1. Spirit Fanfics >
  2. O negócio da família >
  3. Visitas

História O negócio da família - Visitas


Escrita por: RoseWinchester

Notas do Autor


oooooi, meus lindos e minhas lindasss!!!! Como vão?? Espero que bem ;) Gnt, semana passada eu tive umas provas finais, e esqueci de postar cap novo :( Massss, eu vou começar a postar td sexta agr, só pra vcs ficarem programados. Essa sexta já tem cap novo, devido a minha falta de atenção da semana passada. Juro q isso n vai acontecer nunca mais. Me perdoem.
Enfim, curtam a leitura

Capítulo 3 - Visitas


*Sam*

A sala em que me colocaram era horrível. Era pequena, suja, sem móveis e com apenas uma minúscula janela. De acordo com meu raciocínio, era quase impossível sair dali. Eu também não sabia onde haviam colocado Dean, e eles me amarraram suficientemente bem para eu não conseguir me soltar, pois além de estar amarrado quase inteiramente com cordas, minhas mãos também estavam presas com algemas nas minhas costas.

Era dia quando acordei, o que significava que eu dormi por algumas horas. Eu me senti meio sonolento, mas pronto pra qualquer coisa que viesse do inferno. Depois de acordado mais algumas poucas horas, eu ouvi o barulho da fechadura da porta. Eram eles. Aqueles malditos demônios que haviam pensado em tudo. Ao abrir a porta, eu pude ver que o cara era novo. Tinha uns vinte e poucos. Porém, sua expressão e atitude não eram comuns a homens que estavam nessa idade, provavelmente em tempo de faculdade. Era uma expressão assassina. Isso fez algo se agitar em minha mente. Eu estive na faculdade. Foi uma época boa, alguns anos apenas. Até o dia em que recebi a visita da pessoa que mais me importava no mundo. Meu irmão. Eu voltei a caçar com ele. Tinha sido uma coisa meio ruim no começo, mas depois eu pude perceber que aquela vida que eu tive na faculdade não era realmente minha. Era de alguém que tinha uma vida normal, que podia ter um emprego, uma esposa, filhos... Mas essa não era minha vida. E só depois de um tempo eu percebi que Dean era o único que fazia essa vida de caçador valer apena e então pude perceber isso.

Mas e aquele cara? Será que ele tem alguém que possa fazer a vida de caçador valer a pena? Porque eu tenho certeza de que quando aquele demônio sair do corpo dele, ele não vai querer ir pra faculdade. Isso é o que normalmente acontece, mas tem vezes que os caras não saem vivos.

O demônio me observou, checou se eu estava bem amarrado. Enquanto eu berrava perguntas em seu ouvido, ele continuava a me checar. Mas que diabos? Por que ele não tinha falado nenhuma palavra? Por que ele não havia me torturado? Isso me enlouquecia.

Depois de checar, ele saiu. Mas isso não foi permanente. Cinco minutos depois, ele voltou. Desta vez, com um carrinho. Ao espiar o que ele continha, eu pude ver uma bolsa transparente, seringa e agulhas. Ele iria tirar meu sangue.

Com as mãos atadas, eu não pude fazer nada. Nada mesmo, só me debater e berrar ameaças e perguntas. Sem respostas. Sem resultado. Ele pegou a seringa e enfiou no meu braço. Sangue começou a encher a bolsa. Meu sangue. Pude perceber que a bolsa era de meio litro, mas isso me enfraqueceria demais, embora não fosse o suficiente para me matar.

Após terminar de encher a bolsa, ele colocou uma sacola de pano preto na minha cabeça, como uma espécie de venda, e foi embora.

Pude perceber que essas visitas aconteciam todos os dias. Eu estava naquele inferno há pouco menos de uma semana, talvez uns cinco dias. Nenhuma palavra foi dirigida à mim, nem algum tipo de tortura. Só que todos os dias eles vinham e tiravam um pouco de sangue. Na segunda vez, eles, além de tirarem sangue, também injetaram alguma coisa, algum líquido. Então as coisas começaram a ficar um pouco mais preocupantes. Eu estava passando a imaginar coisas. Não que eles tivessem tirado a venda do meu rosto, não. Eu imaginava pessoas que haviam feito parte de minha vida e que agora estavam mortas. Mamãe. Papai. Bobby. Eu imaginava o tempo todo eles vindo me salvar e dizer que estava tudo bem. Eu ouvia as vozes deles. Mas não era real. Era tudo obra do inferno. Mas isso melhorava quando eu comia. Obviamente, eles haviam me alimentado o mínimo possível, apenas para eu não morrer, e isso me deixava cada vez mais fraco.

Mais ou menos no sexto dia, eu ouvi passos no corredor. De duas uma: ou era mais uma alucinação, ou era mais uma visita. Eu ouvi um barulho estrondoso na porta, como se alguém estivesse tentando arrombar. E estava. Depois de quatro poderosos chutes, a porta cedeu, e meus músculos enrijeceram. Eles tinham colocado uma mordaça em minha boca, o que fazia com que só saíssem sons de uma gritaria abafada. Então eu ouvi:

— Calma, hey, eu não sou um deles. Me escuta: eu não sou um deles. Pode ficar calmo. – Mãos tiraram o pano que envolvia minha cabeça, e eu pude ver o rosto de uma mulher. Ela tinha seus vinte e poucos, como o cara possuído. Sua expressão era voraz. Ela tinha olhos e cabelos marrons, prendidos em um rabo para traz. Suas roupas pretas e a arma em sua mão me diziam uma coisa: ela era uma caçadora. Ela tirou apressadamente a mordaça e perguntou – Qual é o seu nome?

Em uma voz fraca e sonolenta, eu dificilmente respondi:

— Eu sou... Sam... Sam... Winchester. – Ao ouvir o que eu tinha dito, ela ficou surpresa momentaneamente. Então sua expressão voltou à ferocidade de antes.

— Bem, Winchester. Acho que não vou precisar te ensinar a usar uma arma. – Ela disse enquanto em gestos ágeis e habilidosos tirava as algemas dos meus pulsos.

— Quem... Quem é... você? – Ela já tinha arrancado as algemas, agora estava cortando as cordas. Sem desfocar de seu trabalho, ela respondeu:

— Meu nome é Rose Berkenhout.  Eu sou caçadora também. – Ela já havia soltado as cordas que envolviam meu corpo, agora só faltavam os pés. Eu me inclinei para ajuda-la, mas sua faca cortou as cordas tão rapidamente que eu nem precisei ajudar. Eu me levantei rapidamente, agora eu precisava tentar ficar menos fraco, mas eu mal conseguia me sustentar, e ela me apoiou antes que eu caísse. – Eu vou te ajudar a sair, calma. Tome. – Ela me ofereceu um facão.

— Isso não vai... não vai adiantar... Só vai... matar as pessoas que estão possuídas.

— Mas – ela contra-argumentou – não são demônios. São vampiros. – Ok. Isso me surpreendeu um pouco. Vampiros estiveram pegando meu sangue, e em nenhum momento eu senti presas em minha pele. Eu aceitei o facão, mesmo que seria quase impossível eu precisar usar, já que eu nem conseguia me sustentar.

Saímos pela porta do quarto, e depois de tanto tempo trancado naquele quartinho escuro vendado, meus olhos se incomodaram um pouco com as luzes brancas no corredor, que se estendia em alguns metros. Eu percebi que não era o único a estar sendo cobaia de vampiros. Outras pessoas eram carregadas para fora também, e muito estrago havia sido feito nas portas. Em meio às pessoas, procurei meu irmão. Ele provavelmente estava ali também, mas eu não consegui enxergá-lo.

Nenhum vampiro tinha cruzado nossas vistas ainda, mas isso durou pouco tempo. Estávamos a alguns metros da saída, então quatro vampiros apareceram. Eu ouvi Rose xingar baixinho, então ela disse pra mim apressadamente:

— Vá. Lá fora, estão paradas algumas vans pretas e outros caçadores. Só chegue até eles e diga quem é. Eu cuido disso. – Ela me soltou e eu quase caí, mas me esforcei para manter o equilíbrio, e consegui. Eu ia protestar, mas em um segundo, Rose já estava lutando brava e ferozmente contra os vampiros. Não hesitei mais, e continuei pelo corredor.

*Dean*

Depois de comer um pouco, eu estava me sentindo melhor. Aqueles malditos vampiros. Tirando sangue de mim e injetando alguma substância maluca que me enfraquecia. Mas com sorte, caçadores foram ao nosso encontro. Eu estava recostado no Impala, que havia sido trazido pelos vampiros, provavelmente para eliminar suspeitas.

Os caçadores me disseram que alguém foi atrás de Sammy, mas eu já estava começando a ficar preocupado. Minutos depois, eu o vi saindo pela porta do corredor pelo qual eu duramente havia passado. Ele tinha dificuldades em se sustentar e andar, então eu fui correndo atrás dele. Ao me ver, seus olhos se encheram de emoções que pareciam alívio e confusão. Eu o abracei e o ajudei a chegar até os outros sobreviventes, junto com caçadores.

— Dean. – Ele disse com dificuldade – Ainda bem... que você está bem, cara. Eu... – Ele ia dizer alguma coisa, mas o interrompi,

— Sammy, vai ficar tudo bem. Agora você precisa comer alguma coisa. – Ele assentiu e eu o ajudei a se sentar no chão. Reed, o caçador que havia me ajudado a sair de lá, logo pegou um sanduíche e uma barrinha de cereal e deu para Sammy.

Eu fui me recostar de volta no Impala, pra tentar raciocinar um pouco sobre o que havia acontecido. Depois de alguns minutos pensando, eu ouvi a voz de Sammy do meu lado.

— Dean? – Eu olhei para ele, e minha expressão mudou de pensativo para  preocupado.

— E aí, você tá legal? – Ele deu um pequeno sorriso e disse:

— Bem melhor que antes.  – Seu sorriso desapareceu. – Dean, quem eram aqueles caras? – Eu não sabia se ele estava se referindo aos caçadores que nos ajudaram ou aos vampiros que quase nos mataram. Qualquer que fosse, a resposta era a mesma.

— Eu não sei. Mas eu vou descobrir.


Notas Finais


Oioi minha gnt!! O que acharam?? Me contem, por favorzin... Ah, e eu queria pedir um favorzinnn, me ajudem a divulgar a fic ;) Contem pros amigos, família, vizinho, cachorro, pro mundo td!!! Sei que é chato, mas preciso mt da ajudinha de vcs. N se esqueçam de comentar, dizerem os pontos fracos e os fortes, o que acharam de Rose, e td mais. Enfm, até sexta ;)
Bjões :);)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...