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História O meu trágico começo - A Saga de uma Deusa. - A minha condição me corrói


Escrita por: Irunihh

Notas do Autor


Olha. Esse. Capítulo.
Aproveitem.

Capítulo 7 - A minha condição me corrói


Fanfic / Fanfiction O meu trágico começo - A Saga de uma Deusa. - A minha condição me corrói

"Dói. 
 

Dói muito. 
 

Eu... 
 

Eu não sinto meu olho..." - Nakagami Irunihh 
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- Se você quiser, pode não ir. - Disse Souru. - Mas eu não garanto que vai sobreviver. 

"Eu, matar monstros? Os seres que foram presos há tempos atrás? Parece até que vai ser um RPG.", pensou Irunihh, rindo logo depois, mas assumindo uma postura séria após o deslize. 

- Bem, eu ainda vou ter que te matar, e eu quero fazer isso. - Disse com sarcasmo. - Então eu vou. - Levantou-se e foi em direção a escada, vendo uma cabecinha escondida. - Er- Foi cortada pela sua mãe. 

- Não vá agora. Tem algo que eu preciso fazer. - Falou se levantando. 

Se teletransportou atrás da filha, virando-a para si e pondo a mão dentro do olho direito da criança. Irunihh gritou, seu olho estranho fora arrancado. Todos os ligamentos foram cortados no puxão, fazendo sangue escorrer do buraco oco no lado direito. 

Souru caminhou calmamente até a cozinha, guardando o olho da menina em uma conserva mágica e pondo-a no armário mais alto, ignorando os gritos apavorados da garota na sala. 

 Voltou para a sala, onde o chão estava encharcado de sangue e Irunihh chorava. Não escorria mais sangue do buraco, mas ainda doía. A irmã assistia horrorizada, pensando mil motivos que levassem a sua mãe a fazer isso.

-Heh. Você fica bonita sem aquele olho chamativo. Mas ainda tem essa cicatriz. - Suspirou -  Se arrume do melhor jeito possível, pois você vai para uma mansão de vampiros enquanto eu ajeito os preparativos para a viajem. - Mexeu desleixadamente no cabelo - E já arrume suas coisas. Você vai deixar uma mala na mansão, mas não vai levar nada. Estamos entendidas, bebê chorão?

A garota nem respondeu, simplesmente subiu para o seu quarto para fazer o que a mãe pediu.


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P.o.V Irunihh

- O quê?! Você vai viajar?! - Perguntou Miku surpresa. Já havia se passado um dia desde o incidente. Fiz um curativo no rosto e fui para a escola, avisar aos meus amigos que iria viajar. - E que dia você vai?

- Hoje... - falou Irunihh olhando para Meiko, que estava com os olhos inchados, e para Luka, que consolava a namorada.

- Ma- Rin foi interrompida por mim, que me levantei para ir conversar com as garotas isoladas num banco do pátio. 

Cheguei na frente das duas, me ajoelhei e olhei nos olhos da Meiko. Estavam sem vida, como os meus já foram um dia. Será que eu posso chamá-las? Suspirei. Certo.

-Meus pêsames. - Falei ainda olhando para a menina triste. - Eu... Q-quero... - Travei. Agora pronto. A menina tá me olhando com uma puta cara confusa. - Eu quero ser amiga de vocês.

As duas me olharam duvidosas. Sinto como se isso fosse ajudar em algo no futuro, mas não sei como. Estou suando frio por causa disso.

- Bem, - Pronunciou-se Luka. - não tem interesse em juntar pessoas contra a sua irmã?

- Por quê eu teria? Ela que se foda sozinha. - Desviei o olhar.

- Se é assim... - Meiko começou. - Prazer, meu nome é Irai Meiko. - Estendeu a mão e eu apertei-a. - E essa é Megurine Luka, minha namorada. - Apontou para a rosada. - Você tem algo contra LGBT's?

Armei um belo sorriso.

- Não. - Disse dando o sorriso mais radiante da minha vida. - Eu acho fofo demais.

Elas retribuíram o meio sorriso meio envergonhadas. Puxei as duas pelos  braços e levei-as até a nossa mesa, apresentando todos e explicando toda a situação da viajem. Foi muito divertido.

Meiko é muito alegre e divertida, mas também tinha um tique de maturidade, assim como Luka, que era séria, mas também tímida.

Depois das aulas, todos nós nos reunimos em frente ao portão, onde uma limousine me esperava. Nos despedimos com muito choro da Miku, deu pena. Entrei dentro do carro, que deu partida e seguiu viajem. Parecia que ia demorar, então peguei um pequeno bloco de notas e o abri na página marcada, terminando de escrever uma música. Ela me veio a mente no momento que meu olho foi arrancado, que a minha mãe me chamou de bebê chorão. Aí eu peguei e tentei escrever ela em inglês, e acho que deu certo.

Quer saber, caguei se eu tô com um rombo no lugar do olho, eu vou é tirar esse curativo que tá pinicando! Peguei a merda do curativo e taquei pela janela, me assustando com uma certa situação. Eu ainda estava enxergando com o olho. Eu virei macumbeira, só pode!

Taquei o foda-se nesse detalhe e terminei a música de uma vez. Então bora ver se ela tá show!

 

You seem to replace your brain with your heart

You take things so hard and then you fall apart

You try to explain, but before you can start

Those cry baby tears come out of the dark

 

Someone's turning the handle to the faucet in your eyes

You're pouring out where everyone can see

Your heart's too big for your body, it's why you won't fit inside

You're pouring out where everyone can see

 

They call you cry baby, cry baby, but you don't fucking care

Cry baby, cry baby, so you laugh through your tears

Cry baby, cry baby, 'cause you don't fucking care

Tears fall to the ground, you just let them drown

 

You just let them drown, cry baby, cry baby

 

You're all on your own and you lost all your friends

You told yourself that it's not you, it's them

You're one of a kind that no one understands

But those cry baby tears keep coming back again

 

Someone's turning the handle to the faucet in your eyes

You're pouring out where everyone can see

Your heart's too big for your body, it's why you won't fit inside

You're pouring out where everyone can see

 

They call you cry baby, cry baby, but you don't fucking care

Cry baby, cry baby, so you laugh through your tears

Cry baby, cry baby, 'cause you don't fucking care

Tears fall to the ground, you just let them drown

Cry baby, cry baby, you just let them drown

Cry baby, cry baby, you just let them drown

 

I look at you and I see myself

I know you better than anyone else

I have the same faucet in my eyes

So your tears are mine

 

They call me cry baby, cry baby, but I don't fucking care

Cry baby, cry baby, I laugh through my tears

Cry baby, cry baby, 'cause I don't fucking care

Tears fall to the ground, I just let them drown

Cry baby, cry baby, I just let them drown

Cry baby, cry baby, you just let them drown

They call you cry baby, cry baby, I just let them drown

Cry baby, cry baby, you just let them drown

 

Tô orgulhosa de mim mesma agora! Tá linda! Mas eu terminei de cantar essa porra e ainda não chegamos, então vou cochilar aqui. Dito e feito. Dormi feito uma pedra. Mas quando estava na melhor parte do sonho a gente chega.

Acordo, levanto e esfrego os olhos como quem dormiu bem, e saio do carro. Pego a mala de mão, minha mochila da escola e vou para dentro do castelo, porque isso é mansão lá na baixa da égua.

Abro o portão que faz aquele som horrível, passo e fecho rapidamente. Precisa de óleo nessas juntas, colega. Sou recebida por um homem, ou melhor, vampiro alto,de cabelos grandes e olhos dourados, vestido à moda vitoriana. 

- Você é Irunihh, certo? - Perguntou o homem, e assenti com a cabeça. - Meu nome é KarlHeinz, e eu sou o rei dos vampiros.

Puta que me pariu de quatro numa banheira de toddynho. Agora fudeu de vez.

- Bem, já que você não vai falar nada, acho melhor lhe dizer que você vai aprender a como se alimentar e vai servir aos meus filhos como dama de companhia por um tempo, mais precisamente uma semana. Depois, eu irei pagar pelos seus serviços e você virá nos finais de semana. Alguma dúvida? - Assenti negativamente. - Pois bem, hoje você irá se adaptar a casa e eu irei lhe apresentar aos meus seis filhos. - Puta que pariu. Seis vampiros que eu vou fazer companhia. Tu é bem agitado né safado? - Você vai auxilia-los em ordem de nascença, a cada dia. Pode vestir o que quiser e falar o que quiser. Seja você mesma, mas respeite todos, estamos entendidos?

- Sim. - Me pronunciei. - Mas quem irá me apresentar a casa? - Falei séria. Ele deu um pequeno sorriso.

- Descubra sozinha. - Se virou e saiu andando.

Entrei na casa resmungando coisas como "Velho filho duma égua", super zangada tentando achar onde eu iria dormir, quando eu me deparo com seis serumaninhos sentados em cadeiras de cores tamanhos e estilos diferentes. Todos olham para mim e sinto meu rosto esquentar, quando eu noto três mulheres, uma bordando, outra olhando para mim com um ar de superioridade - odiei essa mulher - e outra acorrentada nas mãos, me dando um sorriso. Retribui e ela se surpreendeu, assim como as outras.

- Então todos já se reuniram? - Falou KarlHeinz. Olhei-o feio e ele me olha. - Que foi? Cara feia pra mim é fome.

- Heh. Então você é insaciável. - Nós dois começamos a rir. - Mas mesmo sendo feio, tem bom gosto. Suas esposas são lindas. Bem, eu suponho que você tenha duas, a outra tá muito mal-tratada pra ser uma esposa. E seus filhos são lindos.

Todos se assustaram. As crianças, pelo elogio. As mulheres , pela talvez certa dedução.

- Você é inteligente. - Continuou KarlHeinz. - Muito bem, vou lhe apresentar a minha família. Essa é Beatrix, a primeira esposa. - aponta para uma bela mulher de cabelos loiros e olhos azuis, a moça que bordava. - Ela é mãe de Shu e Reiji. - Aponta para dois garotos: Um loiro de olhos azuis, que sorri para mim; E um de cabelos azuis escuro, quase preto e olhos vermelhos, que olhou de canto de olho para o meu olho coberto.

- Prazer em conhecê-los! - Falei radiante. Eu não tô bem. Somente Shu devolveu o cumprimento, com um aceno de cabeça.

-E essa é Cordelia, a minha segunda esposa. - Aponta para a mulher de olhar confiante, que tinha longos cabelos roxos e olhos verdes. - Ela é mãe dos trigêmeos: Ayato, Laito e Kanato. - Aponta para três meninos, de feições parecidas, um com cabelos curtos bagunçados ruivos e olhos verdes, outro de cabelos e olhos roxos com pequenas olheiras , carregando uma pelúcia de urso pardo com um tapa-olho e roupinhas rosas e um último, de cabelos ruivos na altura do queixo e olhos verdes mais escuros. Acenei para eles.

- Meus meninos, não falem com essa imunda híbrida! - Cordelia falou alto, fazendo me virar e olhar para ela com um sorriso bem assustador.

- Senhorita Cordelia, sem querer lhe ofender, - Mas já ofendendo... - percebo que a sua beleza está no mesmo nível de sua bondade. - Até KarlHeinz se assusta com o comentário, mas continuo. - Já que as outras mulheres de seu marido... - Troquei meu sorriso simples por um maldoso, encarando-a - São bem mais bonitas que você.

Houve um silêncio engraçado, pois as outras crianças seguraram uma risada, o mesmo com suas mães e o Karl-san. Cordelia - Ofendida demais para brigar - saiu da sala, deixando um vácuo que foi substituído por belas risadas vindas das mães.

- Bem, agora lhe apresento Christa, a minha última esposa. - Aponta para a mulher acorrentada, que era albina de olhos vermelhos, já opacos e meio mortos. - Ela é mãe de Subaru. - Apontou para o último garoto, que era igual a mãe, só que carregava escondida uma faca de prata. - Você não vai encontrá-la muito, mas tem o dever de alimentá-la, a partir de hoje. Mas pode ir ao seu quarto, que é entre o de Reiji e Shu. Dispensados.

Todos foram fazer algo, e segui os irmãos mais velhos até seus quartos. Quando me localizei, entrei no quarto. Era preto com detalhes brancos e símbolos vampiros, como luas cheias. O chão era de madeira escura, e tinha detalhes entalhados perto dos rodapés. Na parede à esquerda da porta tinha uma cama de casal toda preta, com apenas os trvesseiros e o avesso do lençol brancos, com dois criados-mudos pretos de cada lado, com candelabros em cima. Do lado oposto havia uma penteadeira vazia, e no mesmo lado, - Mas na parede da porta. - havia um guarda-roupa marrom escuro. Do lado esquerdo da penteadeira havia uma porta que levava a um banheiro todo branco. Em frente a porta havia uma escrivaninha com nanquins e penas, com vários papeis de carta.

Entrei com cuidado, tirando os sapatos e indo em direção ao guarda-roupa, guardando as roupas que trouxe na mala - Que pus debaixo da cama. - e indo em direção ao banheiro, com um pijama em mãos. Entrei e pus a roupa em cima da pia, tirando a que vestia e ligando o chuveiro. Engraçado, todos são mais novos que eu mas tem uma maturidade incrível, menos o mais velho. Ri com esse fato, desligando o chuveiro e saindo do boxe me enxugando com uma toalha. Vesti meu pequeno conjunto e fui dormir.

Afinal, amanhã é um novo dia.


Notas Finais


Trolei!
Não vai ser hoje queridos! Mais sete dias!


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