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História O Nome Dela é Agatha - Mais uma conversa


Escrita por: Valentinabarry

Notas do Autor


Aí tava doida dentro da roupa pra publicar mais! Kkk
Tem tanta coisa pra acontecer que se eu tivesse tempo ia escrever e publicar toda Santa hora kkk.

OBSERVAÇÃO: DESCULPA PELOS ERROS, EU NÃO TIVE TEMPO DE REVISAR O CAPÍTULO.

Capítulo 16 - Mais uma conversa



POV Agatha
 
Não sei nem dizer o que pensei quando vi David no meu quarto, só sei que meu coração faltou sair do peito e minhas pernas ficaram moles que nem gelatina.
Olho para ele que me encara de uma forma diferente.
Me sento em minha cama e faço um sinal para que ele faça o mesmo.
O silêncio reina por uns minutos. É como se nele procurássemos as palavras certas a ser ditas.
- Eu... - dizemos ao mesmo tempo.
- Pode dizer primeiro. - ele diz e dou de ombros.
- Eu só iria dizer que não sei como começar essa conversa.
- Tudo bem, eu entendo. - ele diz depois de um longo suspiro. - Como você está? Sentindo alguma dor?
- Não fisicamente... - respondo com a voz embargada. - Meus pais estão tentando falar comigo e eu nem consegui atendê-los. Eles devem estar tão decepcionados.
- Eles te amam, vão entender. - ele tenta me acalmar.
- Me entender? - rio sem humor. - David, ninguém, nem mesmo a pior pessoa do mundo consegue entender uma traição.
- Não vejo isso como uma traição. - ele diz bastante sério.
- Então o que? O que é... Ou que foi isso? - me corrijo. - Eu e você tínhamos outras pessoas, você ainda tem... Nós ficamos um com outro mesmo estando com elas!
- Não terminei com Sarah ainda porque ela pediu, não podia negar isso, não na situação em que estamos. - ele se defende. - Não foi traição!
- Foi David! Claro que foi! - altero minha voz. - Para de tentar limpar nossa consciência, a gente não merece isso!
- Olha Agatha...
- Sejamos realistas David, isso nunca dará certo! Não percebe? - pergunto agora chorando. - As pessoas nunca vão nos aceitar. Suas fãs vão me odiar, seus pais terão repulsa de uma mulher como eu...
- Você não os conhece, então não pode dizer algo assim. - ele me interrompe. – E tem mais, eu estou pouco me lixando para o que vão achar!
- Você...
- Olha, eu amo minhas fãs, amo todas elas, sou o que sou por conta da ajuda delas. Mas nada que elas disserem vai me fazer querer ficar longe de você. - ele diz se levantando e caminhando de um lado para o outro. - Isso vale o mesmo para minha família.
Fico olhando para ele por um longo tempo, as palavras que ele disse parecem me dá um pouco de conforto, não muito mas algo que talvez me dê um certo ânimo hoje.
- Não sei se sou forte o suficiente para enfrentar isso tudo. - confesso passando a mão no meu rosto e depois soltando um longo suspiro.
- Nós dois juntos podemos enfrentar qualquer coisa, basta você querer.
- Eu...
- Olha, você pode pensar, te dou o tempo que precisar. - David diz se ajoelhando a minha frente e acariciando minha perna. - Por favor Agatha.
- Tudo bem. Eu vou pensar. - assinto. - Só que está sendo difícil para mim enfrentar isso tudo... estou me sentindo um lixo.
- Você não é, não é! - David trás suas mãos para meu rosto e o acaricia enquanto me faz olhar em seus olhos. - Que culpa temos de ter nos apaixonado? Me diz?
- Nenhuma.
- Exatamente! Aconteceu, e eu adoro que isso tenha acontecido. Não me arrependendo de nada, se eu tivesse que te beijar de novo naquela biblioteca eu beijaria. Sem nem pensar. - ele garante se aproximando.
- Podíamos ter feito de um jeito diferente, mais justo. - Eu digo e ele assente, sua testa grudada na minha.
- Eu sei. Ainda há tempo de fazermos diferente. - ele diz me encarando. - Vou terminar com a Sarah quando ela chegar, vou fazer isso no primeiro minuto em que ela por os pés no meu apartamento, porque não tenho dúvidas que é com você que quero ficar.
Meu coração acelera, sinto minhas pernas moles feito gelatina e sem perceber acabo sorrindo por conta de suas palavras. Ela dizem muito do que ele sente por mim.
- Quero te ver assim sempre, sorridente, maluquinha do jeito que é, fazendo todos a sua volta rirem. - David beija minha bochecha e sem aguentar eu levo minhas mãos ao cachos encaracolados.
- Vou ficar bem.
- Eu sei que vai. - ele diz sorrindo. - Se eu pudesse iria te beijar.
- Você pode. - junto toda minha coragem para dizer. - Quero que me beije.
David sorri mais largo, se aproxima lentamente dos meus lábios e quando os seus tocam os meus meu coração dispara.
Sua língua pede passagem e concedo sem nem pensar.
O beijo é lento e é como se mostrasse todo afeto que criamos um com o outro. Sua mãos envolvem minha cintura me fazendo aproximar dele, as minhas continuam acariciando seus cachos.
David se levanta de seus joelhos me fazendo levantar também. O beijo fica mais envolvente e David acaba me apertando contra ele, o que faz eu sentir uma baita dor na costela por conta do acidente.
- Aí! - gemo separando o beijo.
- Desculpa. Te machuquei? - David pergunta preocupado.
- Não foi você, foi o acidente. - tento descontrair.
- Então você precisa descansar, vem se deitar. - David me guia até a cama e me faz deitar, o que me causa mais dor ainda. - Desculpa, isso é culpa minha.
- O que? Claro que não é! - reclamo enquanto ele se senta ao meu lado. - Foi um acidente e não foi culpa sua, quem estava em alta velocidade e atravessou o sinal vermelho foi eu.
- Mas se...
- Chega David, é sério.
- Tudo bem.
- David.
- Sim? - ele pergunta me olhando.
- Acho melhor a gente não se ver por enquanto, não até você terminar com Sarah.
- Mas Agatha...
- É sério David! Você sabe que é o certo.
- Tudo bem, você que sabe. - ele diz se levantando bastante emburrado. - Vou embora, prometo não ficar te incomodando até que eu tenha terminado com a Sarah.
- Hey! - o seguro pelo braço com a minha mão machucada. - Sabe que não me incomoda nunca, é só que o melhor é isso, por enquanto. Me manda mensagens todos os dias?
- Mando. - ele se inclina para me beijar e sorrio. - Fica bem, qualquer coisa me liga que largo tudo e venho correndo pra você.
- Eu sei. - roubo o beijo e dessa vez ele que sorri.
- Mesmo com os sinais do acidente ainda é a mulher mais linda que já vi. - David diz me beijando longamente dessa vez.
O beijo é intenso e bom demais, é pra compensar os dias que vamos ficar sem nos ver.
- Se cuida. - David pede se afastando.
- Você também jogador. - jogo um beijo pra ele que sai fechando a porta com cuidado.
 
***
 
Acordo sentindo o sol quente tocar meu rosto. Eu devia ter fechado a cortina porra!
- Não quero viver esse dia. - choramingo para mim mesma.
Abro os olhos e com todo cuidado me sento na cama. As dores que estou sentindo pelo meu corpo são horríveis e acho que não tem analgésicos que iram tirar a minha dor.
Tomo um banho rápido e tentando ser o mais cuidadosa possível para não molhar a minha tala.
Não me preocupo em me arrumar muito. Apenas visto uma calça de lavagem clara e bem colada no corpo, uma camisa xadrez preta e larga e um tênis branco. Também não me preocupei com maquiagem alguma,  nem com o cabelo.
Acho que não encontro a mínima animação para sair de casa, mas sei que tenho que sair e resolver alguma coisa na esperança de que eu possa esquecer toda essa merda.
- Onde vai? - Sophia pergunta assim que entro na nossa pequena cozinha.
Olho pra ela que me encara curiosa. Seus cabelos estão soltos e ela bebe uma xícara de café.
- Trabalhar e depois vou direto pra faculdade. - respondo suspirando.
Pego uma xícara e encho com um pouco de café preto. Bebo um gole e volto a olhar pra minha amiga.
Estava quase lhe dizendo algo quando lembro de todas as ligações e mensagens dos meus pais antes do acidente, eles devem estar super furiosos com essa notícia sobre mim e David.
- Sabe onde está meu celular? Ou o que sobrou dele? - pergunto e ela ri.
- Os destroços estão no sofá. - ela brinca e choramingo enquanto caminho até lá.
Pego o aparelho e assim que vejo mais dez ligações do meu pai meu coração falta parar de bater.
- Vai ligar pro seus pais? - Sophia pergunta é assinto. - Ok, qualquer coisa estou no meu quarto estudando pra prova.
Aceno pra ela que sai me deixando totalmente sozinha na nossa bagunçada sala de estar. Disco o número da minha casa pois sei que nesse horário meus pais estão em casa.
- Alô? - escuto a voz da governanta dizer.
- Oi Joana, é a Agatha.
- Olá mocinha, que bom que ligou, seus pais estão muito preocupados.
- Posso imaginar. - suspiro longamente. - Eles estão aí?
- Sim. Vou chama-los.
- Obrigada.
Me sento no sofá enquanto espero meus pais atenderem.
- Agatha?
- Sim papai.
- Graças a Deus! - escuto ele dizer aliviado. - Estávamos preocupados e você não atendia nossas ligações.
- Eu sei, me desculpa por isso.
- Não tem perdão pra isso Agatha. Estou tremendo até agora. - escuto minha mãe ralhar e suponho que estamos no viva-voz. - Porque não nos atendeu? Evitou todas as ligações!
- Eu sei! Precisava pensar apenas. - tento me defender.
- Pensar no que? Na besteira que fez se envolvendo com um homem comprometido ou com o fato que você quase morreu em um acidente de carro? - Meu pai acusa e me assusto com seu tom.
- Olha, eu nem sei o que dizer. - confesso passando a mão pelo meu longo cabelo. - E espera, como vocês sabem sobre o acidente?
- Vimos hoje num site de fofocas.
Fico parada sem conseguir registrar uma palavra enquanto eles vão dizendo um monte de coisas sobre o David. Estou assustada com toda essa invasão de privacidade! Como pode ser assim?
- E como você está? - minha mãe finalmente pergunta. - Nos sites não vimos nada muito específico sobre seu estado de saúde, apenas que estava em casa já.
- Estou bem mamãe. Só uns arranhões, corpo dolorido e meu pulso deu uma pequena lesão, nada muito grave. - garanto. -Já o meu carro acho que deu perca total, ainda não o vi direito.
- Vamos resolver isso pra você depois. Agora vamos terminar a conversa sobre esse jogador. - Meu pai diz com um tom tão sério que já me dá vontade de chorar. - Esses rumores são reais?
- Não. Quer dizer, sim... Mas eu juro papai, não é da forma que eles estão dizendo, vocês tem que acreditar em mim. - peço com a voz embargada.
- Nos explique então minha querida. - Mamãe diz tão carinhosa que começo a chorar.
- Papai, lembra quando eu estava no Brasil e pedi seu carro para ir até o restaurante para devolver a mala que eu peguei errada no aeroporto? - pergunto tentando limpar meu rosto.
- Sim, lembro. O que tem isso?
- Então, a pessoa que troquei a mala era o David, foi assim que nos conhecemos.
- Desde então estão juntos?
- Não, não. Eu juro. Trocamos nossas malas e pronto, fui embora. Esbarramos mais uma vez aí, mas também não foi nada de demais. - explico do melhor jeito possível. - Como sabem trabalho na administração do time que ele joga, isso acabou nos aproximando de uma certa forma...
- Seja mais direta Agatha. - Meu pai pede bravo.
- Bom, estou tentando. Nos tornamos muito amigos, ele tinha sua namorada e eu o meu. Nunca achei que ficaríamos juntos... Mas a convivência nos despertou algo diferente, algo me fez sentir completa de muitos modos. Então um certo dia David me beijou, mas eu fiquei fugindo e disse que era errado...
- Ele insistiu? Vou matar esse garoto. - Meu pai resmunga.
- Não pai! Ele é um cara ótimo, de um coração enorme. Só que nesse domingo não pude manter o controle, não depois de descobrir que ele está apaixonado... Nós ficamos... - falo um tanto constrangida. - Ele disse que terminaria com Sarah e eu terminaria com Ray... Ele está disposto a largar ela para ficar comigo.
- Você é burra Agatha?
- Paulo, não fala assim com ela! - minha mãe briga enquanto volto a chorar.
- Falo e falo mais. Você está achando que esse papo dele é sério?
- Eu sei que é! - defendo David.
- Ok, então ele terminou com a namorada? E você terminou com o Ray?
- Eu terminei. O David está esperando a Sarah vim para...
- Está vendo? Ele não vai terminar com ela! - Meu pai diz rindo. - Ele está esperando ela ir até aí para implorar que ela o perdoe.
- Não, não é por isso.
- É sim Agatha!
- Ele...
- Filha, sejamos honestos, seu pai tem razão. - Minha mãe diz da forma mais delicada possível. - Se ele quisesse mesmo terminar com ela, ele teria feito por telefone, mensagem ou carta.
- Ele tentou, mas ela implorou para ele esperar ela chegar e dizer tudo frente a frente. 
- Ele que te disse isso?
- Foi. - fungo.
- E o que te garante que ele está dizendo a verdade? - Meu pai pergunta. - Ele é um jogador, é da natureza deles fazerem isso com as mulheres, o histórico é grande.
- Isso não é uma regra! - Quase grito. - Você não pode julga-lo sem conhecer.
- Eu não vou dizer mais nada Agatha. - Meu pai suspira resignado. - Mas vou estar do seu lado quando você perceber que eu tinha razão.
- Não quero mais falar sobre isso, por favor. - imploro tirando as lágrimas de meu rosto. - Vamos mudar de assunto sim?
- Claro minha filha. - Mamãe diz com a voz embargada e sei que está chorando assim como eu.
- Filha, nos conte sobre o acidente. - Papai pede e reviro os olhos. - Preciso ver no que posso te ajudar.
- Tudo bem. - suspiro longamente então começo a contar tudo, até da discussão que tive com o David minutos antes do acidente, o que me arrependo no mesmo segundo já que meu pai o culpa pelo o ocorrido.
- Okay... Bom, provavelmente você vai sofrer um processo. - Papai diz. - Você ultrapassou um sinal vermelho, causou um acidente que acabou destruindo um ônibus público e um carro privado. Colocou pessoas em risco.
- Eu sei, Jasmim disse que provavelmente hoje ou amanhã eu receba um documento judicial pedindo para eu me apresentar em um tribunal, ela disse que vai me defender, dar o melhor dela.
- O que mais ela disse? - ele pergunta e dou de ombros.
- Nada, ela meio que não queria me contar muita coisa.
- Bom, não quero te assustar minha filha, mas acho que a pessoa mais confiável para dizer isso sou eu, afinal sou sua mãe. - Mamãe se pronuncia. - Apesar que não sei como funciona a lei daí, mas com certeza deve ser mais rigorosa.
- Com certeza.
- Se fosse aqui, você sofreria um processo, teria de pagar o prejuízo todo e também iria a tribunal.
- Sim, é como vai ser aqui. - falo confusa.
- Tem mais, você talvez poderia pegar uns dois anos de prisão por algo assim, ou então teria de pagar com serviços. Aqui seria uma multa. Foi o que eu li mais ou menos na Internet.
- Prisão? Eu não posso ser presa! Na ao matei ninguém, ninguém se machucou gravemente! - Me apavoro.
- Calma Agatha! Isso é só uma suposição por aí ser um lugar mais rígido que aqui. - Papai diz tentando me acalmar.
- Olha, você não feriu ninguém gravemente, ninguém morreu então fique tranquila.
- Olha mamãe, estou tão azarada ultimamente que eu aposto que alguma merda pode acontecer comigo.
- Para de besteira filha, sua amiga é uma ótima advogada e vai conseguir vencer o caso.
- Ela vai. - falo o mais otimista possível. - Mas se der errado, acho bom eles prepararem meu uniforme laranjado e uma cela confortável.
 


Notas Finais


E aí? Gostaram?

PERDÃO PELOS ERROS ORTOGRÁFICOS E PELOS ERROS DO TECLADO INTELIGENTE. PROMETO QUE TODOS OS CAPÍTULOS VÃO VOLTAR A SEREM REVISADOS. ESSE PUBLIQUEI ASSIM NA LOUCURA PORQUE AMANHÃ NÃO IRIA TER TEMPO.


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