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História O negócio da família - O Abrigo


Escrita por: RoseWinchester

Notas do Autor


OOOOOOOOIIIII, MEUS LINDOS E LINDAAAS!!! Tudo bem com vcs, amores?? Espero que sim. Bem, assim como eu havia prometido, aqui está mais um capítulo novo!! Aproveitem a leitura e tchaaaauu <3

Capítulo 4 - O Abrigo


*Dean*

A pergunta que Sammy havia me feito estava batucando em minha cabeça. Eu não parava de pensar sobre tudo o que havia acontecido na última semana. A perseguição. Os “demônios”. Os quartos. O sangue. Os vampiros. Reed. Os caçadores. Tudo isso lutava contra toda a lógica do mundo, mas o meu trabalho fazia isso, era parte de toda a jornada.

O que eu consegui esquematizar e resumir em minha cabeça foi que eu havia sido pego por vampiros, que sequestravam pessoas para tirar seu sangue e injetar substâncias desconhecidas que criavam alucinações. A comida era uma forma de lutar contra isso. Os vampiros viviam em um tipo de armazém abandonado, escondidos e isolados. Um grupo de caçadores nos ajudou a escapar e a matar aqueles vampiros. Eles já tinham um conhecimento prévio sobre o grupo que havia nos sequestrado. Esses caçadores estavam unidos em grande número, o que era raro. Agora, as lacunas seriam preenchidas com respostas.

Ainda era noite, o que significava que os vampiros que estavam fora quando os caçadores chegaram ainda não tinham voltado. Quanto aos que estavam lá dentro ainda, bem, havia muitos caçadores cuidando deles. Eu tentei entrar pra ajuda, mas os caçadores que ficaram conosco disseram que ainda precisávamos de mais tempo para nos recuperar e que havia número suficiente de outros lá dentro. E além disso, eles me asseguraram que essa não seria a última vez a caçar esses vampiros, e que nas próximas vezes Sam e eu poderíamos acompanhá-los. Decidi não discutir, já que havia muito mais terreno pela frente.

 Nós ainda estávamos esperando os caçadores que estavam lá dentro com outros sobreviventes, para todos irmos embora juntos. Considerando que a maioria não era caçador e nem tinha carro, isso fazia sentido. Sam e eu, porém, poderíamos voltar com o Impala, mas a viagem até o bunker era muito extensa, e só partiríamos de manhã. Por hora, esses caçadores arrumariam abrigos para nós dormirmos, parece que eles tinham um lugar como o bunker.

Sam e eu nos juntamos a um grupo de uns dez caçadores que estavam discutindo. Um deles falou:

— Ainda temos alguns lá dentro que já deveriam ter voltado. Vocês precisam ir atrás deles.

— Quem? – Uma caçadora de mais ou menos cinquenta anos perguntou. O homem que havia falado olhou na lista que estava em suas mãos.

— Simon, Marshall, Jackson, Cresswell, Grayson e Berkenhout. – A mulher assentiu e começou a elaborar uma estratégia com os outros.

Pelo canto do olho, eu pude ver Sammy ficar tenso. Virei-me para ele e perguntei:

— O que foi? – Ele exalava preocupação. Depois de uns segundos, ele finalmente respondeu.

— Berkenhout, Rose Berkenhout. Bem, foi ela que me tirou de lá.

— E daí? Eles já estão indo buscar os que faltaram. – Isso era verdade. Tinham muitos caçadores em jogo.

— Sim, eu sei, mas o problema é que ela ficou lá por minha causa. Ela já deveria ter voltado. Quando estávamos saindo, apareceram uns vampiros e ela ficou lá, lutando contra eles, enquanto eu fugia. Eu devia ter lutado também. Agora tem chances enormes de ela estar morta por culpa minha.

— Ei, Sammy, Rose, ou seja lá quem ela for, não está morta. E não foi culpa sua. Você estava fraco, mal conseguia ficar de pé. Como poderia ter lutado contra vampiros?

— É, Dean, eu sei. Mas se ela está morta, foi porque ela estava me defendendo, e permitindo que eu saísse vivo e são. Foi graças à atitude brava dela que eu consegui escapar. E se ela morreu lá, bem, eu fui em grande parte culpado.

É. Ele tinha um ponto. Se o que Sam está falando é verdade, essa tal de Rose foi bem corajosa defendendo meu irmão, e se fosse eu, eu também me sentiria culpado. Minhas palavras de consolo foram meio vazias.

— Os caçadores já estão indo buscá-la, está bem? Não foi sua culpa. – Ele não disse mais nada, só se recostou no Impala junto comigo.

Nós ficamos mais quinze minutos tentando captar estratégias e informações das pessoas. Era meio difícil, mas conforme o tempo, nós fomos juntando algumas peças, mas era meio inútil. Neste momento, todos os caçadores estavam lá dentro atrás das pessoas que ainda estavam lá e vampiros que ainda estavam “vivos”. Dos seis caçadores que estavam lá dentro, quatro já haviam voltado. Os únicos que ficaram eram a tal da Rose e Cresswell, um cara que estava caçando há quarenta anos. Os que tinham entrado para buscar os que faltaram marcaram eles como desaparecidos, o que não melhorou muito o ânimo de meu irmão. Quase todos estavam dentro do carro, prontos para ir, enquanto uns três ou quatro caçadores ainda checavam os nomes.

O barulho da porta abrindo fez com que eu e Sam imediatamente olhássemos. Dela saíram dois caçadores. Uma tinha os cabelos e olhos marrons, uns vinte e poucos, e o outro tinha cabelos grisalhos, uns cinquenta. Rose e Cresswell.

Eles estavam péssimos. Rose estava com as roupas rasgadas e a pele arranhada e machucada, com sangue em vários lugares. Cresswell não estava muito diferente, porém, ele estava desacordado, e Rose o havia trazido apoiado em suas costas. Ambos estavam quase mortos.

Em rápidos movimentos, Rose colocou Cresswell na grama de modo que fosse prático pegá-lo novamente, e então ela gritou:

— Escutem! Vão todos para O Abrigo, eu estou indo logo atrás! – Aparentemente, suas ordens eram poderosas, porque todos a obedeceram sem questionar. Um guardião colocou Cresswell em questões de segundo no banco de trás de um carro, e em menos de dez segundos todos estavam partindo, mandando Sammy e eu acompanhar eles.

— Sammy, rápido, entre no Impala! A gente tem que ir! – Aparentemente Sammy queria ir ajudar Rose. Era a natureza dele, ajudar as pessoas. Mas eu logo percebi o que ela iria fazer, e definitivamente Sammy só iria atrapalhar. O galão vazio largado ao seu lado e a caixinha de fósforos indicava muita coisa.

Pude perceber que ela acendeu um fósforo e jogou dentro da casa, fechando a porta imediatamente. Isso iria aniquilar qualquer vampiro vivo naquele local. Esperto, tive que admitir. Ela então saiu correndo em passos dolorosos até uma moto em um canto. A última coisa que vi antes de deixar o local foi o fogo que rapidamente havia se espalhado. Aqueles vampiros estavam mortos.

*Sam*

Tudo o que aconteceu na última meia hora foi totalmente confuso e surreal. Não que os outros dias não tivessem sido, mas esses trinta minutos foram inigualáveis.

Eu ainda não havia parado de me culpar pelo estado de Rose. Ela não precisava estar daquele jeito, se ela não tivesse me feito escapar. E também havia o fato que ela quase havia morrido, ou poderia tê-lo feito. Eu admito que algumas pessoas já morreram por minha causa. Como Charlie. Eu não me perdoaria se acontecesse de novo. Ainda mais se fosse a vida de alguém que eu nunca nem havia visto antes pela minha. Isso era o pior.

Mas o que Rose tinha feito com o lance do fogo, isso foi realmente inteligente e corajoso da parte dela. Tudo bem, eu não sabia onde ela conseguiu gasolina, mas o fósforo eu sabia que ela tinha carregado até lá. É meio típico de caçadores. Mas o mais estranho era que os caçadores que foram em busca deles tinham os marcado como desaparecidos, ou seja, mortos.

— Ela está viva – disse-me Dean -, eu avisei.

— Ela pode estar viva, Dean, mas do mesmo jeito ainda está péssima. Você viu. Ela mal conseguia respirar direito. E quando ela me ajudou a ir, ela estava perfeitamente bem.

— Ela parece perfeitamente bem dirigindo sua Harley Davidson em alta velocidade. – Ele apontou para a moto que estava andando à nossa frente. Sim, aquela era Rose, e ela estava dirigindo uma Harley em alta velocidade. Mas isso ainda não dizia nada, mas eu preferi não discutir com Dean nesse aspecto, e apenas assenti.

Demoramos apenas uma hora pra chegar no ‘Abrigo’. Eu não sabia o que isso significava, mas era o termo que havia sido utilizado entre aqueles caçadores. O local era apenas acessível por uma estradinha, no meio do nada. Literalmente. Os carros haviam parado no meio do mato, e não havia nenhuma casa ou algo parecido por ali. Dean e eu descemos do Impala e nos reunimos junto com o resto das pessoas. Um dos caçadores, Reed, o cara que havia salvado Dean, assumiu o discurso:

— É o seguinte, agora iremos todos entrar e descansar. Tem quartos o suficiente para todos. Amanhã vocês poderão voltar para suas casas, quando já estiverem recuperados e devidamente alimentados. – Então, Reed começou a falar sobre demônios e monstros para os que não conheciam, assim eles puderam entender o que havia acontecido. Mas ele não falou a parte do porquê esses vampiros estavam coletando nosso sangue e injetando substâncias no nosso organismo, o que eu e Dean iríamos descobrir com ou sem a ajuda deles.

Quando Reed finalmente terminou, ele abaixou-se e afastou algumas folhas, então abriu um alçapão. O ‘Abrigo’ era subterrâneo, o que não atraía muito as pessoas normais.

O local era muito parecido com o bunker dos Homens de Letras, só que, ao invés de haver livros na prateleiras, havia um arsenal.


Notas Finais


E ai, glr?? O que acharam?? Me digam, eu iria adoraar saber! Enfim, vou voltar com aquele pedido que eu sei que é chato, mas eu preciso, que é: ajudem na divulgação!! Por favorzin, vamos ajudar a fic a crescer, eu ficaria bem mais motivada e muuuuuito feliz :3
Bjões :);)


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