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História O Nascer de uma Comunidade - Incontrolavel


Escrita por: WolfInFrenzy

Notas do Autor


Eu lanço de madrugada mesmo, sou doidão.

Capítulo 13 - Incontrolavel


Fanfic / Fanfiction O Nascer de uma Comunidade - Incontrolavel

Quando chegaram à antiga casa de Carlos ele achou muito estranho, a casa havia sido reformada e colocada para alugar. Ela foi dividida em quatro partes formando um quadrado, todos os quartos tinham duas camas e um banheiro, eram quartos bem grandes. Cada quarto tinha cinco portas, uma para o banheiro, duas para os quartos adjacentes, uma para a cozinha que ficava no centro da casa e uma para o lado de fora da casa.

Ficaram duas pessoas em cada quarto, Carlos e César em um e os dois lobos no outro. Os outros dois quartos estavam ocupados, cada um só tinha uma pessoa. Num dos quartos tinha um homem de aproximadamente 20 anos e no outro tinha uma adolescente de 16 anos. Eles só poderiam sair depois de que os dois estivessem dormindo, afinal se fossem vistos teriam que tomar medidas que ninguém queria fazer.

Já era 11 horas da noite, eles já estavam indo dormir ninguém estava com fome. Carlos e César já estavam indo dormir.

Carlos: Eu não consigo...

César: O que? O que você disse?

Carlos: Eu não consigo controlar mais...

César: Controlar o que?

Carlos: Eu sinto que vou atacar alguém a qualquer momento...

César: Por quê?

Carlos: Foi aqui...  Esse era a casa dos meus pais... E foi nesse quarto... Foi nesse quarto que eu matei eles...

César: Mas o que isso tem haver?

Carlos: Eu não sei, mas não vou conseguir controlar por muito mais tempo. Pegue na minha mochila uma corda e me amarre, por favor.

César amarrou Carlos do melhor jeito que ele conseguiu. Quando o relógio marcou 1 hora da manha Carlos acordou repentinamente e gritou muito alto. Todos na casa acordaram com o grito dele. César olhou para Carlos ele estava enfurecidos, olhos vermelhos, dentes e garras a mostra. As cordas embora fossem muito resistentes não aguentaram cinco segundos a força de Carlos era maior que isso. A esse momento Rafael e Profeta já estavam no quarto de Carlos. E as duas pessoas estavam na cozinha.

Rafael, Profeta: O QUE FOI ISSO?

César: O CARLOS FICOU LOUCO!

Rafael: CARLOS PARE COM ISSO!

Carlos ignorou os três naquela sala, mesmo enfurecido não conseguia atacar seus amigos, não tinha controle de si mesmo, mas sabia quem eram seus amigos e não conseguia ataca-los. Ele destruiu a porta que dava para a cozinha e viu as duas pessoas na cozinha.

Homem: O QUE DIABOS E ISSO?

Quando ele terminou de falar isso Carlos mordeu a barriga dele. Rafael tentou puxar ele para longe, mas Carlos o empurrou e o jogou no chão. Rafael conseguiu apenas tirar ele de perto do homem, mas fez com que ele ficasse perto da mulher ele não estava perto o suficiente para que conseguisse fazer um ataque fatal, mas estava perto o suficiente para morder a perna dela e foi o que fez.

Profeta e César sabiam que tinham que desacordar Carlos ou ele mataria as duas pessoas, não conseguiriam segura-lo. Eles atacaram Carlos cortando as costas dele, as pernas e os braços. Eles não conseguiriam desacorda-lo sem machuca-lo muito e para a sorte deles ele recobrou a consciência.

Carlos olhou para o lado e viu as duas pessoas mordidas.

Carlos: Fui eu que fiz isso não foi? Eu não consegui controlar...

Rafael: Eu pensei que isso não acontecia mais!

Carlos: E a casa! Eu não sei o que acontece aqui tudo que eu me lembro foi de ser amarrado... Mas agora não importa eu voltei à consciência. Temos que saber o que fazer com eles...

Profeta: Tudo que resta fazer e esperar. Esperar até acabar a transformação.

Rafael: Você disse que descobre um pouco sobre a pessoa depois que morde ela. O que você acha sobre eles?

Carlos: O homem... Ele não vai poder sobreviver...

Rafael: Por quê?

Carlos: Ele vai contar sobre o que nos somos.

Rafael: Então e melhor matarmos ele agora que está inconsciente e está fraco. Mas quem vai fazer isso?

César: Nada mais justo que quem mordeu a pessoa.

Carlos: Eu não posso... Não posso fazer isso... –Carlos começou a chorar

César: Por que não? E claro que pode!

Carlos: NÃO, NÃO POSSO, EU NÃO VOU MATAR MINHA ESPECIE!

César: Como assim sua espécie?

Carlos: Se a transformação terminar ele vai virar uma raposa. EU NÃO POSSO MATAR UMA RAPOSA!

César: Rafael e Profeta venham aqui um pouco.

Eles foram para o quarto onde Carlos não conseguiria ouvir

César: Isso vai destruir ele.

Profeta: Como assim destruir ele?

César: Como você se sentiria se o Rafael morre-se?

Profeta: Eu acho que entraria em depressão.

César: Exatamente! Ele vai sentir o mesmo. Primeiro já perdeu uma criança. Segundo vai ver uma pessoa que está virando uma raposa morrer. Vocês acham que isso vai ficar de boa?

Rafael: Eu não me preocuparia tanto com isso. Ele matou os próprios pais. Não acho que tem coisa pior que isso.

Carlos: Não se preocupem comigo agora. Vamos cuidar desse incidente primeiro.

Carlos ouviu apenas a fala de Rafael, mas já sabia do que estavam falando.

Carlos: Quem vai matar ele? Eu não vou fazer isso.

César: Eu faço e minha culpa, se eu tivesse pensado direito teria prendido ele melhor e nada disso teria acontecido.

César andou em direção ao homem que havia acordado. Ele mostrou as garras e chegou perto do homem.

César: Desculpe-me...

Mas antes que César fizesse qualquer coisa o homem pegou uma pistola e apontou para César. Antes que ele pudesse atirar Profeta fez um corte no pescoço do homem fazendo com que morresse na hora.

César: Obrigado Profeta. Essa não e a primeira vez que salva alguém de nós e pelo jeito não será a ultima também.

Profeta: Ainda bem que fui rápido, esse tiro poderia ser fatal. A arma estava apontada em cheio pro seu coração.

Carlos: Então e isso. O primeiro problema foi resolvido. Mas ainda tem ela. –Carlos olhou para a adolescente que estava no chão. Ela estava acordada e estava sofrendo por causa da transformação.

Adolescente: Não fale de mim como se eu não estivesse aqui. –Quando terminou de falar ela deu um pequeno grito de dor até falar era um esforço muito grande durante a transformação.

Carlos: Poupe as energias, você ficara bem, mas precisara de toda a sua energia para terminar de se transformar.

Profeta: O que vai acontecer com ela?

Carlos: Simples, ela vai ter que vir com a gente.

Todos voltaram a dormir menos Carlos que estava sem sono depois do que havia feito. Ele aproveitou e limpou o local. Depois de algumas horas a adolescente terminou de se transformar, ela virou um gato de cor meio pardo. Não demorou para ela acordar.

Carlos: Como se sente?

Adolescente: Estou bem, eu acho. O que vocês pretendem fazer comigo?

Carlos: Bom, geralmente quem se transforma tem que vir com a gente.

Adolescente: E quem não vai com vocês?

Carlos: Até agora ninguém fez isso, mas acho que a pessoa teria que morrer. Não podemos deixar alguém por ai aleatoriamente sabendo dos nossos segredos. Mas eu sei que você viria de qualquer maneira. Fale-me qual seu nome por favor.

Adolescente: Eu me chamo Beatriz, mas pode me chamar apenas de Bia.

Carlos: Por que você não fica na forma de Furry? Para que eu saiba como você é.

Ela ficou na forma de Furry, ela tinha cabelos vermelhos com as pontas beges, olhos verdes e suas orelhas eram metade vermelhas em cima e bege em baixo. Ela não tinha dentes e nem garras muito grandes, ela não saberia se defender, mas por ser uma gata era muito rápida, então Carlos não se preocupou muito com a segurança dela. Pensou que se ela se envolvesse em problemas apenas correria para longe. Ela também usava um óculos que fazia parecer meio nerd.

Carlos: Você precisa desses óculos?

Ela tirou os óculos por um breve momento.

Bia: Preciso sim. Não consegui ver quase nada. Acho que minha visão ficou igual à de um gato. Que pelo jeito e o que sou agora. Gatos tem uma péssima visão durante o dia só enxergam bem durante a noite.

Carlos: Isso está certo. Venha vou te apresentar para os outros.

Bia: Tem mais de vocês?

Carlos: Não, eu evito morder os outros, mas não sei o que deu em mim. Hey vocês ai. Acordem.

Eles acordaram e logo olharam para ele.

Carlos: Essa e a Beatriz, mas disse para a chamarmos de Bia.

Bia: Olá! –Ela disse muito feliz. Parecia como se nada tivesse acontecido noite passada. –Uma pergunta. Você ficou doido ontem, pelo jeito. Mas por que não atacou nenhum deles?

Carlos: Simples. Eles são meus amigos, jamais conseguiria fazer isso. Mesmo fora de controle. Bom, vamos arrumar as coisas, o avião sai hoje à tarde.

Bia: Para onde nós vamos?

Carlos: Para o Canada. Agora uma pergunta que eu tenho para você. Você tem alguém com quem quer falar antes de ir embora? Alguma coisa que você ache que vai fazer você se sentir culpada no futuro?

Bia: Não, não consegui pensar em nada.

Carlos: Ótimo! Mas vá arrumar suas coisas, eu vou falar com minha irmã para avisar que tem mais uma pessoa voltando com a gente. 


Notas Finais


Nem sei o que dizer... Só que to triste msm. JÁ MORRERAM DUAS PESSOA QUE GOSTAM DE RAPOSA NESSA HISTORIA. ASSIM EU NÃO CONSIGO NÃO!


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