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História O Mistério da Coroa - Príncipe


Escrita por: ArellaEverllark

Notas do Autor


Eu sei que eu demorei! Me perdoem! T-T LEIAM AS NOTAS FINAIS, PLEASE. T-T Explico lá em baixo. Boa Leitura...

Capítulo 8 - Príncipe


Fanfic / Fanfiction O Mistério da Coroa - Príncipe

Algumas Semanas Antes...

P.O.V. Peeta

Ser um príncipe é um saco. Sei que você deve estar pensando: “ahh deve ser legal ter um bando de gente seguindo suas ordens”. Mas deixa eu te contar uma coisinha: a diversão acaba por aí! Ser príncipe é uma responsabilidade enorme. Eu, Príncipe Peeta Mellark, Do Grande Reino Do Sul, fui criado e treinado para ser o melhor Rei de todos os tempos. Sou filho único e herdeiro do trono e me tornarei rei quando o meu amado pai se for ( que isso demore bastante). Fui treinado para ser forte, para ser o melhor espadachim de todos os tempos, treinado para proteger as princesinhas indefesas! Arrgh! E tudo isso por quê? Por que vou me casar! Minha vida inteira gira em torno desse maldito casamento! Maldito sim, nunca quis me casar, meu pai sempre soube disso, mas parece que falar com ele é como falar com uma porta (se bem que falar com uma porta seria bem mais proveitoso...). Casamento não foi feito pra mim, ou eu não fui feito para o casamento, a questão é que eu não quero uma rainha. Sei de grandes reis da história de Panem que nunca se casaram e governaram o reino deles muito bem, porque raios eu não posso fazer o mesmo? E o que torna toda essa pataquada pior, é que eu nem conheço a bendita da “princesinha indefesa”! Posso apostar que ela é daquele tipo de princesa com vozinha fina, mimada, cheia de joias e que não aguenta nem andar a cavalo!

Meu pai mandou uma carta para o Rei Rodolf do Reino do Norte hoje pela manhã para avisar a nossa chegada, mas honestamente não quero ir, não quero conhecer a tal da Princesa, só para se ter uma ideia, ninguém nunca viu a garota, vai que ela é feia que dói? Não, obrigado... Mas como sempre, eu tenho uma ideia. Falarei para o meu pai que vou na frente a cavalo, quando eu chegar lá dispenso a princesinha entojada e volto interceptando meu pai no caminho. Ainda pensarei na desculpa pro meu velho. E para eu chegar mais rápido ainda atravessarei a Floresta Negra, sei que é arriscado, mas vale a pena. Toc toc toc! Bati na porta do escritório do meu pai para falar com ele.

_Entre!- ele grita de dentro.

O escritório do meu pai é... masculino, acho. As paredes foram pintadas com uma cor creme clara, escolhida pela minha mãe na época. Os móveis são todos de madeira escura e resistente. Bem no centro da sala fica uma mesa grande com uma cadeira de estofado vermelho que eu adorava brincar nela quando criança. É nela onde meu pai está neste momento. Atrás dele fica uma das estantes com os livros que ele precisa para o trabalho: manuais, mapas, legislações, dicionários de espanhol, inglês e italiano. Sou fluente em todos. Do lado esquerdo da sala existem mais três estantes gigantes com os livros preferidos dele, de mamãe e meus também. Histórias que mamãe contava para mim quando era menino. E do lado direito, a minha parte preferida da sala: é um cantinho onde meu pai relaxa às vezes. Possui dois sofás da mesma cor que as paredes (já sabe quem escolheu né!), entre eles uma mesinha com um abajur e atrás, a mais bela vista do castelo inteiro: o lago. As janelas ocupam toda a parede, de alto a baixo. No pôr-do-sol a vista é maravilhosa.

_Pai será que poderia falar com o senhor?

_Mas é claro meu filho, entre.

_Pai eu queria saber se posso ir à frente a cavalo para o Castelo do Norte.

_Mas pode me dizer o porquê desse pedido?- ele disse se levantando e caminhando até mim. Já desconfiou.

_Nada pai, eu só estou curioso para saber quem é a minha futura esposa e também porque estou entediado aqui dentro do palácio, uma viagem a cavalo me faria bem.

_Meu filho é perigoso ir sozinho.

_Se essa é sua preocupação eu vou levar o Gale então.

_Seu primo andando a cavalo por aí? HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ!- sua risada foi alta e ecoou nas paredes da sala, mas também pudera, Gale não anda a pé nem se for pra salvar a própria vida.

_Pai, o Gale vai a cavalo comigo, não andando a pé pra ele já tá de bom tamanho. E aí? Posso?

_Pode, mas tome cuidado. Leve uns dois guardas de sua confiança aqui do palácio só por precaução.

_Tudo bem paizão, Obrigado!

_Paizão! Essas crianças de hoje em dia... - resmungou ele enquanto eu saía feliz da vida.

Ótimo! Agora é só achar o Gale, os guardas que eu vou levar eu já sei quais são: Henri e Erickson. Henri conheço desde que eu era uma criança. Ele é filho de uma prima distante do me pai e quando fez seus dezoito anos (há dois anos atrás), resolveu se juntar a guarda real aqui no palácio. Já Erickson eu conheci quando ele veio para a guarda, ele sempre treina comigo e viramos amigos assim, entre o tilintar das espadas. Eles são dois grandes amigos, confio neles cegamente. Henri é forte dos olhos verdes, Erickson é tão forte quanto Henri mas tem os olhos azuis e eu sou claro dos olhos castanhos. Fazemos sucesso com as damas.

Subi até o segundo andar do palácio na esperança de encontrar Gale e encontrei: como sempre sentado embaixo da janela com um livro de ciências nas mãos. Nerd...

_E aí frango!

_Olá frango, como vai?

_Nossa Gale você é muito formalzinho. Não é a toa que a Princesa Elliete é apaixonada com o senhor, Lorde!

_Hahaha, que engraçadinho!- ele estava visivelmente incomodado com isso. Princesa Elliete de Van Casken é a verdadeira “princesa monstro”: feia que dá nos nervos de se olhar, chata e com a Síndrome da Rainha de Copas (louquinha...). O Rei Frord, há alguns anos atrás, insistiu em querer casar o Gale com a mocreia, o Lorde Renner, pai dele, tenta convencer o Rei e a princesinha de que essa é uma ideia ridícula, mas me parece que não tem surtido muito efeito, considerando o humor do meu querido amigo. Eles o visitaram ontem. Gale e eu fomos criados juntos, nos consideramos irmãos, companheiros de jornada, Brothers, por isso me simpatizo com sua agonia: outro ser que é oprimido pelo compromisso do casamento!

_Vai fazendo gracinha, vai. Quero ver no dia do seu casamento com a tal da “princesinha desconhecida”! Pelo menos eu já vi a cara da louca! Credo!

_Há! Nem me fale, mas pelo menos a minha não tá mega apaixonada por mim!

_É, ri mesmo, é muito legal fazer graça com a desgraça alheia. Eu sempre pensei em casar, mas com alguém que eu gostasse, alguém que eu ame. Aí vem o rei e inventa de me casar com a louca da filha dele. Mas eu prefiro me casar com uma mocreia que eu conheça e saiba como lidar do que com uma doida que eu se quer conheça!

_Ha ha, palhaço... Mas isso não vai durar muito tempo não. Se arruma, faz uma malinha para alguns dias que estamos indo a caminho do Reino do Norte meu caro!

_Como assim?

_Não questiona demais Gale, só faz o que eu te disse. Ou você quer ficar aqui pra ouvir a Elliete te chamando: “Amooooooorrrr...”!

_Considere a minha mala feita querido irmão!!!

Saí rindo. Esse cara é uma piada. Agora só me falta achar Henri e Erickson pois quero sair o mais rápido possível. Eles estavam nos estábulos escovando os cavalos assim já aprontaram os nossos.

Minhas malas já estão prontas os cavalos selados e estou nesse momento saindo das terras do reino com três marias-trombinhas atrás de mim que não querem passar pela floresta negra mas, eu já disse que ser príncipe tem suas vantagens? Não? Pois estou dizendo agora e é por esse motivo que eles não tiveram escolha e estão indo comigo. Ser da realeza às vezes é um máximo! Veremos então o que essa floresta nos reserva.


Notas Finais


Queridos Cupcakes, um mês! Fiquei um mês sem postar, mas peço desculpas e explico o porquê (não me mandem pra arena). Meu computador deu problema e foi pro beleleu levando com ele TODA a historia, então estou me refazendo aos poucos. Espero que não demore pra eu conseguir postar de novo. Espero que tenham gostado do cap de hoje. Comentem please, adoro saber o que estão achando, e fantasminhas, apareçam. Amo Vocês... bjks <3


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