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História O Nome Dela é Agatha - Café dá manhã


Escrita por: Valentinabarry

Capítulo 26 - Café dá manhã



POV David Luiz
 
Eu não sei quando foi a ultima vez que tive uma noite de sono tão boa como essa. Acho que nunca.
Agatha me descansa, me tranquiliza, me faz bem e inteiro. Ela é meu ar, ela é o que tem me motivado a continuar seguindo em frente. Mesmo quando ela nem queria olhar na minha cara.
Olho pra ela que dorme tranquilamente abraçada ao travesseiro de fronha branca. Suas costas estão descobertas e o lençol cobre apenas a parte de baixo de seu corpo. Os cabelos estão espalhados pela cama e escuto sua respiração leve.
Beijo suas costas e ela se remexe mas não acorda.
Me levanto da cama e visto uma cueca, saio do quarto com cuidado para não acordar minha ruiva e desço para a cozinha.
Quero preparar algo para ela, afinal sei que ela não comeu nada desde ontem a noite quando a arrastei pra minha casa.
Sorrio me lembrando da noite em que tivemos. Primeiro aquele beijo excitante que me acendeu por completo. Depois tranzamos durante o banho e foi tão urgente e carnal, e ao mesmo tempo foi uma coisa tão carinhosa e íntima.
Mas claro que nossa noite não acabou por ai. Ficamos deitados na cama, trocando carinhos hora românticos hora mais ousados. Senti cada parte do corpo dela em minha cama e depois de saciados pude perceber o quanto é bom tê-la envolvida em meus braços.
Coloco dois ovos na frigideira e observo enquanto o olho os frita. Depois de prontos eu os coloco em um prato. Preparo uma bandeira com torradas, os ovos, queijo, maçãs e dois copos com suco de laranja. Quando eu pretendia pegar a bandeja escuto uma risadinha e quando olho Agatha está encostada no  batente da porta. Veste uma camiseta minha e não sabe o quanto isso é sexy.
- Acordou? - pergunto perplexo e ela revira os olhos enquanto caminha em minha direção.
- Não. Sou um holograma da musa perfeita que está descansando lá em cima. - ela diz se desviando de mim pra pegar uma fatia de queijo.
- Nem tanto. - brinco com ela enquanto me sento em um dos bancos altos.
- Acordei sentindo esse cheiro maravilhoso. - Agatha diz se sentando no outro banco. - Sexo dá a maior fome depois né?
- Maluca. - sorrio pra ela. - Aliás, você estragou tudo.
- Como assim estraguei tudo? Não gostou do que eu fiz com minha boca na noite passada? - ela brinca me surpreendendo e pegando agora mais um pedaço de queijo.
- Não sei porque ainda fico surpreso com suas maluquices. E acredite, o que você faz com essa boquinha é perfeito. - respondo roubando um beijo dela que ri piscando pra mim. - Mas estou falando do fato de eu querer ter levado café da manhã na cama pra você.
Agatha para de mastigar do nada e me olha, ela sorri como uma criança arteira e engole a comida de uma vez. Depois me olha e sai do banco.
- Café da manhã na cama é? - ela pergunta com um sorrisinho de lado enquanto fica no meio das minhas pernas e beija meus lábios. - Isso me soa parecido com um filme de romance clichê.
- Claro. Sou um homem romântico. – dou de ombros enquanto mordo seu lábio inferior.
- Romântico até que ponto? - ela pergunta descendo sua mão pelo meu abdômen.
- Até o ponto que você pedir. - minha mão desce pela sua bunda e ela morde os lábios.
- A proposta do café da manhã na cama ainda está de pé? - sinto seu hálito quente em contato com meu pescoço.
- Com certeza. - respondo fazendo ela sorrir.
Nos afastamos e pego a bandeja, a doida sai correndo na frente e só entendo o motivo quando a vejo deitada na cama, coberta pelo lençol e fingindo dormir. Maluca.
Coloco a bandeja na cama e me curvo para dar um selinho em seus lábios.
- Acorda. - decido entrar na brincadeira.
Ela se espreguiça, resmunga parecendo uma gata e abre os olhos lentamente. Alguém traga um Oscar pra essa doida.
- Trouxe café da manhã pra gente. - falo e ela olha pra bandeja, finge surpresa e sorri pegando um flor de guardanapo mal feita que improvisei.
- Que romântico. - ela diz rindo e lhe dou mais um selinho.
- Pronto. Agora podemos comer?
- Com certeza. Estou faminta! - Agatha pega uma torrada e passa geleia de uva nela.
- Te deixei esgotada? - pergunto na brincadeira mas ela assente normalmente.
- Mas me recupero fácil. Um café da manhã desse me dá muita energia. - ela pisca enquanto mastiga sua torrada.
- Bom saber.
Tomamos o café da manhã num clima bom que me faz só querer ficar aqui com ela pelo resto da vida. Isso pode dar certo, sou milionário, tenho dinheiro suficiente pra passar essa vida e outra com ela aqui.
-Chega de café da manhã pra você. - falo tirando a bandeja e a colocando no chão.
- Como assim "Chega de café da manhã pra mim"? - ela pergunta incrédula enquanto me observa voltar pra cama.
- Porque eu ainda vou comer algo. - brinco a puxando pela pelas coxas o que faz com que ela se deite no colchão e eu fiquei sobre ela.
- Uau! Isso soou tão sexy... - Agatha finge um ar sensual que funciona bastante.
Então ela me puxa pela nuca e cola nossos lábios em um beijo lento que se inicia. Suas mãos se alternam de minha nuca até minhas costas, enquanto as minhas se livram da minha camiseta que esconde seu corpo maravilhoso.
Separamos o beijo por falta de ar. Olho para Agatha e ela morde meu lábio inferior, o puxa pra ela e inicia mais um beijo caloroso.
Meus lábios deixam sua boca pra percorrer sua pele. Os beijos descem do pescoço até o seio direito, Agatha suspira manhosa.
Suas mãos entram por meus cachos e suas pernas deslizam lentamente pela lateral do meu corpo.
- Linda... - sussurro em seu ouvido.
Meus beijos descem por sua pele e quando deposito um beijo perto de sua intimidade Agatha se contorce soltando um resmungo.
- Fica quietinha ai. - falo bastante sério e ela morde os lábios sorrindo.
- Ou o que? -ela pergunta quando dou um beijo em sua intimidade e acaba se mexendo de novo. - Christian Gray é você?
Olho pra ela e até em um momento como esse a maluca consegue ser engraçada.
Agatha tenta dizer mais alguma coisa mas eu volto a beijar sua intimidade. O que faz com que ela se cale na hora mas solte um longo suspiro.
Eu não sei o que ela tem que me despertar algo que eu nunca fui com outra pessoa, mas Agatha traz o melhor de mim e o pior também.
Passo minha língua em seu clitóris e Agatha geme fazendo suas mãos adentrarem meus cabelos.
Tudo fica mais intenso, cada célula do meu corpo desperta enquanto a vejo se contorcer e pedir por mais.
Olho para Agatha e a vejo com os olhos fechados, os dentes mordendo o lábio inferior e a respiração descompassada.
Minutos depois me afasto dela para tirar minha cueca, Agatha nem espera eu me aproximar e já vem para meu colo. Seus lábios procuram avidamente pelos meus.
Nossas peles de encontro uma com a outra são de longe a melhor sensação que já tive.
Passo meus braços envolta de sua cintura e a prendo mais a mim, o que faz com que meu membro entre em contato com sua intimidade e nesse momento é inevitável não a deitar com uma certa urgência na cama.
- Gostoso. - ela diz quando separamos nossos lábios e eu volto a beijar sua pele.
- Me deixa maluco sabia? - pergunto quando a penetro lentamente.
Agatha aperta minhas costas fazendo com que suas unhas me arranhem me causando ainda mais prazer. Então dou uma esticada forte e ela geme um tanto alto.
Estar dentro dela é tão bom, uma sensação inexplicável que só me faz ter mais vontade de ficar assim pra sempre.
Olhamos um para o outro e iniciamos um beijo desajeitado por conta dos movimentos agora mais intensos.
- Mais rápido. - ela pede gemendo em meu ouvido.
Isso sim que é uma boa motivação para fazer o que ela pede.
As estocadas se tornam mais fortes e rápidas, fazendo com que nós dois fiquemos mais ávidos um pelo outro.
Minutos depois estamos deitados um ao lado do outro. Agatha voltou a dormir e eu apenas fiquei a observando depois de termos matado nossos desejos.
Eu sei que as coisas estão indo rápidas de mais, que talvez eu devesse ser mais cuidadoso e manter o pé firme no chão. Mas é que ela deveria ser menos encantadora, assim eu não estaria tão apaixonado por ela.
Agatha se mexe na cama, quando a olho ela está de olhos abertos e sorri pra mim.
- Oi.
- Oi bela adormecida. - brinco e ela me mostra a língua.
- Quantas horas? - ela pergunta e me curvo pra pegar meu celular no criado-mudo.
- São exatamente onze e meia de um domingo ensolarado em Londres. - respondo e a vejo animada.
Agatha se senta na cama, caminha pelo quarto em busca de algo. Devo ressaltar que ela está nua o que dificulta a nossa saída desse quarto.
- Onde estão minhas roupas? - ela pergunta abaixando pra olhar embaixo da cama. Ela vai me matar.
- Primeiro, sai dessa posição que está me desconcentrando e segundo suas roupas estavam molhadas e coloquei elas pra lavar enquanto você dormia. Terceiro eu coloquei elas na secadora e agora estão no closet. - aviso e ela fica boquiaberta.
Vem até mim com um sorrisinho sacana no rosto e engatinha na cama até chegar em mim e depositar um beijo em meus lábios.
- Obrigada.
- Disponha. - brinco a trazendo de volta para meus braços. - Agora me diz, pra que quer suas roupas agora?
- Porque preciso ir embora, tenho uma matéria nova amanhã e preciso arrumar umas coisas pra uma prova de terça. - ela diz tentando se soltar mas não consegue nada.
- Queria que ficasse mais. - mordo seu pescoço e ela se encole rindo.
- Eu também queria, mas nem tudo é perfeito. -  Agatha me beija e então deixo que se levante. - Vou tomar banho.
- Eu também...
- Nem pensar. - ela diz me encarando risonha. - Se você for banhar comigo a gente não vai terminar esse ciclo de sexo nunca.
- Fala isso como se fosse ruim. - falo enquanto vou até ela e lhe prendo pela cintura.
- Ruim não é mesmo, mas não dá pra ficarmos aqui pra sempre. - ela diz beijando meu queixo. - Já volto.
Agatha se afasta e entra no banheiro fechando a porta e a trancando. Suspirando eu volto a me deitar na cama e espero que ela saia do banho.
- Cabeludo, terminei, agora é sua vez. - ela diz saindo do banheiro enrolada em uma toalha. - Depois que terminar de tomar banho me leva em casa?
- Levo sim. - beijo seus lábios e ela sorri.
Tomo um banho rápido enquanto escuto Agatha cantar uma música internacional, acho que talvez da Beyonce. Rio quase todo segundo quando ela erra uma parte e depois retorna tentando cantar certo.
Quando ela está pronta entramos no meu carro e a levo pra casa.
- Estou na maior fome. - ela diz encostando no banco. - Tomara que a Soph tenha feito comida hoje.
- Bom, se quiser eu posso parar em um restaurante e...
- Não David. - Agatha me interrompe e eu a olho assim que paro em um semáforo. - Olha, eu não acho que seja uma boa ideia aparecer juntos por aí.
- Como assim?
- Tipo, não faz nem um mês que surgiu todos aqueles rumores entre a gente e só faz três dias que terminou com a Sarah. Acho que devemos esperar um tempo. Só isso. - ela diz dando de ombros. - Por favor não entenda errado.
- Está certa, eu sei. Eu só não pensei nisso. - confesso e ela sorri pra mim.
Chegamos em sua casa e ela destranca a porta depois de praguejar a porta que range.
- Porra isso aqui é uma casa fantasma por acaso? - ela pergunta jogando a bolsa no sofá.
- Sophia não está? - pergunto me sentando e ela dá de ombros.
- Querida, cheguei! - Agatha grita tão alto que aposto que até o porteiro ouviu sua voz.
- Caralho! Dá pra você gritar mais baixo? - Sophia surge da cozinha com a mão na testa e um copo d’agua na mão.
- Desculpe.
- Chegou tarde em? - ela comenta se jogando no sofá.
- Estava ocupada. - Agatha pisca se sentando ao meu lado no sofá. - A propósito o David está aqui, não vai cumprimentá-lo?
- Pra que? Nunca fui de cerimônia mesmo. - ela diz colocando os pés na mesa de centro, então ela olha pra mim e sorri. - A propósito, de nada.
- Como assim de nada? - Agatha pergunta bastante interessada.
- Se não fosse por mim vocês não teriam feito sexo selvagem na noite passada. - ela responde sarcástica.
- Ah, acho que isso não dependeu de você. Se é que me entende. - falo rindo de sua careta de dor.
- Agatha não teria ido pra festa se eu não tivesse pedido.
- Mandado e ameaçado, você quer dizer. - Agatha acrescenta interrompendo a amiga.
- Eu teria vindo atrás dela se ela não tivesse ido pra festa. - falo dando de ombros e Agatha ri passando os braços pelo meus ombros.
- Graças a Deus ela foi, já não aguentava essa novela de vocês. - Sophia diz se jogando mais no sofá.
Eu e Agatha nos olhamos e trocamos um beijo de leve.
- Eca. - Soph finge voz de criancinha e rimos. - Vocês trouxeram comida?
- Não. Estávamos com esperança que você tivesse feito.
- Até parece que eu iria levantar cedo de ressaca pra fazer comidinha para os dois. - ela diz nos olhando.
-  A festa foi boa? - Agatha pergunta indo até a amiga e se deitando com ela.
- Foi legal, mas estava com cara de que ia acabar cedo então eu e o Jack fomos pra uma festa de uns amigos dele. - Sophia responde abraçando a amiga como se ela fosse um travesseiro. -Acho que David está com ciúmes.
- E conheceu algum boy lá? - Agatha pergunta ignorando o último comentário.
Sophia parece ficar incomodada com algo mas tenta disfarçar.
- Claro que não, era uma boate gay. - ela responde rindo.
- Ai o Jackson foi um gay bem clichê agora em? - Agatha brinca e as duas riem. - Liga pra ele vim almoçar aqui com o Chris, vou fazer um almoço.
- Te amo. - Sophia ri. - E ele não vai poder vim porque ia almoçar na casa dos pais do namorado.
Agatha se levanta e eu faço o mesmo.
- Vou ajudar.
- Sabem o significado de ajudar a cozinhar né? - Sophia pergunta nos olhando. - Significam façam a comida, não sejam a comida.
- Ela é engraçadinha né? - pergunto antes de Agatha pegar minha mão e me arrastar pra cozinha.
Agora Beleza, preciso pensar em um jeito legal de pedir ela em namoro.


Notas Finais


Me desculpem se houver algum erro. Eu repassei todo o capítulo mas sempre fica algo que não percebemos. Beijos e até o próximo ❤❤


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