Águas Profundas
Tique-Taque. Tique-Taque. Tique-Taque. Leyla olhou novamente para o relógio. Duas horas. Catherine apareceu, consigo dois copos com café expresso.
- Sem notícias ainda? – Perguntou Catherine a outra.
- Sim, sem notícias.
- Pelo menos falaram o que aconteceu?
- Não. Disseram apenas que ficaria bem.
- Ah. – Silencio. – Ela só teve um desmaio certo? Nada demais, não é?
- Eu não sei.
Passos. Não de uma pessoa, mas de algumas. Mark apareceu. Logo atrás dele Aria com um Richard confuso.
- O que estão fazendo aqui? – Perguntou Leyla. A enfermaria branca e com cheiro de anticéptico, era apertada, e claustrofóbica. E quanto mais pessoas adentravam o recinto mais quente e apertada ela parecia.
- Richard estava com a mão no fogo.- Respondeu Mark. – Ele estava na sala de música. Perto do piano tem uma lareira pequena. Ele estava com as mãos no fogo. – Disse por fim, puxando Richard para mais perto mostrando as queimaduras nas mãos do rapaz. – Mas é vocês o que fazem aqui?
- Mel, estava falando com ela. Ela estava um tanto silenciosa e de repente desmaiou. – Respondeu Leyla.
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Leonardo e Darwin estavam na sala de jogos no segundo andar.
- Está tudo bem com o Oliver? Ele está meio estranho... – Disse Leonardo sem tirar os olhos da tela do jogo.
- Sinceramente eu não sei. – Respondeu – Ah! Ganhei! Quatro a dois!
- Eu quero uma revanche! Você fica me distraindo!
- Ah! Não tem essa, e você que ficou tentando me distrair! Pode me dar cinquenta pratas ai!
- Aqui, daqui três meses você gasta ela. – Disse Leonardo. Silencio momentâneo. – Faz três semanas aqui hoje.
- Verdade. Na primeira semana tivemos a festa, na segunda tivemos o jantar no convés, e agora?
- Até o momento nada. A não ser que tenha sido o cinema fracassado de ontem à noite.
- É, mas este é o Wonsp, aposto que terá algo grandioso desta vez!
- Aposta quanto? – Perguntou Leonardo. – Que tal minhas cinquenta pratas de volta?
- Vai continuar sem te las, Então. – Estendeu a mão para o novo amigo. Apertaram as mãos. – Feito.
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“Wonsp chama: Pedimos que todos os presentes no navio compareçam ao convés principal. ”
Em cinco minutos todos estavam presentes ali. Incluindo Mel, mais estável, e Richard com as mãos enfaixadas. Uma televisão estava no meio. Dois mordomos estavam dos lados. Um deles com o controle na mão. A tela foi ligada e a imagem do Wonsp apareceu.
“-Bom dia sortudos da viagem no navio de luxo Wonsp. Sou Talones Wonsp, e venho através desta dar lhe um presente de três semanas no navio! ”.
- Eu disse que seria algo grandioso! – Disse Darwin.
- Sim disse, mas ainda não sabemos o que é. – Respondeu Leonardo.
- Calados estou tentando ouvir! – Resmungou June.
“... esta tarde irão até a costa de Madagascar, há um iate para vocês. Espero que apreciem a viagem. ”
- Vai continuar sem dinheiro amigo, porque nós vamos para Madagascar! – Disse Darwin balançando a nota na frente do rosto do amigo.
- Vistam se de maneira adequada e estejam prontos em uma hora, de volta aqui. – Disse o Mordomo.
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New York
Megan estava colocando os pratos a mesa. Vestia um vestido bege, justo até os joelhos. Sapatilhas com salto baixo da mesma cor.
- Sabrina! – Chamou a filha. - já está pronta meu amor? – Perguntou a menina.
- Sim. - Disse a menina. – Porque estamos nos arrumando para ficar em casa, mãe?
- Vamos ter visita, ok? – Disse olhando para a menina que usava um vestido florido com uma fita de cetim na cintura. – Sabe quando vestimos roupas no natal só para a ceia? Então é a mesma coisa.
- Mas não é natal, mãe.
- Sabrina, escuta vai ficar com os seus irmãos James lá na sala, e não amasse o vestido, não bagunce nada o desarrume os cabelos, fica lá sentada como o seu irmão.
- James disse ele não é meu irmão. – Megan levantou e respirou fundo.
- Sabrina apenas vai la se sentar. – Mandou. Caminhou até a cadeira elevada pegando Lauren, a menina mais nova já estava vestida, um lindo vestido rosa com rendas. – Só você meu anjinho sabe se comportar. – Deu um beijo na testa da menina. Foi até a sala. – James segura a Lauren. – Entregou a menina para o garoto. Subiu as escadas para o segundo andar rapidamente, adentrou seu quarto onde o marido terminava de se arrumar.
- Você já está pronto? – Perguntou sentando se na cama.
- Quase, só falta a gravata. – Ela levantou se sorrindo ajeitando a para o marido.
- James disse que não era irmão da Sabrina. – Disse suspirando. – Está ficando difícil Hugh, ele fala da tal Frankly, diz ver os pais. Ele não me obedece. E está assustando Sabrina.
- Steffany vai ficar com ele assim que se casar ok, mas não fale assim do menino Okay? Os pais dele morreram na frente dele. Katherine passou por muita coisa durante a gravidez.
- Eu sei, eu estava lá. - A campainha tocou. – São eles, vamos.
Megan abriu a porta sorrindo. – Steffany! – Abraçou a amiga. Avistou Kenji logo atrás da amiga. – Você deve ser o Sr. Kenji Wonsp. É um prazer conhece lo pessoalmente. – Estendeu a mão para cumprimenta-lo. – Entrem. – Miguel logo apareceu de trás do casal. – Miguel! – O abraçou. Sentaram se todos a mesa.
Na mesa de oito pessoas, Megan, Lauren, Sabrina e Steffany sentaram se ao lado direito. Deixando ao lado esquerdo os homens, Hugh, James, Miguel e Kenji.
- Quando vocês dois se casarem, eu irei morar com vocês? – Perguntou James em meio a refeição.
- Claro, Jim, você irá morar conosco, mas sempre que possível você vai poder ver suas irmãs. – Disse Steffany acariciando os cabelos do garoto.
- Eu não quero ir. – Todos o fitaram. – Eu encontrei na internet alguém que quer me adotar.
- Você oque? Porque?! – Perguntou Megan.
- Vocês não gostam de mim, só estão cuidando de mim por pena, pelo que aconteceu com minha irmã Scarlet e com meus pais. Você – Apontou para Megan. – Se sente culpada pelo o que seu pai fez.
- Somos seus guardiões legais, James, você não pode simplesmente ser adotado... – Disse Megan.
- Posso. Se eu disser para o Juiz que não gosto daqui e quero morar com os novos pais, ele vai me deixar com quem?
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Uma Hora depois...
Uma ponte entre o navio e a iate fora posta, e então os vinte e dois sortudos passaram. Sozinhos, com comida e agua, tudo o necessário. Apenas o piloto com eles.
- Por que será nenhum mordomo vai vir junto? – Quis saber Aria.
-Talvez porque essa viagem e para nós e não para eles. – Respondeu Alice.
A viagem até a costa de Madagascar fora tranquila, o mar estava calmo. Beberam e comeram petiscos variados. O oceano indico era agradável, relaxante, e parecia ter uma energia diferente de quando estavam no navio. Coisas estranhas haviam acontecido em três semanas. Mas também fora monótono e comum. Não eram autorizados a descer do iate, mas puderam ver tudo de la mesmo. O Capitão do navio apareceu em uma única vez, certificando se de que estavam todos bem.
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A noite chegara em fim, James continuará com suas impertinências, Megan estava exausta, tomou um banho demorado e deitou se na cama ao lado do marido.
- O que achou de Kenji Wonsp? – Perguntou Hugh.
- São todos esnobes, mas esse aí se esforça de mais para não ser. Da para perceber a encenação dele. É irritante. – Hugh riu.
- Ele fugiu todas as vezes quando o assunto era o seu pai doente.
- Você achou isso também suspeito? – Perguntou Megan sentando se na cama. – Todos eles fogem desse assunto. Ninguém mais ouve falar de Juan. Só do grande casamento de Kenji e Steffany e da droga do navio de luxo deles.
- Você quer investigar isso? – Perguntou Hugh a puxando para se deitar ao seu lado novamente. – Ainda temos que terminar o caso do acampamento.
- Os garotos podem fazer isso. – Disse aconchegando se mais nos braços do marido. – Hugh eu vou ir fundo nisso. Já fazem três semanas do paradeiro dele. Ele está doente, e porque não dá as caras. Era uma gripe ou algo mais grave? E por que eles não falam sobre isso?!
- Ok, ok, Megan, você investiga isso, já que acha tão importante.
- Boa Noite. – Disse ela fechando os olhos.
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Sidney – Austrália.
Mansão Wonsp
- Como foi o dia com os amigos de Steffany? – Perguntou Rachel sentando se ao lado de Kenji no sofá.
- Por que Jennifer? – Indagou o garoto olhando as chamas da lareira a sua frente.
- Você sabe... B. Não importa o quão errado seja. Você sabe do que Montgomery é capaz, então por favor. Fique na linha. Kurt está de olho em você.
- Eu preferia ter morrido. – Disse. Os olhos claros ainda fitavam as chamas.
- Eu sei. – O Abraçou. – Não temos muito o que fazer. – Puxou o rosto do mais novo para encara la. – Escute me B. Faça tudo correto, case com a Steffany, sorria, tenha filhos ou sei la oque. Apenas saia daqui, sem sair. Se verá livre dele se fizer tudo certo.
- Certo? Não há nada de certo no que ele faz! – Respondeu ele indignado levantando se.
- O que há de errado então, Kenji. – Perguntou Talones. Silencio. – Para o quarto Jen. Preciso ter uma conversar com o Sr. [][][][].
Rachel se levantou rapidamente e subiu as escadas. Dando de cara com George, irmão de Talones.
- O que droga ta fazendo aqui! – Disse ela. – Vai embora.
- Não, não é você quem manda aqui, Jennifer, Rachel.
- Por favor. – Disse ela olhando nos olhos dele. – Por favor Kurt. Não machuque ele está confuso! – Implorou.
- O que? Confuso – Riu. – Eu também estive confuso, sabe o que o Montgomery fez comigo? VOCÊ SABE?! – Gritou para ela. – Não me diga para não machucar ele. Ninguém aqui é especial Jennifer, ninguém. Ele não vai priorizar ninguém, nem você. Você sabe o que ele vai fazer assim que tiver a oportunidade. Ele já quase te matou uma vez esqueceu. ESQUECEU?!
- Não. – Gaguejou, agora olhava para seus pés. Ouvirão então o som de vidro quebrando. – Deus....
- Deus já morreu, tem que aprender a viver sem ele querida. Agora vá para o quarto como Talones mandou.
Kurt desceu as escadas. Encontrando um Kenji ferido no sofá, e um Talones em pé com a mão vermelha. Engoliu em seco. Não era a primeira vez, e também não seria a última que veria Kenji desafiar Montgomery.
- Não me desafie de novo, ou terei de fazer o necessário para faze lo me obedecer. – Disse Wonsp segurando o menino pelo colarinho da blusa. – Tire o infeliz do Miguel da casa de Steffany, pare de ir com ela ver os “amigos” dela. – Soltou o de qualquer jeito no sofá. – Entendido?!
- Sim.
- Bom. Diga a sua noiva que você quer morar numa das casas do seu George – Apontou para o mesmo. – Camberra, mas seja bem especifico, que sem o amigo dela. – Kenji assentiu sem olhar para os homens. – Vá se limpar. E espero ver um sorriso pela manhã.
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Wonsp adentrou seu quarto. Trocou se, colocando o seu pijama.
- Ainda acordada Jennifer. – Perguntou para a mulher deitada na cama.
- Pai, - disse ela olhando para Talones. – Eu gostaria de dormir em meu quarto.
- Oque? Vai bancar a Rachel? Vai incorporar ela, han? – Perguntou ele desafiadoramente.
- Spencer eu não estou bem, apenas quero dormir.
- Vá Rachel, filha querida! – Disse ele a puxando com brutalidade da cama. – VÁ! Mas se sair de lá ir até o quarto dele... Vai se arrepender. – Disse.
Ela saiu do quarto. Andou rapidamente até o seu quarto. Na cama encontrou Kenji dormindo. O rosto com hematomas.
- Tem que sair pela manhã cedo. – Cochichou ela.
- Eu sei...- sussurrou ele de volta.
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A noite chegara devagar, iluminada e alegre. Os vinte e dois sortudos a bordo da lancha, dançavam, conversavam, riam, comiam e bebiam.
Agumi dançava com Wesley. – Você está sorrindo e se divertindo! – Disse ele. – Isso é bom Agumi.
- Eu sei! Eu sou boa dançarina, e eu AMO dançar! – Disse ela rodopiando.
- Você também e jovem e tem animo! E vou me sentar Okay? – Ela assentiu em concordância.
- Ta animada heim!? – Disse Lucinda se aproximando de Agumi. – Desculpa, não me lembro de ter la visto aqui antes.
- Ah.... Sim to animada. – Sorriu. – Gosta de dançar?
- Quem não gosta! – Disse erguendo os braços e girando. – Qual seu nome?
- Agumi. – Respondeu.
- Diferente. O meu e Lucinda, mas pode me chamar de Luce. – Sorriu - Você dança muito bem Agumi.
- Abrigado! – Disse - você também não dança mal. – Luce riu e puxou a outra para mais ao centro da onde dançavam. – Ei... O que ta fazendo.
- Vamos lá, Agumi ensine-me a dançar então! - Disse sorrindo. – Vamos! Ei o que houve está chorando?!
- Não... e que entrou um cisco no meu olho... só isso. Vamos voltar a dançar?
June bebia um refresco enquanto esperava John voltar com os aperitivos.
- O que acha de dançar John? – Perguntou ela espetando um camarão com o garfinho.
- Serio? Me fez pegar um monte de coisas para eu voltar e dizer que quer dançar?
- Eu não disse que quero dançar eu disse o que você acha de dançar.
- Ah, sei lá, você quer ir lá, vá.
- Ok, segure meu copo. – Disse ela entregando a bebida a ele. Beijou d eleve os lábios do namorado indo para a pista.
No convés superior da popa encontrava se Fyodor e Yardly conversando.
- Policia, isso é muito bacana. – Disse Yardly apreciavam a vista, o oceano indico a noite. – Eu ganhei um estágio. Assim que voltar estarei estagiando com os detetives Hope.
- Nossa! Serio!? Isso é incrível, Parabéns. Tenho certeza que ganhou por merecer.
- É...
- Sabe Yardly, gostei bastante de estar com você durante está semana. Nos demos muito bem, não acha?
- Acho... – Disse ela ainda ser olhar em seus olhos.
- Eu gosto de você Yardly. – Ele sorriu e baixou a cabeça. – Eu posso te beijar? - Disse ele se virando para ela.
- Sim... – murmurou ela. Ele sorriu. A garota está rubra. Ela o fitou. Ele se aproximou dela com cuidado. Pôs a mão em sua face. Yardly desviou o olhar. Ele puxou a de leve fazendo a olhar para si. – Isso é muito cliché... – Ela disse baixo.
- Às vezes é necessário. – Ele disse sorrindo. E então a beijou. Foi calmo e apenas toque leve. Se afastaram se. – Não foi muito cliché, não acha?
- Não. – Ela riu. E voltaram a apreciar o mar.
Na pista de dança estavam Camilo dançando de sua maneira sexy e chamativa. Uma ora dançava para Mark outra para Oh Seung. Os dois outros garotos faziam o seu melhor. Sorriam, dançavam juntos.
- Ah! Eu cansei, eu gostaria de uma bebida. – Olhou para os dois garotos.
- Pode deixar que eu pego, algo refrescante para você. – Disse Mark se afastando.
Camilo fitou Oh Seung. – Você é muito fofo Oh. – Beijou a bochecha do outro. Mark voltou com duas bebidas entregando uma Camilo. Mark sorriu vitorioso para Oh Seung. Passou o braço envolta da cintura de Camilo. Oh bufou e resolveu se sentar. Sentou se ao lado de Mel. Ela apenas olhava.
Wesley veio com um pratinho com petiscos.
- Aqui Mel. – Entregou para a garota sentando ao lado da mesma.
- Obrigado. – Pegou o prato. – Quer um pouco Min?
- Não eu estou bem.
- Você e o Mark são dois idiotas – Disse a menina.
-Desculpe? – Min fitou a garota ao seu lado.
- Vocês ficam correndo atrás do Camilo. Só iremos ficar aqui três meses. Não dá para ter certeza de que algo vai acontecer. – Disse ela.
- Exato, não dá para ter certeza, talvez ele ignore nos dois depois daqui. Ou talvez não, talvez ele escolha o Mark ou eu.
- Ou ele escolha os dois, e faça os dois de idiotas...ah, pera aí, ele já está fazendo. – Disse ela olhando para os que dançavam.
- Você só tem cara de anjinho não é Mel? – Perguntou ele irritado. Ela o ignorou e continuou a comer.
- Min, te dou um conselho faz o possível por quem você gosta. Mas se você fizer tudo e ele ainda não gostar, pula fora, não fica se remoendo ou qualquer coisa. Tem que saber perder.
- É assim que se dá conselho Mel.
- Estava sendo realista. - Disse a garota.
- Onde estamos indo, Alice?! – Indagou Charlotte.
- Fala baixo... _ repreendeu a outra num sussurro. – Vamos entrar na cabine onde o Piloto dorme. Ele está lá pilotando a lancha e vamos invadir seu quarto. Simples.
- Eu ainda não entendi o porquê! – Murmurou.
- Meu Deus Charlotte você não está sussurrando está quase gritando! - Chegaram na porta. Alice tirou um grampo do bolso. – Deve ter algum tipo de celular aqui. Só preciso ligar para alguém que me mande cigarros.
- Serio!? Por isso?! – Perguntou Charlotte cruzando os braços.
- Pare, Charlie! Se não quer volte lá para cima!
- Não, eu vou com você.
- Bom. – Alice abriu a porta. Estava escuro, procurou o interruptor na parede acendendo a luz.
As duas meninas gritaram ao mesmo tempo com o que viram.
O piloto. Deitado na cama, arma em punho o sangue espirrado na parede atrás da cama. O vermelho manchando os tecidos. Morto era assim que ele estava.
- Meu Senhor, se ele está morto aqui, quem está pilotando o Iate!? – Disse Charlote preocupada.
As duas meninas correrão para onde o piloto deveria estar.
- Ninguém viu ele saindo daqui... – Disse Alice. Ela pôs a mão sobre a boca. – Ninguém viu ele depois que ele voltou para cá! Ninguém... Ele não voltou. Ele disse algo quando foi ao convés?
- Disse algo sobre não virmos para cá... Droga! – Xingou Charlie. – E agora.
O som da música parou e todos logo voltaram seu olhar para que fizera a música parar.
- Por que pararam a música?! – Perguntou Ariadna.
- Temos um problema. – Disse Alice.
- Problema? Que problema. – John se pôs mais a frente.
As meninas se entreolharam.
- Nosso piloto suicidou se. – Disseram juntas.
Continua...
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