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História O meu trágico começo - A Saga de uma Deusa. - Um casal diferente.


Escrita por: Irunihh

Capítulo 5 - Um casal diferente.


Fanfic / Fanfiction O meu trágico começo - A Saga de uma Deusa. - Um casal diferente.

P.o.V Irunihh ON  
 
19/10/04
 

Acordei bem disposta, querendo fazer tudo e mais um pouco, porquê? Porque eu estou muito feliz!   

Me levantei rápido, tomei um banho, ajeitei meu cabelo - que nem deu muito trabalho - e vesti um moletom preto escrito "five" em vermelho. Sai correndo para arrumar as minhas coisas e uma mochila extra, ia espionar o meu alvo.  

Quando desço me deparo com a Eru apanhando da minha mãe, que soube por mim que ela ameaçava pessoas - é, a minha mãe é gente afinal - e comprometeu um relacionamento de duas garotas.  

- MÃE, PARA! TÁ DOENDO! SOC- Ela me vê. Parece com raiva, mas também pedia ajuda, era triste. - Iru...  

- Mãe, - O monstro olha para mim com normalidade - pode parar. 

- Obrigada... - Eru falou bem mal, mas não me atingiu. 

- Não deveria nem ter interrompido, precisava de uma boa surra, sabia? - Ela arregalou os olhos. 

- Você... - Me olha triste - É um monstro... 

Me abalei, por um momento. Queria negar isso com todas as forças, mas me toquei de tudo que ela fez, do que ela se tornou. 

- Não sou eu o monstro aqui, - direciono o meu olhar para as duas - são vocês.

Dito isso, tomo o meu café da manhã e saio de casa, com um bloco de notas nas mãos, caçando informações sobre o meu novo alvo. Ele tem 56 anos, mora sozinho, é separado e a tranca do apartamento é fraca.

Após recolher informações, volto para a escola a tempo da primeira aula. Me sento no canto inferior esquerdo e presto atenção.

Deu o toque do recreio, e percebo que não tem muita gente nos corredores e muitos no pátio, então fui ver o que acontecia. Ao chegar lá, atravessei uma multidão para ver três meninos da minha sala - capachos da minha irmã - mexendo com um ninho, e duas águias furiosas vindo em direção a eles.

- Que porra é essa! - Disse assustando os meninos, que saíram correndo, e chamando a atenção das aves.

A fêmea veio me atacar, agarrando o meu braço com as suas unhas enormes, cravando-as nele. Por instinto, olhei no fundo dos seus olhos, entendendo o que falava em sua língua.

Primeira arte: Comunicação mental.
 

|aprendida|
 

Depois desse fato bem assustador, consegui acalmar as águias e colocá-las em uma mesa embaixo da árvore - que tinha umas garotas que fugiram como ratinhos de laboratórios -, e ir buscar carne crua na cantina da escola, ou melhor, no clube de cozinha.
 

Voltei rapidamente, alimentando as aves que viraram minhas amigas. Chamei o grupo para lanchar ali, ao lado das águias.
 

- O seu braço não estava sangrando? - perguntou Miku atônita, com medo de que houvesse me machucado.
 

- É... Valha minha santa dos OMG! - Olhei o meu braço e vi que não tinha nem marca de que uma ave de rapina havia fincado presas, enquanto soava na minha mente duas vozes, as águias.
 

-"Se acalme, filha abençoada." - falou a fêmea, que estava dando carne aos filhotes - "Acho que você não sabe dos seus poderes para tentar entender. Pergunte a filha do diabo."

- Ahh, a minha regeneração é alta em relação as crianças. - disse sem ligar muito.

- O que? Mas isso é sobrenatural! É impossível para humanos normais! - disse Rin exaltada.

- Sobrenatural vai ser a surra que vocês vão levar se não calarem a boca. - disse sombriamente, assustando os gêmeos.

Passei o recreio dividindo a carne crua com os pássaros, recebendo olhares de desaprovação. Quer saber? Foda-se eles, eu gosto de carne crua e ponto final. 

Voltamos todos para a aula, que foi de história. Na metade da aula, a diretora veio até a sala, observando diretamente á mim.

- Bom dia. - Recebeu um coro unido de volta - Hoje eu vim parabenizar uma atitude correta em defesa dos alunos por Nakagami Irunihh, que peço que venha a frente, por favor.

- Me desculpe diretora, mas tenho comentários a fazer: - Disse tensa - Primeiro, eu não fiz isso pelos meninos, e sim pelas aves que estavam sendo pertubadas; - Ela se surpreendeu, me olhando interrogativa - Segundo, eu não preciso de parabéns por atitudes corretas, eu prezo pela minha vida; E terceiro, qualquer coisa relativa a mim você pode falar aí, e eu aqui.

Senti que pela primeira vez não fui olhada com desprezo, mas sim com dúvida. Eles estavam reconsiderando?

- Sendo assim, a partir de agora você é a responsável pela família de aves, e tem passe livre na cozinha. Obrigada pela atenção.

Me permiti dar um meio-sorriso em resposta. Agora posso ter um animal de estimação sem ter uma mãe vendendo eles. Agora sim eu me sinto bem com a vida. A aula passou normalmente, mas senti muitos olhares admirados sobre mim, e não gostei. Quero o meu cantinho escondido agora.(T^T) <-

As aulas acabaram, e eu fui correndo para casa, organizar as minhas armas.

Hoje eu acabo com o meu alvo.



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