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História O Natal de Ranma e Akane - Capítulo único


Escrita por: Nialah

Notas do Autor


Olá, leitores,

Trago mais uma fanfiction para os fãs de Ranma 1/2. Há bastante tempo não publico nada aqui no "Spirit" por falta, principalmente, de tempo para escrever. Espero que gostem e apreciem com moderação.

Obs: Esta é a minha primeira fic para maiores de 18.

Capítulo 1 - Capítulo único


Akane estava pensando pela centésima vez que se não tivesse escolhido o atalho sugerido pelo seu noivo já estaria no dojô dos Watanabi se preparando para o evento beneficente de Artes Marciais do dia seguinte.

Desconfiava que ele houvesse desenvolvido o mesmo problema de localização que o Ryoga _ou este era um mal acometido a todos os homens que se julgavam verdadeiras “bússolas humanas”.

Agora estavam ali, com o carro atolado e com poucas chances de encontrar alguma ajuda naquela estrada deserta no meio da floresta.

 Akane estava começando a ficar com fome e já estavam sem alimento, pois Ranma comera todo o suprimento de biscoitos. Só havia dois ramens e ela queria guardá-los para uma emergência.  Mas aquela era uma emergência e ela estava com fome.

Como se ouvisse os pensamentos de sua amada, Ranma disse em alto e bom som:

_Ah! Não, nem pensar.

_ Se você ao menos tivesse deixado um biscoito!_ Retorquiu ela irritada e pôs-se a engatar a marcha.

No mesmo instante em que o fez uma porção de lama foi lançada sobre o rapaz que recuou e falou um impropério. Sua roupa estava suja, o que não ajudava muito com o frio que estava fazendo. Para melhorar sua situação começava a nevar e a temperatura estava caindo ainda mais. Era só o que lhe faltava. Quem sabe não aparecessem lobos para melhorar sua situação. Lobos?! Não, seria muito dramático.

Após a terceira tentativa de desatolar o carro, Ranma acabou desistindo. Precisaria de mais alguém para ter algum sucesso, mas a dondoca de sua noiva só ficava no carro reclamando e dizendo a todo o momento que deveria ter seguido o GPS e não a ele. Se ao menos ela se dispusesse a ajudá-lo não estariam mais ali e  brigando feito cão e gato. Com a força que ela tinha para acertar objetos pesados nele, certamente, desatolariam o carro rapidamente. Como ela poderia estar tão brava? Ele não errara o caminho, só não esperava que o mesmo estivesse em tão péssimas condições.

 Estavam próximos, podia sentir. Havia passado por um templo budista, o dojô não estava tão longe, se andassem poderiam facilmente chegar até lá, mas deixar o automóvel no meio da estrada o preocupava.

A noite se aproximava e a mudança de tempo era iminente. Se não encontrassem uma solução teriam que passar a noite ali. O motor do carro, certamente, congelaria, imagine então eles. Akane jamais lhe perdoaria por envolvê-la nessa enrascada. Ele bufou impaciente e deu um chute no pneu. Pôs as mãos no quadril e uma luz forte o atingiu no rosto.

_Vocês precisam de ajuda?_ Uma senhorinha de pouca altura examinava-os com curiosidade.

_Sim!_ Gritou Akane quase pulando do carro.

Estavam a salvo agora, não havia nada com o que se preocupar, logo estariam no dojô Watanabi.

 Ele amarrou a corda na alça do reboque do carro e deu sinal para que a senhorinha desse a partida. Em poucos segundos o carro estava desatolado e eles poderiam seguir viajem.

Ao chegarem finalmente ao dojô encontraram o senhor Katsuo Watanabi, mestre do dojô e responsável pelo evento. O velhinho, apesar da idade avançada, se mostrava muito bem disposto e, enquanto tomava seu saquê, contava aos visitantes sobre suas histórias de quando era moço e o tempo em que fora mestre do pai de Akane.

Depois de lhes apresentar o local falou que havia reservado um quarto para eles na pousada da senhora Hideaki, onde eles poderiam jantar e descansar até a disputa do dia seguinte.

No entanto, ao chegarem à pousada os jovens tiveram duas surpresas: a primeira foi que a dona do estabelecimento era a senhorinha que os havia ajudado na estrada, e a segunda foi que, para a surpresa de ambos, o senhor Watanabi só havia reservado um quarto na pousada.

Akane ficou visivelmente vermelha com a situação e Ranma, fingindo ser o bom cavalheiro que todos os homens asseguram que são, perguntou se não havia outro quarto. A senhorinha pareceu hesitar por um momento, mas logo assentiu.

A jovem ficou claramente aliviada com a notícia e se apressou em levar suas coisas para o quarto enquanto Ranma, com a cara de frustração, a observava se afastar. Hideaki que ainda estava ao lado deu uma piscadela para o rapaz e se retirou para verificar como estava o jantar.

Naquela noite, o jantar transcorreu muito bem: a comida estava deliciosa e o ambiente aconchegante. Akane que estava faminta, mal teve tempo de saborear o tempero da comida, devorou-a como se não se alimentasse há tempos. Ranma também não deixou por menos, aquela era sua terceira tigela de arroz, mas não era nenhuma novidade, pois sempre comia muito.

Havia vários hóspedes, principalmente casais, e o clima de romance promovido pela época do ano e o belo ambiente na pousada só aumentava o desconforto de Ranma  e Akane, pois não formavam um casal, digamos...convencional.

Após o delicioso jantar, Ranma foi direto tomar um bom banho e relaxar em uma das fontes termais anexa à pousada. Naquela época do ano, como a pousada só recebia casais, ele teve que ficar ouvindo os desagradáveis barulhos que vinham das proximidades, não de outra fonte, pois só havia uma que era dividida por uma barreira de madeira e separava homens de mulheres, mas, indubitavelmente, de ofurôs que eram bastante próximos. Possivelmente um casal um pouco escandaloso resolveu demostrar para todos o seu “amor”.

O rapaz resolveu ir para o outro lado da fonte para não ouvir aqueles incômodos barulhos. Uma vez que só havia casais na pousada era bem provável que não havia ninguém do outro lado da fonte, assim ele poderia relaxar à vontade, mas resolveu conferir antes para não surpreender ninguém. Olhou por cima da divisão de madeira e como não viu ninguém lá, resolveu ficar por alguns instantes.

Atrás de uma grande pedra, Akane queria poder descansar seus músculos tensos para a disputa do dia seguinte, mas certos barulhos provenientes dos seus vizinhos não lhe permitiam. Escolhera aquele lugar para tentar fugir do insistente ruído, mas não conseguia ignorá-lo. Já estava se encaminhando para pegar uma toalha e sair dali quando notou a presença de Ranma.

O que diabos ele estava fazendo ali? Aquela era a área das mulheres. Acaso ele era algum tarado? Ela ficou irritadíssima ao pensar que ele poderia ter ultrapassado  a barreira só para ver alguma mulher pelada. Espera, ela era a mulher pelada! Tinha que conseguir um jeito de sair dali sem chamar a atenção dele.

A jovem esperou por alguns minutos o que lhe pareceram uma eternidade para que ele saísse, mas ele parecia bastante relaxado para se mover. Ela não aguentaria por muito tempo naquela sopa. Pegou uma pedrinha e jogou próxima ao rapaz que ficou em estado de alerta, mas não saiu do lugar. Jogou novamente outra pedrinha e não o viu mais, parecia que ele tinha ido embora.

_Akane , o que você faz aqui? _ Perguntou o rapaz.

No mesmo instante ela levou um susto tão grande que deu um pequeno pulo revelando o que não queria revelar.

Ranma engoliu em seco quando viu os generosos seios de sua noiva e não encarou outra coisa senão eles.

Ao notar que estava recebendo uma atenção indevida, Akane tentou cobrir os seios e se abaixou mais dentro da água.

_ Eu quem pergunto: o que você está fazendo aqui?_ Questionou ela, brava.

_Eu pensei que não tinha ninguém. Olhei e não vi ninguém_ Respondeu ele, mal conseguindo disfarçar seu interesse nela.

_ Eu tive que vim pra cá por conta do barulho_ Retorquiu ela que não especificou o barulho, mas ambos sabiam de que se tratava.

_ Ah! Você também ouviu? Eu também vim para cá com essa intenção_ Disse ele sem graça coçando a cabeça.

_ Agora saia ou feche os olhos, eu preciso sair. _Pediu a jovem já tomada de um leve rubor.

Ranma fechou os olhos e prometeu não olhar enquanto ela saía, mas quando ouviu um barulho de alguém caindo não pensou duas vezes e foi ajudar sua noiva.

 Agora estavam, além de muito próximos, sem roupa. Por um breve momento eles se fitaram, se aproximaram, mas em seguida Akane se afastou dele como se o mínimo toque lhe queimasse. Saiu depressa da água, pegou uma toalha e fugiu para o banheiro.

Ranma ficou ali contemplando a sua nudez enquanto ela emergia da água feito uma sereia e lhe escapava.

_ É amigão, parece que você a assustou_ Disse ele olhando para baixo.

Enquanto isso, no seu quarto, Akane sentia o coração batendo feito um louco. Não imaginava que algo assim fosse lhe acontecer, não estava preparada, ainda não. Terminou de se enxugar, apesar de trêmula, vestiu o quimono e tentou dormir, mas o sono não vinha. Não quando não lhe saía da mente a imagem de Ranma desnudo e algo a mais que pode sentir: a prova viva do seu desejo.

Ela sabia que ele a desejava, ela também o desejava, mas era algo tão novo para ela, principalmente porque os dois viviam brigando e contava-se nos dedos os momentos íntimos que tiveram.

Ranma acreditava que um dia toda a paixão reprimida por ambos em forma de brigas ia explodir. Ele mais do que ninguém sentia isso, bastava tocá-la por breves momentos e já se sentia possesso de volúpia. Não aguentava esperar nem mais um dia, o pior é que sentia que só ele pesava daquele modo, Akane não mostrava sinais de sua paixão, de seu amor.

Ele queria fazê-la gritar seu nome, perder completamente a razão. Como seria Akane na cama?...Na sua cama?

Horas mortas e o rapaz não conseguia dormir, do outro lado da parede, no outro quarto, Akane igualmente não conseguia pregar o olho. Se ela dormia seria  atormentada por sonhos, ou melhor, pesadelos que a acompanhavam há bastante tempo. Ranma não lhe saía dos pensamentos nem de seus sonhos. Ainda não tinha decidido se era melhor estar acordada e pensar nele ou dormindo onde a imaginação ganhava asas e ela podia fazer de tudo o que lhe desse na telha.

Decidiu levantar, pois não conseguiu dormir mesmo, e comprar alguma bebida na máquina de bebidas. Comprou uma latinha de chá gelado e a encostou na testa quente. Era incrível sentir calor mesmo no inverno, ou era ela que estaria delirando?

Voltou apressadamente para o quarto sem olhar por onde andava e se esbarrou com o noivo que estava saindo naquele exato momento do quarto, talvez com a mesma intenção de comprar uma bebida.

Ao reconhecer aquela silhueta furtiva, ele a agarrou fazendo-a parar e encará-lo. Ela tinha os olhos arregalados feito dois pratos. Ranma contemplou aqueles olhos quase infantis e sem pensar duas vezes deu-lhe um beijo casto de boa noite.

_Acho que não vou conseguir dormir só com este beijinho de boa noite_ Murmurou ela.

_Acho que eu também não_ Falou ele tomando ar.

Então estreitou seus braços ao redor da cintura dela, aproximando-a mais. Levantou seu queixo para que ela o encarasse e beijou-a novamente. Dessa vez saboreou seus lábios macios por mais tempo e lhe acariciou ternamente o rosto enquanto o fazia.

Akane se agarrava a ele como se dependesse do seu toque para existir. Apertava-se ainda mais contra o seu corpo, apesar de ser quase impossível, visto que já sentia a dura parede atrás de si, igualmente como o peitoral dele contra ela, prendendo-a e não deixando alternativa senão a rendição.

 Ranma passou a língua em seus lábios afim de que ela lhe desse acesso ao interior de sua boca. Assim que ela o fez ele a surpreendeu deslizando a língua dentro de sua boca e buscando a dela.

A jovem deu um profundo suspiro que morreu no interior de sua garganta com aquela deliciosa invasão. Retribuiu o beijo da mesma forma, no início ainda se sentia tímida, mas assim que se acostumou seguiu o mesmo ritmo.

O rapaz brincava com sua língua e insinuava o que ia fazer com outras partes de seu corpo também. Nele surgia uma vertigem deliciosa que só fazia apertar ainda mais aquela ninfa em seus braços e percorrer com as mãos ansiosas o seu corpo.

Não se demorou muito para que Akane sentisse uma mão boba descendo até seu bumbum e, com um forte puxão, aproximando-a mais de algo rijo. De repente se sentiu terrivelmente envergonhada e lhe deu um bom tapa na mão. Ele parou com seus avanços, desprendeu seus lábios dos dela, o que lhe pareceu extremamente doloroso, e a encarou.

Ambos estavam ofegantes, mas não paravam de se encarar feito dois adversários. 

Ranma decidiu virar as costas e seguir para o seu quarto, tinha que sair dali enquanto lhe restavam forças.  Mas Akane não o deixou por muito tempo, abraçou-lhe pela cintura, agarrando-se nele e enterrando o rosto em seu quimono.

Ranma parou por alguns segundo, segurou-lhe as mãos para se libertar, mas sua força de vontade estagnou e ele não conseguia parar de pensar em seu delicioso corpo contra o seu, nem em seus beijos. Já estava rijo, e, certamente, não conseguiria dormir bem.  Agora ela estava ali, com aquele pedido silencioso para que ficasse. Ele não poderia resistir.

....E não resistiu. Voltou-se rapidamente, elevou-a pelos quadris e encostou-lhe contra a parede. Ele só ouviu um ofego brusco enquanto tomava-lhe novamente a boca com beijos sedentos. Só serão alguns beijos, só mais uns beijos_ Repetiu ele em pensamento.

Akane também pensara a mesma coisa, por isso não o impediu quando foi novamente colada contra a parede e teve o corpo suspenso e os beijos, sim, os beijos que a levavam a loucura e a fazia sempre desejar mais. Ela o mordeu no lábio só para sentir o ofego entrecortado dele.

Ele sorriu contra sua boca enquanto lhe devolvia com o mesmo desespero aquela mordida.

Estavam ali no corredor de uma pousada literalmente de “pegando” quando ouviram um barulho. Os jovens se viraram rapidamente em direção ao ruído, mas não viram nada, também com um escuro daqueles seria difícil enxergar algo que não estivesse a um palmo de distância.

Akane pensou rápido e abriu a porta do seu quarto que estava próxima a ela. No mesmo instante eles estavam onde ela menos gostaria_ ao menos sua parte consciente.

Ranma fechou com o pé a porta e, ainda beijando a moça, foi diretamente para o futon.

A jovem apenas se deu conta do local onde estava quando sentiu que agarrava um travesseiro, isso enquanto Ranma lhe beijava o pescoço e descia, descia... Aquilo lhe provocava uma sensação maravilhosa em seu interior que crescia ainda mais a cada momento. Ela estava enlouquecendo, sim estava, e o responsável por isso estava sobre ela.

Ela segurou a cabeça de seu noivo para ter alguns instantes de lucidez. Olhou bem em seus olhos e viu suas pupilas dilatadas, sabia que as suas também estavam assim. Ele parecia estar sentindo o mesmo que ela.

Ranma não conseguia se conter e, no momento que Akane lhe segurou sua cabeça para que ele parasse ele abriu o quimono. Para a surpresa de Akane ele não usava nada. Ela conteve a respiração quando o viu desnudo, tentou não olhar muito, mas sua curiosidade era maior e olhou tudo.

O rapaz lhe deu o sorriso mais descarado possível quando ela o encarou e engoliu em seco.

_Não tenha medo_ Disse ele enquanto levava a sua mão para tocá-lo em seu “amiguinho”.

Ela arregalou muito os olhos e tremeu os lábios. Mesmo com medo ela o segurou com força e deslizou até a base.

Ranma quase urrou. Tricou os dentes com força e conteve o ar em seus pulmões, logo em seguida lhe retirou a mão de lá.

_Eu o machuquei?_ Perguntou ela preocupada.

_Não exatamente_ Grunhiu ele e lhe abriu o quimono com um só puxão revelando um belo par de seios que, certamente, já havia visto, mas que não se cansava de vê-los.

A jovem escondeu os seios com as mãos e lhe encarou como se esperasse o que ia fazer depois, mas ele não a tocou, esperou que ela se desnudasse sozinha. Assim ela o fez, afastou as mãos vagarosamente e tirou completamente o quimono. Agora estava quase sem roupa alguma, salvo por sua calcinha de algodão pouco sexy.

Ele encarou seus seios como havia feito na fonte termal agarrou um e logo em seguida o outro, massageou-os e observou a reação dela.

Ela se contorceu e emitiu um gemido. Ele continuou torturando-a, mas logo em seguida tomou um seio em sua boca.

A jovem o agarrou pelo cabelo e o apertou contra si. Sua língua lhe queimava a pele. Tudo o que queria fazer naquele momento era também acariciá-lo de alguma forma Percorreu com as mãos o pescoço, costas, peito, tudo o que podia alcançar ela tocava. Quando notou que ele se sentava e a punha em seu colo resmungou, pois havia soltado um seio.

Segurando a cintura da garota com as duas mãos, respirou fundo e com a voz grave perguntou:

_Tem certeza que é isso que você quer? Ainda podemos parar.

Ela não lhe respondeu, ao invés disso lhe perguntou:

_E você? É realmente isso que você quer, porque eu te quero muito... te desejo.

_Eu não posso_ Confessou ele.

_ Por que não?!_ Quis saber a garota.

_Por que se continuarmos poderemos fazer um belo bebê.

Ela cochichou em seu ouvido:

_ Eu estou tomando anticoncepcional, além disso, a Nabiki sempre deixa alguns preservativos dentro da sua mochila, acho que você não viu_ Disse isso e lhe deu uma mordida na orelha.

Ele por fim respirou aliviado, deslizou suas mãos por sobre seus ombros até as mãos, onde as uniu e lhe depositou um beijo e cingiu-lhe a cintura.  Massageou suas costas e desceu mais abaixo, se deparando com seu bumbum, apertou-o e friccionou seu órgão contra seu sexo. Já podia sentir que sua calcinha estava ficando úmida.

 Beijou-a com fome e desceu a mãos pelas suas coxas, aproximando-as com a intenção de que o abraçassem em torno da sua cintura. Voltou então a pôr as mãos em seus quadris e foi baixando-lhe a lateral da calcinha.

Ela deu um tapa que soou ruidoso no silêncio do quarto. O rapaz a olhou sem compreender ainda suas restrições. A garota se levantou e, ainda muito corada, tirou a última peça de roupa, deixando o rapaz embasbacado.

Por um momento, quando viu a cara de seu noivo, ela se sentiu poderosa e confiante. Ainda sentia bastante vergonha, mas isso era pouco se comparado à excitação que sentia naquele momento. Suas pernas estavam trêmulas e podia perceber como estava empapada certa região de seu corpo.

Akane abaixou-se rapidamente, sentando-se no colo de Ranma e o abraçou com as pernas.

Por longos instantes eles apenas se olharam nos olhos, como dois amantes, sem se tocarem.

Akane tomou a iniciativa e o beijou apaixonadamente. Ranma, por breves momentos deixou que ela seguisse assim, depois a colou junto ao peito, torturou-a com carícias em seus seios, sugando e mordiscando os mamilos que já estavam feito dois cumes. Deitou-a no futon e beijou-lhe os seios, desceu para a barriga e lambeu um pouco abaixo do umbigo, fazendo-a tremer de antecipação.

Ele separou-lhe as coxas e nervosamente procurou algo escondido entre elas. Deu um sorriso fraco quando por fim encontrou. Massageou meio sem jeito o local e sentiu que as pétalas daquela rosa se abriam mais para ele. Já havia uma grande umidade na área, mas quando ele a tocou e friccionou os dedos, o local se tornou ainda mais molhado, isso era um bom sinal.

Akane se contorcia de prazer ante ao toque de Ranma, elevava os quadris na tentativa de que ele desse um fim naquele delicioso tormento. Deslizou a mão sobre o abdômen dele e desceu até seu sexo, segurou-o com força e o aproximou de sua entrada. Ele respirou com dificuldade e esfregou o já inchado pênis em suas dobras. Ela estava pronta e ansiava por aquilo, ele também, não conseguiria adiar por muito mais tempo.

Olhou sua noiva nos olhos e ao mesmo tempo em que o fazia a penetrou bem devagar. Pode ver o olhar de espanto dela enquanto adentrava-a com alguma resistência. Beijou-a apaixonadamente e ficou quieto, sem se mexer quando enfim conseguiu acomodar toda a sua extensão.

Ela sentiu que ele demorou alguns segundos até que se sentisse relaxada o suficiente para movimentar-se dentro dela.

No início eram movimentos lentos que ambos ensaiavam. Ele entrava e saía dela com uma vagarosidade prazerosa.  Ela por sua vez abraçou mais fortemente com suas coxas o quadril dele, elevando assim o seu quadril para melhor acomodá-lo.

Os dois olharam para baixo ao mesmo tempo para ver o ponto onde se uniam e sorriram ofegantes quando seus olhos fizeram o percurso de volta e se encararam novamente.

Ranma aumentou a velocidade e novamente sugou um seio de Akane enquanto massageava outro. Os gemidos que eram regulares, agora ocorriam com maior frequência. O casal já estava muito próximo do clímax. Eles sentiam um prazer quase doloroso Eles se movimentavam com mais velocidade, mal conseguiam se controlar. Com uma última estocada, o rapaz se perdeu dentro dela, levando-a junto também com um gemido alto que não conseguiu conter.

Exausta, ela o abraçou e permitiu que ele desabasse com o seu peso sobre ela. Encaram-se enquanto recuperavam a respiração de normalizar. Era como se, de alguma forma, uma mudança havia corrido em ambos.

Ranma puxou o cobertor e os cobriu. Não falaram nada, o cansaço os arrematou e eles acabaram dormindo nos braços um do outro.

Akane acordou sentindo muito bem , apesar das dores que sentia em certos músculos. Tudo o que havia vivido na noite passada parecia um sonho. Lá fora o sol apontava no horizonte, mas ela não queria levantar da cama, queria ficar ali, abraçadinha com seu noivo e fazer amor quem sabe novamente. Ela corou quando pensou nisso e se retraiu esfregando-se em uma curiosa saliência.

Ranma a abraçou pela cintura e disse:

_ Bom dia.

A voz dele pareceu muito grave pela manhã. Ela sentiu um estranho estremecimento de prazer com aquele cumprimento.

_Bom dia_ Disse ela nervosamente se virando para olhá-lo.

_Tenho  uma presente de Natal para você_ Disse ele estreitando-a nos braços.

Diabos, por que ela parecia tão tímida pela manhã?E tão linda

_Mas você já me deu ontem à noite_ Conseguiu dizer ela sem corar muito.

Ele retirou uma caixinha de veludo de trás do travesseiro e lhe entregou. Ela sentou-se no futon e trouxe a coberta até os seios, cobrindo-se, abriu a caixinha e não pode acreditar no que via: um anel de compromisso.

Feliz Natal _Disse ele enquanto a aproximava de si e a beijava.  


Notas Finais


Bem, é isso, até uma próxima história, possivelmente não será mais sobre Ranma 1/2,mas pode ser sobre Kyoukai no Rinne ou Inuyasha (ou quem sabe outras personagens do anime Ranma 1/2)


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