As criança tão de férias. Aê porra viado!
Mayu também estava meio que à toa e decidiu tirar a Kombi de Yuko da garagem pra levar as japinha linda pra praia, porque ficar torrando no sol na laje mesmo não tem tanta graça assim, e de toda forma, seria legal tirar um pouco a molecada daquele lugar. O problema era decidir quem levar...
Sentada num banco e apoiada num balcão, a bicha véia parecia até uma colegial girando aquela caneta entre os dedos enquanto encarava um guardanapo de papel onde estava tentando fazer as anotações de quem talvez iria nessa curta viagem.
— Cê vai? Tipo... cê e elas... – Suspendeu o olhar para Minami que tava super encarando ela de volta.
— Vai... eu, a fia e molena. – Decidiu do nada ir lavar os copo.
— Que... que... quem mais vai? – Yuki catou o papel pra ver e quebrou a cara porque tava tudo em branco ainda.
— Num sei. – Mayu deu de ombros.
— Leva a Sayaka, tia. – Miyuki brotou do nada como sempre, matando todo mundo de susto.
— Já mandei cê pará de aparecê assim, Miyuki! Porra. – A quexuda 2.0 resmungou, tomando o papel de volta.
— Yuria, Maachun, Yui e as irmãs... aquela Haruka lá que num.. num... num sai de casa. – Palpitou Yuki. — A bichinha tem que sair, né? Coitada. Ninguém coisa ela pras coisa... Convida. Precisa tomá um sol, senão vai ficá doente.
— Podia levá a Momoka né? – Se debruçou sobre o balcão e passou a encarar Mayu com uma cara de cachorro pidão, mas não deu muito certo porque piranha num parece cachorro.
— Quem é Momoka? – A japa fez uma cara assim... assim né. De infeliz.
— Chegô esses dia... – Respondeu Yuki direcionando o rosto pra a rua. — Vô..vô..vô... vô fazê as unha. Depois vô pa casa.
Yuki deu um beijinho na mulhé dela e depois foi embora.
— Tó! Chama essas mina aí. Quero todo mundo aqui nesse horário anotado aí ó... – Mayu deu o papel pra Miyuki e vazou.
Já é amanhã!
Mais pra cima do morro as mina tava locona de agitação por causa dessa viage loca programada de última hora, era mochila pra um lado, bolsinha pro outro e até vara de pescar eu vi por ali. Nervouser Yuko gritava igual uma tia loca enquanto batia na porta da Miyu... ahem... perua, na falha tentativa de apressar aquelas mina tudo.
Dentro da budega Haruna já estava acomodada, aproveitou o tempo livre pra ler uma revista de como se comportar na praia. Lá de cima da puta que pariu, Sayaka desceu depois de sair da casa da Japa e parecia que as ideia por lá não foro muito das melhor, já que sua maravilhosa face não estava agradável. Com isso a queixuda boladona entrou com o seu violão naquela bagaça que Yuko chamava de amô (que não é a Haruna), e grata como era, descontou toda sua raiva na porta da coitada, abraçando seu violão toda emburrada.
Assim que a tia que já tava dentro lá pulou de susto com o choque, Yuko virou o pescocin nervoso dela e encarou a revoltadinha com um olhar de assassina psicosapata, não deixando de grunhir em uma boa altura para que o planeta soubesse que ela havia se incomodado. Sayaka por sua vez tava super foda-se mesmo, nem tinha visto a cara da outra.
— TEM GELADERA EM CASA NÃO, CARAIO PORRA? – Não preciso nem falar que ela gritou, né? Então.
— DESSA COR NÃO!! – Ela continuou foda-se.
Poco mais pra cima, Yuki tava lixando as unha dos pé dentro do carro enquanto sua genial esposa estava ao lado de fora, encostada de braços cruzados tipo aqueles tio que fica esperando as namorada, mas ela só tava esperando as vizinha mesmo que no caso era a Takamina e a sua Moreninha Sapeca a.k.a Maedinha ( ͡° ͜ʖ ͡°). A anã vinha toda emburrada carregando as coisa tudo lá pra guardar na mala do veículo, só que ela nem guardou, largou tudo pra Mayu cuidar.
— Que cara é essa, bicha? – Perguntou pra saber.
Minami continua com a cara emburrada e não responde.
— Ela tá puta porque a Sarakura vai lá na pirua cazamiguinha. – Foi a Maedinha que respondeu.
— E é pla meno? – Virou Sayajin. — A mia nenêzinha tá lá, ó... – Apontou lá ó. — Calaio!
E a tia desceu pra Kombi com fogo no zói, mano. As perninha mais rápida que aquele negão lá que corre, que eu esqueci o nome agora, mas cê sabe de quem eu tô falando. Então, né. Ela apareceu lá na porta do negócio e invadiu tudo, encarou Anna e Jurina, mostrando todo o seu ódio naquela cara oleosa e vermelha, dava pra fritar uns pastel ali memo.
— Não quelo que cê se mexe, e não quelo que cês encosta nela... não é pla encostá. – Tava lá revoltada ainda, aproveitou pra ajustar o cinto do banco em sua filha.
Logo Takamina catou a Russa pelas gola da camiseta e deu umas chacoalhada violenta pra ela acordar as ideia, a menina até quase morreu, deve ter descolado o cérebro.
— Cê toma cuidado co que cê tá pensano fazê aqui, que eu vô sabe, hein? – Apontou o dedo na cara dela. Eu não deixava. — Costa um dedo na mia fia que quando a gente chegá eu te esgano cos meus deiz. Aqui ó! – Mostrou os dedo lá.
Sakura se fingiu de morta e a Russa morreu mesmo. A Jurina tava rindo, tá? Ela só ri mesmo.
A Takamina foi embora da mesma forma que chegou cas perninha rápida.
— Cê viu, caraio? A cara dela, parecia um tacho de óleo quente. – Jurina, né.
— Cala a boca, é mia mãe. – Deu uns tapinha na caveira.
— Que aconteceu memo? Nem vi, minha alma tava acompanhando o caxão no meu enterro. – Disse a morta.
Não demorou muito e logo foi chegando o resto daquelas coisa. Paru tranquilamente (ou sem vontade... como preferir) entrou na kombi azu com uma mochila nas costas e um livro na mão, sentou perto da janela e ficou lá super foda-se pro resto. Aí beleza, Kumi também foi e sentou do lado da Russa, logo Yui chegou com uma caixa de isopor de um tamanho considerado grande praquele curto espaço, enfim ela se sentou ao lado de Haruka e foi acompanhada por suas irmãs mais novas, Mako e Nana (Owada, gente. Pf).
Aí né, apareceu o Kanta ostentando comida numa caixa parecida com a da Yui (os dois já estavam se entupindo de porcarias), Momoka também apareceu com uma bagagem estranha e duas varas de pesca desmontadas, além disso chegou acompanhada de Miyuki e Fernando, que por motivos de sei lá o que, acabou ficando com Paru mesmo, parece que viraram amigos. No fundo lá nas bagagens, MomoMilky e Kanta ficaro tranquilões até porque o negócio era espaçoso, então suave.
Por último e não menos importantes, Peace e Maachun entraram, por estarem sempre atrasadas por serem burras e darem bobeira demais, acabaram espremidas num canto no chão, foi top, hein?! (Puta que pariu, Yuichi!!)
Finalmente a Yuko-san senpai do mundo linda maravilhosa caraio eu te amo, deu a partida na komboza, e lá vamos nóis.
*gritos de adolescentes eufóricas com exceção de Paru e Sayaka*
Aqui é o carro da Mayu.
— Nu cocigo creditá que mia nenezinha tá lá caquela coisa!!! – Sofria.
— Esquece isso, cala a boca. – Mayu mandou Takamina calar a boca.
Na komboza.
— Tirô (5x eu acho)... a praca... e eu fui lá e botei ota, botei ota, botei ota. – Momoka cantava adoidada porque Yuko não tinha ligado o rádio ainda.
Kanta peidou, um fedô do caralho triste e sofrido tomou conta lá, todo mundo morreu e gritou de nojo. Paru e Fernando compartilhava os fone enquanto a menina lia o livro, tavam nem sabendo o que acontecia. Yui tava comendo. Mako e Naanya ficavam se encarando com sorrisos suspeitos. Kuumin... ¿¿¿¿ Momoka ainda tava cantando. Miyuki tava olhando a Momoka. Russa pegou na mão da Sakura. Sakura ficô vergonhada. Jurina procurava uma vitima. Haruna abriu a revista de novo. Sayaka tava depressiva co violão. Maachun começou a batucar o chão. Piçu lançou um funkão!!
— SARRA A NOVINHA NO GRAU... PASSA CA MOTO POR CIMA!
— TCHU TCHA TCHA TCHU TCHA TCHA. – Mayu mandando bestabox.
— KIMI NO ME NO MÁ ÊNI! – Kanta cantou (quê?) e assustou todo mundo.
— Que isso, muleque caraio? – Yuko brava.
— AKB48. – Respondeu né.
— Osh!! Que isso, carai?! – Hmmm se interessou.
— Japonesas... cês tudo num universo paralelo.
Todas ficaro surpresa.
Carro.
*sertanejos da Yukirin no rádio*
A japa tava lá de boinhas dirigindo, toda concentrada nos trânsito, ao menos ela tava tentando, que a mulher dela cantando aquelas música do lado dela, tava deixando a testa da coitada bem irritada. Ficava dando umas olhada feia pra Yuki, mas essa num tava nem ligando já que só queria saber de cantar as cornice mais alto que os som do carro, tava toda distraída que nem prestava mais atenção nas coisas que tava cantando.
— IÊÊÊ, INFIEL... AGORA ELA VAI FAZER O MEU PAPEL. DAQUI UM TEMPO VOCÊ VAI SE ACOSTUMAR... E AÍ VAI SER A ELA QUE VAI ENGANAAAAAR. VOCÊ NÃO VAI MUDAAAAAR.
Takamina tava toda encolhida, olhando pela janela do carro. Tava co zoinho cheio das lágrima que a coitada tava tendo que engolir, não conseguia parar de pensar na fióta lá com as mina tarada. Tava tão alheia que tava nem notando os grito da Yuki.
Em compensação a Maedinha tava lá, pedindo pra tudo que é santo pra proteger os pinico dela, quer dizer... ozovido. Tava tentando decidir, se preferia a morte, ou a surdez. Aí lembrou que tava pedindo pros santos pra não ensurdecer e ficou de boas.
A Mayu é que não tava nada contente, né? Dava umas coçada na testa e umas olhada feia pra Yuki, mas essa tava alheia ao mundo tava nem aí pra japa, só voltou pro planeta Terra, quando a Mayu fez um favor pro universo e desligou o rádio, deixando a bichinha toda mucha.
— Po... po... po... poxa, amor. Eu tava cantando.
— Não aguento mais essas suas musca, Yuki. Se quiser ligar o rádio de novo, nóis vai botar Lana Del Rey.
— NÃO! – Elas tudo gritaro, era melhor ir em silêncio, que aguentar a Mayu cantando as depressão dela.
De volta a Komboza
E a viagem continuava até que tranquila por ser com aquela quantidade de pivete, né? Yuko disse pra molecada que ia ligar o rádio da bagaça, mas ô molecada indecisa, viu? Foi aquela confusão pra saber o que ia tocar, acabou que não rolou, né? A baixinha ficou toda bolada com a confusão e teve que apelar.
— Pundinzinho, meu bem... escolhe uma música aí pra nóis ouvir?
Haruna já se animou todinha, largou a revista pros lado e foi logo revirando a bolsa em busca do pen drive com os pagode, mas ficou toda muchinha ao notar que havia esquecido em casa.
— Pomponzinho, eu acho que esqueci minhas música?! – Informou toda chateada.
— Acha? – E foi aí que a Yuko não sabia se fingia tristeza ou comemorava. — Eu trusse o meu com Lana Del Rey, pega ali no coiso ali.
— A não, tia... vai pôr essas depressão aí não. – Yui protestou ca boca entupida de comida.
— Tia é o cacete, cê me respeita minina. – Já tava toda nervosinha.
— Opa! Lana Do Reyo eu manjo, hein. – Momoka se pronunciou, arrancando uns suspiros bobos da Miruki.
— Tão manda aí pra nóis. – Yuko caiu na besteira de pedir.
— Claro que eu não faço apologia da maconha, acho que quem quiser fuma, quem não quiser não fuma...
Começou a cantar pra todo mundo ouvir, recebendo umas risadinha em troca e uns olhar desconfiado da Yuko, pelo retrovisor do trambolho. Mas também, ela já tava desistida da vida e resolveu que num ia nem falar nada.
— Ano que vem eu quero tá na praia, vendendo minha arte das coisa que a natureza dá pra gente... nossa! – Yuria que era manjadora das manjações já foi logo de duprinha ca Momoka cantando as arte na praia.
— Comprei sá revista à toa... num dá pra entendê nada. – Haruna lamentou e incomodou Sayaka.
— Também, é burra! Olha essa porra errada! – Com sangue no zói a emo gótica pirigosa Sayaka virou a revista da burra, que a encarou super ofendida.
— QUÊ?! – Yuko ficou boladona caraio.
A bichinha deu uma olhada pra Sayaka que a menina quase que morre, só faltou Yuko soltar os fogo pela boca e todos os buraco possível, e isso num foi tudo. A tia deu um negócio no volante lá, virou tudo que jogou as mina de um lado pro outro dentro daquela coisa que ela chamava de veículo.
— AI CARAIO!!! – Gritou todo mundo desesperado.
— VAI PORRA! – Sayaka nervouser bateu nos negócio lá que eu não lembro o nome, imagina aí você.
Haruna tava cos zoinho chei d'água, preparadíssima pra chorar, foi aí que Yuko ficou mais loca ainda. Pensa numa tia fudida de brava, violenta, com várias morte passando nas ideia. Ninguém trataria o amor dela mal ou faria aquela coisinha chorar. Ela jogou a kombi pro acostamento e... porra, fudeu! Saiu bem pirigosa, deu a volta na komboza e abriu a porta do passageiro, grudou na camisa da Sayaka e arrancou ela de lá toda violenta, quase que tacando a guria no asfalto.
Mais pirigosa que a tia, só a quexuda mesmo que não deixou os coiso tão barato assim. Catou a mais velha pelos meio do corpo mesmo e jogou a bichinha contra a kombi, estrondando tudo lá, assustando as pessoa e a Haruna. Todo mundo ficou "PUTA QUE PARIU, FUDEU!".
— Não mete o loco aqui não, caralho. Sério, eu não quero ter que quebrar a sua cara! – Sayaka sangue no zói de novo.
— Qual é, caraio? – Mayuyu chegou pra explodir tudo.
— Essa... essa... essa louca! – Apontou pra Yuko.
— Yuki, é você? – Yukos provocou.
— Ah, vá tomá no cu! – Mayu foi embora.
As sonsa começaram a se atacar de novo. Mayu voltou pra separar. Aí decidiro que a Yuko não queria Sayaka na frente, então ela e seu violãozinho(?) foro obrigados a trocar de lugar co Kanta.
DE VOLTA AO CAMINHO, CARAIO!
— Desde quando a Sayaka gagueja? – Maedinha alfinetou a fim de animar a viage.
— Vai se fudê! – Mayu quase que explode.
— Mia fia. – Takamina tava triste, com água nos zói.
Seria estranho se eu dissesse que fazia silêncio na komboza? Seria! Então não tava silêncio. As mina tudo falando e ninguém entendendo nada, menos ainda a Haruna que desistiu de existir, pelo menos não chorava mais.
— SEU GUARDA, EU NÃO SOU VAGABUNDO, NÃO SOU DELINQUENTE, SOU UM CARA CARENTE. EU DORMI NA PRAAAAÇAAA PENSANDO NELAAAAA! – Piçu e Maachun cantava adoidadas.
— SEU GUARDA, SEJA MEU AMIGO. ME BATA, ME PRENDA, FAÇA TUDO COMIGO... MAS NÃO ME DEEEIXEE FICAR SEM ELAAAA AAA AAAA! – Momoka continuou porque ela é insana.
Sayaka que passou a dividir espaço com MomoMilky, tava mais depressiva que de costume e isso nem era por ter brigado ca Yuko-san. Abraçada com seu violão, percebeu que tinha perdido a namoradinha que nem era tão namoradinha assim e também via o amor da sua vida feliz com outra pessoa no carro logo atrás da kombi.
— Fernando! Tá cum fome?! – Miyuki quis saber. — Fofão, dá algum algo pra ele comê!
— Fofão o teu cu! – Ficou brava a Yui.
— Olha a boca, caraio. – Protestou Yukos.
— Não fala palavrão, porra! – Haruna bateu no braço da esposa.
As mina riro do diálogo. A música parou. Jurina olhou pra trás, reparou a existência da Miyuki, ficou alternando o olhar entre ela e a Sakura, precisava fazer alguma comparação.
— O Fernando tá com fome, dá alguma coisa pra ele comer, menina. – Haruka abriu a boca, finalmente. Com isso cutucou o braço de Yui.
— Eu tenho nome, tá? – Resmungou com a boca cheia.
— A fome dele não perguntou nada. Dá isso aqui logo! - Paru boladona catou o pacote de biscoito da mão de Yui e deu pro Fernandinho. Ficou feliz ele e ela.
— Nossa... - Aquela voz da Haruna que você bem sabe. — Cês têm que se amá, tem que se amá... cês dua. - Assentiu com a cabeça e fez biquinho.
Jurina olhou pra frente curiosa, deu uma risadinha ao notar a existência de Haruna e agora passou a alterar o olhar entre Miruki, Sakura e ela.
— A gente já tá...
— Chegano? – Nanyaa perguntou e a Mako completou, pareciam a mesma pessoa essas menina.
— Pergunta lá pra tia lá... ali na frente, se ela não souber a coisinha ali de trás sabe... Se nenhuma delas souber, tenho certeza que a namoradinha da Anna vai saber... – Jurina disse toda vermelha, tava segurando as risada. E a galera toda parou pra olhar pra elas, três delas bem curiosas.
O menino Kanta já tava rolando de rir lá na frente, todo encolhido com medo de levar umas porradas da Yukos, aparentemente o único que entendeu, além da Jurina.
— Ué... – Achatou os beicinho, um tanto pensativa. — Comassim? Por quê? – Kumi foi a curiosa da vez.
— Com esses telefones públicos que elas carregam aí no lugar das orelhas, vocês acham que elas já não estão ouvindo as ondas do mar?
Jurina respondeu e a galera caiu na gargalhada. Exceto pelas três envolvidas, claro. Ah, a tia Yukos também ficou bem bolada, tiraram o dia pra ofender o pundinzinho dela?! Vamos combinar que a Haruna não entendeu muito bem direito, né? Sakura deu umas cotovelada na russa que tava rindo, essa que tentou se manter séria. Enquanto a Miruki tava lá, com aquela cara de poucos amigos, parecia até que ia matar um.
— Ô saco de ossos... – Sayaka chamou e a Jurina olhou, enquanto ainda tava rindo. — Já foi se foder hoje? – Mandou um chinês lá, que ela num tava afim. Jurina enrugou a testa, olhando toda confusa pra ela.
— Ela mando vozê izi vudê. – Sakura, toda tradutora ela.
— Que linda, minha namorada me defendendo. – Miruki iludida.
— Vai se foder você também. – Sayaka cheia dos péssimo humor.
Momoka olhou pra leitosa toda confusa, ia querer saber disso de namorada depois.
— O CARAIO! – Yukos chamou a atenção de geral. — CÊS QUÉ PARÁ COM AS PORRA DESSES PALAVRÃO? RESPEITA AS CRIANÇAS AÍ ÓH. - Apontou pelo retrovisor. — NÃO QUERO TER QUE AGREDIR MAIS NINGUÉM... CÊS CALA A BOCA E PARA DE FALAR DAS ORELINHAS DO MEU PUNDINZINHO, SÃO LINDAS AS OREIA DO MEU NENÉM. ALIÁS, CÊS ESQUECE QUE ELA TÁ AQ...
PAF!!! Elas ouviro, e a kombi quebrô.
— Iihh.. Acho que aconteceu alguma coisa ali na frente. – Mayu comentou preocupada.
— O QUE ACONTECEU? AI MEU DEUS, MINHA FILHA. – Takamina toda preocupada, conseguiu nem os português. Sem falar que assustou todo mundo.
— Calma, mulher. Foi só o pneu, olha lá. – Maeda tentou acalmar, enquanto tentava se acalmar também.
Mayu ligou o pisca alerta e virou pro acostamento, o carro nem tinha parado ainda e a Takamina já tava correndo enquanto gritava na direção da kombi.
— Filha, minha filha, você está bem? – Agarrou a filhota dela, olhando feio pra Russa. Coisa que a coitada tinha culpa, né?
— Eu estou bem, mãe... foi só o pneu. – Respondeu meio envergonhada a bichinha.
E enquanto a Takamina ficou lá, agarrando a orelhuda e conferindo se tava inteira mesmo, a Japa passou toda apressada por elas.
— Tá tudo bem aí? – Perguntou pra Yuko, que tava lá agachada junto com a Sayaka, as duas tavam fuçando no macaco e as ferramenta que iam usar.
— Furô o pneu. – Avisou. — Mas é só trocá memo. Já tamo... mas tira lá, aquelas menina folgada de dentro do meu bebê que quanto menos peso melhor é. – Reclamou enquanto faziam força pra afrouxa os prego da roda.
A Mayu foi lá ver quem tava dentro da kombi, e não se surpreendeu ao ver Yui agarrada com um sanduíche maior que as mão dela, e com a cara toda lambuzada de maionese. Tava lá, de boca cheia, falando uns nada e sendo ignorada pela Paru, que conversava com Fernando à respeito do livro que ela tava lendo. Se ele tava entendendo algum negócio eu nem sei, mas tava fingindo bem.
— Ôh, cambada! Cês pode ir descendo aí, óh. As menina tudo descero. Ces não são mais bonita que elas nem nada, bora.
A Yui foi a primeira a protestar, mas tava ca boca cheia e foi fácil pra Mayu cortar ela. Paru tentou protestar toda educada e bem paciente, mas no fim das contas teve que descer também.
Com a Kombi vazia, que até o pundinzinho da Yuko teve que descer depois que a galera reclamou. A motorista tentou protestar, mas a galera não deixou barato, né? Então... A Sayaka e ela conseguiro trocar o pneu até que bem rápido, por causa dos anos de pratica né. Aí tá que a galera se acomodou de novo nos mesmo assento, e a Mayu se juntou mais a Maedinha pra agarrá nas cintura da Takamina e arrastar ela pra fora da komboza, a China tinha cismado que ia em pé, ali com a fia dela. As menina tudo riro, Sakura tava até roxa de vergonha, tadinha. Jurina roxa de tanto rir, e a coitada da Russa tava roxa porque tava sem respirar, só foi voltar a sentir os oxigênio quando arrancaro a Takamina da Kombi.
Depois de toda aquela confusão, que era bem normal de ter com aquela galera toda junta, elas finalmente voltaro a viagem.
No carro da Mayuyu, a Yuki disse que tava um dia lindo demais pra ela ficar sem cantar e voltou pros sertanejo dela, tava cantando a boate azul. Maeda voltou a rezar pedindo piedade pros santo tudo, e a Takamina tava lá, engolindo os choro enquanto pensava na fia dela. Mayu era só coçada de testa.
No trambolho, o barulho tinha voltado com tudo e os papo tava tudo cruzado. Miruki ficava rindo de tudo que a Momoka falava e usava tudo como desculpa pra tocar a menina. Sayaka fingia não estar vendo ou estar incômoda, mas tava. E a Momoka tava só se aproveitando mesmo.
A Russa abraçou a Sakura pelo ombro e tava fazendo uns carinho nazoreia dela, a mesma ficou roxa no começo, mas depois bem gostou das carícias então relaxou, tanto que nem tava mais dando bola pras gracinha da Jurina, que ficou chateada e foi procurar cozói outra vítima. Kumi acabou dormindo, e ninguém entendeu como, já que tava uma zona só dentro da kombi.
Nanyaa e Mako convenceram a Paru a emprestar o celular com os fones, e depois de muita briga se acertaram sobre o que ouvir. As irmã se abraçaram e ficaram curtindo a viagem de boas ao som de Sia, e num é que elas tava gostando?
Yui tava lá distraída com a comida, já Paru e Fernando pareciam presos em um mundo só deles enquanto liam juntos aquele livro. Piçu e Maachun tavam lá nos batidão do funk, acompanhadas da Momoka, essa que parecia manjar das zoeira tudo, e manjava mesmo. O Kanta tava de boas lá, cos joguinho no celular enquanto esquecia do mundo. Yuko toda concentrada na estrada e Haruna distraída com os joguinho do Kanta, até que ela levantou o olhar pra estrada, inclinou a cabeça esquerda e disse.
— Finalmente, estamos chegando.
Yuko arqueou uma sobrancelha e olhou pra ela toda confusa, já que a Haruna tava certa, né?! Mas como ela sabia?
— Ué, pundinzinho... como é que cê sabe? – Toda curiosa.
— Uai, pomponzinho... cê não tá ouvindo? – Fez aquela cara de burra sonsa.
— Ouvindo o quê? – Tava até meio assustada com as ideia da esposa dela tá ouvindo coisa.
— AS ONDA DO MAR! – Miyuki gritou de leves, assustando Sayaka e Momoka, mas não se importou já que tava feliz em ouvir o mar pela primeira vez.
— É tão legal! – Foi a vez da Sakura afirmar, toda emocionada a bichinha.
A galera caiu na gargalhada ao constatar que a Jurina tava certa. Yuko e Sayaka é que não quisero dar o braço a torcer e se mantero emburrada, mas dessa vez as três envolvidas nem deram bola já que elas tavam muito que feliz, finalmente conheceriam o mar.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.