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História O Motorista - Boa Sorte!


Escrita por: kematerco

Notas do Autor


Sei que falei que iria postar só uma vez por semana, mas as ideias estão vindo na minha cabeça e fico com medo delas irem embora. Então...

Boa leitura!

Capítulo 2 - Boa Sorte!


Estacionei o meu carro onde os seguranças haviam me sinalizado para estacionar, no estacionamento de visitantes. Puta que pariu, na minha casa não tinha nem estacionamento para o meu humilde carro, quanto mais para visitantes. Desci do mesmo e caminhei lentamente admirando aquela enorme mansão que dava dez ou vinte da minha. Uma pessoa pode se perder facilmente dentro dessa casa. Olhei para meu lado direito e pude ver um estacionamento de carros luxuosos, cinco deles para falar a verdade. Continuei meu caminho até a porta de entrada.

"Apareça na minha casa amanhã ás oito da manhã. Seu traje será formal, sempre terá que estar vestido com um terno preto."
Lembrei da frase do senhor Moore e então, decidir verificar às horas, olhei meu relógio de pulso que marcava exatamente sete e quarenta e cinco. Ótimo! Ajeitei o terno me olhando de cima para baixo, e não estava nada mal. Até que o terno do meu pai havia caído bem em mim. Inspirei  fundo e fui o soltando lentamente tomando coragem para tocar a campainha.

–Certo, Justin! Agora é oficial: você tem um emprego! -falei para mim mesmo me encorajando.

Toquei o pequeno botão na coluna na lateral da portão, e fiquei um tanto apreensivo. À porta foi aberta revelando uma senhora vestida em um traje formal. 

–Você é o rapaz que será o novo motorista da senhorita Meredith, presumo! -ela sorriu.

–Sim! Sou eu mesmo. -retribui o sorriso.

–Entre, rapaz! -deu espaço para eu adentrar no enorme hall que havia ali.

Caminhei até o centro do comodo e analisei o tanto de corredores que tinha ali. Admirei a enorme escada com degraus de mármores, e imaginei o quanto de dinheiro que havia sido gasto só para fazer aquela escada.

–Chegou adiantado, rapaz! -a senhora parou ao meu lado com as mãos cruzadas na frente de seu corpo.

–Prazer, meu nome é Justin! Justin Bieber! -falei estendendo a mão direita em sua direção.

Se chamado de rapaz já estava me dando nos nervos. 

–Oh, desculpe a minha má educação. -ela colocou uma das suas mãos no peito enquanto falava e logo a estendeu para apertar a minha. –Prazer, meu nome é Mery. -ela sorriu.

Escutamos uma porta bater fortemente e alguns gritos ecoaram no andar de cima. Mery se pôs a sua postura de antes ao meu lado, e eu coloquei minhas mãos no bolso da frente da calça social.

–Eu lhe desejo boa sorte, Justin! -ela falou alto o suficiente para eu ouvir.

A olhei sem entender o porquê dela te dito aquilo. As vozes alteradas foram se aproximando e junto um barulho de salto irritante se chocando contra o mármore. Olhei para frente e pude ver Meredith e senhor Moore no meio da escada. Eu sorria forçado, não estava muito confortável com a cena que acabará de presenciar. O olhar de senhor Moore se encontrou com o meu e ele sorriu. Olhou seu relógio de pulso e falou:

–Garoto de responsabilidade. Sete e cinquenta da manhã. Está adiantado. -ignorou totalmente sua filha, terminando de descer as escadas e vindo na minha direção.

Senhor Moore estendeu sua mão direita para me cumprimentar e fiz o mesmo. 

–Mery, presumo, que já conheceu o Justin! -olhou para ela e logo, voltou seu olhar para mim.

–Sim, senhor! -sorriu.

–Quem é esse?! -Meredith parou ao lado do seu pai com seus braços cruzados na altura do peito.

Seus olhos azuis me analisava com ar de desdem dos pés até a cabeça. A encarei mostrando o quanto não gostava do que ela estava fazendo.

–Meredith esse é Justin! -a olhou e apontou para mim. –Seu motorista a partir de hoje! -sorriu vitorioso.

–O quê??? -gritou abrindo os braços. –Como assim motorista?! Eu tenho duas mãos, e um lindo carro. Não quero ninguém dizendo a onde ir, ou me levando para algum lugar. Eu tomo minhas decisões por mim mesma. Não quero ninguém ali para as intervir.

–Você, realmente, tem duas mãos, um lindo carro, e uma merda de cabeça que só pensa besteira e uma merda de vontade que só as executa. E você foi pega dirigindo bêbada, esqueceu disso? Perdeu sua carteira. -senhor Moore foi rude. –Quero que o respeite e o trate bem, escutou?!

Meredith abriu a boca para retrucar, mas senhor Moore colocou o dedo indicador na boca a mandando ficar em silêncio.

–Eu te odeio! -saiu batendo o pé para a cozinha.

–Me desculpe por isso, rapaz! Não queria que você presenciasse esse tipo de coisa. -deu um tapinha no meu ombro e saiu indo para a cozinha.

[...]

Estava dentro do carro a espera de Meredith. Eu realmente estava assustado o que presenciei a alguns minutos atrás. Ela é uma pessoa difícil. Não sei como iria conseguir lidar com ela, pois não tenho muita paciência para escutar frescura de garota mimada. 
À porta do passageiro foi fechada fortemente me tirando do transe que me encontrava. Olhei pelo retrovisor interno vendo Meredith de cara emburrada. 

–Vai fazer a porra do seu trabalho? Ou vai ficar me admirando pelo retrovisor? -falou encarando o meu olhar pelo reflexo do espelho.

–Certo...hm... Bom dia para você também. -falei sem jeito. –Para onde quer ir?!

–Sério isso?! -sorriu sem ânimo. –Achei que papai tivesse  te passado toda a minha rotina. -debochou.

–Eu não sou seu baby sitter ou algo do tipo. Sou apenas seu motorista, você pede para ir a algum lugar e eu te deixou lá, depois você me liga que irei buscá-la. Só quero deixar isso bem claro, não irei me meter na sua vida, ou intervir em algo. -a olhei sério pelo retrovisor.

–Ótimo! -falou seca. –Me leva para a faculdade.

Girei a chave na ingnição e iniciei a viagem ao nosso destino. Batucava os dedos no volante no ritmo da música que cantava mentalmente. Olhava Meredith pelo reflexo do retrovisor. Aquele silêncio dentro do carro estava me deixando realmente inquieto. 

–Bem legal você cursar a faculdade. Qual curso você está?! -tentei quebrar o silêncio.

–O que você estar tentando fazer?! -me olhou incrédula.

–Puxar assunto! -sorri.

–Você não pode apenas fazer a merda do seu trabalho e me deixar em paz?! -falou raivosa. 

Fiquei em silêncio. Agora havia entendido o porquê Mery havia me desejado boa sorte. Essa garota era a definição exata de problema. Sabia que garotas do tipo dela era rude, prepotente e mimadas. Mas ela conseguia ser pior que os três juntos. Meredith era realmente a pessoa mais dificil que já havia visto na face da Terra.


Notas Finais


Conheceram Meredith e seu jeito difícil de ser...

Espero que estejam gostando...


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