesada.

Que a Katherine não esteja na sala! Que a Katherine não esteja na sala! – minha mente repetia isso como a fosse um mantra. E por sorte a Katherine não estava na sala.

Subo a escada com a Megan e a levo para o seu quarto. Assim que entramos coloco a sobre a cama.

- Obrigada Justin. – ela diz.

- Não precisa agradecer. – falei e logo depois me virei para sair do quarto, então ela me chama.

- Bieber. – ela disse, seu tom de voz havia mudado completamente, antes  normal, agora sedutor. Viro-me e a encaro.

- Sim?

- Me diga uma coisa . O que rola entre você e a Katherine?

 Se eu te contasse você não acreditaria. – pensei.

- Não rola nada entre nós dois. Eu e Katherine somos apenas amigos. – digo.

- Está bem. – ela diz. – Vou fingir que acredito.

- Não precisa fingir, pois não acontece nada entre nós.  Agora me dê licença.

- Toda.

Saio do quarto da Megan e vou para  a  cozinha.

A Katherine estava sentada em uma das banquetas enquanto tomava um sorvete e conversava com a Mary, estavam entretidas na conversa demais para botar minha presença.

- Ela é uma oferecida.  – diz Katherine. – Eu fico com muita raiva dela Mary e eu não sei por quê. – ela leva uma colher de sorvete na boca.

- Sabe sim menina. – a Mary diz.

- Nem vem Mary, eu já disse que não sinto nada pelo Justin. – ela diz com uma meia irritação.

Ergo as sobrancelhas. Então estão falando de mim?

- Justin, você está aí! – a Mary exclama, fazendo a Katherine virar seu corpo rapidamente. Ela me encara assustada.

- Sim, acabei de chegar. – dou um breve sorriso e me aproximo da bancada.

- A como foi o passeio com as duas? – a Katherine pergunta.

- Normal. Tirando o fato de que a única coisa que elas e as amigas delas sabiam falar era da vida aleia. – sento-me em uma das banquetas.  – E que a Megan acabou machucando o tornozelo.

- Como? – a Mary pergunta.

- Ela foi correr quando chegamos e acabou tropeçando e caindo.

- E você teve que carrega-la? – Katherine perguntou, mas em um tom de voz mais afirmativo. Assenti e ela ficou visivelmente irritada. –  Me deem licença.

Ela se levanta, coloca o seu porte de sorvete sobre a mesa e sai da cozinha em direção aos fundos da casa. A Mary me olha confusa, como se eu soubesse o que aconteceu.

- Mary o que ela tem? – pergunto.

- Não sei.  A minha menina está tendo um luta interna com seus sentimentos, e pelo visto o medo está ganhando. –  Ela nem esperou que eu dissesse algo. Apenas se virou para a pia e voltou a cortar umas verduras.

Levantei-me e fui procurar pela Katherine. Queria saber o que ela realmente tinha. O porquê de ela ficar tendo essas mudanças de humor repentinas.

Ando pelo Jardim e vejo ela sentada perto de uma árvore,  era um ipê amarelo. Aproximo-me em silêncio, mesmo assim ela percebe minha presença e abre os olhos, que estavam um pouco vermelhos.

- O que você quer aqui Justin? Eu quero ficar sozinha. – disse ela.

- Por que você está assim? – ignoro sua fala e me sento ao seu lado.

- Qual a parte do '' eu quero ficar sozinha'' Você não entendeu?

- Qual é a parte do '' porque você está assim'' Você não entendeu? – ela revira os olhos e respira fundo.

- Assim como? Eu estou normal.

- Não. Não está. Você muda de humor em um piscar de olhos. Então me fala o que está acontecendo.

- A minha vida é uma droga Bieber. – ela diz, cruza suas pernas, senta sobre elas e fica fitando sua mão  enquanto brinca com os dedos. – A minha mãe foi embora e me deixou aqui. Meu pai vai se casar com uma mulher que me odeia tanto quanto eu a odeio. Eu tenho uma irmã que me odeia. Eu gostava de um garoto, mas ele foi muito idiota comigo e agora me deixou assim, sem saber o que fazer qualquer sentimento que eu possa sentir em relação a alguém – ela me olha.  – Acho que isso explica o meu estado. - volta a olhar para suas mãos.  – Eu não quero mais viver Bieber. Eu fecho meus olhos a noite e desejo que não possa abri-los na manha seguinte.

- Katherine não fala isso. – a repreendo.

- Por que não?  É o que eu sinto Justin. É como se as pessoas a minha volta estivessem implorando para que eu sumisse. - Sua voz era de quem iria chora a qualquer momento.  - Como se não fosse fazer falta. - ela diz então uma lágrima corre por sua face.

- Eu te garanto que ninguém aqui quer que você suma. – me aproximo dela, ergo seu rosto e fito seu olhar, tiro um cilho da sua bochecha com o polegar. – Todos sentiriam sua falta. A Mary, sua amigas. – faço uma pequena pausa. – eu sentiria sua falta. – pude ver em seu olhar o quão surpresa estava.  – Sentiria falta de você me irritando, me chamando de idiota, ou pronunciando meu sobrenome da maneira que só você sabe.  

Respira fundo, logo depois sorri levemente.

- Obrigada. - ela disse, e logo depois me abraçou retribuir o abraço, procurando ser o mais acolhedor possível.

Vê a Katherine sofrer, passou a me afeta e tal forma que eu nunca passei ser possível.  Queria fazer de tudo para protegê-la.

Ela desfaz o abraço e ficou me encarando por um tempo. Aproximei o meu rosto e seu e depositei um beijo em sua testa.

- Pode contar comigo para tudo, exceto para consultas de moda. – ela riu.

- Você é um idiota. – disse com tom de voz humorado.

- Eu quero que você fique sempre assim, sorrindo, pois eu amo o seu sorriso. 

 Tornei a abraça-la.

 


Notas Finais


Até meus amores!!!


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