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História O negócio da família - Novas Informações


Escrita por: RoseWinchester

Capítulo 13 - Novas Informações


*Rose*

Foi uma surpresa para mim acordar em cima da cama. Até onde eu lembrava eu havia dormido no chão. Ao olhar para baixo, vi um emaranhado de cabelos castanhos e um corpo coberto no lençol. Winchester. Ele havia dormido no chão em meu lugar. Bem, eu não poderia brigar com ele, apesar de querer muito. Eu sei que isso deveria fazer eu me sentir bem e aconchegada, mas só fazia um sentimento estranho borbulhar em meu peito. Era como raiva, incontrolavelmente feroz e que me fazia desejar não poder sentir nada.

Mesmo assim, verifiquei embaixo do meu travesseiro e encontrei minha arma em seu devido lugar. Apesar de aliviada, isso me deixou um pouco desconfortável por saber que o Winchester havia pegado no meu revólver pessoal.

Troquei-me rapidamente e fui tomar café-da-manhã. O salão de refeições não estava cheio, algumas mesas ocupadas, mas várias delas estavam vazias. Em uma das mesas ocupadas, encontrei Dean sentado comendo um pedaço de torta, resolvi então sentar-me com ele.

— Bom dia. – Eu disse enquanto colocava meus ovos mexidos na mesa.

— Bom dia, flor do dia. – Ele disse brincando, enquanto estava com a boca cheia, o que foi meio nojento. – E o Sam?

— Ainda dormindo. E quanto à Clarisse?

— No banheiro. Disse que já está vindo. Então, como meu irmãozinho se saiu? – Ao perceber minha cara de dúvida, ele explicou melhor. – Na cama!

— Ei! Nós nem dormimos na mesma cama! E pare de insinuar coisas! Nada aconteceu, acontece e nem vai acontecer. – Naquele momento, Clarisse entrou no salão e a conversa constrangedora acabou. Um tempo depois, o Winchester também veio tomar café-da-manhã conosco.

Logo depois, seguimos mais duas horas até São Francisco. Ao chegarmos lá, fomos a um hotel onde havia quarto para quatro pessoas. Decidimos por ali que iríamos dividir o trabalho de forma que Clarisse e o Winchester iriam falar com a família da última vítima para tentar descobrir algum passado incriminador ou algo assim. Enquanto isso, eu e Dean iríamos fazer uma visita ao legista, para tentar ver marcas sobrenaturais nos corpos.

Após vestirmos ternos e distintivos falsos do F.B.I., fomos para nossos destinos. Eu e Dean entramos no departamento do legista e fomos para a recepção.

— Com licença, precisamos dar uma olhada em alguns corpos. – Ele disse, e naquele momento mostramos nossos distintivos. A recepcionista era uma mulher de meia idade, e nos levou até uma sala, onde ficavam os corpos. Ela falou com o médico legista que estava lá, e que foi quem nos mostrou os corpos. Havia nove no total.

— Agentes, eu vou deixa-los aqui com suas fichas. Caso precisem de alguma coisa, estarei na recepção.

— Obrigada. – Ele se retirou logo em seguida, nos deixando sozinhos para analisar os corpos.

— Bem, temos que ver quem vai ver os defuntos e quem vai ficar com as fichas... Pedra, papel ou tesoura? – Eu revirei os olhos. Não acreditei no que estava ouvindo.

— Eu fico com os corpos, princesa. – Ele fechou a cara e me olhou feio. Eu quase ri com aquilo, mas me contive.

*Dean*

Pelo canto do olho, vi Rose metendo a mão na massa. Literalmente. Ela não parecia ter nojo ou receio algum de procurar alguma coisa nos corpos desses caras. Então, resolvi me concentrar na minha tarefa: analisar as fichas.

As informações eram bem estranhas. Todas as nove vítimas haviam nascido no dia primeiro de dezembro. Nenhuma tinha complicações no coração, mas todas morreram por problema cardíaco. A hora da morte varia, mas sempre na madrugada. Nenhuma vítima tinha algum histórico criminoso ou fazia parte da política. Os históricos escolares eram impecáveis nas notas, mas havia um desvio disciplinar. Muito bem, isso era muita coincidência. Até para nossa área.

— Preciso de um estilete. – Disse Rose lá do fundo. – Ou alguma coisa que corte.

— Achou alguma coisa? – Eu entreguei uma faca de matar demônios que eu havia levado comigo, por segurança.

— Vamos ver. Todos morreram com problemas no coração, certo? – Eu assenti. – Então, vamos dar uma olhada nesses corações.

E foi com um golpe forte e ágil que ela rasgou o peito de uma das vítimas. O coração continuava no mesmo lugar, pelo menos. Eu senti uma imensa vontade de vomitar ali mesmo. E essa vontade aumentou quando, sem mais delongas, Rose arrancou o coração com sua própria mão.

— Eu peço que não desmaie, por favor. E nem vomite, está dando pra ouvir seu estômago daqui. – Ela começou a analisar o coração minunciosamente.

— Alguma coisa?

— No coração, não. Parece só... parado. Mas... Ah meu Deus! Vem aqui ver isso. – Me aproximei cautelosamente do corpo. Os dedos de Rose me apontaram algo no esterno. Estava escrito “O tempo está se esgotando”.

*Clarisse*

 Sam e eu tivemos algumas horas pra conversar com pessoas relacionadas às vítimas. De acordo com nossas investigações, aquelas pessoas não tinham motivo para terem morrido. Todas eram jovens, sem possíveis inimigos, tinham um ótimo histórico e viviam vidas normais. O que nos restava era saber se Rose e Dean descobriram algo.

Durante o tempo que passamos juntos, eu e Sam conversamos sobre bastante coisa. Ele me contou sobre a faculdade e as aventuras com Dean. Eu também contei a ele como Rose e eu caçávamos e sempre fomos muito próximas. Claro, não que ela se abrisse muito comigo, na verdade, ela não se abre com ninguém, apesar de eu tentar. Ele riu com isso, e disse que Dean era quase igual. Mas ele apenas demorava para falar e se abrir, Rose nunca falava sobre sentimentos e algo parecido. Isso me deixou um pouco aborrecida, afinal, eu queria que minha irmã compartilhasse o que ela sente comigo assim como eu compartilho com ela. Mas resolvi deixar esse comentário de lado, já que não queria levar esse assunto à outra pessoa, principalmente a Sam. Então, resolvi falar sobre eu e Dean, e acabei descobrindo que Sam já sabia.

Eu não sei muito bem o que acontece entre nós, eu e Dean, quero dizer. Nós fizemos sexo duas noites, mas depois eu não sei muito bem o que acontece. Sinceramente não sei se ele sente alguma coisa por mim ou se é só sexo e acabou. Também não sei o que eu sinto direito. Acho que tudo o que aconteceu foi só naquele momento mesmo, então não me importo.

Chegamos ao hotel antes de Dean e Rose. Enquanto isso, resolvemos ver se havia mais coisas nos jornais locais sobre isso. Não achamos nada de novo. Depois de uma meia hora, Rose e Dean entraram pela porta.

Eles estavam com uma cara preocupada. Os dois. Isso só podia significar que eles haviam descoberto alguma coisa. Ninguém precisou perguntar.

— Deem uma olhada nisso. – Dean mostrou uma foto no celular. O esterno de uma das vítimas tinha uma frase escrita: “O tempo está se esgotando”.

— Ah, meu Deus! – Eu exclamei ao ver as mãos de Rose – Rose! O que aconteceu com suas mãos? Você se machucou?

— Não se preocupe, Liss, não aconteceu nada.

— Como assim não aconteceu nada? Olhe para suas mãos!

— Ela colocou a mão dentro do corpo de uma das vítimas. – Disse Dean. Uma onda de alívio passou pelo meu peito, logo após ele continuou. – Isso tem mais coisa. Com certeza. Olhem, acho que precisamos falar com alguém que não falamos há algum tempo.

Ele olhou para Sam com um olhar significativo, que após alguns segundos foi devolvido com desaprovação.

— Não! – disse ele, desesperado. – Dean, isso não! Você sabe que não vai dar certo!

— O quê? Com quem vocês precisam falar? E o que há de errado? – Perguntou Rose, também desesperada.

— Nós precisamos falar com um demônio com quem não falamos há um tempo. O nome dele é Crowley, o Rei do Inferno.



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