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História O Noivo - Filhos.


Escrita por: AnaSykes-

Notas do Autor


Heeey, pessoal. Tudo bem? Estou ótima, muito feliz mesmo por ver que chegamos, alcançamos inacreditavelmente os 300 favoritos. Estou feliz que O Noivo chegou a esse número que para muito gente pode não significar nada, porém que para mim significa sim muita coisa, estou feliz sim e com vontade de beijar todos vocês, então como não posso... vou deixar aquele beijo gostoso com uma mordidinha na bunda de todos vocês. :P

Apenas fiquem calmos depois desse título, ok? É significativo sim e muito, porém não é lá essas coisas que vocês estão pensando, rs. Acalme-sem e aguardem, agora fiquem com o capítulo. Enfim, boa leitura e espero que gostem dele tanto quanto eu gostei! :D

Capítulo 23 - Filhos.


Fanfic / Fanfiction O Noivo - Filhos.

[Narrator Point Of View]

- Selena, chega. Já está bom por hoje!

- Ainda nem comecei...

- Como? Ainda não começou. – A morena negou, o loiro permaneceu a encarando incrédulo. – Amor, você passou por cinco lojas e em todas elas comprou coisas que não irá usar.

- Esse vestido aqui irei ao nosso jantar essa noite. Tem outras roupas que também ire usar.

- Essa noite?

- Não, seu bobo... irei usar outras, em outros dias, outras ocasiões.

- Me deixe acrescentar alguns detalhes: Dois por cento das coisas que comprou hoje, dois por cento você irá usar e o resto ficará de enfeite no seu armário.

- Nós estamos em Paris, Justin. É um lugar perfeito para fazer compras!

Como propriamente dito por Selena, o casal agora estava em sua segunda e última viagem de lua de mel deles antes de voltarem para seus afazeres. Bieber, já estava farto e cansado de entrar e sair de lojas, o tédio tomava conta de seu corpo e estava á ponto de ter um colapso nervoso caso a esposa experimentasse mais alguma peça de roupa que com certeza não usaria.

- Errado. É um lugar perfeito para um casal que quer aproveitar a companhia um do outro, é uma viagem romântica e não topei vir pra cá, Selena, para ver você experimentando várias roupas pra no final levar uma ou duas peças. Quero ficar com a minha esposa e não carregando centenas de sacolas. – O loiro reclamou emburrado.

- Porque você é tão chato?

- E porque você é tão linda?

Selena bufou irritada, revirando seus olhos castanhos e começou a tirar sua roupa, ali mesmo na frente de Justin, o loiro não se conteve e fitou com atenção cada cantinho do corpo esbelto e pequeno da morena. Ela não fez esforços para provocá-lo e ao estar apenas de calcinha e sutiã sob os olhares de desejo, nada discretos, do marido. A morena ficou de costas para o loiro e agachou-se empinando a bunda para ele, pois pegava da maneira mais lenta possível suas verdadeiras roupas, jogadas pelo chão.

Quando Justin estava preparada para se aproximar de Selena e agarrá-la, a vendedora entrou no provador com mais peças de roupas para a morena, fazendo com que ele bufasse em alto e bom som, constrangendo a moça.

- Trouxe mais roupas, tenho certeza que irá gostar dessas daqui. – A vendedora disse simpaticamente e mostrou alguns dos vestidos para a morena. – Já escolheu? Ou deseja levar mais alguma... – Foi interrompida.

- Não. Ela não quer levar mais nada. Agradeço sua atenção, mas agora vamos apenas pagar pelas coisas que Selena escolheu! – Disse seco.

- Ok, siga-me, por favor, senhor. – Ela pediu, recolheu as roupas escolhidas por Selena e retirou-se do provador.

- Justin. – Selena o advertiu batendo os pés no chão emburrada como uma verdadeira criança mimada.

- Chega, Marie. Você não vai usar essas coisas, eu te conheço e sabe que não estou mentindo. Me espera no carro, vamos voltar para o hotel! – Justin disse seriamente.

- Mas...

- Nada de “mas”. Sua cota de gastar por hoje já deu, chegou ao limite. Vai logo pro carro que vou pagar por suas coisas!

Selena semicerrou os olhos encarando Justin, que continuava com uma expressão neutra e fechada no rosto de braços cruzados. A morena pegou sua bolsa e ao passar pelo loiro, esbarrou fortemente e propositalmente no ombro do mesmo enquanto rebolava para a saída da loja, Bieber riu balançando a cabeça negativamente e foi até o caixa para poder pagar pelas coisas que sua esposa havia escolhido.

 

(...)

 

Justin e Selena chegavam em seu quarto de hotel aos beijos, após almoçarem juntos e saírem para caminhar um pouco pela cidade. Por mais que ambos soubessem e já a conhecessem era sempre bom ver a beleza exuberante, luxuosa e delicada do local.

O loiro estava por trás da morena abraçando-a e distribuía vários beijos pelo pescoço dela, arrepiando-a. Justin levantou a barra do vestido de Selena e brincava com a barra da calcinha rendada da mesma, sem medo ou vergonha alguma, logo os dedos longos e grossos do rapaz estavam por dentro daquele fino e pequeno pedaço de pano vinho, e dessa vez brincando com a intimidade da moça que não se continha em deixar baixos urros de prazer escaparem de seus lábios entreabertos.

- Você está muito safado... e gostoso. – Selena falou com a voz molenga.

- É mesmo? Isso é ruim ou bom? – Justin perguntou receoso e mordeu a pontinha da orelha da morena enquanto continuava a lhe proporcionar prazer com movimentos leves e precisos ao acariciar a intimidade, já molhada e inchada da esposa.

- Bom. Muito bom! – Selena exclamou e virou-se para o marido de repente, o pegando de surpresa. Ela não pensou duas vezes antes de atacar os lábios tão chamativos do loiro em um beijo voluptuoso e cheio de más intenções da parte de ambos.

Selena deu impulso e envolveu a cintura de Justin com suas pernas enquanto continuava o beijando, deixando suas línguas molhadas e quentes brincando uma com a outra dentro de suas bocas, os arrepiando. Bieber não hesitava antes de explorar o corpo, agora mais do que conhecido de Selena, ele apertava a coxa exposta da morena e a saia da mesma acabou subindo com o último movimento dado por ela ao pular no colo do esposo.

Justin começou a caminhar calmamente até o mini sofá preto da suíte do casal enquanto brincava com a pele sensível do pescoço a morena em seu colo, ele mordiscava alternando entre lambidas ou beijos. Ele colocou Selena deitada no sofá e ficou por cima dela, um novo beijo dessa vez mais calmo e carinhoso foi iniciado.

 

[Justin Point Of View]

 

E mais uma vez teria Selena em meus braços daquela forma tão íntima e gostosa de sentir.

Sinto uma forte vontade de me bater toda vez que transamos pelo simples motivo de lembrar e ter aceitado aquela maldita aposta idiota do meu pai, casar virgem. Também sinto vontade de me bater por ter me privado na minha adolescência de transar, por mais que seja tão carnal... é algo tão bom.

O prazer no sexo não vem e não é apenas ao estar finalmente transando com alguém, ou no meu caso, por estar dentro da minha princesa. É muito mais que isso. E quando existe: Amor, carinho, afeto e paixão entre um casal, fica mil vezes melhor esse sentimento intitulado como prazer, que está muito além de simplesmente transar ou foder, como preferir, com alguém. Prazer é relacionado com os gemidos, com as expressões, os toques, os beijos, as palavras ditas, etc, entre duas pessoas ou mais pessoas, como preferir também, porém neste caso já é putaria.

Eu mesmo, apenas em ver o quanto Selena gosta de ser tocada por mim, sinto um prazer difícil de acreditar e de se explicar. Ela foi a minha primeira e continuará sendo a única, porém não preciso estar com outras mulheres para saber que a feição sensual e contorcida de prazer misturada a satisfação, que a melhor é a dela enquanto chupo sua intimidade tão molhada e prepara para mim, e apenas pra mim.

Selena permanecia deitada no sofá agora completamente nua enquanto estou no meio de suas pernas, mais precisamente minha cabeça. Minha língua deslizava para dentro dela com facilidade, assim como meus dedos que se encontravam molhados pelo interior quente, aveludado e apertado dela. Mantive meus olhos em seu rosto, observando a coloração corada do mesmo em suas bochechas gordinhas, seus olhos reviraram á todo momento de prazer sempre que minha língua estimulava seu clitóris do jeito certo enquanto que sua boca entreaberta saia baixos arfas e gemidos dengosos.

“Céus... queria ter essa imagem presente na minha cabeça para sempre.”

Selena contraiu seus músculos e empurrou minha cabeça ainda contra seu ventre, era óbvio que ela estava prestes a gozar e como eu estava duro demais, sem alívio algum, não daria essa moleza para ela. Parecia que a qualquer momento meu membro iria explodir dentro da minha cueca.

- Porque parou, Jus? – Selena questionou com uma frustração na voz e a expressão brava. A morena rebolava contra meus dedos ainda dentro dela, soltei um baixo gemido vendo aquela cena e a cada movimento dela, sentia sua intimidade contraindo-se contra meus dedos, anunciando que ela gozaria em instantes.

- Shiii... quietinha!

Depositei um último selinho em sua intimidade, passando a distribuir por entre suas coxas na parte interna das mesmas e subindo pelo seu corpo, até chegar em seus seios medianos porém na medida perfeita e adequada para a minha mulher. Segurei firmemente em ambos, massageando-os com movimentos leves, porém precisos, fazendo-a arfar, e a beijei. Selena mordia meus lábios durante nosso beijo, chupava minha língua e deixava vários gemidos altos escaparem enquanto nós beijávamos com desejo e vontade, e em momento algum parei de acariciar seus seios com os bicos enrijecidos.

Livrei-me da minha cueca, chegando a dar um gemido de alívio ao estar finalmente sem ela. Puxei Selena pelas pernas ao meu encontro, a morena riu do meu jeito meio que desesperado e apenas revirei os olhos enquanto segurava com firmeza em sua cintura prontinho para penetrá-la.

- Vai de ficar mesmo de veadagem? – Questionou irritada, ri pelo nariz e pincelei seu por última vez a entrada de sua intimidade, fazendo-a arfar. – Enfia essa porra logo, Drew.

- Calma, senhorita Bieber. Não estou com pressa! – A provoquei, mordi meus lábios contendo a vontade de fazer sua vontade. Segurei sua cintura com força, a impedindo de forçar a penetração e ela grunhiu irritada, apenas ri de sua frustração e desespero, mas não estava diferente dela.

Realmente estava louco para entrar nela e fodê-la logo de uma vez, mas assim como tive que implorar por ela das últimas vezes que transamos, chegou à vez dela implorar por mim.

Continuei roçando meu membro contra a intimidade de Selena com uma lentidão prazerosa, estava com medo de quê acabasse gozando nessa brincadeira ridícula. A morena mantinha seu olhar sério em cima de mim, parecia me estudar e de repente, assim do nada um brilho divertido tomou conta de seus lindos olhos castanhos escuros juntamente com um sorrisinho malicioso.

- Estou te sacando, Bieber...

- Ah, você está?

- Sim... e você, quer que eu implore para que você me foda? Pra que meta teu pau fundo e forte em mim, do jeito que gosto. É isso mesmo? – Perguntou, fazendo-se de desentendida enquanto mordia os lábios.

- Você que está dizendo, amor. Mas não me incomodo se você quiser pedir, implorar por mim... – Sorri divertido.

- E se eu não fizer o que quer? O que vai acontecer?

- Senão fizer... – Dei uma pausa. – Talvez, eu deixe você na mão e saia para dar uma volta na cidade, até que você abaixe seu fogo. Sabemos que entre nos dois, você é a mais safada e a que não dispensa uma boa foda! – Falei. Selena começou a rir do nada e franzi o cenho, fitando-a curioso. – Qual a graça?

- Você.

- Eu? Por quê? – Perguntei confuso.

- Quem mentiu pra você, dizendo que você... logo você um recém “não virgem” é uma boa foda garantida? Amor, você está bem longe disso ainda. Quem foi que mentiu, hein? Tem que ver isso aí, por que é propaganda enganosa. – Selena respondeu rindo debochadamente, fechei a cara travando o maxilar.

- Repete! – Ordenei.

- Qual parte? A que você é ruim de cama e que não sabe foder uma mulher direito e de jeito? Ou a parte da propaganda enganosa? – Questionou cinicamente.

Grunhi irritado levantando de cima dela, Selena queria me provocar e brincar com fogo, né? Pois parabéns pra ela então, por que ela conseguiu com êxito.

Fiquei de pé e puxei a morena com brutalidade do sofá enquanto ouvia seus protestos misturados com sua risada escandalosa e maldosa, arrastei-a do sofá até a parede mais próxima de nós e a coloquei ali, de costas pra mim. Afastei suas pernas uma da outra e fiquei atrás dela, pressionando meu corpo contra o dela ainda mais contra a parede gélida em nossa frente.

- Me deixou de cara pra parede, por quê? Posso saber? Tá ficando doido, é? Já passei da idade de ficar de castigo. – Debochou.

- Não você está doida.

- Me solta, Justin!

- Sabe que não estou afim? – Ri roucamente, ouvindo a mesma bufar e grunhir irritada. – Agora repita o que falou pra mim!

- E porque eu faria isso? Você não manda em mim!

- Quero ver se vai ter coragem de mentir novamente, dizendo que não sei te foder, que não te deixo louca de tesão e que você não fica doida pra gozar toda vez que está quicando no meu pau. Ah, e claro... – Dei uma pausa. – Diga agora pra mim, se você não tá doida pra que eu meta meu pau em você, Selena! – Sussurrei em seu ouvido com a voz rouca e baixa propositalmente, conseguindo arrancar arrepios intensos dela enquanto brincava com sua orelha, raspando meus dentes ou minha língua nela.

Houve alguns segundos de completo silêncio, se ouvia apenas a respiração irregular da minha morena, já que decidi provocá-la usando meus dedos para estimulá-la e vendo o quão molhada e preparada para mim ela estava.

- Me fode, Bieber. Agora! – Selena ordenou segurando minha mão com certa força.

Sorri satisfeito e sem pensar duas vezes, sem hesitar, pestanejar ou qualquer outra coisa parecida, com velocidade e força entrei em Selena, tive espasmos musculares apenas por isso enquanto ouvia o grito alto dela soar pelo ambiente. Mantive-me parado dentro dela, para que nos acostumássemos com aquela sensação prazerosa e gostosa, que compartilhávamos um com o outro. Deixei minha testa repousada em sua cabeça, sentindo o aroma de seu perfume misturado ao cheiro doce e forte de seu xampu.

- Me fode, amor... por favor... vai, Justin.

Selena pedia, movimentando seu quadril em direção do meu com movimentos calmos e lentos, fechei meus olhos aproveitando cada sensação imposta por aquilo. Quando meu membro estava quase saindo de dentro dela, a morena rapidamente voltava o deixando no lugar de onde ele não nunca deveria sair. Passei meus braços ao redor de sua fina cintura e comecei a penetrá-la tão vagarosamente, porém ao sentir que não poderia me controlar por tanto tempo e que Selena queria aquilo tanto, quanto eu, logo mudei o ritmo das estocadas, passando a me movimentar com força e rapidez dentro da morena que gemia escandalosamente.

Selena não tinha vergonha nenhuma de gemer em alto e bom som, sempre gritando palavras vulgares, de baixo calão e xingando-me, ainda tem o fato de que ela arranhava meu braço e desferia vários tapas em minha coxa quando tinha a oportunidade certa.

Virei à morena de frente pra mim e Selena segurou firme em meus ombros, a mesma deu impulso para pular em meu colo e assim que conseguiu, enroscou suas pernas ao redor do meu quadril, foi inevitável não gemermos em uníssono quando nossas intimidades se encostaram, dando-nos um leve e prazeroso choque. Encostei as costas da morena na parede e ajeitei meu membro completamente duro e latejante, até sua entrada molhada, logo entrei nela de novo, retornando com meus movimentos rápidos e até que violentos dentro dela.

Escondi meu rosto na curvatura de seu pescoço, brincando com a pele do mesmo dando mordidas e beijos leves enquanto apertava com força suas coxas, sem parar um segundo de me movimentar dentro dela. Selena arranhava minhas costas sem parar deixando-as provavelmente marcadas, pois comecei a sentir certa ardência no local, a morena também tentava puxar o pouco do cabelo que no caso eu não tinha e parecia frustrada por isso, chegava a ser engraçado.

- Estou quase. Mais amor, mais... – Ela suplicava também se movimentando em meu membro, quicando no mesmo. – Você é tão bom, Jus... tão gostoso, tão grande... awn... me fode! - Trinquei os dentes evitando a vontade de gozar mais uma vez e se ela continuasse assim, eu não duraria tanto tempo assim.

Levei minha boca até um de seios e comecei a chupá-lo enquanto massageava o outro, a ajudando em chegar ao seu orgasmo para que eu pudesse gozar logo de uma vez. Isso pareceu ter adiantado, pois em questão de poucos minutos, as paredes vaginais dela sugaram com força meu membro, uma sensação maravilhosa, aliás, e em instantes o líquido da morena escorria por meu membro enquanto que o corpo dela estava mole e relaxado.

- Arg... Selena...

Movimentei-me mais um pouco dentro da morena e logo gozei também enquanto recebia um calmo beijo de Selena, a todo o momento eu procurava desesperadamente por mais contato entre nossas línguas e nunca me dava por satisfeito.

Como já falei uma vez, é sempre bom beijá-la.

- Definitivamente... não é propagando enganosa. – Selena declarou após descer do meu colo, e gargalhamos.

- Sempre soube disso, só quis te provar. – Falei convicto, ela riu e deu um tapa em meu braço de brincadeira.

- Convencido...

- Não, apenas sensato.

- Abusado.

- É a convivência. – Pisquei.

- Ih, olha só... – Ficamos nos encarando, logo estávamos rindo. – Tá muito saidinho pro meu gosto, Bieber. – Disse em tom de repreensão, ri levemente me aproximando e a abracei por trás.

Sim, estávamos pelados e ficaríamos assim por um bom tempo, acredite.

- Só estou apaixonado... – Murmurei enquanto caminhávamos até a cama, Selena nos virou e ficou por cima.

A morena descaradamente se esfregava em meu membro, que começava a voltar a dar novos sinais de vida, mesmo que de forma lenta e preguiçosa. Ele estava cansado, eu também, porém um pouco mais de sexo, é sempre muito bem vindo e bom.

- Sempre soube. – Sorriu convencida, ri balançando a cabeça negativamente.

- Depois eu sou o convencido.

- Eu posso, você não. – Disse como se fosse óbvio e depositou alguns tapinhas leves de brincadeira em meu rosto.

- Não estou apaixonado apenas por você.

- Ah, não? – Neguei. – E é por quem então?

- Por algo maravilhoso que você tem no meio das pernas. Ela é gostosa, linda, apertada...

- Justin! – Me interrompeu, repreendendo-me. Difícil não rir quando a morena escondeu o rosto no meu peitoral.

- Selena! – A imitei enquanto acariciava seu couro cabeludo levemente suado, a morena riu e voltou a me encarar nos olhos, do jeito que gosto.

- Bobo.

- Linda... já te falei o quão bonita você fica ao estar envergonhada? – Perguntei acariciando seu rosto.

- Não tanto quanto você.

Ok, agora quem acabou ficando envergonhado, sem graça fui eu e a reação da Selena foi dar risada enquanto apertava minhas bochechas, me chamando de fofo e conseguindo me constranger mais ainda.

- Idiota. – Revirei os olhos.

- Gostoso... – Mordeu minha bochecha, segurei seu rosto e colei nossos lábios em um beijo. – Te amo, sábia?

- Oi? Repete que estou meio ou muito surdo. – Brinquei. A morena assentiu e se aproximou da minha orelha.

- EU TE AMO! – Gritou, balancei minha cabeça confuso ao ouvir vários zumbidos irritantes vendo a morena se contorcer de tanto rir.

- Mais que merda! Vai gritar no ouvido da puta que pariu, Selena! – Falei irritado e ela gargalhou.

- Ah, não fica bravo amor. Oi você que falou que estava surdo.

- Não estou achando a mínima graça. Eu poderia ter ficado realmente surdo!

- Mas não ficou, para de drama. – Dei língua pra ela. – Olha como sou boazinha, vou te dar uns beijos pra poder tirar esse bico enorme da tua boca. – Sorriu sacana, ri balançando a cabeça negativamente.

Senti seus lábios macios e delicados em contato com os meus, não pude deixar de sorrir ao sentir o contato de sua língua macia e quente com a minha, chupei a mesma e ouvi um típico gemido de satisfação vindo da própria morena. Virei-nos na cama ficando por cima dela e parti o beijo, dei uma rápida mordida em seu queixo e a fitei nos olhos com atenção.

- Tenho muita sorte de ter você, Selena. Você não tem noção do quanto sou apaixonado por você...

- Deve ser pouco... – Fez pouco caso, desviando nossos olhares.

- Não, é muito, muito, muito mesmo.

- Sei... até agora você não me disse que me ama também e fica aí, fazendo cena dizendo que é “muito” apaixonado por mim, acredito. – Ela disse dramática revirando os olhos, ela estava claramente de palhaçada com a minha cara.

Gosto de Selena exatamente desse jeito e prefiro mil vezes essa versão dela, do que da outra que fui apresentado ao conhecê-la e que todos nós estamos acostumados. É claro que gosto da Selena que não pensa antes de falar, safada, que só fala besteira e que é grossa contigo sem motivo algum (pode me chamar de masoquista á vontade), mas foi por essa Selena que me apaixonei primeiro. Essa versão mais leve, amável, apaixonada, tímida e boba, é admirável e é por isso que digo: É quase impossível não gostar da morena e não se apaixonar por ela.

- Eu te amo, princesa.

- Prova! – Desafiou, franzi o cenho.

- O que, quer que eu faça?

- Se mata, tá vendo aquela janela ali? Então, se joga por ela! Aprenda a voar, se mate Justin. Quero ver se é capaz mesmo de provar o seu amor por mim!

- Tá maluca? – Questionei, me afastando dela.

- Não, quero ver apenas se me ama mesmo de verdade como insiste em dizer.

- Morto? Quer que eu prove meu amor por você estando morto? Qual o seu problema?

- Que foi? Ficou com medo?

- Não tenho medo de morrer. – Falei seco.

- Então amor, vai lá! Se joga da janela e se mata, já que não tem medo da morte e me ama tanto.

Suspirei pesadamente e franzi o cenho, olhando-a surpreso a analisando. A morena estava séria demais pra quem estava apenas “brincando” e ela realmente parecia estar falando sério, Selena estava me desafiando a fazer tal loucura.

- Ok... tem certeza, né? – Perguntei enquanto vestia minha cueca boxer branca.

- Tenho, Jus. Nos vemos no céu... ou no inferno, quem sabe. – Piscou sorrindo divertida, ri revirando os olhos.

Caminhei até a porta de correr que levava até a varanda e ao sentir o vendo gélido atingindo meu corpo, me arrependi de ter ali trajando apenas uma cueca, pois parecia que meu corpo iria congelar a qualquer momento. Senti minhas pernas fraquejarem ao ficarem bambas em apenas olhar para baixo e ver o quão alto era o andar que me encontro e o quanto as pessoas lá embaixo são tão pequenas, até um negão de dois metros de altura, jogador de basquete vira um anão e desaparece perante á isso. Segurei firmemente a grade ainda observando o movimento nas ruas e senti mãos passando por meu abdômen nu, abraçando minha cintura.

- Estava falando sério? Queria que eu me matasse?

- E você estava mesmo pensando em provar seu amor por mim, se jogando do trigésimo quinto andar?

- Não sei...

- Porque você é tão bobo? – Selena perguntou.

- Porque sou apaixonado por você, simples. O amor deixa a gente assim... bem idiota, ridículo e patético.

- Não tenho vergonha de ficar assim por você.

- Muito menos eu... – Murmurei e me virei para a morena, segurei em seu rosto e acariciei o mesmo com a ponta dos meus dedos, como se qualquer movimento brusco pudesse machucá-la. Observei cada traço perfeito e imperfeito da morena. – Eu te amo. – Sorri aproximando nossos rostos, colei nossas testas e juntei nossos lábios em um demorado e carinhoso selinho.

- Agora depois dessa veadagem toda de “prova de amor” nós... podemos voltar ao que realmente interessa?

- Que seria?

- Primeiro você começa tirando essa cueca, que nem deveria estar aí, depois você me joga naquela cama e me fode com força. – Sorriu maliciosa, gargalhei jogando minha cabeça para trás e ao voltar a encará-la correspondi seu sorriso e seu olhar pervertido na mesma intensidade.

- Que seja feita sua vontade, espero ao menos estar preparada pra ser fodida, amor.

- Sempre estou preparada pra ser fodida por você.

- Então vamos foder! – Sorri pervertidamente e a puxei para um novo beijo repleto de más intenções.

 

(...)

 

[Selena Point Of View] 

 

Nossa lua de mel estava sendo perfeita, Justin estava sendo perfeito... tudo estava sendo perfeito, sem tirar e nem por nada. Todo dia estávamos transando, ao acordar, no banho, antes de dormir e chegamos a transar um dia desses até na rua mesmo, porém estávamos bem bêbados, pois caso Justin estivesse sóbrio isso jamais teria acontecido. 

Justin estava sempre procurando me agradar em todos os aspectos, fazendo programas comigo que ele nem gosta, como por exemplo, compras ou passar metade da noite dançando em uma boate. 

Eu não poderia jamais reclamar do meu marido, ele é perfeito... quer dizer, mais ou menos. 

No caso hoje, era o dia dele de escolher nosso programa de casal e o mesmo escolheu algo que não se encaixa nenhum pouco comigo: Visitar uma galeria de artes, tive que fingir por uma e meia da minha vida o quanto aquilo estava sendo satisfatório e empolgante enquanto ouvia Justin tagarelar ao meu lado sobre a beleza de várias coisas que não lembro o que é. Pior mesmo foi quando o loiro juntou-se com um casal de velhinhos e os três ficaram conversando sem parar de um quadro, caro pra cacete e que não tenho o mínimo interesse de saber por quem foi pintado ou sobre o que se trata. 

No caso agora, depois de termos saído daquela chatice, fomos jantar e acabei sendo surpreendido por meu marido ao ganhar um presente dele, uma delicada pulseira banhada em ouro branco com meu nome. Notei que Justin havia ficado quieto demais de repente e que mau tocava em sua sobremesa, algo que ele adora aliás e é óbvia que fiquei curiosa com o silêncio em repentino em nossa mesa. 

- Amor... aconteceu alguma coisa? - Perguntei preocupada tocando em sua mão por cima da mesa. O loiro pareceu despertar de seus pensamentos, balançou a cabeça e passou as mãos pelo seu rosto, olhando-me confuso em seguida. 

-  Já acabou de comer? 

- Sim, você que nem tocou na sua sobrem... Justin! - O chamei vendo o mesmo sair da mesa com pressa sem me deixar terminar de falar. 

"Mas que merda aconteceu?" 

Peguei minha bolsa e segui meu marido, o mesmo estava na porta do restaurante e aparentemente já havia acabado de pagar nossa conta. O loiro pegou seu sobretudo cinza claro e o vestiu com a ajuda da recepcionista, e semicerrei os olhos apertando o passo para me aproximar logo deles.

- Ah, que safada... - Murmurei observando, ela fingir limpar algo na roupa dele quando na verdade estava se aproveitando da situação para passar a mão no meu homem. 

"Com um homem desses na minha frente, até eu me aproveitaria." 

- Senhor Bieber, espero que tenha gostado do jantar e que tenha se dado por satisfeito. - Disse a puta da recepcionista, o olhando praticamente com um pedido de "me come". 

- Obrigado. 

- É, obrigada mesmo. Vamos Justin! - Falei e o puxei pelo braço para fora do restaurante. 

Esperamos pelo o carro e assim que o manobrista apareceu com o veículo entramos no mesmo. 

- Hey, o que foi aquilo? 

- Aquilo o que? 

- A sua repentina cena de ciú... 

- Nem termine a frase, Drew. 

- Ok, não está mais quem falou. - Disse ele erguendo as mãos em forma de rendimento enquanto continuava acelerando com o carro, dirigindo-o pela cidade iluminada e movimentada de Paris. - Estava pensando aqui, que tal darmos uma volta antes de voltarmos para o hotel, princesa? - Ele propôs. 

- Pode ser. Algum lugar especial? 

- Não... se não me engano tem um parque de jardim aqui por perto. 

- É o do Du Luxembourg? - Ele assentiu. 

- Queria andar um pouco contigo... 

- Ok. Vamos então. - Falei animada, ele sorriu. 
 

(...) 
 

No momento em que Justin viu uma enorme roda gigante por ali no próprio parque desistiu da ideia de "andar" de mãos dadas comigo pelo parque, e como uma verdadeira criança que não pode ver brinquedo logo comprou nossos ingressos e embarcamos em um dos assentos. 

Quando a roda gigante começou a se mexer e ficar cada vez mais no alto, deixando-me angustiada com a altura segurei firmemente na coxa do loiro e o mesmo se assustou com meu ato repentino, já que tirava fotos do lugar ao nosso redor. 

A roda gigante parou, nos deixando no topo mesmo e no lugar mais alto que ela alcançava. 

- Calma, não precisa ficar nervosa. - Justin disse segurando minha mão e apertando-a com carinho, ele tentava de qualquer jeito me passar segurança, mas enquanto meus pés não tocassem em solo, não me sentiria segura. 

- Como consegue ficar calmo? - O questionei intrigada, até mesmo nervosa por sua expressão estar tão tranqüila e ele ainda sorrir para a câmera do celular. 

- Porque a graça é você aproveitar a companhia de quem está ao seu lado, olhar a bela vista da cidade que essa altura te proporciona e não olhar para baixo do jeito que está fazendo. 

- É mais forte que eu. 

- Apenas esqueça, ora. Olha pra mim, nos meus olhos e conversa comigo! Garanto que vai esquecer que se você cair daqui, irá virar um tomate! 

- JUSTIN! - O repreendi, dando tapas nele e aquele treco balançou perigosamente. Justin riu quando o abracei em um gesto desesperado, como se isso fosse resolver alguma coisa. 
 

"Pelo menos morreríamos abraçados..." 

- Selena... 

- Hum... 

- Vamos conversar. 

- Só quando estivermos lá embaixo. 

- Por isso te trouxe aqui, o assunto que vamos entrar teria risco de você correr de mim e não me responder. 

- Está falando que... 

- Te trouxe aqui de propósito. - Falou sério, abri a boca chocada. - Me diga... 

- O que? 

- Como se imagina daqui a dez anos? 

- Casada com você, comemorando dez anos de pura felicidade, te amando cada dia mais e transando muito contigo. - Respondi, ele sorriu bobo e me beijou. 

- Sabe, adorei sua resposta... - Murmurou roçando seu nariz no meu. - Mas não é isso que no momento quero ouvir. 

- E o que você gostaria de ouvir? 

- Vi no restaurante um casal, que estava sentado em nossa frente e notei que a moça estava grávida e eles estavam felizes discutindo que o bebê deles chegaria daqui a alguns dias, sim prestei bastante atenção na conversa, mas também eles não faziam questão de esconder o quanto estavam felizes com a noticia de em breve estarem recebendo a chegada de um menino na vida deles. Anjo... não pude deixar de imaginar o quão bom deve ser a sensação de saber que você vai será pai, de quê em breve vai estar carregando nos braços um ser humano tão pequenininho e frágil que depende de você pra tudo, deve ser maravilhosa essa sensação. Imaginei também como aquele cara deveria estar se sentindo e talvez nem ele consiga explicar o sentimento que habita dentro dela, também não pude deixar de imaginar nos dois no lugar daquele casal... - Ele deu uma pausa, abaixando a cabeça e soltou um longo suspiro pesado, ao voltar a me encarar seus olhos estavam levemente marejados, chegavam a brilhar. – Selena, não pude deixar de imaginar como seria se fosse eu ali, princesa, fazendo planos para o nosso filho, discutindo o nome dele ou dela, etc. Já te falei isso e falarei de novo, quantas vezes precisar: Eu quero ser pai. - O loiro concluiu gesticulando sem parar, seus olhos lacrimejavam e senti meu coração apertar ao vê-lo daquela maneira. 

- Justin... eu... 

- Não me venha com Justin. – Falou irritado. - Droga, eu vejo perfeitamente nos seus olhos que você não quer ter um filho, Selena! - Disse chateado. - Mas eu quero, tá legal? É um dos sonhos que quero realizar. 

- Acabamos de nos casar, estamos novos demais e você quer ter filhos??

- E daí? Somos casados, não importa se estamos novos. Eu sei o que quero e isso é o suficiente. 

- E o que quero porra? Não importa pra você, Justin? 

- É claro que importa, Selena. Mas o problema é que você é egoísta demais, nós transamos diversas vezes e em todas às vezes que transamos gozei propositalmente dentro de você esperando algum resultado vindo da moça, esperei que você se tocasse e viesse conversar comigo sobre o porquê deu estar fazendo aquilo, porém isso não aconteceu, você não deu a mínima. Era muito mais fácil, muito conveniente tomar a merda daquele remédio e impedir que a vida de um filho nosso crescesse dentro de você! 

- Nunca passou pela minha cabeça que você queria que eu conversasse com você sobre isso, sobre uma gravidez. 

- Sim, mas eu queria e ficava esperando feito um otário depois das nossas transas e nada de uma atitude sua. Ela poderia ser até explosiva, mas queria uma atitude sua. - Bufou. - Eu quero um filho Selena... 

- MAS EU NÃO QUERO MERDA! - Me exaltei, ele arregalou os olhos assustado. - Não está e nunca esteve nos meus planos engravidar, muito menos casar. Você está forçando a barra, Bieber. Se quer ter um filho, adote ou goze em uma mulher que tope ser sua barriga de aluguel porque eu não quero e não vou ter um bebê agora. Estamos entendidos? - O questionei brava, o loiro assentiu e desviou o olhar, ficando em silêncio. 

Fiquei o observando e reparei uma lágrima solitária escorrendo lentamente por sua face e o loiro fez questão de secá-la rapidamente, me odiei por isso, mas estou no meu direito. O corpo é meu, a decisão é minha e não quero ter um filho, ele que espere ou adote uma criança, não irei me importar de criá-la junto com ele, pois seria um filho nosso do mesmo jeito, mas não vou engravidar. 

- Somos muito diferentes... 

- Com certeza, você acaba de fazer uma grade descoberta, Bieber. Só percebeu agora? - Ironizei.

- Me pergunto se eu estava certo... 

- Em que? 

- De me casar com você, Gomez. – Disse friamente, arregalei os olhos. - Você é fria, grossa e egoísta, só liga pra você e com apenas duas semanas casado contigo não te agüento mais, quanto mais dez anos! 

- Olha aqui, Justin... 

- Olha aqui você, Selena! - Ele elevou o tom de voz. - Se você não mudar, me esquece e aproveita pra assinar a porra do divórcio também, entendeu bem? Já conseguiu tirar a minha virgindade e era apenas isso que te importava, não é? Mas a minha vida, escute bem, a minha vida você não irá estragar! - Justin falou seriamente com um olhar frio e que exalava puro ódio. 

Depois de sua última fala, não me dei ao trabalho de respondê-lo a altura, não estava a fim de discutir com ele ainda mais estando em um lugar super alto e com as pernas bambas. Assim que o brinquedo parou e a trava foi aberta, Justin saiu em disparada na frente e o segui, ou melhor, tentei, pois o loiro andava com passos longos e rápidos. 

- Nós temos que conversar sobre esse assunto. Não pode ser assim! - Falei ao entrar no carro, o loiro acelerou com o mesmo em alta velocidade cantando pneu. - Justin! Estou falando com você. Nós precisamos... 

- O assunto já acabou, Selena. Você não quer ter filhos e eu já entendi isso, não irei mais encher o seu saco sobre isso! 

- Você precisa entender... 

- Já entendi e respeito sua decisão, mas não concordo, é o meu direito. Agora pode me respeitar? Quero ficar quieto, na minha então, por favor... me deixa. 

- Justin... - Comecei e tentei tocar em sua mão que estava na marcha do carro, porém ele rapidamente a afastou fugindo do meu toque.

- Será que estou falando grego, japonês, ou seja, lá que porra de língua for essa! – Exclamou bravo. -Selena... eu já pedi, me deixa. - Disse seriamente, bufei encostando minha cabeça na janela do carro passando a observar a bela vista da cidade, caia uma leve chuva, mas isso não impedia que Justin continuasse com a velocidade do carro alta. 

Nunca esteve nos meus planos casar, quanto mais ter filhos, mesmo depois daquela minha desilusão amorosa essas coisas que o ser o humano se diz "completo" após realizar. Justin foi o único homem capaz de mudar o meu conceito sobre o amor, ele foi o único que me fez sentir e entender o significado de estar apaixonada e depender de uma pessoa. 

Justin conseguiu me ter em suas mãos, me fez ficar apaixonada, me fez casar com ele e tudo isso em menos de um ano. Agora ter filhos? Engravidar? Não é um pouco demais? Se pra você não é, pra mim é e muito. Quando ele revelou que queria ser pai, me deixou em estado de choque e sem reação, e acredite não fiquei assim quando ele me pediu em casamento. 

Kendall não estava errada quando falou que ele tocaria neste bendito assunto, ela estava mais do que certa. 

Justin e eu somos completamente diferentes. Temos idéias e opiniões diferentes, sonhos distintos e personalidades opostas, no papel isso é lindo e perfeito, porém na prática, é outra história. 

Nunca me auto questionei sobre isso mas... será mesmo que eu ou até mesmo o próprio Justin, nós dois estávamos preparados para esse casamento? Para dividirmos uma vida juntos? Será que nós dois daríamos certo com todas essas diferenças? Meras perguntas sem respostas. 
 

(...) 
 

[Justin Point Of View] 
 

Três longos e demorados meses haviam se passado desde meu casamento, desde a longa lua de mel que parecia mais um desastre repleto de confusões, desentendimentos e brigas do que algo agradável, onde deveria reinar apenas o amor, o carinho e a paixão do casal. Três meses que Selena havia dito que não queria ter filhos comigo, aliás, ela faz questão de deixar isso bem claro toda vez que acidentalmente vemos algo relacionada á gravidez ou alguma grávida na rua, pois ela vira o rosto, resmunga, revira os olhos e claro xinga. 

É tão ridículo, é uma atitude típica de criança. 

Meu pai reassumiu a presidência da empresa e não estava mais agüentando todas as mudanças drásticas, até mesmo desnecessárias que ele fazia pela empresa. Demitindo por pura diversão quem era não para demitir, perdi a conta de quantas pessoas foram demitidas apenas essa semana e as pessoas que ele promovia sempre mulheres muito bonitas, não deveriam nem estar ali. 

As ações da empresa tiveram uma leve queda o mercado, sendo que no tempo que assumi o controle isso nunca aconteceu. Cansado daquela maluquice toda, decidi ir ter uma conversa séria com o próprio Jeremy. 

- Entra. - Ouvi o resmungo dele de dentro da sala após dar singelas batidas na porta. Toquei na maçaneta e abri a porta, entrando na minha antiga sala e é difícil explicar a falta que ela me faz. - Oh, meu filho que surpresa boa. O que faz aqui? 

- Nada demais. - Respondi dando de ombros e me sentei na cadeira, ficando de frente com ele. 

- Se não é nada demais, volte para sua sala e faça aqueles desenhos maravilhosos. Precisamos de mais jóias até o final da semana... 

- Pai! - O interrompi, ele me encarou e retirou seus óculos. - Vim conversar sobre isso com o senhor. 

- Isso o que exatamente? - Perguntou seriamente, dei um longo suspiro. 

- Pai, desde que você assumiu a empresa ela tem tido várias quedas no mercado de ações, tem caído no conceito desse ramo empresarial e só consigo ler comentários negativos e críticos sendo que isso nunca aconteceu comigo. 

- É uma questão de tempo, daqui pouco tudo volta ao normal 

- Você está falando isso a um tempinho e não tenho visto diferença positiva alguma. Antes que seja ignorante, eu sei que a empresa é sua, porém ela também é minha por direito e me preocupo tanto quanto você! 

- Então faça o teu trabalho, Drew, e deixe que eu, o dono da empresa, faça o meu. Aliás, até estava fazendo isso antes de você vir até aqui, encher o meu saco com essa tua ladainha. - Jeremy disse rudemente, bufei e passei minhas mãos por entre os poucos fios do meu cabelo que já estava crescendo. 

A cor natural loira dele estava vindo e eu não via à hora de poder estar com meu topete de volta. 

- Fica tranqüilo que não irei encher mais teu saco com isso. 

- Glória á Deus, obrigado. - Debochou, fingi uma risada e me levantei. 

- É por isso e outras centenas de motivos que hoje estou me demitindo, Jeremy. 

- Como é, que é? - Questionou, levantando-se. 

- Estou me demitindo, pai. Aqui está minha carta de demissão, assine-a e venho pegá-la mãos tarde, se me der licença... irei arrumar minhas coisas e desocupá-la para o Somers. 

- Com que direito fez isso? Você NÃO pode fazer isso, Drew. 

- Tanto posso que já fiz, Jeremy. - Sorri cinicamente. - Assine a carta, passar bem. - Falei sério e saí da sala. 

Soltei o ar que estava prendendo assim que pus meus pés para o lado de fora daquela sala, havia enfrentado meu pai pela primeira vez em anos e sem medo algum ainda por cima, estava orgulhoso de mim mesmo. Caminhei até minha sala enquanto ouvia os gritos nervosos de Jeremy enquanto coisas eram arremessadas no ar, quebrando-se em seguida.

 

(...)

 

- Você tem certeza do que está fazendo? - Chaz perguntou pela décima vez, enquanto me ajudava a guardar meus pertences em meu carro. 

Jeremy havia assinado minha carta de demissão e ainda teve a atitude infantil de colocar um "Vai se foder, veadinho" abaixo de sua assinatura, bem patético, mas engraçado. O mesmo não me entregou o papel, mandou que Chaz fizesse isso e desde então ele não parou de me perturbar, perguntando a mesma coisa de cinco em cinco minutos. 

- Tenho Chaz. 

- E não está arrependido? 

- Nenhum pouco. Espero que depois da minha demissão, meu pai abra os olhos e veja que as coisas que ele está fazendo estão prejudicando a empresa. 

- Teu pai é teimoso, ele só vai perceber se algo grave ou de ruim acontecer. 

- Espero do fundo do meu coração que isso não aconteça, Chaz. - Falei sincero e abri a porta do veículo, entrando no mesmo em seguida. 

- O que vai fazer agora? Viver de mesada do papai como um verdadeiro Playboy do colegial? - Perguntou divertido. 

- Não... você sabe que não sou assim. -Respondi fazendo careta, com um leve sorriso misturado com um biquinho nos lábios. 

- Ah, sei? - Assenti. - Acho que eu sábia, né? 

- Por quê? 

- Porque é você o charme da empresa, é das suas mãos que saem os principais desenhos das jóias. 

- Diga isso ao seu chefe então. - Pisquei e liguei o carro. 

- Justin... 

- Já tomei minha decisão e não voltarei atrás, cara. Não darei esse gostinho ao meu pai, se me quiser de volta na empresa... que venha me procurar mas dificilmente irei aceitar. 

- Ora, e por quê? - Perguntou curioso. 

- Seu amigo aqui em breve estará ainda mais nos holofotes do que já está. 

- Não entendi... 

- Vou fazer aquilo que sempre quis fazer. 

- O quê? Dar à bunda? - Ele riu, acabei fazendo o mesmo. 

- Eu diria que é te comer... 

- Sempre soube que você queria meu corpo nu, mas não pude o foco do assunto. 

- Foi você que mudou... - Murmurei. 

- O que você irá fazer? 

- Música, Chaz. Irei fazer música! - Respondi animado com um enorme sorriso. - Sabe que meu sonho sempre foi viver de música, ver as pessoas cantando e dançando minhas músicas e agora tenho a oportunidade perfeita para fazer isso. 

- E vai agarrá-la? 

- Com força, foco e fé. - Garanti. 

- Ok... espero que dê certo, afinal é o seu sonho. 

- E se não der? 

- Vai dar. Tchau, Chaz! Boa sorte, bom trabalho... 

Fizemos um toque e fechei a janela do carro, partindo-o com o mesmo em seguida para minha casa. Saí de um inferno e irei para outro, incrível e a diferença é que lá o capeta habita o corpo de uma mulher, tem cabelos negros, usa calcinha e saltos, e o daqui terno e gravata.

 

(...)

 

Ao entrar em casa, que é uma enorme mansão luxuosa com cores vivas e móveis modernos, e é a minha mais nova aquisição após o casamento, pois Selena e eu nos mudamos para uma nova, ela não quis continuar na sua antiga (outro motivo para discutimos) e acabou a vendendo para Kendall. Meu antigo apartamento continua sendo meu e de vez em quando me escondo lá quando tenho alguma briga séria ou discussão boba com Selena, ou quando simplesmente não estou com saco para aturá-la. 

Incrível, né? Apenas três meses de casado e estou assim... imagino como estarei daqui a exatos cinco anos casado com ela, se é que iremos atingir essa meta. 

- Boa tarde, a Selena ela está em casa? - Perguntei para a empregada, nova demais para o meu gosto, ela passava pela sala de estar distraidamente carregando uma cesta de roupas sujas no momento em que entrei em casa. 

- Boa tarde, senhor Bieber. Senhorita Selena acabou de sair e não deixou recado algum. 

Menos mal, pelo menos terei um pouco de paz ao longo do resto dessa tarde. 

- O almoço está pronto, o senhor já almoçou? Posso servi-lo caso queira. 

- Ok, irei trocar de roupa e desço em cinco minutos. 

A garota com seu uniforme vinho de trabalho assentiu e pegou seu caminho, subi os longos degraus da escada e fui para meu quarto.

A cama centralizada no meio com travesseiros e lençóis extremamente brancos, sedosos e cheirosos, as almofadas na cor verde escuro e uma coberta dobrada na forma diagonal da mesma cor em cima da cama, tinha um lustre de cristais pendurado no teto pairando sob a cama e na frente da mesma tinha uma TV mediana pendurada na parede. As paredes do quarto eram em tons de verde musgo beirando praticamente um bege forte enquanto que alguns quadros pequenos e aleatórios estavam pendurados, entrava em um perfeito contraste com o chão polido de madeira clara. Na parede principal atrás da cama, havia dois espelhos finos um do lado esquerdo e o outro do lado direito da parede enquanto que um grande porta-retrato, mas que podemos chamá-lo de quadro pois parecia-se muito com um pela sua moldura, estava no meio dos espelhos.

O “quadro” ilustrava uma foto minha e de Selena em preto e branco que tiramos em uma de nossas viagens na lua de mel. Apenas o rosto da morena era totalmente visível, com seus cabelos sendo jogados ao vento juntamente com a minha nuca, marcada por minhas tatuagens, já que eu estava de costas e a metade do lado direito de meu rosto estava escondido pelo braço de Selena, que segurava-me quase que pelos cabelos.

Resumindo, a foto era perfeita e uma das minhas preferidas, tiradas em nossa viagem e tive a surpresa de ver essa foto pendurada na parede na primeira vez que entrei neste quarto a um mês atrás depois que a casa passou pela sua devida obra e decoração. Sempre que a olha fico encantado, admirado por Selena ter tido essa genial ideia, também fico pasmo pela forma de sermos tão fotogênicos e combinarmos tanto, fazemos sim um belo casal devo concordar com o que minha mãe fala sempre que tem a devida oportunidade.

Havia duas portas no quarto, tirando a terceira que levava ao corredor. A porta branca que ficava na mesma parede que a da cama, levava ao banheiro e a outra, ao closet que era dividido em duas partes, a minha e a da minha adorável (demoníaca) esposa.

Sem mais delongas e após admirar por uma última vez aquela maravilhosa foto, entrei no banheiro que era praticamente tomado pelo grande espelho atrás da mediana banheira elevada em pisos de mármore cinza, aliás, todo o cômodo levava essa mesma cor cinza. O Box ao lado da banheira era grande e cabiam ali dentro fácil no máximo de três á quatro pessoas, seja lá fazendo o que, e o resto que havia no próprio banheiro é o que você normalmente encontra no mesmo: Vaso sanitário, pia, armário para guardar toalhas, etc, e um cesto de roupas sujas. Enfim, após ter me livrado de toda minha roupa, entrei no box e já com o chuveiro ligado, tomei um bom banho frio que deixou todo meu corpo relaxado pois o calor em L.A estava quase insuportável, mas não se comparava ao do Havaí. 

 

(...)

 

Ao sair do banho, coloquei uma roupa qualquer, a primeira que vi pela frente e saí do quarto. Quando cheguei à cozinha, a mesa já estava posta apenas para uma pessoa, que no caso sou eu, e a garota terminava de arrumá-la. Não pude deixar de reparar na bunda da jovem empregada ao adentrar na sala de estar, pois a mesma estava debruçada sobre a mesa, de forma que deixava sua bela e mediana bunda empinada, dando-me até mesmo a visão de sua calcinha rendada rosa claro. 

Pigarreie nervoso por ter parecido um tarado olhando de forma tão promíscua e errada, afinal sou casado e muito bem casado, me pergunto que se caso eu “aprontasse” alguma... ficaria sem pinto ou morreria logo de uma vez, sem chance para perdão? Bom, a garota tomou compostura e sorriu simpaticamente me olhando atentamente enquanto tomei meu lugar na mesa. 

- Você é nova aqui, certo? - Perguntei, de certa forma curioso e até me achei estranho por isso. 

- Sim, mas somente essa semana. Minha mãe é a governanta da casa e está gripada, sua esposa sabe disso. – Ela respondeu.

- Você é filha da Darah? - Perguntei chocado, não imaginei que uma mulher de aparência tão nova tivesse uma filha, ainda mais também nova desse jeito. 

- Todos têm esse espanto quando falo isso, incrível. Minha mãe pode até aparentar ser nova, mas tem seus quarenta e três anos. - Ela informou risonha, abri a boca surpreso. 

- Juro que daria no máximo trinta anos para sua mãe. 

- É normal, o senhor não é o primeiro a dizer isso. - Ela falava enquanto servia-me, colocando uma quantidade agradável de comida em meu prato. 

- Justin ou você, por favor. - A corrigi. - Assim me sinto velho! - Brinquei. 

- Minha mãe diz que é falta de respeito chamar o patrão pelo nome ou tão inadequadamente. - Ela respondeu sem graça. 

- Posso te contar algo? 

- Claro senhor

- Sua mãe não está aqui e ela não precisa saber disso também. – Brinquei, a garota riu levemente.

- Insisto em chamá-lo assim.

- Então caso realmente insista em continuar me chamando como se eu fosse um velho, chato e rabugento, serei obrigado á demiti-lá e isso sim é falta de respeito e consideração. - Sorri falso e a garota me olhou apavorada, abaixando a cabeça em seguida. - Quantos anos a moça tem? E qual seu nome também? 

- Me chamo, Izzie e tenho dezessete anos, sen... Justin. - Disse sem graça, sorri satisfeito. 

- Izzie de easy? 

- Não. É Izzie. I-Z-Z-I-E. - Ela soletrou, fazendo-me rir. 

- Ok, Izzie seu nome não é tão fácil quanto o trocadilho. 

- Bem sem graça, aliás. - Disse direta, mas com as bochechas coradas. 

- Verdade, não sou bom com piadas... – Murmurei. – Se eu fosse bom não seria empresário, mas sim palhaço no circo.

- Como comediante, você é um ótimo empresário. – Brincou, ri assentindo.

- Verdade. – Falei ainda rindo. – Mas, seu nome é diferente, como o da sua mãe. Nunca ouvi falar deles por aí, é incomum.

- É esquisito... 

- Olha, é você que está falando, hein. Não queria falar nada sobre isso, mas já que você está dizendo... sim realmente é esquisito. – Falei brincalhão, ela riu. Ficava adorável deste jeito.  - E você, Izzie? - Enfatizei seu nome. - Estuda de manhã? - Ela assentiu. - E veio pra cá agora depois que largou o colégio? - Negou, franzi o cenho confuso. - Pode explicar? 

- No caso, agora só poderei voltar a estudar quando minha mãe estiver totalmente curada da gripe dela, pois ela trabalha aqui nos três turnos, que é: De manhã, tarde e noite, como pode ver estou a substituindo temporariamente. E foi ela mesma que pediu para que isso acontecesse, minha mãe é vidrada no trabalho e gosto muito de vocês, não queria desapontá-los e deixá-los na mão. - A garota respondeu, explicando-me o ocorrido. Sempre com sua forma educada, a voz baixa e gesticulando muito pouco. 

- Isso está errado, Izzie. 

- Sim, mas não ligo. Estou ajudando minha mãe. 

- A Selena sabe disso? - Perguntei curioso, ela assentiu. - E o que ela falou? 

- Sua esposa concordou. - Respondeu com um fraco sorriso. - Se me der licença, tenho algumas roupas para passar. 

- Á vontade, está dispensada Izzie. - Falei secamente. 

A garota retirou-se sem graça, bastante constrangida e desapareceu do meu campo de visão ao atravessar a porta que levava até a cozinha e fechar a mesma. Concentrei-me na comida presente em meu prato, frutos do mar e por mais que estivesse maravilhoso, não conseguia tirar da cabeça a provável briga que Selena e eu teríamos mais tarde, assim que ela chegasse. 

 

(...) 
 

Depois do almoço peguei no sono legal, simplesmente me joguei na enorme cama de casal king size e caí em um completo e profundo sono, porém acordei ao sentir algo molhado e pegajoso entrando em contato com a pele do meu rosto. 

Primeiro achei que estava sonhando e que tal sensação não passava de uma mera ilusão da minha cabeça, que eu acordaria e veria que não tem nada ao meu redor. Mas depois que senti novamente algo molhado e dessa vez na minha boca, sendo seguida de um leve arranhão no meu braço, despertei completamente e sentei na cama desesperado, empurrando seja lá o que fosse aquilo de cima de mim. 

- Mas o que...? - Falei confuso ao ver uma bola de pelos no chão, miando baixinho, totalmente acuado no chão e me olhando com medo. 

- Parabéns, você assustou ela seu monstro. - Ouvi a voz doce de Selena em tom de repreensão, a encarei assustado e a mesma pegou o bicho do chão, o ninando em seus braços. 

Reparando melhor na bola de pelos, era um pequeno e adorável cachorro da raça York Shire senão me engano,  com o pelo em tons de marrom escuro enquanto que sua face carregava uma coloração acinzentada, e a parte interior dela levava uma cor clara caramelada que ia de sua barriga, até suas pernas, o pequeno cachorro parecia feliz por estar recebendo carinho e atenção da morena, que também parecia feliz por aquilo.

- De quem é esse cachorro? 

- Meu, ora. É nosso! 

- Como? Oi? 

- Por que o espanto Justin? 

- Isso é estranho. 

- Termos um cachorro? 

- Não. É estranho você ter ido atrás de um cachorro, pois pelo que me lembre bem, tentei dar um pra você ano passado e você recusou, falou um monte de coisa desnecessária. 

- Mudei de opinião e agora estamos casados, sei das coisas que você gosta, sei que queria ter um cachorro. 

- Tanto quanto ter um filho... - Murmurei, ela encarou-me séria. - Que é? Não posso falar mais? - A questionei. 

- Pode e deve. Mas foi por este motivo que a adotei! 

- É uma... 

- Sim, é menina. - Deu pulinhos de felicidade. 

Não pude deixar de imaginar como seria caso ela descobrisse que está grávida de uma menina ainda por cima, meu sonho, aliás: Ser pai de uma garota. Imagino-a com os traços perfeitos da Selena, carregando a personalidade forte e carismática da mãe, seria perfeita. 

- Amor... - Disse manhosa e sentou-se ao meu lado. A pequena cachorrinha pulou para meu colo, sem me conter comecei a fazer carinho na mesma. 

- Hum? 

- Sei que quer ter um filho, que é o seu sonho, etc. Mas espera só um pouco mais, agora não. Ok? - Selena pediu enquanto me encarava com um olhar terno e acariciava meu rosto, suspirei pesadamente assentindo e a mesma sorriu abertamente. Aproximou-se e me deu um demorado selinho. - Foi por isso que a adotei! Ela tem até nosso sobrenome. 

- Adotou por quê? - Perguntei confuso. 

- Porque enquanto não temos um filho ou filha de verdade, enquanto não temos um bebê em nossas vidas... ela irá ocupar e muito bem esse lugar por um tempo. Querendo ou não, agora o senhor é o papai dela e eu sua mamãe. - Selena explicou calmamente, seus olhos brilhavam e ela tinha um sorriso bobo, digno de criança nos lábios. 

Ok, estou surpreso... muito surpreso. Não esperava uma reação dessas dela, não esperava que Selena falasse que a partir de hoje seriamos pais de um animal de estimação, fofo e adorável. 

- Quer dizer que agora sou pai? - Perguntei brincalhão. 

- Aham, considere isso como um treinamento. 

- Treinamento aceito com sucesso. - Falei animado batendo continência e a morena deu um gritinho baixo, histérico jogando-se pra cima de mim e abraçando-me com força, bastante feliz. 

Qual era o medo dela? Que eu risse e implica-se com ela, a zuando e dizendo como ela estava sendo boba e infantil com aquela ideia? Alguns poderiam até dizer isso, mas se olhar com outros olhos, verá que: É uma porta se abrindo para uma possível, futura gravidez dela e que a morena parece estar pensando no assunto com calma e carinho, talvez eu esteja enganado e me iludindo, mas espero que não. 

- Pensei que fosse me zuar... - Murmurou contra meu pescoço. 

- Não... estou muito surpreso e feliz com sua atitude pra fazer isso, talvez daqui em alguns anos eu faça isso. - Brinquei e ela me estapeou, ri e segurei em seu rosto. - Obrigado! 

- Desculpa pelas coisas que falei, só quero te ver feliz amor... só isso. 

- Te amo, Selena... muito. -  Falei encarando intensamente seus olhos castanhos escuros. A mesma sorriu abobalhada e uniu nossos lábios em um doce e calmo beijo molhado, repleto de carinho e amor. Senti algo molhado contra meu rosto e ao partimos o beijo, lá estava à cachorrinha lambendo meu rosto. Selena e eu nos entreolhamos e começamos a rir dela, que continuava tentando lamber minha boca. 

- Parece que vou te dividir com ela. 

- É, mas sou só seu. - A morena sorriu e demos um demorado selinho. - Ela já tem nome? 

- Sim, o nome dela é Esther... - Deu uma pausa. - Esther Bieber. - Ri levemente e pincelei o nariz da morena que mordeu meu dedo indicador, arregalei os olhos ao ver o lance de malícia passar por eles. 

- Esther Bieber, belo nome. Minha segunda garota favorita! 

- E quem é a primeira? - Perguntou aproximando-se. 

- A mãe dela, que é linda e é por quem sou terrivelmente apaixonado. 

No segundo seguinte estávamos nos beijando enquanto que Esther pulava no meu colo tentando participar de qualquer forma do nosso beijo, era engraçado. 

Com isso podemos dizer que minha vida ao lado de Selena voltará a ser agradável, sem discussões inúteis, pois brigávamos muito pelo meu mau humor e meu descontentamento dela me dizer que não queria ter filhos. Espero que com a chegada de Esther na família, por mais que seja um cachorro, minha vida de marido e mulher com Selena entre no eixo e possamos viver em paz, é tudo e o que mais desejo agora. 

Viver tranqüilo e em paz ao lado da mulher que amo. 


Notas Finais


É, isso aí gente... a Selena não quer engravidar para a nossa tristeza e a infelicidade do nosso ex querido virgem. Ele quer um filho, ela não mas no finalzinho ela está se mostrando um pouco arrependida, prova disso adotou até uma cachorrinha enquanto o bebê de verdade não vem! *-*


Dear Cousin: https://spiritfanfics.com/historia/dear-cousin-5807655

Puritan, or Not: https://spiritfanfics.com/historia/puritan-or-not-3668751
(Mano, ela lê minha fic! Fiquei bem louca quando descobri! *-*)

Metade Irmão: https://spiritfanfics.com/historia/metade-irmao-6265353

A Madrasta: https://spiritfanfics.com/historia/a-madrasta-6265930
(Essa é minha e foi atualizada recentemente. :D)


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