História O Nascer de uma Comunidade - Outra Transformação?

Após alguns dias andando Rafael ficou sem dinheiro para comprar comida, eles já estavam há três dias sem comer e não havia sinal da humanidade. Até que eles chegaram a uma casa no meio do nada. Não parecia existir ninguém na casa, mas tinha um viveiro cheio de pássaros. Carlos ficou batendo na cerca em forma de raposa, Rafael entendeu que ele queria entrar e abriu o portão que dava acesso aos pássaros.

Tinha varias espécies diferentes, mas a quantidade de corvos que tinha era anormal, Carlos ficou tentando pegar os corvos, mas quando finalmente pegou o primeiro corvo ele fez um barulho muito alto antes de morrer.

Do outro lado deu para ouvir uma porta sendo fechado com força, o viveiro tinha uma porta que dava para dentro da casa. Dessa porta saiu um homem magro, alto, com cabelos pretos e bagunçados, seus olhos eram pretos como seu cabelo. Quando ele viu Carlos matando seus corvos sem hesitar ele deu um chute em Carlos.

Rafael: NÃO! SAI DAI AGORA

???: ESSA RAPOSA ESTÁ MATANDO TODOS OS MEUS CORVOS!

Rafael: SE VOCÊ NÃO SAIR DAI QUEM VAI MORRER VAI SER VOCÊ!

O homem ficou parado tentando espantar Carlos, até que ele viu a mudança de expressão. Carlos foi para cima do homem e o mordeu na perna, Rafael entrou no viveiro e tirou Carlos de cima do homem.

???: SUA RAPOSA ME MORDEU!

Rafael: Não e minha raposa.

???: Porque ele não te mordeu então?

Rafael: Ele e meu amigo.

O homem ficou sem entender, mas pediu para Rafael o levar para dentro da casa. Carlos agora sempre voltava ao normal ao ver Rafael, não queria ataca-lo. Ele os seguiu e voltou à forma de Furry. O homem se assustou quando viu isso, mas não falou nada, ele estava mais preocupado com a própria perna. Rafael ajudou o homem a fazer um curativo improvisado.

???: Porque você esta aqui?

Rafael: Nós estamos na estrada já faz muito tempo e ficamos sem dinheiro para comprar comida, meu amigo como e uma raposa ele consegue comer pássaros sem ficar enjoado.

???: Como ele ficou assim?

Rafael: Ninguém sabe. Mas e bom não irrita-lo ele fica muito agressivo como deve ter percebido.

???: O que vai acontecer comigo? Essa mordida não parece normal.

Rafael: Não sei a ultima pessoa que ele mordeu morreu, a mordida foi no pescoço. Desde que essa pessoa morreu eu não posso sair do lado dele, mas parece que não adiantou muito. Você tem comida para nós?

???: Só tenho sorvete serve?

Rafael: Pra mim serve pra ele não. –Rafael disse isso olhando para Carlos que ficou calado todo esse tempo.

Carlos foi para o viveiro e voltou com o corvo que ele tinha matado.

???: Solta esse corvo agora.

Carlos: Ele já esta morto. E a proposito qual seu nome? Eu sou Carlos e meu amigo se chama Rafael.

???: Me chamo César. E não me importo se o corvo já esta morto, só não quero ver você come-lo.

Carlos: Eu vou para longe então não se preocupe com isso.

Já estava de noite, não e muito bom andar por ai durante a noite. Sem serem convidados eles decidiram ficar, César nem tinha muita escolha precisava da ajuda deles para cuidar da mordida. Carlos e Rafael descobriram que César era tímido e inteligente, durante a noite eles descobriram que ele também era inseguro, não queria dormir com medo de o atacarem. Mas acabou dormindo do mesmo jeito. No dia seguinte César não estava mais no quarto dele. A única coisa que ainda estava no quarto era um corvo.

Carlos ficou procurando César com seu olfato apurado, mas o único rastro dele estava no quarto. Eles ficaram esperando o dia todo no lado de fora da casa, pensando que César tinha ido a outro lugar. Durante a noite eles voltaram para dentro da casa e encontraram César desacordado, mas ele não estava normal, ele havia se transformado em um Corvo Furry.

César ganhou assas no lugar dos braços mas ainda tinha mãos, havia garras nas mãos e nos pés e no lugar da boca ele ganhou um bico pequeno. Ele acordou com os dois o olhando sem saber porque eles estavam fazendo isso. Até se olhar no espelho.