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História O Nome Dela é Agatha - Seguindo em frente


Escrita por: Valentinabarry

Notas do Autor


Geeeenteee! Adivinha quem tem uma super novidade? Euzinha mesmo!
Fiz um book trailer lindo da fic, vocês tem que ver que maravilha, coloquei ele no YouTube e vou colocar o link dele nas notas finais. Assistam porque vale muito a pena e vão apaixonar mais ainda pelo casal.

Capítulo 20 - Seguindo em frente


Fanfic / Fanfiction O Nome Dela é Agatha - Seguindo em frente


POV David Luiz
 

Eu não poderia esperar outra reação de Agatha, era de se imaginar que ela me odiaria por não ter terminado com a Sarah, principalmente quando eu fiz promessas de que largaria minha namorada para ficar com ela.
E tudo que eu mais queria era isso, ficar com Agatha. Eu gosto dela, gosto até demais. Sei que é cedo mas simplesmente aconteceu. Ela me conquistou de uma maneira que nem sei explicar. É claro que eu não queria que nada disso acontecesse assim.
No fundo eu sei que é minha culpa, talvez se eu tivesse terminado com a Sarah assim que eu percebi que eu só sinto carinho por ela as coisas não teriam saído tão mal assim, mas eu sou um idiota que faz tudo errado.
Entro em casa e a primeira coisa que noto é a sala vazia, Sarah provavelmente levou as malas para o quarto e esse pensamento é confirmado quando a vejo descer a escada. Ela me vê e corre em minha direção com um sorriso no rosto. Seus braços envolvem minha cintura e ela me beija de leve, o que faz com que eu me odeí mais.
- Oi, você demorou um pouco. - ela diz sorrindo.
- Eu sei, me desculpe. - peço depois de um longo suspiro. - A propósito, você carregou todas aquelas malas sozinha?
- Sim.
- Acho que foi má ideia, gravidas não podem fazer tanto esforço assim. - eu a repreendo enquanto me afasto pra subir para o meu quarto.
- É eu sei, mas como eu não sabia que horas você voltaria decidi levar tudo pro nosso quarto. - Sarah diz enquanto me segue.
- Nosso? - eu a olho confuso.
- Bom, eu achei que como vamos nos casar e temos um filho eu já teria essa liberdade. Fora que sempre que venho pra cá é lá que eu durmo. - ela responde coçando a nuca. - Fiz errado?
- Não. Está tudo bem. - dou de ombros e entro no meu quarto que está lotado de malas e roupas na cama.
- Como eu já sabia que você é um homem de verdade, que sabe honrar com o que fala eu já trouxe todas as minhas coisas que estavam em Portugal.
- Ok.
- Você está triste com algo? Não quer nosso bebê? - os olhos de Sarah se umedecem e respiro fundo fechando os olhos.
- Quero sim, é só que fui pego de surpresa, preciso de um tempo pra digerir tudo.
- Eu entendo. - ela força um sorriso e depois suspira. - David?
- Quê?
- E aquela mulherzinha, você sabe a ruiva com quem você me traiu... - ela diz fazendo um beicinho que por um momento me deixa nervoso.
- Agatha, o nome dela é Agatha. - falo suspirando. - O que tem ela?
- Você promete que nunca mais vai ver ela? Nunca mesmo?
- Eu não posso te prometer isso. - começo a tirar minha roupa para ir tomar banho.
- Como assim não pode? - ela pergunta com a voz alterada o que faz com que eu pare antes de tirar a calça.
- Eu e ela temos amigos em comum, não posso simplesmente evitar de ir aos lugares porque ela vai estar. Fora que ela mora á uns vinte minutos daqui, perto o suficiente pra esbarrar com ela em qualquer lugar.
- E que esposa ou namorada vai aceitar uma mulherzinha como aquela na mesma roda de amigos que  os companheiros dela...
- Olha como fala dela. - reclamo entredentes e Sarah arregala os olhos. - Agatha é uma mulher maravilhosa, alegre, engraçada e humilde.
- Você está mesmo defendendo ela na minha frente? - ela grita apontando o dedo indicador pra mim.
- Estou, estou sim. Sabe porque? - Também me altero. - Porque ela sempre insistiu pra que nada acontecesse porque eu namorava com você, ela sempre dizia que devíamos respeitar você e o Ryan...
-  O nome dele é Ray. - ela diz revirando os olhos.
- Que seja, tanto faz. - dou de ombros. - Mas ela nunca quis que isso acontecesse sem eu terminar o que temos.
- Ah é mesmo? Então me explica porque vocês ficaram?
- Porque eu pedi, pedi muito. Quase implorei tá legal?  Porque desde o dia em que eu botei meus olhos nela eu senti algo, só não sabia o que era.
- Você não pode sentir essas coisas! Nós vamos nos casar. - ela diz agora chorando.
- Vamos, mas você sabe o porque vou me casar com você. Não é amor, é consciência. - eu aviso irritado. - Agora se me dar licença eu vou tomar um banho.
Então entro no banheiro sem nem esperar resposta dela. Estou cansado e vejo que minha vida com a Sarah não vai ser nada fácil.
 
POV Agatha
 

Não espero ele nem sair, apenas lhe dou as costas e volto para meu quarto.
Eu não sei como fui tão idiota em acreditar que o David largaria tudo pra ficar comigo, ainda mais agora com a Sarah grávida, esperando o seu primogênito.
É uma droga, porque quando eu finalmente decido me entregar totalmente para algo assim tão intenso, cheio de desejos e sentimentos, (quer dizer, era o que eu achava) acabo me fudendo.
David só sentia desejo por mim, mas se tocou de que eu era apenas algo passageiro assim que Sarah deu a notícia da gravidez para ele.
Entro no meu quarto e bato a porta com a maior força, sinto uma raiva penetrar forte em meu corpo, fazendo com que eu jogue um retrato no chão.
- Você é uma burra! - grito passando a mão na minha escrivaninha o que faz com que todos os objetos caiam fazendo um grande barulho.
- Agatha! Agatha! - escuto Jasmim me chamar antes de eu jogar mais um quadro com minha foto no espelho.
Os cacos se espalham e piso em vários, mas a raiva de mim mesma é tanta que eu nem paro pra sentir a dor.
- Meu Deus! - minhas amigas surgem na porta, ficam paradas apenas uns segundos até perceberem que quero quebrar mais alguma coisa. - Não, não faz isso. – Soph diz vindo me segurar pela cintura.
- Eu sou uma burra! - me debato contra ela enquanto Jasmim também vem me abraçar.
- Calma Agatha, calma!
- Você bem que tentou abrir meus olhos, mas eu sou uma burra! - reclamo quando me sento.
- Vou pegar uma água para você. - Soph diz se levantando e indo até a cozinha.
- Droga, olha só o seus pés. - Jasmim diz arregalando os olhos. - Merda, tá sangrando.
- Não desmaia. - peço olhando os meus pés que foram furados por alguns caquinhos. - Estou bem, dói só um pouco.
- Acho que quero vom...vomi... - então Jasmim sai correndo em direção ao banheiro, que exagero nem está sangrando muito.
- Soph acho que a Jasmim vai precisar de água também! - grito e escuto minha amiga praguejar.
Só agora começo a sentir um incômodo nos pés, nada realmente grave.
Olho em volta e vejo a merda que fiz em meu quarto. Eu fiquei com tanto ódio que acabei extravasando até demais. Misturei tudo que tenho passado ultimamente e fiz o que fiz.
Mas jamais me imaginei fazendo isso, sempre fui tão tranquila e leve.
Talvez o que acabou de acontecer entre mim e o David tenha sido melhor, afinal desde que eu o conheci me tornei uma pessoa diferente. Desde que me envolvi com ele vivo cercada de problemas. Não sorrio com a mesma frequência de antes. É como minha mãe sempre me disse "Não espere demais das pessoas, você pode acabar tendo uma grande decepção.".
Sophia me entrega um copo com água e outro pra Jasmim que teve de ir pra sala porque se ela ver o sangue de novo é capaz de morrer.
Os cacos de vidro e do espelho foram recolhidos pela Sophia.
Quer um novidade? Tive que voltar para o hospital, afinal nem eu nem a Sophia estávamos conseguindo tirar os cacos sem que eu berrasse de dor. E fora que no hospital é mais seguro por conta dos materiais esterilizados e tudo mais.
Fiquei apenas uma hora lá e pude voltar pra casa, agora com outros curativos para fazerem companhia aos velhos.
Sophia limpou meu quarto e nem sei como Deus pode me dar amigas tão boas. Jasmim teve que ir embora pra casa, mas se não fosse por ela ser casada eu tenho certeza de que ela dormiria aqui.
Ludy mandou uma mensagem no grupo do Whatsapp que só tem ela, eu e as meninas. Aparentemente todos já sabem que eu e o David terminamos tudo, as noticias correm muito rápido, não faz nem doze horas que isso aconteceu. Mostrei meus pés com os curativos pra ela, mas aposto que ela mostrou para o Oscar o que consequentemente chegou aos ouvidos de David pois ele ficou me mandando várias e várias mensagens.
Não respondi nenhuma é claro, e o bloqueei de todos as redes sociais.
Eu tenho que superar ele mesmo que isso me cause um dor insuportável.
Dois dias se passam lentamente, dois dias que fiquei trancada em casa, comendo sorvete e todo tipo de besteira que existe no mundo, uma cena bem clichê mesmo.
Não tive noticias de David, o bloqueei de tudo, não pego nem no meu notebook nem no celular porque sei que vou encontrar algo que não quero ver. Tirei os curativos ontem porque os machucados já não sangram mais. O braço ainda está imobilizado por causa do acidente, meu rosto está começando a melhorar dos machucados. Não sinto mais tanta dor, agora são apenas incômodos.
Sophia arrumou um novo estágio e hoje é seu primeiro dia, ou seja, vou ficar em casa sozinha o dia todo. E ficar sozinha sem nada pra fazer é uma chatice por isso vou voltar com a minha rotina antiga de estudante.
Me olho no espelho adorando o que estou vendo. Acordei cedo só para me arrumar do melhor jeito possível. Está um pouco fresco hoje. Então me vesti com uma roupa confortável para um dia fresco (1, notas finais). Passei uma maquiagem bem leve e deixei meus longos cabelos ruivos soltos.
- Agatha. - Sophia surge toda arrumada na porta do meu quarto, ela me olha e assobia. - Uau, que gata.
- Obrigada, você também está linda, parece até uma executiva. - falo enquanto pego minha mochila.
- Valeu. Agora eu tenho que parecer o mais profissional o possível, não posso perder esse estágio.
- Só não se envolva com ninguém de lá e vai ficar tudo bem.
- Eu sei. - ela ri. - Vim aqui pra saber se quer uma carona, estou saindo agora.
- Não, eu vou de metrô mesmo, preciso andar um pouco de qualquer maneira.
- E seus pés? - Agatha se preocupa.
- Estão perfeitos como sempre, é sério. - eu a tranquilizo. - E também quero ir a cafeteria tomar um cappuccino.
- Eu também quero, vou pra lá com você e depois te deixo na faculdade, não vai andar por ai sozinha até que esteja totalmente recuperada. - ela diz séria. - Agora vamos.
Descemos rindo uma da outra, estamos recomeçando juntas. É bom ter alguém assim do meu lado.
Quando chegamos a cafeteira meu coração dispara e depois é como se parasse por segundos.
David está sentado em uma mesa ao lado de Sarah, os dois se voltam em minha direção ao ouvirem o maldito sino da porta tocar.
Um clima tenso parece adentrar o lugar. Sarah faz uma careta e David arregala os olhos, depois ele se finge de triste. Meu coração falta saltar pela boca.
Sophia me segura pelo braço e eu a olho rapidamente, depois volto a olhar para o casal. Sarah passa a mão na barriga enquanto me olha séria, com a outra mão ela acaricia a mão de David. Sinto meu coração se rasgar em pequenos pedacinhos, meus olhos lacrimejam e só queria mesmo sair  correndo daqui.
- Agatha, está tudo bem, vamos embora. - escuto Sophia dizer.
Meus olhos ainda estão presos no casal, David continua me olhando, agora parece ansioso, prova disso são as pernas dele balançando o tempo todo.
Eu não posso fugir, se eu sair daqui assim ele vai achar que estou mal, que sofro por causa dele. E Sarah vai se sentir muito vitoriosa.
- Vamos Agatha, a gente pode ir pra uma cafeteria perto do campus.
- Não. - respondo agora olhando para minha amiga, respiro fundo e finjo meu melhor sorriso. - Nós vamos pedir nossos Cappuccinos, escolheremos uma mesa pra nos sentarmos e vamos rir da merda da nossa vida.
- Mas o David está aqui. - ela sussurra.
- Ah, desculpe, eu não sei de quem você está falando. - respondo rindo e vejo pela minha visão periférica David franzir o cenho. - Vem, vamos fazer nosso pedido.
Fazemos nossos pedidos, nos sentamos em uma mesa no centro da cafeteria.
Ignoro David completamente, mesmo querendo olhar na cara dele um monte de vezes. Cinco minutos depois o casal vai embora, finjo que nada aconteceu e contínuo um papo animado com Sophia.
Chego na faculdade às oito em ponto, mudei meu horário de aulas novamente, pela manhã é melhor, assim tenho tempo de estudar para as provas e enviar currículos para novos estágios.
A primeira aula que temos é de psicologia do consumidor, o que é até legal mas o professor é um porre.
Assim que entrei na faculdade um monte de olhares recaíram sobre mim, uns por saberem das fofocas dos últimos dias e outros por eu estar machucada.
Nora é uma colega da faculdade e me atualizou sobre os últimos estudos, até me deu seu caderno para que  eu faça as tarefas  das ultimas aulas.
- Por hoje é só pessoal. - o professor diz agora ganhando minha total atenção. - Nos vemos na quarta, faremos uma aula diferente juntamente com o pessoal da psicologia.
- Mas que merda. - resmungo juntando minhas coisas.
Alguns livros caem e reviro os olhos enquanto os pego. Guardo o que posso na mochila e o resto levo nos braços.
Quando me levanto e olho pra sala vejo que está vazia, com a exceção de Thomas, um garoto que estuda comigo desde o primeiro período.
Ele está parado perto da porta me olhando com um sorriso, é bem bonito mas nunca conversamos, só sei que  faz parte do time de futebol do campus.
Tento passar por ele mas o mesmo bloqueia a passagem rindo.
- Hã... Algum problema Thomas? - pergunto confusa.
- Você sabe meu nome. - ele diz sorrindo.
- Sim, claro. Estudamos juntos há muito tempo.
- É, é sim. Só é uma grande pena não termos conversado ainda. -  ele pega uma mecha do meu cabelo e enrola nos dedos. - Seu cabelo é muito lindo.
- Obrigada.
- Então você e aquele jogador em? - percebo seu tom risonho.
- Não sei do que está falando. - respondo ríspida. - Pode me dar licença por favor?
- Desculpa, não foi minha intenção te deixar nervosa. - ele pede tirando a mão do meu cabelo. - Vamos conversar só um pouco, eu insisto.
- Tenho que ir pra minha outra aula.
- Só uns minutinhos, tenho certeza que vai conseguir chegar na hora certa. - seus dedos voltam a tocar meu cabelo. - Porque não se senta um pouco?
- Estou bem assim. - respondo mas ele ignora.
Coloca a mão no meu ombro e me empurra devagar até minha mesa, fazendo com que eu me sente nela. 
- É sério, Thomas, eu tenho que ir agora.
- Qual é Agatha? Nós dois sabemos que você quer ficar aqui. -  ele diz colocando as duas mãos na mesa onde estou sentada.
- Eu quero sair daqui, é surdo?
- Uh! Ela é mesmo uma gata selvagem. - ele ri tentando me beijar, eu o empurro mas ele nem se move. - Parece que sou mais forte.
- Me deixa em paz. - peço tentando me esquivar dele.
- Ah Agatha, não se preocupe eu sei que você adora um jogador de futebol, eu sou um então tenho uma coisa aqui que pode te agradar muito. - ele diz malicioso.
- Uma faca pra eu furar esse seu ego? – dou uma ajoelhada nele entre as pernas o que faz com que o mesmo se ajoelhe de dor. - Babaca.
Tento sair mas ele reage rápido e me segura.
- Eu sempre fui afim de você. Já te vi me olhar algumas vezes, então para de se fazer de difícil. - ele diz se levantando ainda com uma careta de dor.
- Além de surdo é cego também?
Sou encostada na parede.
- Eu sou um cara legal, posso te levar pra jantar hoje mesmo se quiser, tenho grana...
 - Me larga! - grito enquanto ele tenta me beijar novamente.
- Hey! - escutamos uma voz dizer e nos viramos em direção a ela.
Um rapaz moreno alto, de cabelos penteados e corpo bonito está se aproximando de nós. Ele também é do time.
-  Não escutou a garota? Ela mandou você largar ela, agora.


Notas Finais


LINK DO TRAILER DA FIC: https://youtu.be/mRqT9ClnAA8

Roupa da Agatha (1): http://m.styl.fm/item/3229137


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