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História O Nascer de uma Comunidade - A Verdadeira Força


Escrita por: WolfInFrenzy

Notas do Autor


Demorou mais saiu.

Capítulo 8 - A Verdadeira Força


Carlos, Rafael e César após alguns meses estavam quase chegando à fronteira do Brasil pelo norte, mas na região possuíam caçadores que não se importavam com o tipo de animal que encontravam, ou matavam e vendiam o que era possível ou capturavam e vendiam-no como se fosse um mascote. Era muito perigoso passar por ali, qualquer passo em falso podia resultar em morte, mas demoraria muito tempo para dar a volta naquela região. Embora fosse perigoso seria fácil passar se Carlos não tivesse mudado de personalidade por causa do que ele fez eles teriam passado com muita facilidade pela região.

O lugar estava repleto de armadilhas, armadilhas fáceis de contornar, mas Carlos não pensava mais no que fazia desde que mordeu Rafael, ele ainda se culpava por ter feito aquilo eles mesmo eles dizendo que gostavam de ser aquilo. Mas Carlos era diferente e eles demoraram muito tempo para descobrirem por qual motivo isso acontecia.

Carlos pisou numa armadilha que prendeu os três juntos, mas como César era um corvo apenas voou para longe, não havia como ele destruir aquelas barras de metal embora todos eles tivessem forças sobre-humanas. Não demorou para que chegassem homens armados com rifles e facões bem afiados, alguns não estavam com armas normais eram armas soníferas. Eles acharam muito estranho um lobo branco e uma raposa-vermelha andando juntos, ainda mais naquele lugar no Brasil não existem lobos brancos e nem raposas-vermelhas.

Caçador: Acho que pegamos alguns fugitivos, eles deviam estar sendo levados para um zoológico e conseguiram fugir. Mas por que diabos estão andando juntos e não se mataram? Bom, melhor para nós, coloque-os para dormir e limpem eles, ninguém vai comprar animais sujos assim.

Carlos e Rafael foram colocados para dormir e foram levados a um acampamento que havia perto daquele local. La eles foram limpos e ainda cuidaram de alguns ferimentos deles, eles estavam bem sujos, ambos estavam com sangue pelo corpo e com ferimentos abertos, nada que muito grave para eles. César ficou olhando de longe pensando em o que poderia fazer. Após acordarem ouviram vozes:

Caçador: Eles provavelmente irão ficar mais alguns dias presos até que os ferimentos melhorem além de que estão muito fracos pelo jeito não comem há dias. –O caçador estava certo não comiam nada havia três dias, eles evitavam matar outros animais porque achavam que isso fazia Carlos piorar na sua agressividade e no comportamento.

Caçador: Será que eles são muito agressivos? Se forem não poderemos vendê-los teremos que mata-los e vender apenas o pelo.

Rafael olhou para Carlos, ele entendeu que teria que ser o menos agressivo possível não importasse o que fizessem, pelo bem da vida deles.

Quando os caçadores viram que eles acordaram lhes deram comida e água e foram embora.

No dia seguinte além dos caçadores normais apareceu um homem que parecia ser quem mandava em tudo.

Homem: Levem os para algum lugar que possam ficar mais livres e vejam como se comportam.

Eles foram levados para um campo e ficaram sendo observados, cada um estava em um canto. Um homem começou a se aproximar de Carlos que estava deitado na grama, Carlos nem se moveu até o homem estar a apenas 50 centímetros dele. Levantou a cabeça e as orelhas e ficou esperando o que o homem faria. Aquele não era um caçador ele apenas cuidava dos animais presos, sabia como se aproximar. Levou lentamente a mão até a lateral do corpo de Carlos e ficou fazendo carinho no sentido do pelo, que era para trás. Carlos achava aquilo muito bom, após algum tempo o homem parou e pegou um pedaço de ferro, e fez movimento como se fosse batê-lo em Carlos. Carlos apenas recuou um pouco e voltou a ficar parado. O homem se contentou com aquilo e deixou Carlos. Fez o mesmo com Rafael, que reagiu de maneira muito semelhante. O cuidador foi falar com o homem que parecia mandar em tudo.

Cuidador: Eles não me parecem nem um pouco agressivos pelo contrario, parecem ter sido treinados para conviverem com pessoas.

Homem: Excelente então posso vendê-los como animais de estimação. Deixem os ai e continue os observando.

Rafael e Carlos passaram o resto do dia naquele lugar, era muito melhor que a jaula que haviam ficado no dia anterior. Durante a noite Carlos foi levado para uma casa no acampamento, havia uma criança nela, por algum motivo Carlos sentiu algo de diferente na criança, ela parecia ter apenas 5 anos. A criança quando viu Carlos correu na sua direção e pulou em cima dele tentando o abraçar. Aquele era o filho do chefe de tudo. A criança parecia ter gostado tanto de Carlos que nem se quisesse com todas as forças ele conseguiria mata-la. Carlos por algum motivo se sentia mais seguro ao lado da criança.

Carlos e Rafael descobriram apenas depois de muito tempo também, que eles podiam sentir quem gostava do animal que eles eram por isso Carlos se sentia seguro perto da criança. Depois de muito tempo com a criança ela caiu no sono em cima de Carlos. Pela primeira vez desde que havia mordido Rafael, Carlos se sentia feliz de verdade, não se importou da criança ter dormido em cima dele, pelo contrario ele gostou disso, não queria sair de perto dela.

Carlos ficou perto da criança até o dia em que eles seriam levados para serem vendidos. Mas apenas Rafael estava sendo levado embora, Carlos entendeu o que estava acontecendo, eles não iriam tirar Carlos da criança ela estava muito feliz com ele. Carlos queria ficar com a criança mais não queria que Rafael fosse levado embora, Carlos então correu na direção do homem que estava levando Rafael inconsciente e derrubou-o, os caçadores foram então prender Carlos, ele derrubou alguns homens mais depois eles pegaram os facões e quando finalmente iriam conseguir acertar Carlos com um golpe que seria fatal à criança entrou na frente de Carlos, recebendo o golpe.

A criança não queria que Carlos morre-se e sabia que se acertassem Carlos ele morreria. A criança caiu no chão morta instantaneamente, Carlos e os caçadores ficaram olhando a criança morta, Carlos se aproximou lentamente da criança e deitou do lado dela. Há essa hora o efeito do sonífero já havia acabado e Rafael acordou, ele viu a criança caída no chão morta, e disse:

Rafael: Vamos embora agora, essa e a hora perfeita para fugirmos. Eles estão muito preocupados com o que ira acontecer com eles que nem iram atrás de nós. –Carlos olhou para Rafael enfurecido, mas não disse nada. Rafael viu que Carlos não sairia dali até matar todos ali, por vingança. Carlos queriam que os caçadores sofressem. Carlos estava enfurecido, mas era mais que o normal, a raiva de ter perdido a criança era maior que qualquer coisa que já havia sentido em toda sua vida. Ele não se importava em morrer apenas queria matar todos ali e estava disposto a matar até mesmo Rafael se tentasse o impedir.

Naquele dia Rafael descobriu a verdadeira força que Carlos podia ter, os homens tentavam mata-lo, mas não conseguiam cada ataque fazia Carlos ficar com mais raiva e mais forte. Porem ele não resistira para sempre, Rafael não tinha força para ajudar por causa do sonífero ele ainda estava cansado. Parecia o fim para eles, mas César havia ficado todo o tempo observando eles, quando viu que Carlos não aguentaria mais ele ficou na forma de Furry, e levou Carlos e Rafael para longe dali, e voltou para terminar o que Carlos havia começado, ele não sabia por que voltou, mas apenas sabia que estava fazendo o certo.

Após 30 minutos não haviam mais caçadores, apenas corpos caídos no chão, Carlos havia matado mais de 12 homens sozinho, César matou os últimos 3 que ficaram.

Carlos não voltou para ver a criança apenas foi embora andando, Rafael e César foram atrás, não falaram nada durante algumas horas. Até que não Rafael fez a pergunta:

Rafael: Carlos, você está bem? –Carlos parou de andar imediatamente e virou para Rafael.

Carlos: EU PAREÇO ESTAR BEM? SE EU NÃO TIVESSE FICADO PERTO DAQUELA CRIANÇA NADA DISSO TERIA ACONTECIDO, ELES TENTARAM ME TIRAR DE PERTO DELA, MAS EU NÃO FUI EMBORA, AGORA ELA ESTA... ELA ESTA... -Carlos não conseguia terminar a frase, ele começou a chorar e saiu correndo. César estava indo atrás, mas Rafael o impediu.

Rafael: Deixe-o sozinho por enquanto. Ele precisa ficar sozinho um pouco, não sei o que ele sentia pela criança, mas acho que era algo muito importante.

A partir daquele dia Carlos ficou mais frio, ele parou de pensar no que suas ações interferiam, e não se importava com o sofrimento das pessoas, ele começou a matar por diversão, para tentar tirar de sua cabeça a criança. Ele demorou muito tempo para se perdoar, mas não deixou de ser frio. Apenas muito tempo depois ele voltaria ao normal. 


Notas Finais


Informações que estão aqui vão ser muito importantes no futuro da historia, lembrem se disso.
Vou colocar aqui uma tabela mostrando quantas pessoas cada um matou até o momento na historia
Carlos: 28 pessoas
Rafael: 2 pessoas
César: 4 pessoas
É o Carlos está ficando louco com isso tudo. Ele não vai conseguir se segurar por muito tempo.


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