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História O Mistério de Oliver - Husch


Escrita por: RakeWoodenberg

Capítulo 3 - Husch


-TRILIM- O despertador toca.

Vejo uma mensagem de um numero desconhecido em me celular.

*Número Desconhecido: Sabemos pelo que procura, esperamos que isso te ajude. 2:10 AM.

*Número Desconhecido: IMAGEM.

A imagem era um recorte de jornal com uma reportagem sobre o acidente com a minha família, que dizia que nem todos os corpos foram encontrados, eu não sabia que os corpos de minha irmã nem de minha mãe não tinham sidos encontrados, algo dentro de min acha que elas podem estar vivas.

Estava sem cabeça mas eu tinha que ir trabalhar, tinha que tirar algo pra me sustentar, cheguei no supermercado que eu nem vi, todos começaram a orar para o reaparecimento da filha do Sr. Mongarden, após esse momento voltamos ao trabalho normal.

As horas se passaram tão rápido, não teve muito movimento, e por causa de tudo fechamos mais cedo. No caminho de volta pra minha casa encontro Sr. Husch.

-Ei, Oliver!- Diz ele meio sem jeito.

-Oi, Dr. Husch- digo.

-Doutor ainda não pois não tenho doutorado – uma leve risada – pode me chamar de Daniel, ou simplesmente Husch- diz ele.

-Então Husch, eu adorei a seção de hipnoterapia, tive sensações que jamais tive antes- Digo meio envergonhado.

-Hipnose é uma coisa fantástica mesmo, Oliver estou um pouco atrasado, preciso ir, precisar aqui está meu número - Diz ele já acenado e indo embora.

Continuo meu caminho, até minha casa, pulei no sofá e apaguei.

Acordo assustado com um barulho vindo da cozinha, vejo alguém com uma todo coberto com uma capa de cor preta, caminho devagar até a mesa da sala pego uma garrafa de vidro, fui sorrateiramente, e quanto cheguei na porta, ela se virou era Eleonor, estava chovendo muito lá fora, e eu esqueci a porta aberta por isso que ela conseguiu entrar.

-Oliver, desculpa não queria te acordar, nem te assustar, eu estava passando e vi a porta aberta e decidi parar pra fazer uma visita- Diz ela em um tom de desculpas.

-Não esquenta Eleonor, desculpe me por tentar te dar uma garrafada- Digo assustado.

-E olha que eu estava preparando um lanche noturno pra você- ela solta uma gargalhada – e você ainda gosta de mim? – diz ela num tom meio sem jeito.

-Eeeeee...uuuuuu gostttttt...o s....iiiii.mmm- Respondo gaguejando e com muita vergonha.

-Ei, não tenha vergonha do que você sente- Diz ela olhando no fundo dos meus olhos.

Com esse olhar profundo nos olhos nossas cabeças foram chegando mais próximas uma da outra, nossos lábios foram se encostando, até que eu viro o rosto.

-Me dê um tempo pra digerir isso, Eleonor- Digo cuito apreensivo.

-O que eu fiz de errado? - Pergunta ela com uma voz de choro.

Olho nos olhos dela enxugo uma lagrima que descia pelo seu rosto rosáceo de vergonha ou medo, -Não é com você Eleonor, sou eu, você sabe que desde quando fui para a clínica eu não beijei mais ninguém, tenho medo de te decepcionar, porque enquanto eu estava lá acho que você foi ganhando mais experiência – digo meio envergonhado.

-Oliver, a perfeição vem com a pratica- diz ela.

Ela deu um sorriso e logo foi me puxando pela camisa, foi me achando um beijo, fui me encontrando novamente, fui pegando o jeito da coisa, nossas línguas se entrelaçando. Começo a beijar seu pescoço o que trazia a ela um enorme arrepio, dava pra ver de longe seus pelos dos braços arrepiados, o clima começou a esquentar, e ela percebendo isso já foi cortando tudo o que estava acontecendo, e disse que estava atrasada.

-Espere irei te acompanhar, minha linda- digo com um ar romântico.

-Então vamos, meus pais devem estar doidos procurando por mim- Diz ela.

No caminho até a casa dela, vejo Husch de mãos dadas com outro homem que eu não conhecia, logo atrás deles vinham uma gangue.

Eles abordaram os dois, deu um chute no estomago de Husch, e o outro com um soco inglês deu um soco na boca do cara que estava com Husch, e tinha mais três homens vigiando, -Isso é pra vocês largarem de ser bichinhas, seus vagabundos- diz um deles. Quando escutei isso sai correndo e já fui gritando –DEIXA ELES EM PAZ SEUS MERDAS-, os três que estavam vigiando partiram imediatamente pra cima de min como se fossem bois correndo atrás de coisas vermelhas. Mal eles sabiam que eu era faixa preta em  Taekwondo, no ano que peguei meu terceiro Dan, fui para a clinica. Já sai dando chute ne um soco no outro, levando um soco, o que me socou veio pra cima de mim, juntei todas as minhas forças e -PLAFT- escuto o barulho das costelas se quebrando e um gemido de dor, os outros imediatamente pararam de bater em Husch e aparentemente seu namorado para tirar seu amigo dali.

Eles pegam o cara das costelas quebradas e saem correndo.

Com isso a Eleonor veio até nos e perguntou se todos estavam bem.

-Ai, ai, ai, Quebraram um dente meu- Diz o homem que estava com Husch.

-Minha barriga, fui esfaquea- e desmaiou Husch.

Chamamos uma ambulância, para levar os dois ao hospital da cidade, precisava de alguém para acompanha-los e fazer uma ficha, liguei para os pais de Eleonor para buscarem ela e assim que eles chegaram fui para o Hospital.

-Posso ajudar? - Diz a atendente.

-Eu vim fazer a ficha dos dois rapazes que estavam em um briga.- Digo nervoso.

-Aqui está preencha estes formulários- Diz ela sem reação nenhuma.

-Senhor Oliver, conte-me o que você presenciou.- diz um policial que estava escutando a conversa minha com a atendente, esse era o mesmo policial que foi no meu quarto quando sai do coma, era o policial Kennedy.

Comecei a contar tudo que vi, e o que fiz.

-Você ajudou a salvar duas vidas, Sr Oliver, esses homofobicos poderiam ter machucado, ou matado os dois se você não chegasse a tempo- Diz ele com um ar de alegre.

-Quero fazer um boletim de ocorrência- Digo a ele.

-Assim que terminar de preencher as fichas dele, vamos te levar até a delegacia para fazer, e acionamos policiais para buscarem os agressores quem sabe eles encontre e quando chegar lá eles já estão atrás das grades- diz Kennedy com um ar de esperança.

Kennedy me levou para fazer o B.O mas eles não tinham conseguido prender os meliantes.

Voltei ao hospital, chegando lá a assistente me chama dizendo que eu posso visitar os dois.

-Husch, quando te vi hoje mais cedo com pressa era porque você teria um encontro?- pergunto na inocência.

-Na verdade era nosso aniversário de casamento- Diz Husch orgulhoso.

-Obrigado, por nos salvar, e a proposito me chamo Taylor.- Diz Taylor, o marido de Husch.

-Taylor gostei do nome, nunca tinha conhecido ninguém que se chamasse de Taylor antes- Digo meio nervoso.

-Senhor Oliver, acabou sua visita. – Diz a atendente me olhando da porta.

-Tchau, Husch e Taylor, não é um momento agradável, mas Felicidades a vocês dois nesse dia. - Digo e saio, enquanto os dois juntam as mãos no espaço entre as macas.

Olho no relógio meia noite. Saio correndo pelo hospital, tinha que chegar em casa o mais rápido possível, sai correndo pela centro, do centro até minha casa era bem longe, chegando no cruzamento da Rua Millie, com a linha férrea, senti um cala frio, enorme que arrepiou todos os pelos do meu corpo, parecia que alguém estava me observando por entre as arvores do outro lado da linha férrea, corri mais ainda quando entrei dentro de casa a sensação passou, estava com fome pois tinha corrido muito e não tinha comido nada, fui comer o lanche que a Eleonor havia preparado pra mim subi pro meu quarto e fui dormir.

 

 

 

 

 

 



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