1. Spirit Fanfics >
  2. O Nome Dela é Agatha >
  3. Matando a saudades

História O Nome Dela é Agatha - Matando a saudades


Escrita por: Valentinabarry

Notas do Autor


Oi amoras do meu coração! Tá aí um capítulo do nosso casal de malucos.

Capítulo 28 - Matando a saudades


Fanfic / Fanfiction O Nome Dela é Agatha - Matando a saudades


POV David Luiz
 
Beijo Agatha de um forma carinhosa. Quero que ela sinta a paixão que sinto por ela e também quero que ela sinta quanta falta eu senti dela nesses praticamente dois dias sem nos ver.
Pego ela no colo e me sento no sofá a trazendo para junto de mim. Suas mãos mergulham em meus cabelos e as minhas apertam suas pernas.
- Como você está? - pergunto depois de separar nosso beijo com um selinho.
Agatha me olha longamente, parece pensar em algo e suspira como se carregasse o mundo em suas costas.
- Bem. - ela responde dando de ombros. - E você?
- Bem também. Estava louco de saudades. - confesso a abraçando.
- Eu também. Parece que faz meses que não te vejo. - ela diz passando as mãos pelos meus cabelos. - Comeu?
- Que bonitinha está preocupada comigo. - Agatha revira os olhos sorrindo. - E sim, eu já comi.
- OK. E só pra você saber, eu sempre me preocupo com você.
- Vim te sequestrar pra  minha casa. - brinco fazendo ela rir.
- Sequestrou falhou. Tenho que estudar. - ela faz beicinho e beijo seus lábios.
- Está me dispensando achei que estivesse com saudade. - uso meu melhor tom triste.
- Não estou te dispensando, estou dizendo que quero que fique comigo na minha linda casa enquanto eu estudo. - Agatha explica beijando meu rosto. - O que acha?
- Tudo que envolva você é maravilhoso.
- Então vem, estou estudando no meu quarto. - ela diz se levantando e me estendendo a mão que logo aceito.
- Acho que estudar no quarto não vai ajudar o fato de querer te agarrar sempre. - falo enquanto sou arrastado por ela.
- Mas como você é um homem respeitoso e comportado vai me deixar estudar. - ela diz quando entramos. - Fique a vontade.
- Foi você quem pediu. - respondo tirando apenas minha jaqueta, o que faz com que ela ria.
- Pra gente ficar mais juntinho vou pegar meus livros e estudar ai na cama. - Agatha diz assim que me deito em sua cama.
 Olho pra ela que pega seus livros e seguro a rodada quando ela vem caminhando em minha direção com suas pantufas de unicórnios. Ela se deita do meu lado e lhe dou um leve beijo.
- Se quiser ligar a TV pode ligar. - ela diz enquanto abre um livro.
- Estou tranquilo. Se importa se eu ligar para meus pais? - pergunto preocupado e ela me olha sorrindo.
- Não mesmo.
- É rapidinho. - falo me levantando e indo pra varanda de seu quarto.
Assim que coloco pra chamar alguém atende no terceiro toque.
- Alô? - pergunto enquanto me sento no batente da janela.
- David? Que bom ouvir sua voz meu filho. - dona Regina diz rindo. - Faz um bom tempo que não nos falamos por telefone.
- Na verdade faz só um dia mãe.
- Um dia é muito pra um mãe preocupada. - ela responde como se estivesse brava. - Onde está?
- Na... - olho pra Agatha que está concentrada nos livros e sussurro. - Na casa de um amigo.
- Oscar?
- Hum... sim, sim. - respondo me virando de costas pra Agatha. - Mãe, não tem como eu demorar na ligação, só liguei pra saber quando vocês viram.
- Depois de amanhã cedinho já estaremos aí. - ela diz animada. - Abner está todo animado pra ver o titio.
- Eu também estou animado pra vê-los. Tenho que ir mãe, eu te amo.
- Eu também te amo meu filho, se cuida.
- Pode deixar. Manda um grande beijo pra todos.
Quando me viro Agatha está deitada na cama com a barriga para baixo, o livro em suas mãos e seus pés balançando deixando os unicórnios incrivelmente ridículos.
- Já? - ela pergunta me olhando.
- Sim. Só queria saber quando meus pais viram. - explico enquanto me sento na cama me escorando no encosto da cama.
- Eles vem te ver? - ela pergunta enquanto vai tirando as pantufas. - Essas coisas são quentes.
- Vem, chegam depois de amanhã. - respondo enquanto a observo jogar os unicórnios longe. - Ainda bem que tirou essas pantufas horrorosas.
- Cala a boca. - ela reclama batendo o pé em minha perna.
- Ai! Isso doeu de verdade.
- Sério? Essa era a intenção. - ela responde rindo.
Pego meu celular para me distrair enquanto a ingrata fica me ignorando.
Estou há dias pesquisando na internet tudo sobre romance, amor e pedidos de namoro.
Quero surpreender ela com algo, não precisar ser original, basta ser algo que a deixará feliz e especial.
Eu sei que deveria apenas falar o quanto gosto dela e o quanto eu quero que ela seja minha namorada. Mas eu sei que ela merece mais, até pra ter mais confiança em mim.
Olho para Agatha e solto um longo suspiro com a cena que vejo.
Agatha está na mesma posição de antes, mas agora ela está sem as pantufas horríveis, os pés balançam no ar enquanto sua camiseta vai subindo, deixando um tantinho da sua calcinha vermelha de renda aparecer.
Uma caneta está em sua boca enquanto ela estuda atenta e não faz ideia do quanto estou achando isso sexy.
- Quer saber? Chega de estudos por hoje. - falo tirando o livro de sua mão e o jogando em algum canto.
- O que? Não. - ela ri quando a viro em minha direção e fico sobre ela.
- Sim. - aviso beijando seu lábio e o puxando de leve.
- Está tentando me seduzir? - A voz de Agatha sai esganiçada por conta dos meus lábios beijando seu pescoço.
- Estou conseguindo? - pergunto enquanto vou erguendo a camiseta.
- Muito.
- A propósito, de quem é essa camiseta masculina? - observo enquanto tiro a peça dela, a deixando apenas de calcinha.
- Do meu irmão. - ela ri com a careta que faço.
- Essa parte não é excitante. - volto a beijar sua pele, agora descendo entre o vale de seus seios até a barriga.
- Quer... me matar? - ela pergunta depois de um longo suspiro.
Sorrio pra ela e volto meus beijos para cima, alcançando agora sua boca e deixando um leve beijo ali, que logo se transforma em algo profundo e cheio de desejo.
Nossas línguas se tocam com leveza e é de longe a melhor coisa que posso sentir nesse momento. Não é só um beijo, é uma troca de sentimentos, de algo que nos une mas que não sabemos o que realmente é. Bom, talvez eu saiba, só não tenho coragem de dizer em voz alta.
Agatha tira minha blusa e ri quando ela se prende na própria mão.
- Estou começando a achar que fazer sexo comigo é engraçado. - falo e ela revira os olhos enquanto apressada desafivela meu cinto.
- Não, só fico bem humorada. Você tem um p... - a interrompo com um beijo e então finalmente estamos tirando minha calça.
Tudo fica tão urgente que só percebo que estamos nus quando eu a penetro com uma certa força e ela geme um tanto alto.
Mal nos encaixamos e os movimentos se iniciam ávidos. É como se tivéssemos passado anos sem nos ver e isso só me dá mais certeza do que sinto por ela. Eu amo Agatha, sei que amo mas que ainda não é hora de dizer.
Dou uma estocada forte e ela morde os lábios enquanto arranha minhas costas deixando marcas. Suas pernas se enlaçam em minha cintura fazendo um certa pressão para que eu aumente os movimentos.
O único barulho presente no quarto são dos nossos gemidos misturados ao ranger da cama e nossas respirações ofegantes. O clima é tão excitante que eu poderia gozar só de olhar para Agatha sentindo prazer.
Meus lábios descem pra um de seus seios e ela ronrona como se fosse uma gata.
- Você é linda demais. - sussurro sentindo o gosto de sua pele e ela morde meu pescoço abafando seus gemidos.
As posições se invertem e então Agatha está por cima de mim. Ela vai sentando lentamente em meu membro, fecha os olhos enquanto vai se movimentando lentamente sobre mim.
A sensação de tê-la em volta de mim é tão boa, tão especial que eu não sei nem se vou conseguir ir embora hoje.
Agatha se curva em minha direção e iniciamos um beijo desajeitado por conta dos movimentos que aumentam a medida que nosso desejo cresce.
Horas depois acordo sentindo Agatha se mexer na cama, eu a trago mais para mim e continuo de olhos fechados.
Dormir de conchinha com ela é com certeza a melhor coisa desse mundo inteiro, mas a ingrata saiu da posição agora.
Quando abro meus olhos dou de cara com ela me encarando, suas mãos correm para meus cachos e ela sorri minimamente.
É a coisa mais linda desse mundo, parece uma sereia ou sei lá o que.
Seus olhos estão tristes e acabo me preocupando.
- Porque está triste? - pergunto e ela suspira dando de ombros.
- Não estou triste. - ela diz sem muito sucesso. - Só estou cansada.
- Mentirosa. Acha que não te conheço já? - eu a trago mais para mim e lhe roubo um beijo.
- É só que estou magoada com a Soph, ela está diferente de uns dias pra cá. Não conversamos direito já tem uns quatro dias. Mal vejo ela e quando vejo a doida já está correndo pra algum lugar com a nova melhor amiga dela. - Agatha diz um tanto irritada.
- Nova melhor amiga?
- Sim, e eu nem sei o nome dessa piranha. - começo a rir e ela me olha brava. - Tá rindo do que idiota?
- Nada. É só que você com ciúmes é engraçada e linda também. - respondo beijando seu ombro.
- Engraçadinho. - ela me mostra a língua, mas depois volta a ficar séria e suspira. - Tenho outra coisa pra dizer também.
- O que?
- Ray estava aqui hoje pela manhã. - Agatha diz coçando a nuca pA disfarçar o incomodo.
- Aqui aqui? - pergunto me sentando e ela faz o mesmo se cobrindo com o edredom.
- Não aqui aqui. - ela responde revirando os olhos. - No apartamento dele.
- Ah. - olho pra ela franzino o cenho. - Ele fez algo ou tentou?
- Não. Ele estava mudando quando fui lá e...
- Foi lá? - pergunto sem conseguir evitar o ciúmes.
- Sim... eu tinha escutado uns barulhos vindo do apartamento dele e fui verificar o que estava acontecendo. - Agatha me faz olhar pra ela. - Aproveitei que ele estava lá pra tentar me desculpar por tudo, conversamos um pouco e...
- Como assim conversaram? Sobre o que conversaram?
- David, porque você parece um tanto alterado? - ela pergunta nervosa enquanto levanta e volta a vestir a camiseta do irmão.
- Porque odeio o fato de ele estar tão próximo. - respondo me levantando pra vestir minhas calças.
- Próximo? É surdo, só pode. - ela reclama enquanto enrola os cabelos em um coque. - Não ouviu quando eu disse que ele estava de mudança?
- Só processei a parte que você disse que conversaram.
- Eu devia desculpas pra ele. - Agatha se vira pra mim irritada. - Para de estragar as coisas David.
- Me dá um tempo pra ingerir a notícia que seu ex está de volta e...
- E dai se ele está de volta? E dai se ele estivesse morando aqui na frente? - ela pergunta com a voz alterada. - Sua ex está grávida e morando a cinco minutos da sua casa.
- É diferente.
- Não David, não é. E você está com ciúmes por quê? Não tem esse direito, não somos namorados. - ela diz dando de ombros com um falso sorriso no rosto.
- Não estou com ciúmes. Quer dizer, talvez eu esteja... Tudo bem, eu estou louco de ciúmes, mas é que aquele cara me irrita e não queria que vocês se vissem de novo.
- David, você não pode dizer o que eu devo ou não fazer. - Agatha aponta o dedo pra mim voltando a ficar irritada.
- Olha, você é muito complicada, não entende meu lado. - reclamo terminando de me vestir.
- Ray estava certo sobre uma coisa.
- Do que está falando? - pergunto confuso.
- Ele estava certo quando disse que isso, nós dois não daríamos certo. - ela diz passando as mãos no cabelo e fechando os olhos. - Você não leva isso a sério.
- O que? Claro que levo. - eu quase grito. - Eu... Eu...
- Você nem consegue dizer. - ela avisa rindo. - Vai embora.
- Para de ficar sempre me mandando embora! - agora eu grito mesmo e ela se assusta. - Desculpe. Eu gosto de você, não quero mais ninguém.
- Não é o que parece. - ela diz agora mais calma, se senta na cama e volta a passar as mãos nos cabelos. - Escutei você dizendo para sua mãe que estava na casa de um amigo.
- Eu só disse isso porque não era a hora de falar que estamos juntos. Quero dar a notícia pessoalmente, não por telefone. - falo me ajoelhando em sua frente.
- Tem razão, não fica legal dizer pra sua mãe que está na casa de uma ficante pra transar. - Agatha diz um tanto triste.
- Hey, você não é isso pra mim. É mais. - toco seu rosto e ela toca minha mão. - Gosto de você Agatha, demais! Nem sei dizer o quanto. Me desculpa, eu juro que vou controlar meu ciúmes daqui pra frente.
- Eu também sinto ciúmes David, mas nem por isso fico alucinada. - Agatha diz agora totalmente calma. - Vamos esquecer esse pequeno atrito ok? Acho que não vale a pena brigarmos por um cara que não me interessa mais.
- Você está certa. Me desculpa por ser um ciumento idiota. - peço lhe dando um leve beijo.
- Me desculpa por ser gostosa e te deixar sempre com ciúmes. - ela brinca mas depois me dá um beijo e então fica séria. - Me desculpa por ter te mandado embora. Quero que fique, quero que fique sempre.
- Eu também quero. - a puxo pela nuca unindo nossos lábios em um beijo lento e cheio de promessas.
Meu celular começa a tocar nos interrompendo e separo o beijo com um selinho.
- Desculpa. Vou deixar tocar.
- Não. Pode atender, enquanto isso vou pedir algo para comermos. - Agatha se levanta ao mesmo tempo que vejo meu celular.
- Merda. - resmungo vendo que é a Sarah e então atendo. - Alô?
- David, onde está? - ela pergunta e reviro os olhos.
- Na casa da Agatha. - decido ser sincero.
- Hum, já imaginava. - ela diz com a voz de desdém. - Preciso que traga uns morangos pra mim, estou com desejo e não sei andar nessa cidade ainda.
- Sério que precisa disso agora?
- Claro, é desejo. Se estou com desejo seu filho também está. Lembra que você disse que me daria a assistência que eu precisasse? Pois bem, eu estou precisando.
- Tudo bem, que seja. Está em seu apartamento? - pergunto saindo do quarto e pegando a chave que deixei na sala.
- Sim.
- Okay, chego aí em meia hora. Tchau. - Então desligo e quando me viro vejo Agatha me olhar.
- Ainda não pedi nada. Quer o que?
- Desculpa ruivinha, não vai ter como ficar pra comer com você. - reclamo indo até ela e lhe dando um beijo. - Sarah ligou e ela está com desejo de morangos, nem sei onde vou encontrar isso.
- Tudo bem, eu entendo. - ela responde tristinha.
- Te vejo amanhã? - pergunto abrindo a porta e ela dá de ombros.
- Acho que sim.
Então saio totalmente contra meu gosto. O que eu queria mesmo era ficar com Agatha e não sair por ai a procura de morangos.
Mas uma coisa eu decidi, amanhã Agatha já será minha namorada e vou poder dizer isso pra todo mundo.


Notas Finais


E ai gostaram?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...