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História O Motorista - Ciúmes...


Escrita por: kematerco

Notas do Autor


Meu carregador do celular quebrou 😫
Por isso estou demorando a postar. Desculpe!!

Capítulo 8 - Ciúmes...


Justin estava segurando fortemente o volante. Seu semblante era sério. Não falou nada depois da resposta que havia o dado. Havia aberto a boca algumas vezes para dizer algo, mas resolveu ficar quieto.

—Eu só acho realmente ridículo você querer ter relações com o Chaz... -ele finalmente se pronunciou.

—Ué... por quê? -me fiz de desentendida. 

—Porque ele é meu amigo, Meredith. -engoli em seco.

—E daí? Seria ridículo se sua noiva transasse com ele. Eu não... -falei prendendo um risinho. —Somos só amigos, certo? 

—Certo! -falou bufando. —Mas não fica com o Chaz. Eu não.... -deu uma pausa. —Esquece... -negou com a cabeça.

—Você não está com ciúmes? Está? -o olhei.

—Eu... ã... nã-ão. -gaguejou nervoso. —Você não estava de castigo? Você me prometeu que iria se comportar. -falou mudando de assunto.

—Você não me prometeu que ele me tiraria do castigo quando chega-se? Eu não sou prisioneira, eu tentei. Mas ele não ajudou. Esse homem me irrita profundamente. Não aguento mais ele.

—Você diz isso porquê ainda vai ter muito tempo com seu pai... -ele falou cabisbaixo. 

Sentir seu olhar sobre mim e logo desviou voltando para estrada. Ficamos em silêncio. Era realmente horrível ficar em silêncio quando eu queria estar sabendo como ele anda se sentindo ultimamente, ou, como ele aguenta toda essa barra. Ele estava muito chateado para falar algo, parecia estava longe, seu corpo estava ali, mas sua cabeça estava em outro lugar. Seu rosto estava vermelho. 

O carro freio bruscamente me fazendo quase bater com o rosto no porta luva. Estávamos em uma rua escura. Escutei o barulho dos soluços de Justin invadir o carro e me virei para o olhar. Seu corpo se mexia conforme ele chorava. Aquilo estava me deixando agoniada. 

—Justin? -o toquei com cuidado. —Justin está tudo bem? -ele negou com a cabeça. —Me diga! Diga para mim o que está acontecendo? -falei ficando nervosa.

Me ajeitei no banco do carona e deitei sua cabeça no meu colo. Acariciava seu cabelo enquanto ele estava ali segurando forte o meu joelho e desmoronando em minhas pernas.

—Eu estou sentindo que estar cada vez mais próximo o dia que vou perdê-lo. -ele falou com a voz rouca depois de tanto chorar.

—Vai ficar tudo bem, tá bom? -acaricie seus cabelos.

Justin se levantou ficando de frente para mim. Seu rosto estava tão próximo do meu que sentia sua respiração pesada. Sentia que a qualquer momento ele pudesse me beijar, era como nos sonhos que eu tinha com ele. Engoli em seco negando todos os pensamentos que estava tendo nesse momento.

—Você me promete?! -ele me olhava como uma criança de cinco anos pedindo para seus pais prometerem que irão viver eternamente.

—Não... mas mesmo se não ficar tudo bem, eu estarei aqui para te ajudar. Estarei aqui para qualquer coisa que precisar. Estarei aqui para te levantar. -sorri fraco.

Justin Bieber 

—Você me promete?! -falei criando, pelo menos, um pingo de esperança para que desse tudo certo. 

—Não... mas mesmo se não ficar tudo bem, eu estarei aqui para te ajudar. Estarei aqui para qualquer coisa que precisar. Estarei aqui para te levantar. -sorriu fraco. 

Era tudo que eu precisava ouvir. Era tudo que eu realmente precisava nesse momento. Alguém para me sustentar quando eu estiver fraco demais para continuar. Alguém para me encorajar quando eu achar que tudo não tem mais jeito. Alguém que me ajude a levantar quando eu cair. 

Apoiei minha testa na sua e esfreguei nossos narizes. Meu gesto fez com que ela fecha-se os olhos. Ela estava tão vulnerável nesse momento. Tão angelical e inocente. 
         Encostei meus lábios no seu e ela os entreabriu. Os selei e pedi passagem com a língua, que a mesma fez gestão de ceder instantaneamente. 
        Nossos línguas fazia uma sincronia perfeita. Elas iam de encontro uma da outra, e cada vez que se tocavam eu sentia um calafrio percorrer minha espinha. Seu beijo era tão amoroso e ao mesmo tempo tão provocante. Seu hálito com gosto de vodca me prendia ao seus lábios. 

Meredith parou o beijo e ficou me olhando com os olhos cheio de lágrimas.

—Nós somos só amigos, Justin... -falou baixo.

—Me desculpe! -engoli em seco e me ajeitei no banco girando a chave na ignição.

[…]

Respirei fundo tomando coragem para bater na porta de Lana. Estava determinado a terminar com ela. Sei que passamos por muitas coisas juntos, mas no momento que mais preciso de sua ajuda ela simplesmente some da minha vida. 

Havia me dado um tempo para pensar em tudo, exatamente duas semanas, pensei em meu relacionamento com Lana, no meu beijo com Meredith, e o quanto era bom tê-la por perto. 

Bati duas vezes na porta. Luiz, um amigo nosso da época da escola abriu e ficou espantando assim que me viu ali parado. 

—Amor, quem é? -Lana falou atrás dele.
Sua feição assustada, assim como a dele, quando me viu me fez soltar um riso pelo nariz.

—Hum... bem. Só vim avisar que acabou. Mas acho que você já havia feito isso antes, mas sem me comunicar, né? -neguei com a cabeça e sair andando em direção ao meu carro.

[…]

Meredith entrou no carro em silêncio. Seu perfume doce invadiu o carro me fazendo respira fundo. Como era bom senti-lo. Havia duas semanas do nosso beijo. E duas semanas que ela havia mudado completamente comigo. Mas hoje, estou determinado a mudar essa situação.

Olhei para o lado para poder olhá-la e ela estava olhando pela janela. Assim como ela havia feito no meu primeiro dia de trabalho. Seu semblante triste me deixou curioso. Estava louco para lhe dizer que havia terminado com Lana e que estava livre para ficar com ela.

—Está tudo bem? -perguntei curioso.

—Sim!

—Ah! -abrir a boca para terminar a frase, mas fui interrompido.

—Pode me deixar em frente ao Bob Coffe Chaz vai me pegar lá.

Meu cérebro tentava formular todo o tempo aquela frase e como o Chaz se encaixava nela. Como assim? O que o Chaz está fazendo? O que está acontecendo?

—Escutou o que eu disse? 

—Chaz? 

—Sim... Chaz!

—Vocês estão...

—Não! Ainda... Mas isso não é da sua conta. Certo? -ela falou rude.

—hum... certo! -falei baixo. —Te busco? -falei parando o carro em frente à cafeteria.

—Não! Está liberado por hoje. -ela falou saindo do carro sem olhar para minha cara.


Notas Finais


Sei que o capítulo ficou pequeno, mas é que estou economizando bateria.
FINALMENTE O BEIJO DE JEREDITH


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