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História O Nome Dela é Agatha - Um dia vou dizer


Escrita por: Valentinabarry

Capítulo 30 - Um dia vou dizer



POV David Luiz
 
Eu não sei como a ideia de pedir Agatha em namoro assim surgiu em minha cabeça, mas funcionou e por isso me sinto o homem mais feliz do mundo inteiro.
Olho pra Agatha que dorme tranquilamente em meus braços. Tivemos aquele tipo de comemoração que só um casal de apaixonados consegue fazer.
Por um momento eu achei que Agatha não aceitaria, que me acharia maluco por ter feito tudo aquilo e me enxotaria da vida dela. Mas ai eu vi sua reação, pude ver cada mínimo detalhe em seu rosto assim que ela abriu a porta para mim.
Se não fosse por Sophia eu nem sei se conseguiria fazer tudo isso sozinho, talvez nem ficaria tão bonito como foi. Eu que decidi o que iria fazer para pedir Agatha em namoro, mas Sophia que me ajudou a escolher flores na floricultura de uma nova amiga dela, foi ela que me ajudou a fazer o design das placas e ela que me ajudou a monitorar Agatha direitinho para que a surpresa desse certo.
Meus pais chegaram hoje, mas ainda não disse nada sobre Agatha porque ainda estava na dúvida se ela diria sim.
Notei que ontem ela ficou meio chateada porque fui até o a apartamento de Sarah para levar os tais morangos, que por um acaso assim que ela viu foi correndo pro banheiro vomitar. Acho que ela enjoou.
Agatha se remexe, escuto ela resmungar e a olho vendo o exato momento em que abre os olhos lentamente. Ela me olha por longos segundos, parece meio aérea e então sorri.
- Oi namorada. - falo quebrando o silêncio.
Agatha morde o lábio enquanto fecha os olhos rapidamente e balança a cabeça.
- Isso é meio inacreditável. - ela confessa rindo. 
- Ser minha namorada? - pergunto e ela ri mais.
- Sim! Alguns meses atrás não imaginaria isso.
- Sei como é. - beijo seus lábios de leve e então me sento na cama.
- Ontem quando saiu pra ir naquela... - Agatha arregala os olhos como se lembrasse de algo. -  Na Sarah, eu achei que algo mais aconteceria e que se novo cada um teria que ir para o seu rumo.
- Por quê pensou isso?
- Porque confesso que as vezes sou meio insegura. - ela confessa dando de ombros. - Fiquei tão mal que fui encher a cara no bar aqui da frente com a Soph...
- No bar? Você bebeu?
- Não, não... só sai de casa pra ir lá pra ver as pessoas bêbadas. - ela diz sarcástica.
- Sophia era pra ser minha cúmplice, não a sua. - reclamo e Agatha revira os olhos enquanto se senta de frente pra mim.
Ela está nua e adoro como se sente tão a vontade perto de mim, dá uma sensação Boa de sermos íntimos.
- Na verdade, ela deveria ser minha cúmplice, vi ela primeiro. - seu jeito meio criança me faz rir. - Pare de rir.
- Ficou bêbada?
- Vi tanta gente bêbada que acabei ficando também. - Agatha brinca e reviro os olhos. - Tá! tá bom, eu fiquei um pouco feliz demais, digamos assim.
- Sophia não deixou escapar nada sobre a surpresa né? - pergunto preocupado e Agatha me olha franzino o cenho.
- Não que eu me lembre ao menos.
- O que fizeram lá?
- Bom senhor detetive, levando em consideração que lá é um bar nós bebemos, dançamos... - ela olha pro teto como se tentasse lembrar de algo. - Falamos sobre primeira vez, sobre os caras que fomos pra cama e eu acho que eu não precisava falar essa última...
- Como assim falaram sobre os caras que vocês foram pra cama? - pergunto bravo e ela faz uma cara de quem foi pega no flagra.
- David, foco nessa sua namorada gostosa. - ela pede apontando pra si mesma. - Os outros foram passado, passado passado mesmo. Tipo quinhentos anos atrás.
- Bom, se você estava falando de quando transava com outros caras então não é tão passado assim. -  reclamo irritado.
- David, eu só fui pra cama com três caras na minha vida inteira. Você é o terceiro e o último, e se acontecer alguma cagada eu nunca mais vou transar com ninguém, vou virar uma monja.
- Monja? - pergunto perdendo um pouco o foco. - Você é maluca, para de me distrair.
- Você é difícil de distrair em? - ela diz me olhando séria. - Estou nua na sua frente e você vai se distrair com eu falando que vou virar monja? Devia era estar me fodendo agora. - Agatha diz mas tampa a boca na hora meio assustada.
- O que disse? Meu Deus eu tenho uma namorada pervertida, é isso? - brinco a deitando na cama e ficando sobre ela. - Obrigada senhor!
- Para que está me deixando envergonhada. - ela pede vermelha igual um pimentão. 
- Você envergonhada? Achei que nunca veria isso. - contasto beijando seu pescoço.
- É a convivência com a Sophia! Ela que fica falando dessa maneira, acaba que eu me acostumo e falo também. - Agatha confessa soltando um longo suspiro enquanto vou descendo meus beijos pela pele do seu pescoço.
- Opa, quase que EU ia me distraindo. - falo voltando ao foco e a olhando. - O que falaram sobre os caras?
- Só a Sophia que falou, eu só falei que minha primeira vez foi horrível e que seu pau é grande... - novamente ela se assusta e tampa a própria boca o que me faz rir muito.
- Sophia está te ensinando umas coisas bem ousadas em? Me deixou até inspirado. - pisco e ela ri.
- David, seus pais não chegariam hoje? - ela pergunta só pra mudar de assunto, o que me faz rir mais.
- Tentando mudar de assunto? - pergunto ficando no meio de suas pernas.
- Eu? Nunca. - Agatha pisca fingindo um ar sensual. - Mas ainda não me respondeu sobre seus pais.
- Eles chegaram, mas saíram e disseram que voltariam tarde. - explico e ela se senta o que obrigatoriamente eu tenho que fazer também. - Por que não foi com eles?
- Eu tinha um assunto pendente pra resolver com você. - brinco e ela sorri me dando um selinho.
- Quer dizer que está aqui enquanto seus pais vieram te visitar? - pergunta me fazendo assentir.
- Mas eles vão entender. Vou contar sobre a gente hoje mesmo. - falo e ela me dá um tapa de brincadeira.
- Vai embora agora. - Agatha pede me empurrando pra fora da cama.
- Está me mandando embora? Sério isso? - pergunto incrédulo enquanto ela só ri.
- Super sério. Sai. - ela pede mas a agarro pela cintura e a tento beijar mas a mesma fica se esquivando. - David, você tem que ir ficar com seus pais. Não quero que eles me odeiem por te prender aqui enquanto eles querem te ver.
- Eles vão entender.
- Não, não vão. - ela diz pegando meu rosto com as duas mãos e me fazendo olhar pra ela. - Amanhã você vem aqui me ver.
- Eu vou embora, mas amanhã não venho te ver.
- Oi? - ela fica perplexa, o que me faz quase rir.
- Tudo bem? - brinco mas ela me belisca. - Ai!
- Como assim não vem me ver David Luiz?
- Bom, porque primeiro, eu vou dizer pro meus pais sobre você. - beijo seus lábios de leve. - Segundo, porque amanhã tenho a decisão do campeonato. - beijo mais um vez. - E terceiro, porque eu quero que vá me ver jogar.
- David, mas seus pais estarão lá. - ela choraminga assim que separo o beijo.
- Bom, a intenção é você ir para me dar sorte é claro, mas também pra conhecer seus sogros. - respondo fazendo uma gracinha pra ela que nem ri.
- Isso soa meio esquisito ainda. - ela confessa. - Mas não acha que devemos esperar mais até as pessoas saberem sobre a gente?
- Não, eu não acho. - respondo dando de ombros. - Chega de ficar sempre esperando, não aguento mais isso de esperar pra mostrar minha namorada gostosa.
- Você não esperou muito levando em consideração que a gente está namorando a menos de três horas. - ela diz rindo.
- E isso pra você é pouco sua ingrata? - reclamo a fazendo rir mais.
- Tudo bem, eu vou. Só tenho medo dos seus pais não gostarem de mim. Ainda mais que eles sabem que a Sarah tá grávida.
- Por quê, foi você que a engravidou? Achei que fosse eu. - tento brincar mas ela me olha realmente brava.
- Nem me lembre disso. - ganho mais um beliscão.
- Ai! - reclamo me afastando dela. - E você, vai dizer pro seus pais que estamos juntos quando?
- Bom, vou ter que dizer hoje né? Já que amanhã você quer mostrar que tem a namorada mais linda, educada, gostosa e engraçada do mundo. - ela dá de ombros rindo.
- E modesta também. - falo irônico e ela ri.
- Sempre.
Puxo Agatha pela cintura e uno nossos lábios em um beijo longo e carinhoso. Nossas línguas se tocam com tanto afeto que a aperto mais a mim. Sinto cada parte do seu corpo colado ao meu e se não fosse por meus pais estarem aqui eu a levaria para cama agora.
Separo o beijo com uma leve mordida em seu lábio inferior e quando abro meus olhos vejo Agatha me encarando toda maliciosa.
- Nem me olha assim, você que está me mandando embora. - peço e ela ri.
- É mesmo. Veste suas roupas e casca fora. - ela pisca e faço careta.
Tomo um banho rápido e me visto sobre o olhar atento de Agatha que tento ignorar ao máximo para não cair em tentação.
Me curvo na cama para pegar meu celular no criado-mudo e Agatha me puxa pra ela, fazendo com que eu caia em cima dela.
- Acho que estou mudando de ideia sobre te deixar ir embora. - ela brinca mordendo os próprios lábios.
- Bipolar. - beijo seus lábios e ela ri. - Pode deixar que quando tiver um tempinho pra nós dois eu vou fazer aquilo que você disse... qual era a palavra mesmo? Te fuder?
Agatha abre a boca chocada mas com uma expressão feliz.
- O que acha? - pergunto bem sério enquanto desço meus beijos para seu pescoço.
- Eu acho que agora mesmo que eu não quero que vá. - ela responde enquanto adentra as mãos em meus cabelos. - Fica.
- Não posso.- me afasto para a olhar. - Agora tenho que ir, te vejo amanhã.
- Não. - ela choraminga quando me afasto rindo da careta forçada de tristeza que ela faz.
- Até amanhã gostosa. - beijo sua cocha exposta e saio antes que eu volte lá e faça o que eu prometi que faria com ela.
Entro no meu carro sem nem me preocupar se alguém vai me ver, deixo até as janelas abaixadas. De agora em diante chega de esconder o que tenho com Agatha, não tenho e nunca tive motivo para esconde-la.
Fico lembrando do jeito malicioso dela e sorrio. Agatha sempre me surpreende, ela sempre se transforma em uma nova mulher. Ela é várias mulheres em uma só, o que me deixa com um certo ciúmes já que ela é o tipo de qualquer cara.
Pedir ela em namoro foi a melhor coisa que fiz em anos, assim todos vão saber que estamos juntos.
Assim que chego em casa a primeira coisa que sinto é um cheirinho gostoso de comida brasileira. Minha mãe não tem jeito mesmo, vem aqui pra descansar e mesmo assim fica trabalhando.
- Mãe, pai e Belle. - chamo os três que se viram pra me olhar enquanto comem.
- Oi meu filho, estávamos ficando preocupados, você demorou. - minha mãe reclama e sorrio indo até ela e a abraçando.
- Eu sei, me desculpe. - peço um tanto envergonhado.- A propósito não está tarde demais pra jantarem?
- Nunca é tarde demais para uma boa refeição meu querido. - minha irmã brinca piscando pra mim enquanto Abner come distraidamente.
- Tem razão, depois vou comer um pouco. - respondo sorrindo.
- Está com uma cara boa meu filho. Onde estava? - meu pai pergunta me olhando.
- Então, é sobre isso que eu quero falar com vocês. - falo me sentando na mesa junto com eles que me olha curiosos. - Como sabem eu e Sarah terminamos...
- E voltaram? Era com ela que estava? - minha mãe pergunta me interrompendo.
- Não era com ela que eu estava. - aviso suspirando. - Lembra daquela garota que saiu notícias que estávamos tendo um caso?
- Sim filho, claro que nos lembramos. - O pai diz em um tom terno. - É com ela que estava?
- Sim. Eu e Agatha estamos namorando, pedi hoje. Gosto dela, sinto amor mesmo, uma coisa que nem em muitos anos com a Sarah eu senti. Quero que saiba que Agatha não é uma ladra de namorados como aqueles artigos faziam parecer. - minha mãe está boquiaberta, meu pai e Belle apenas me escutam atentos. - Ela é um amor de pessoas, todos adoram ela quando a conhecem, é impossível não gostar dela. Agatha me faz sentir um garoto apaixonado, ela me tranquiliza, me apoia e está sempre me fazendo rir, quando não estou com ela é horrível, sinto como se estivesse faltando algo. Eu não estou pedindo permissão para ficar com ela, até porque não tenho mais idade pra isso. Só estou avisando do nosso namoro porque amanhã ela vai assistir ao meu jogo e quero que assistam juntos. Vocês podem dar uma chance a ela?
- Claro. - minha irmã diz tocando na minha mão. - Estou do seu lado para qualquer coisa que decidir.
- Faço das palavras de sua irmã as minhas. - meu pai se pronuncia com um sorriso. - Agatha será bem vinda, e se ela te faz feliz com certeza isso nos realiza já.
Olho pra minha mãe e ela continua a me olhar só que não identifico nenhuma reação nela.
- E você mãe, o que tem pra dizer? - pergunto preocupado mas ela me olha franzino o cenho.
- A vida é sua, e não é porque adoro a Sarah que vou odiar a Agatha. Além do mais, a única coisa que não aprovo é como esse amor surgiu, mas isso também não é problema meu. - minha mãe diz bastante séria. - Não sou amiga da Agatha nem sei se irei ser um dia mas estou disposta a tentar por você. Sua namorada é bem vinda assim como Sarah foi.
-  Obrigado mãe. O apoio de vocês é muito importante para mim. - falo com um sorriso. - Eu amo vocês família Marinho.
- Nós também te amamos cabeludo! - minha irmã diz vindo me abraçar.
- E Agatha acha o que sobre Sarah estar gravida? - minha mãe pergunta atenta.
- Ela é muito tranquila sobre esse assunto, ela me incentiva a sempre dar assistência que Sarah precisa.
- Então sendo assim tudo bem.
- Essa paixão te pegou de jeito em maninho? - minha irmã comenta me dando um leve empurrão.
- Sim. Eu a amo.
- Ela sabe disso?
- Ainda não disse. Tenho medo dela achar cedo e eu acabar estragando as coisas. - confesso com um longo suspiro.
- Devia dizer.
- Um dia vou dizer.



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