História O negócio da família - Malditos demônios

*Sam*
— Dean, pare o carro em um beco. – eu comecei falando – É melhor a gente acabar com esses caras agora, antes deles verem o bunker.
— Você tem razão, além disso, cabem no máximo 5 no carro. Podemos lidar com isso.
Ele estava certo. Derrotamos muito mais criaturas perigosas. Esses demônios não seriam nada, mas como sempre, é bom se prevenir, e matar o máximo de criaturas do inferno que pudermos.
Dean achou uma vala atrás de uma fábrica de Donuts, e colocou o Impala lá. Como esperado, aqueles demônios vieram e pararam o carro perto do nosso. Com as armas em mãos, Dean e eu esperamos aqueles malditos descerem do carro. A nossa surpresa foi que veio mais um carro igual àquele, estacionando ao lado. Depois veio mais outro.
Ok. Lidar com cinco demônios de uma vez já não era a tarefa mais fácil do mundo. Mas quinze?! Isso era quase impossível.
Dean e eu trocamos olhares preocupados. Isso irá ser um belo desafio: Dois caçadores contra quinze demônios. Tentando tirar vantagem, nós fomos para trás, mais próximo à parede, para que o risco de alguém nos atacar pelas costas diminua.
Quando todos já tinham saído do carro, ouvi a voz firme de meu irmão falar:
— Quem são vocês? O que querem com a gente? – Ele e eu vasculhamos os rostos de nossos atacantes. Eles pareciam pessoas normais, então com certeza estavam possuídas.
Então o que parecia o líder falou:
*Dean*
— Sam e Dean Winchester... Mais que surpresa! – Ele era alto e esguio, uns quarenta anos. Falei mais firme agora:
— Pare de enrolar, seu desgraçado! Fala logo: Quem são e o que querem? – O homem deu um sorriso sarcástico, o que me encheu de raiva, mas resolvi deixar ele responder.
— Acho que você não está em condições de fazer exigências. Mas, aí vai sua resposta – Antes do homem responder, senti algo no meu pescoço. Tudo foi ficando mais escuro e perdendo o sentido. Dardos. Dardos tranquilizantes. Meu último vislumbre foi Sammy caindo no chão. Logo em seguida, em um intervalo de segundos, eu caí também.
***
Quando comecei a despertar, o sol já estava no céu. Isso quer dizer que fiquei apagado por algumas horas. Dardos tranquilizantes parece coisa de filmes de espiões, mas parece que agora tem demônios usando isso também. O quarto em que me largaram era pequeno e velho, sem nenhum móvel ou qualquer tipo de coisa. Só uma pequena janela por onde feixes de luz entravam e uma porta sem aberturas e trancada por fora. Eles haviam me amarrado em uma cadeira, com as mãos algemadas e os pés e tronco atados com cordas. Também pude perceber uma câmera que captava toda a saleta. Era praticamente sem saída.
 Eu também não sabia onde estávamos. É possível dirigir a vários lugares em horas, isso significava que podíamos estar em qualquer lugar. Eu também não sabia onde Sammy estava. Ele poderia estar do outro lado da parede ou do outro lado do estado. Eu não sei, e o fato de não saber onde meu irmão estava era o mais agonizante.
Fiquei poucas horas tentando encontrar brechas para escapar. Sem resultado. As algemas eram de ferro, e mesmo que eu, por algum milagre, conseguisse escapar das cordas, não teria como me livrar das algemas sem ajuda. Além disso, seria bem difícil passar pela porta. Eu teria que arrombar, e além da câmera estar vigiando, eu provavelmente não estaria forte o suficiente, pois acho que é bem difícil esses desgraçados me darem comida o bastante.
É. Eles haviam pensado em tudo.