História O Motorista - Os opostos se atraem

Justin Bieber

Olhava aquela foto que Chaz havia mandando no grupo. Uma raiva crescia dentro de mim a cada detalhe dela. O jeito com que ele a segurava, como se ela fosse dele. Ele a abraçava pelo ombro como se ela pertencesse a ele, mas ela é a minha garota. 

Tranquei o celular o jogando em cima da cama. Me levantei para abrir a janela e respirar um pouco de ar fresco, precisava me acalmar e tentar tirar tudo de ruim que passava na minha cabeça. Meu celular apitou avisando que havia chego uma mensagem. Caminhei lentamente até a cama e peguei o aparelho. Era de Meredith. Cliquei em cima da mensagem para visualiza-la.

Minha princesa: O que você está dizendo?  
 

Sair da sua mensagem e fui para o meu grupo com os garotos salvando a foto e logo mandando para ela.
 

J: Isso responde sua pergunta?! O próprio que mandou. 
 

Minha princesa: Eu não sair com ele, ou algo do tipo. Só o encontrei aqui quando cheguei, nem sabia que ele estaria aqui. 
 

J: Tá!

Estava puto da vida para querer mais explicações. Ela saiu escondida de mim, não me falou nada. 

Minha princesa: Não fica bravo, por favor! Só vem me buscar. Eu nem queria está aqui.

Bufei depois de ler essa mensagem. Era impossível eu não ficar com raiva dela. Mas também, era impossível recusar qualquer pedido dela. 

Me levantei indo para meu armário colocando qualquer camisa que vi pela frente e meu tênis. Iria de calça de moletom mesmo.

[…] 

Parei em frente ao bar em que eles estavam. Havia umas dez mensagem de Meredith pedindo para buscá-la, pedindo desculpas e falando para não ficar com raiva dela.

J: Já estou aqui na frente.

Observava a entrada do bar quando a vi passar pelo mesmo. Sua pele bronzeada devido à tarde que havia passado no sol alguns dias atrás. Seus cabelos loiros que se mexiam conforme ela caminhava. Seu olhar, ah, o seu olhar, era a coisa que eu mais amava nela, depois do seu sorriso é claro. Aqueles olhos azuis que me hipnotiza e tira meus pés do chão. Ela olhava na minha direção mesmo sem nossos olhares se cruzarem, era como se ela soubesse que eu a admirava, e ela fazia o mesmo. Seu vestido vermelho que caía perfeitamente bem em seu corpo, o modelava a deixando mais maravilhosa ainda. 

Meredith me hipnotizava, me fazia, toda vez que a olhava, ficar mais apaixonado. Sair do transe que me encontrava assim que ela bateu na janela da porta do carona. Destranquei o carro e ela adentrou. Ela estava envergonhada, sua cabeça baixa assim que entrou e se sentou a entregava. 

—Me leva para o centro. -ela falou se pronunciou depois de algum tempo que ficamos em silêncio.

A olhei sem entender e ela entendeu o recado.

—Tenho um apartamento lá. Não quero ir para casa. Me leva para lá. -ela falou sem me olhar.

Assenti pegando o primeiro retorno e indo em direção ao centro.

[…]

Aquele apartamento era duas vezes maior que a minha casa. Cada cômodo exalava riqueza. As vezes pensava se poderia, um dia, leva Meredith para conhecer minha casa. Aquilo, me fazia, pela primeira vez, ter vergonha da minha casa e das minhas condições, mesmo ela sabendo as minhas reais necessidades. 

Meredith caminhou até a poltrona de couro que havia ao lado do sofá que eu estava sentado e ficou ali me observando. 

—Me desculpe! -ela disse me fazendo olhá-la.

—Tudo bem! Estamos aqui agora, né?! Isso que importa. -falei sorrindo.

Não queria brigar, ou ficar em um clima tenso com ela. Então, melhor eu esquecer e fingir que nada aconteceu. Ela sorriu. Abriu o sorriso mais lindo que eu já vi em toda a minha vida. Se levantou caminhando em minha direção sentando ao meu lado. 

—Você é tão perfeito! Acho que não te mereço. -ela acariciou meu rosto. —Eu sou tão errada. Só faço burrada e decepciono os outros, já decepcionei você várias vezes e hoje foi uma das vezes. -abaixou a cabeça.

Seus olhos me hipnotizavam. Sempre que olhava dentro daqueles olhos azuis não sabia como pensar direito, não sabia como se respirava direito. 
Segurei na sua nuca, ainda olhando fundo nos seus olhos. Percebi que sua boca se curvou em um sorriso. E não pude conter a minha vontade de admira-lo. 

—E eu acho que você me merece. Você mais que ninguém me merece. Os opostos se atraem, Meredith. -sorri e ela retribuiu o sorriso. 

Selei nossos lábios. Pedi passagem com a língua que ela cedeu rapidamente. Iniciamos um beijo apressado cheio de desejo. Suas mãos correram para a barra da minha camisa a retirando. Ela mordeu o lábio inferior assim que me viu livre da camisa. Seu dedo correu pela minhas tatuagens.

—Nunca imaginei que você teria tantas tatuagens. Eu amo tatuagens, só não tenho coragem de fazer. -ela passava a mão pelo a tatuagem de uma cruz que tenho no peito.

—Talvez você crie coragem para fazemos uma juntos. -sussurrei contra seus lábios voltando a beija-lá.

Meredith levantou do sofá e ficou parada na minha frente me olhando. Ela pegou na minha mão me puxando para levantar e assim o fiz. Selamos nossos lábios novamente. Peguei em sua perna a dando impulso para subir no meu colo. 

—Onde é o quarto? 

—No final do corredor. -ela apontou para trás.