História O Nascer de uma Comunidade - Convivencia

Carlos deixou Say no quarto e foi para o refeitório. Ele achou onde os outros estavam e foi até eles, o cientista estava lá também.

Carlos: Por que esse cientista tem que ficar seguindo a gente?

Cientista: Eu sou o cientista encarregado por vocês, não posso deixa-los sozinhos em algumas ocasiões, o almoço e uma dessas ocasiões. E como eu não quero que fique esse ‘’clima’’ entre nós, eu pedi para que fizessem um almoço especial para você.

Carlos: Seja lá o que for não acho que vai mudar meu pensamento sobre vocês.

O cientista levantou a mão e um homem com uma bandeja foi até eles. De cima da bandeja o homem tirou um prato de carne assada e um pedaço de peixe.

Carlos: Eu nunca gostei muito de peixe.

Cientista: Se os experimentos tiverem certos você vai adorar.

Carlos não acreditou muito no cientista afinal ele odiava peixe, mas comeu do mesmo jeito.

Carlos: MEU DEUS, POR QUE EU GOSTEI DESSE PEIXE? EU SEMPRE ODIEI PEIXE!

Cientista: Então o experimento está certo. Além de ganharem características físicas e um pouco de comportamentais dos animais que vocês viraram vocês também adquirem os gostos. Prove o pedaço de carne.

Carlos provou o pedaço de carne e ficou maravilhado com o gosto.

Carlos: O que e isso?

Cientista: Coelho assado.

Carlos: Isso e bom demais meu deus.

Depois de todos comerem as comidas favoritas dos animais que eles viraram eles voltaram para os quartos.

Cientista: Eu desativei as coleiras de choque, podem tira-las. Não tem mais motivo para vocês ficarem usando elas.

Profeta: Você confia na gente?

Cientista: Por que não confiaria? Bom eu vou indo. Até o jantar, descansem um pouco por que amanha começa o treinamento de vocês.

Eles entraram no quarto e Carlos se lembrou de que havia deixado Say. Ele correu para onde ele estava, a transformação já havia acabado. Ele havia se transformado em uma raposa amarela com detalhes laranja pelo corpo. Apenas um pouco maior que Carlos.

Carlos: Você está bem?

Say: Sim, apenas cansado.

Carlos: Se apoie em mim vou te levar no refeitório, você precisa comer. Coloque seu óculos, alguém o achou e me entregou.

Say: Eu não preciso mais, minha visão esta perfeita. Agora não preciso mais desse fundo de garrafa.

Carlos: Você consegue fazer piada até estando fraco desse jeito?

Say: Sim, ser alegre e muito importante.

Carlos: Continue alegre então. Por que ultimamente eu não estou.

Say: Você promete?

Carlos: Prometer oque?

Say: Apenas diga que promete.

Carlos: Se eu prometer você me diz o que é?

Say: Sim

Carlos: Então eu prometo.

Say: Promete que não vai se esquecer de nós.

Carlos: Eu nunca faria isso. Pode ter certeza.

Say: Obrigado.

Eles foram para o refeitório enquanto os outros ficaram no quarto.

Bia: Isso vai fazer muito bem para o Carlos.

Profeta: Isso o que?

Bia: Ter outra raposa com a gente. Ele vai se sentir melhor, pode ser que se controle melhor.

César: Isso pode fazer que ele se saia melhor nos treinamentos.

Bia: Tomara que sim, nosso destino depende desse treinamento.

Profeta: Não se preocupem tanto, ele já passou por muita coisa. Ele consegue passar nesse teste.

César: O problemas não vai ser o teste, e sim o que virá depois dele.