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História O Motorista - "O emprego é seu!"


Escrita por: kematerco

Notas do Autor


Oi, gente!
Resolvi fazer um drama para vocês, mesmo eu não sendo muito boa com isso. Mas eu realmente espero que vocês gostem da história.

Os capítulos serão postados uma vez na semana, que é o único dia que tenho folga no trabalho.

Capítulo 1 - "O emprego é seu!"


Estávamos sentados naquela cadeira fria da recepção do hospital. Minha mãe não parava de mexer a perna um segundo, aquilo já estava me deixando mais nervoso do que já me encontrava. Seus soluços entre os choros mostrava sua angustia e tristeza. Meu pai tinha algo grave, algo que preocupava a todos nós. Tínhamos consciência disso, mas estávamos esperando ele vim com o diagnostico em mãos. 
       Me levantei, pois não aguentava ficar mais ali sentado. Comecei a andar de um lado para o outro naquele local, só queria tentar me acalmar, e não pensar em nada de ruim.

Meu pai saiu do corredor vindo ao nosso encontro. Seu rosto estava vermelho, seus olhos inchados, ele havia chorado. Nunca havia visto meu pai chorar, ou tinha o visto com sinais que poderia te chorado. Pensei em infinitas hipóteses do que poderia ser, ou se teria cura, ou o que poderia fazer para não podê-lo ver no estado que se encontrava.

—Jeremy! -minha mãe correu para o seu encontro e o abraçou pelo tronco. —E aí, meu amor? Está tudo bem, né?! -havia um pingo de esperança em sua voz.

—Melhor conversamos em casa, Pattie! -sua fala saiu com um tanto de amargura. —Vamos, filho! -falou saindo abraçado com a minha mãe.

Olhei novamente para o corredor e vi o médico que havia o atendido ali, parado, no final do corredor, com as mãos no bolso me olhando. Ele retirou uma das mãos do bolso e  fez um sinal com a mesma me chamando para ir até a si. Sem hesitar, andei até ele, queria saber o que estava havendo com meu pai e de que jeito poderia ajuda-lo. 

O homem colocou a mão em meu ombro e me olhou bem no fundo dos olhos:

—Seu pai me disse que só tem você de filho. E nesse momento, ele vai precisar de você mais do que nunca. -ele respirou fundo. —Que tal retribuir tudo que ele já fez por você?! -ele deu dois tapinhas no meu ombro e saiu andando pelo corredor sumindo.

Um mês depois...

"—Nesse momento, ele vai precisar de você mais do que nunca... —Que tal retribuir tudo que ele já fez por você?!" 

A frase do médico rodava a minha cabeça o tempo todo, me lembrando o motivo de eu estar aqui, sentado na sala de espera do gabinete do senador Moore. Precisava desse emprego. Faz um mês que estou sempre dando com a cara nas portas. Ninguém quer dar emprego para um jovem que nunca trabalhou, essa é realmente a minha única chance de ajudar a minha família.

Ao meu redor só havia homens mais velhos e que havia anos de experiência, e com toda a certeza, que tinha a necessidade de ajudar a família, assim como eu. 

Escutei meu nome ser chamado. Peguei minha mochila do meu colo me levantando e indo em direção ao senhor que me aguardava em frente a uma grande porta. Ele a abriu e deu espaço para eu passar. Adentrei na sala e dei de cara com o senador sentado em uma cadeira giratória com o estofador de couro preto, com suas mãos em cima da mesa. Seu olhar era penetrante em cima de mim, e havia um pouco de espanto e também curiosidade.

—Sente aqui, rapaz! Por favor! -a voz grossa do senador ecoou pela sala e eu apenas assenti indo em direção da cadeira e me sentando. 

Olhei assustado para os seguranças que estavam do meu lado esquerdo e direito, e voltei a olhar para o senador.

—Não se intimide com eles. Você sabe, né?! O tanto de gente que se passa por candidato para tentar algo contra mim são inimagináveis. 

—Presumo! -sorri sem mostrar os dentes.

—Então... -pegou um bolo de papéis em mãos e bateu na mesa os ajeitando. —Vamos ao o que interessa. Você deve ter a plena consciência que fiz essa seleção para escolher alguém capacitado para ser o motorista particular da minha filha. -confirmei com a cabeça. —Mas você me parece muito jovem para querer um emprego desse, não?! 

—Eu poderia inventar uma desculpa qualquer, ou falar algo ensaiado aqui, mas eu estou muito desesperado para ajudar a minha família. -ele me olhou com curiosidade me dando permissão para continuar. —Meu pai tem câncer no pulmão, devido à anos sendo fumante. Descobrimos a doença dele tem um mês e ela já se encontra em um estágio avançado, ele estar impossibilitado de trabalhar, minha mãe teve que sair do trabalho para poder cuidar dele. Eu nunca trabalhei, pois meus pais queriam que eu me focasse nos estudos, me dando uma boa oportunidade de estudos, as que eles nunca tiveram. Tive que trancar minha faculdade, porque não tinha mais condições de continuar. Agora estou atras de um emprego, pois o que meu pai ganha do auxilio não é o suficiente para: comprar comida; pagar as contas e pagar o tratamento dele. -respirei fundo segurando minhas lágrimas. —Só quero retribuir tudo aquilo que ele já fez por mim... -o olhei.

O senador olhou para o seu secretário que sorriu para ele. Voltou a me olhar e sorriu.

—Quantos anos você tem mesmo, rapaz? 

—Vinte e dois anos...

—É realmente incrível um rapaz na sua idade pensar assim. Ter um pensamento maduro. Você tem carteira de motorista? 

—Sim! Tenho! -falei animado abrindo minha mochila que estava novamente no meu colo e peguei minha carteira de motorista o entregando.

—Bem, Justin Bieber! -falou analisando minha carteira. —Tirou aos dezesseis anos... ótimo! Você dirigi frequentemente? -confirmei com a cabeça. —Ótimo! Acho que seria extremamente importante alguém quase da idade da minha filha tendo contato com ela. Meredith é uma pessoa muito difícil de ser lidar. Ela não quer nada com nada, e acho que tendo alguém quase da idade dela, e com um pensamento igual ao seu pode realmente mudar os pensamentos dela. -sorriu. —O emprego é seu!
 


Notas Finais


Espero de coração que vocês tenham gostado.
Até semana que vem!!!


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