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História O negócio da família - Soluções e reconciliações


Escrita por: RoseWinchester

Notas do Autor


Oláááá!! Tudo bem com vocês?? Espero que simm
Bem, aí vai mais um cap. Eu espero que gostem ;)

Capítulo 15 - Soluções e reconciliações


*Clarisse*

Eu realmente me senti mal por ter deixado do jeito que ela ficou. A única coisa que me fez deixá-la era o fato que ela estava com alguém que eu confiava muito. Eu também não pude me conter por um tempo. O olhar no rosto dela, o modo como ela agarrava a camiseta de Sam enquanto chorava desesperada, procurando por conforto. Aquilo me fez sentir como se todo o meu mundo tivesse caído aos pedaços. Quando fui me aproximar para falar com ela, Dean me segurou e não me deixou aproximar. Ao invés disso, ele mandou Sam levá-la para um lugar mais calmo.

Apesar de todas as minhas forças quererem ir lá e abraçar minha irmã, eu sabia que isso não iria fazer bem a ela. Também sabia que era melhor esperar que ela estivesse mais calma para conversarmos.

Dean puxou uma cadeira e pediu para que eu me sentasse. Ele pegou outra e sentou-se ao meu lado.

— Então? – Ele perguntou cautelosamente. – Precisamos conversar. Rose vai ficar bem, não se preocupe. Sam está cuidando dela. Acho melhor vocês conversarem só depois. – Ele demorou um pouco depois de continuar. – Olha. Eu já passei pela mesma situação que você, e sei que é difícil. Eu não vou te julgar por ter feito o que fez, pois eu já fiz a mesma coisa. Mas eu quero te ajudar. E eu preciso que você me deixe fazer isso.

— É claro. Eu preciso da sua ajuda, e do seu irmão também, principalmente em relação à Rose. Ela passou a vida inteira me protegendo, pra nada.

— Pelo pouco tempo que conheço sua irmã, já percebi que ela não desiste fácil. E eu sei que ela nunca vai desistir de você. Mas nós também precisamos agir. Você sabe que eles virão, e farão de tudo para levar sua alma. Mas nós vamos tentar impedir o máximo que conseguirmos. E se eles a levarem, nós a traremos de volta. Mas para isso precisaremos estar preparados: Juntaremos todas as nossas armas, arranjaremos o máximo de sal que conseguirmos, e te ensinaremos a lutar para que possa se proteger. Mas, Clarisse, precisamos que você esteja disposta.

— Eu estou. Mas também estou com medo. Isso tudo começou porque eu não queria que Rose morresse, e não quero que termine com ela morta. Então, eu preciso aprender a lutar.

— Nós te ensinaremos.

*Rose*

Dei três batidas na porta antes de entrar. Meu campo de visão logo atingiu Clarisse e Dean conversando. Antes de sair, Dean sussurrou para mim, de modo que ela não pudesse ouvir:

— Não pegue pesado com ela. – Ele saiu com uma batida de porta, deixando nós duas sozinhas.

Clarisse encheu os olhos de lágrimas ao me ver, eu pude perceber, mas tentava a todo custo não demonstrá-las. Ela pronunciou meu nome como um suspiro.

— Quando eu escutei você falando, meu coração se despedaçava a cada palavra, como se você o arrancasse com as próprias mãos. Quando você terminou, uma dor invadiu o meu peito. E quando Crowley zombou da situação, a dor se tornou raiva. Raiva do Crowley, do demônio que me matou, dos Winchesters, de você... E quando ele foi embora, a dor voltou, mas dessa vez mil vezes mais forte. Sabe como seria minha vida sem você? Não seria minha, porque você é o que me faz viver. E todas as coisas que aconteceriam sem você ao meu lado passaram como um turbilhão, e que deixava a dor como sequela. Então, alguém me fez abrir os olhos e ter esperança. Eu não vou desistir, não tão fácil assim. Eu vou lutar até drenarem a última gota do meu sangue, eu vou gritar até cortarem meu pescoço e eu não vou te deixar nem que o diabo em pessoa venha te levar. Então, se os seus planos eram deixar tudo, inclusive eu, e partir junto com os cães do Inferno, pode esquecer, porque eu nunca vou deixar isso acontecer. – Inesperadamente, uma lágrima brotou no canto do meu olho – Eu te amo, Liss. Mais do que tudo o que existe no universo. E eu vou ficar ao seu lado para sempre, não importa o que aconteça.

— Eu também te amo, Rose. E eu não vou deixar nenhum cão do Inferno me levar. Eu vou lutar ao seu lado, e vou lutar por nós duas. Eu sei que o que eu fiz foi egoísta, mas eu não poderia viver sem você. Definitivamente não poderia. Mas agora vejo que nós precisamos uma da outra, então sim. Eu irei lutar ao seu lado, eu irei gritar ao seu lado, e não sairei do seu lado nunca. Eu te amo, Rose, você é minha irmã. E irmãos nunca desistem um do outro, não importa o que aconteça.

Os braços dela, então me envolveram ao meio das lágrimas. Eu a apertei no abraço por muito tempo.

— Temos muito trabalho a fazer. – Eu disse quando nos desvinculamos do abraço. – Você se lembra da primeira vez que eu te levei para atirar?

— Como eu poderia esquecer?! – Ela disse frustrada. – Você me fez matar um coelhinho!

— Exatamente. E é isso que vamos ter que melhorar. Você não pode ter compaixão, porque isso te faz hesitar. E a hesitação te mata. Então, vamos ter que treinar os seus tiros. E, além disso, você vai ter que empunhar facões e estacas. E o pior de tudo, você vai ter que aprender combate corporal, porque no momento que você estiver sem algo para se defender, o corpo vai ser sua melhor arma. Você vai dar o seu melhor? – Ela assentiu. – Então, acho que agora temos um assunto a tratar com os Winchester. Vamos?

Chegamos à sala com mesas, onde encontramos os dois irmãos sentados conversando. Um enorme livro velho estava à frente de Dean, e eles estavam discutindo algo exasperadamente. Eu puxei uma cadeira ao lado de Dean, e Lissa sentou-se ao lado do Winchester.

— É o seguinte. – Eu comecei. – Nós não temos tempo, e precisamos ensinar Liss a se defender e nos preparar ao máximo possível. Ela precisa aprender a lutar, e eu preciso de ajuda para ensinar.

— Não se preocupe. – Disse o Winchester. – Nós podemos ajudar com isso. E ainda, achamos algo interessante nesse livro. Algo que pode ser muito útil.

— Estou ouvindo.

— Há uma lenda antiga. – Dean começou a contar. – De acordo com ela, a Cleópatra, do Antigo Egito, havia feito um pacto com o demônio pelo poder sobre os homens e suas terras em troca de sua alma. Dez anos se passaram, e os Cães do Inferno começaram a persegui-la. Então, Cleópatra pediu a ajuda de sua Dama de Companhia, que por acaso era uma bruxa. Ela conseguiu fazer um feitiço, em que foi necessário que Cleópatra matasse seus filhos, e desse jeito foi criado um talismã mágico. Para que esse talismã funcionasse, ele teria que ser colocado ao centro de um pentagrama, e cada uma das pontas teria que conter uma pessoa próxima à Cleópatra ou a quem se utilizasse do talismã. Cada uma dessas pessoas deveria ceder sua melhor lembrança, e assim, o ritual se finalizaria. Esse talismã faz com que a pessoa que o use tenha seu pacto com algum demônio cancelado.

— Ou seja, esse talismã livraria Lissa do pacto? E ela não teria sua alma levada?

— Exatamente. – Disse Dean. – Mas tem um lado ruim. Bem, talvez tenha. Depois que Cleópatra parou de ser perseguida, Otávio, o próximo homem com quem Cleópatra tentou ter uma relação, a recusou. Então, talvez o acordo inteiro tenha sido anulado, não só as consequências, por assim dizer.

— O que isso quer dizer? – Perguntou Lissa, ligeiramente preocupada.

— Quer dizer que há chances de Rose morrer.


Notas Finais


E então?? O que acharam? Gostaram? Odiaram? Me digam!!
Até sábado
Bjuss ;):)


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