História O Nascer de uma Comunidade - Adeus

~Pensamento do Rafael~

Então e essa sensação de estar à beira da morte. A sensação que eu sempre quis saber como era, mas não tinha coragem de abandona-lo. Agora eu vou morrer por ter tentado salva-lo. Vou descobrir o que eu sempre quis saber: O que acontece após a morte.

~Acabou o Pensamento~

Quando Carlos chegou à enfermaria ele foi barrado pelo cientista.

Cientista: Como você saiu do coma?

Carlos: SAI DA MINHA FRENTE! EU SEI QUE TEM ALGO DE ERRADO!

Carlos não deu nem chance para o Cientista falar alguma coisa, o jogou no chão e entrou na sala. Ele viu Rafael sangrando e foi correndo na direção dele.

Carlos: RAFAEL! O QUE ACONTECEU? ALGUEM ME DIZ AGORA!

Bia: Ele estava pressionando o cientista para te soltar, até que um guarda ficou com medo de que ele mata-se o cientista e atirou nele. As chances de ele sobreviver são muito pequenas...

Carlos: ME FALE ONDE ESTA ESSE GUARDA QUE EU ACABO COM ELE AGORA!

Rafael: Não faça nada Carlos, essa e a única chance de termos uma vida normal. Não faça nada que fara com que você se arrependa no futuro.

Carlos: Eu vou fazer o que tem que ser feito.

Rafael: Não faça isso, pense nos outros. Não podemos ficar fugindo para sempre. Se fizer alguma merda vai fazer com que tenhamos que viver fugindo novamente. Não faça minha morte ser em vão.

Carlos: VOCÊ NÃO VAI MORRER!

Rafael: Não tem como evitar, apenas cuide deles. Não se esqueça pelo que lutamos todo esse tempo.

Essas foram as ultimas palavras de Rafael. Carlos ficou chorando em cima do corpo morto dele durante um bom tempo. Depois ele andou na direção de Profeta, o agarrou e suspendeu-o no ar.

Carlos: PORQUE VOCÊ NÃO AJUDOU ELE? POR QUÊ? –Carlos ficou chorando enquanto segurava Profeta.

Profeta ficou calado, não conseguia pensar em algo para falar. Aquela expressão no rosto de Carlos dava medo em qualquer um.

Bia: Não foi culpa del...

Carlos: NÃO SE ENTROMETA BIA!

Carlos não deixou Bia nem terminar a frase. César puxou Carlos para longe de Profeta antes que as coisas piorassem.

Profeta: Eu não sei... Não tive tempo de fazer nada... Já era tarde quando comecei a agir...

César: Carlos acalme-se lembre-se do que o Rafael falou.

Carlos se acalmou um pouco, mas não parou de olhar para Profeta. Ele ainda achava que a culpa da morte de Rafael era do Profeta.

César cometeu um grave erro nesse momento, ele parou de segurar Carlos com todas as forças e Carlos se soltou e descarregou toda a raiva que tinha com um ataque na barriga de Profeta. As garras perfuraram a barriga, não foi um ataque muito grave, mas o suficiente para Profeta gritar de dor.

Carlos recobrou a consciência após atacar Profeta.

Carlos: O que... O que foi que eu fiz?

Profeta: Você não fez nada. Foi a fúria que tomou o controle da sua mente. Não e sua culpa.

Carlos: E claro que e minha culpa.

Profeta: PARE DE SE CULPAR!

Carlos ficou quieto, nunca tinha visto Profeta gritar.

Profeta: Agora pare de chorar pela morte do Rafael. Você ouviu o que ele disse. Não faça a morte dele ser em vão. Temos que seguir em frente.

Carlos quando ouviu o nome Rafael desabou em lagrimas. César pegou Carlos e Profeta pelos ombros e os levou até o quarto. Tudo que aconteceu seria dito para Carlos.