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História O meu talvez "felizes" para sempre - Capítulo 9


Escrita por: CaLuiz

Capítulo 10 - Capítulo 9


Chegamos lá e a pessoa que eu menos esperava encontrar estava entrando sozinho.

Meu ex, o Lucas.

Ele magoou muito meu coração quando terminou nosso namoro, mas somos amigos, e isso é importante para mim.

Não sei o motivo do seu aparecimento ali, já que ele não mora na Holanda.

- Flávia? - ele olhou para mim sorrindo.

Sem pensar duas vezes, eu me aproximei dele e me joguei em seus braços.

- Que saudade Lucas. - falei.

- Calma baixinha, você está legal? - ele perguntou preocupado.

- Só estou um pouco triste amorzinho, mas vou ficar legal.

- Espero pequena, agora vamos relaxar um pouco. - ele me puxou para dentro.

Chamei a So e o seu "amigo" com um gesto da mão.

Abracei meu amigo e entramos juntos.

O Lucas foi uma parte importante da minha vida, não o esqueci e nem quero esquecer, nossa amizade é importante para mim, ele me entende e eu o entendo muito bem.

Nos sentamos na grama perto do coreto  e eu encostei minha cabeça em seu peito musculoso.

Passei minha mão pelo seu braço sentindo sua pele por baixo da blusa e ele soltou um sorrisinho.

- Sentindo minha falta ultimamente? - ele perguntou.

- Um pouco Lucas, sua pegada é inesquecível sabe. - falei toda inocente.

Ele riu com aquela sua voz rouca e grossa que já me enlouqueceu no passado.

- Você está mais gostosa. Anda tomando leitinho sempre? - sorriu de lado.

- Um pouco, quase todo dia. Tenho que manter o corpo né. - passei a mão pelo meu seio.

Ele seguiu minha mão com o olhar, e pude ver seu volume aumentar na calça.

Comemorei internamente minha vitória sob seu auto controle.

- Para Fla, eu não vou conseguir me controlar com esse seu joguinho. - ele reclamou.

- Canta para mim? - pedi.

- Qual? - perguntou surpreso.

- Era uma vez, aquela que eu gosto.

- Claro, canto sim. - ele me apertou em seus braços.

Senti ele respirar fundo e logo sua voz preencheu meus pensamentos cantando aquela letra cheia de significados.

Me perdi em meus próprios pensamentos, ainda agarrada nele.

Só "acordei para a vida" quando uma bola de futebol pesada bateu em meu braço.

- Ai! - exclamei dolorida.

- Desculpa. - uma menininha linda e fofa murmurou.

- Sem problemas flor, só tome mais cuidado da próxima vez. - sorri para ela e lhe entreguei o brinquedo.

- Obrigada. - ela também sorriu para mim.

A menina se afastou de nós  e logo sumiu de minha vista, ainda bem que seu brinquedo não caiu no lago, isso sim seria um grande problema.

- Ela me parece também com alguém. - murmurei.

- É criança Flávia, em geral elas se parecem entre si. - Lucas me respondeu.

- Realmente amiga, ela tem um rosto conhecido, mas não consigo lembrar de quem é.  - Sofia me defendeu.

- Ela não parece o Igor? - meu vizinho passou a mão pelo seu queixo.

- Verdade, parece mesmo. - concordei.

- Ele tem filhos? - Soh perguntou.

- Acho que não, pelo que sei nunca foi casado. Deve ser uma sobrinha ou algo do tipo. - dei de ombros confusa.

- Me perdi na história toda. Quem é Igor? - meu querido ex estava mais perdido do que surdo numa conversa.

Dei risada dele, mas como sou super boazinha resolvi respondê-lo.

- Ele é o carinha que está frequentando minha cama ultimamente.

- Ah. - ele me lançou um olhar malicioso.

- Nem vem, eu e ele discutimos, então é provável que nossa relação acabou. - fiquei um pouco tristonha.

- Bem gata, você está solteira, eu estou solteiro, se quiser diversão é só falar comigo. - o imbecil piscou o olho para mim.

- Cala a porra da boca Lucas. - dei um tapa no braço dele.

- Doeu caralho. - ele reclamou.

- Fica quieto antes que eu te machuque. - ameacei.

- Me morda e me arranhe na cama querida. - ele sorriu de lado.

- Lucaaaaasss. Para de graça. - sorri largamente.

- Gente, está todo mundo olhando para vocês dois. - Sofia apontou para algumas pessoas sentadas embaixo de uma árvore.

- Tem muito mais gente no mundo do que isso. - rebati e ela me lançou aquele olhar de "não me desafie".

- Meninas lindas, não briguem. - o gatinho entrou no meio da nossa pequena briga de amor.

Cai na gargalhada, e ela também, nós duas somos bipolares, só pode.

Meu amigo me abraçou e eu me senti incrivelmente confortável em seus braços, pois eu sei que quando estou com ele nada de ruim pode me acontecer.

Afinal, amizade é isso, proteger um ao outro sempre e comer chocolate junto quando algum de nós está triste.



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