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História O Nome Dela é Agatha - A festa


Escrita por: Valentinabarry

Capítulo 9 - A festa



POV David Luiz
 
Saio do Starbucks sem nem ao menos olhar pra trás, não foi fácil dizer todas aquelas coisas pra Agatha mas não suporto mais ficar perto dela sem ter vontade de pegar ela e beijar até o mundo acabar.
Agora ela não deve nem querer saber de mim e no fundo isso é bom, assim se ela me odiar talvez não me deixe nem me aproximar.
Dirijo em direção a minha casa sentindo minha blusa começar a esfriar por conta do café que a doidinha derramou em mim. 
Penso em Sarah que nesse momento deve estar se preparando para ir embora amanhã, ela está triste em partir e ainda acho estranho.
Ela é uma mulher linda mas não merece ser enganada, coisa que não tô evitando.
Quando entro em casa ela já corre para os meus braços, me envolve e apenas retribuo o abraço, se Agatha não quer saber de mim é com Sarah que vou ficar, já temos uma história e séria injusto simplesmente jogar tudo no ventilador.
Passo o resto do dia com ela, passeamos de mãos dadas pela cidade, brincamos um com outro o tempo todo e o clima romântico fica no ar, até sinto pena por ela ter que ir embora. Não a amo mas ela me faz bem.
Depois voltamos pra casa e acabamos transando, ela dorme em meus braços e mesmo tendo um dia maravilhoso com ela eu não consegui parar de pensar em Agatha um segundo.
Aqueles olhos verdes me atraem muito, assim como a boca desenhada e aqueles cabelos de cobre que me deixa louco. Ela é perfeita.
No outro dia levo Sarah para o aeroporto, ela chora um pouco na hora de se despedir mas diz que volta em um mês. Nunca recebi tantas visitas dela.
***
 
Me olho no espelho pela última vez, a fantasia de policial pode até parecer comum mas é daquelas de filme e confÉ Lucas mainardiesso que tá bem fera.
William está ao meu lado também se olhando e evito rir da sua fantasia de pirata, ficou muito legal mas ele está realmente entrando no personagem.
Vamos juntos para festa e quando chegamos Ludy vem nos receber.
Ela está vestida de rainha de copas, Julinha está nos braços dela vestida de Alice e Oscar de capuz vermelho.
- E aí cabeleira? - ele diz quase gritando. - Veio prender quem?
- Você que não foi. Isso é trabalho pro batman. - falo apontando pra um rapaz que dança animado com umas primas de Ludy.
- Dispenso. - ele responde rindo e Ludy revira os olhos.
- Parabéns gatona, toda felicidade do mundo e muita paciência pra aguentar esse chato. - Abraço ela que ri muito da minha provocação.
- Obrigada David. Estou muito feliz que os dois vieram. - ela diz se referindo a mim e a William que no momento está ocupado demais amassando a Julinha.
- Meu Deus, quero ser pai logo. - ele diz nos fazendo rir.
- Anuncia por aí. Tenho certeza que vai ter muitas pretendentes. - ela pisca pra ele que ri.
- Tem que ser por amor.
- Ah que rapaz romântico! Orgulho do titio. - brinco o abraçando. - Mas está certo cara, foco na pessoa certa.
- Eba! - Ludy grita nos assustando. - As meninas chegaram, vem amor, vamos receber elas.
- Toma sua filha. - William entrega a bebê e ela sorri.
- Que arraso é esse em senhorita Agatha? - quando ela diz o nome quase que meu coração para, nem consigo me mover e só fico vendo Ludy sair.
Então eu a vejo e está incrivelmente linda, a fantasia verde da Hera Venenosa destaca seus cabelos naturalmente ruivos e a deixa completamente sexy.
Agatha está tão distraída que não me nota e estamos apenas a quatro metros de distância. A esposa de Antony está vestida de Alerquina e a amiga doida da Agatha está vestida de mulher gato, estão todas lindas de vilãs mas só consigo prestar atenção em Agatha.
Então ela me olha, algo passa em seu olhar e então ela me sorri, mas faço minha cara mais séria possível. Ela que quis que isso tudo começasse.
- Oi gatona. -William corre pra ela a abraçando. - Saudades nem foi mais ver a gente.
- Hey cabelinho. - Sophia diz fazendo ele a olhar. - A gata aqui sou eu.
- Reparei. Bela fantasia. - ele brinca fazendo todos rirem. - Como você está Agatha? Parece triste.
- Estou bem. Ótima na verdade. - ela diz olhando fixamente pra mim. - Alguém me diz onde que tá o bar? Quero beber até confundir música romântica com eletrônica.
- Vamos, também quero encher a cara! - William diz puxando ela e Sophia juntos.
Observo os três se afastarem e quando pretendia procurar por outro amigo, Antony e a esposa Jasmim me olham um tanto curiosos.
- O que tá acontecendo com vocês? - Jasmim pergunta com a fantasia da Alerquina.
- Tá bem na cara que vocês estão se estranhando brother. - Antony diz num tom brincalhão, a fantasia de coringa está tão real que ele poderia participar de um filme.
- Não é nada gente. Deve ser coisa da cabeça de vocês. - falo um tanto constrangido. - Agora com licença, vou pegar alguma bebida que não seja alcoólica pra mim. Querem algo?
- Não precisa David. Vá se divertir. - Jasmim diz sorrindo. - E me desculpe ter perguntado o que estava acontecendo é que Agatha é uma pessoa maravilhosa e fico preocupada com minha amiga.
- Tá tranquilo senhorita Alerquina. - brinco me afastando.
Vejo Oscar conversar com Diego que está vestido de zorro, os dois me olham quando me aproximo e riem.
- Tão rindo do que? - pergunto sério.
- Estávamos falando da sua cara de bobo quando viu a Agatha vestida de Hera Venenosa. - Diego fala ainda rindo. - Nem tente negar nada. Eu estava bem aqui e vi com meus próprios olhos.
- Vocês são uns babacas. Não fiz cara nenhuma, só olhei.
- Só olhou? - Oscar pergunta rindo. - Você quase babou, estava preocupado já. Quase que tive que ir no carro buscar o babador da minha filha pra te emprestar.
-  Cala a boca os dois, estão vendo coisa a onde não tem. - reclamo um tanto estressado.
- Cara, acho que nunca te vi tão sério. - Diego continua. - Relaxa, a Agatha é um mulherão, qualquer homem babaria mesmo.
Olho pra ele com uma certa raiva, ou ciúmes,  ainda não identifiquei muito bem, mas sei que não gostei dele falando essas coisas.
- Sabia que isso iria funcionar, olha a cara de raiva que ele me direcionou.
- É David, não adianta esconder nada desse zorro valente e sensual. - Oscar brinca por fim me fazendo rir.
- Tire essas coisas da sua cabeça meu amigo. - falo batendo em seu chapéu.
Duas garotas se aproximam e pedem para tirar foto com a gente. Faço aquela selfie típica da língua pra fora e elas vão embora felizes.
Vejo William beijando uma moça e fico um tanto surpreso, afinal chegamos a apenas uma hora. O garoto não perde uma.
Mais a frente Sophia e Agatha dançam animadas junto com a Ludy.
Agatha me olha de longe, ela pretendia sorrir mas se lembra de algo e vira de costas depois de beber todo seu copo de whisky.
Ela parece realmente brava comigo, eu só queria que tudo voltasse como antes, ao menos ela estaria por perto.
Uma música agitada começa a tocar e ela dança no ritmo, está tão solta que mesmo pra ela parece estranho. Aposto que o álcool está começando a fazer efeito, pois ela começa a dançar até com o rapaz vestido de batman. 
Vou para pista de dança e quando me aproximo ela me olha séria, estamos frente a frente e o salto dela a deixando uns centímetros mais alta, mas em comparação a mim continua menor.
Olho sua fantasia verde e incrivelmente curta, ela me olha um tanto mole por conta da bebida, mas não chegou ao ponto de ficar bêbada.
- Você precisa maneirar na bebida. - reclamo quando ela virava mais um gole daquele whisky.
- Preciso? Quem disse? - ela pergunta bastante irônica. - Meus pais? Porque eu sinceramente não estou vendo eles por aqui.
- É sério Agatha, toma um pouco desse refrigerante. - entrego mas ela nega dando um passo pra trás.
- Foi você que disse que iria se afastar de mim, então não fica aí me rondando. - ela diz como se estivesse magoada. - Não quer minha amizade, então também não quero a sua.
- Você sabe muito bem porque quero me afastar. - falo a impedindo de se sair. 
- Acha que é difícil só pra você David? - ela me olha séria. - Pra mim também é horrível essa situação toda, mas sabe que não podemos jogar tudo que temos no ventilador. Existem mais duas pessoas envolvidas nisso tudo, e elas não merecem uma traição assim.
Fico olhando pra ela ainda digerindo tudo que me falou, então sem conseguir impedi-la Agatha se afasta indo até Jasmim, Antony e Ludy.
O tempo passa rápido e mesmo me divertindo com meus amigos não paro de olhar um segundo pra Agatha, que no momento está mais bêbada que um velho beberrão.
Agora ela dança de forma provocativa e sensual, usa a Sophia como polidance chamando a atenção de vários caras, incluindo os garçons. Sophia está sóbria mas é animada e deixa a amiga dançar a sua volta.
Agatha me olha por cima dos ombros e vai descendo no ritmo de uma música da Rihanna que agora desconheço o nome.
Algo me atiça e eu bem queria ter coragem de passar por todos e puxar ela para meus braços, beija-la com vontade e passar a noite toda sentindo o resto do seu corpo.
A essa altura estão praticamente todos bêbados e nem se importam mais com suas atitudes.
Ludy está ao meu lado assim como Jasmim, Antony e Oscar. Os três são bastante animados e se não estivesse tão ocupado observando aqueles cabelos de cobre eu juro que estaria na mesma vibe que eles.
Um homem alto vestido de pirata para uns metros de distância de Agatha, ela nem nota o olhar de satisfação dele.
Então o babaca se aproxima e sussurra algo em seu ouvido, de início ela parece não gostar mas quando nota meu olhar Agatha sorri mordendo os lábios.
Ele a prende pela cintura e sem que eu perceba saio do lugar indo em direção aos dois. Quando chego o afasto para longe, o babaca me olha por um longo tempo e então se afasta.
- Tá maluco David? - ela pergunta bastante bêbada. - Eu estava me divertindo muito!
- Com aquele cara? - Estou bravo e nem me importo mais se alguém vai ver.
- Sim.
- Ele tava quase te comendo com os olhos.
- David, relaxa... me deixa divertir um pouco tá? - ela me pede mole.
- De jeito nenhum, você vai embora comigo. - a puxo pela mão enquanto ela vai se debatendo.
Sophia nos segue e quando paramos em frente ao nossos amigos ela me olha.
- Vai levar ela pra casa?
- Sim, vocês podem continuar se divertindo. - respondo a segurando pelos braços enquanto a mesma fica tentando fugir.
- Para com isso Agatha. - Jasmim ralha com ela que revira os olhos irritada. - David, pode deixar, a gente leva ela.
- É David, eu vou cuidar direitinho dessa maluca. - Sophia diz segurando para não rir de Agatha.
- Não. Eu insisto em levar essa cabeça de vento pra casa. Precisamos ter uma conversa séria.
- Séria com ela assim? - Antony não se contém e ri.
Quando eu pretendia responder Agatha se solta e tenta correr de volta pra pista, mas eu a puxo pela cintura e sem pensar duas vezes pego ela no colo.
- Me solta seu ogro. - ela reclama se debatendo.
- Fica calada Agatha. - Jasmim pede séria depois me olha. - Ela deixa a chave da casa sempre em baixo do tapete da porta.
- Obrigado, prometo que vou cuidar dela. - falo e ela assente tranquila. - Oscar, aqui tem alguma saída mais discreta?
- Claro. Vem que eu te mostro.
Andamos passando pelas pessoas que dançam freneticamente, Agatha desistiu de se soltar mas fica resmungando vários xingamentos.
- Princesas... fo-fogem com príncipes em cavalos brancos, não com policiais chatos e carrancudos. - ela reclama batendo no meu peito.
- Você não tá fantasiada de princesa, Agatha. Sua fantasia é de vilã. - Oscar contasta fazendo ela se entortar em meus braços pra se olhar.
- É mesmo,  vilã sexy. - ela diz com a voz arrastada, depois me olha e faz careta. - Vilãs... vilãs  não fogem co-com polícias, elas geralmente fogem d-deles...
- Te prendi, agora vê se cala a boca. - reclamo estressado.
- Me deixa, eu sei andar sozinha! - ela consegue sair do meu colo assim que aproximamos da saída de emergência.
Mas assim que dá o primeiro passo ela cai fazendo eu e Oscar corrermos para ajudá-la.
- Você tá bem? - ele pergunta enquanto ela coloca a mão na cabeça.
- A boate... tá girando. Tão sentindo? - ela diz se segurando em Oscar.
- Tô sentindo é que você vai me dar trabalho. - falo a pegando novamente.
- Não te pedi pra ser meu babá.
- Mas vou ser e então é melhor parar com a idéia de fugir. - falo tão sério que ela se cala na hora.
Oscar abre a porta do carro e a coloco sentada no banco do carona, antes de sair aperto a mão do meu amigo e me sento no banco do motorista.
Agatha me olha brava, mas ignoro totalmente e começo a dirigir.
- Pra que rumo é sua casa? - pergunto e ela se senta ereta, olha as ruas um tanto confusa e aponta pra direita.
- Pra esse lado.
- Tudo bem.
- Não não, espera. - ela diz coçando a cabeça e apontando pra esquerda. - É pra lá... Ou séria pra direita mesmo?
- Esqueceu o rumo da sua casa? - pergunto rude a assustando e consequentemente fazendo ela ficar irritada.
- Não esqueci nada seu... Seu idiota cabeludo. - ela respira fundo se segurando no banco. - O problema é... É que seu ca-carro tá me deixando confusa.
- Meu carro?
- É! Ele tá girando igual a boate. - ela diz me fazendo rir. - Para... Para de... de rir de mim.
- Deita aí Agatha, vou te levar pra minha casa, depois te levo pra sua. 
- Porra nenhuma que vou pra sua casa! - ela grita e reviro os olhos enquanto dirijo até meu prédio.
- Vai sim, não tem outra alternativa.
- Tenho sim. O Hall do meu prédio. - ela diz feito menininha emburrada.
- Tá maluca? Vai deixar o porteiro louco com essa cachaça toda sua. - falo e ela cala a boca.
Agatha parece se cansar de discutir pois se deitar no banco e fica olhando a paisagem passar, dá pra ver que ela está lutando contra o sono e preferia que essa maluca estivesse dormindo, assim evitaria mais brigas.
Quando estaciono meu carro, desco e abro a porta do passageiro, Agatha me olha feio mas estende os braços para que eu possa ajudá-la a sair.
Pego ela no colo e subo para a minha cobertura. Agatha ainda reclama de tontura e quando entramos caminho em direção ao meu quarto fazendo ela se debater.
- Só vou te dar um banho. - falo e ela se assustada. - De roupa mesmo, fica tranquila.
- Vai ser quentinho? - pergunta assim que entro no banheiro com ela em meus braços.
- Pode acreditar que não. - rio da sua cara de tristeza.
Agatha ainda tenta fugir quando ligo o chuveiro, mas a puxo pelo braço e sob seus protestos eu a enfio na água gelada, fazendo ela gritar um pouco e sua fantasia se ensopar. A maquiagem borra um pouco e mesmo assim continua sendo a mulher mais linda que já vi.
- David essa água tá gelada pra caramba! - ela diz irritada enquanto eu a seguro e infelizmente acabo me molhando também.
Seu corpo está bastante mole e duvido se não estivesse aqui ela provavelmente já estaria caída no chão.
- Tá girando! - ela grita quase me fazendo rir. - Nunca mais bebo.
- Sei...
- Me segura... - ela sussurra fechando os olhos, então quando menos esperava ela me abraça. - Vou cair.
- Não vai, estou segurando você. - falo e ela abre os olhos para me olhar. - Nunca vou te deixar cair...
Agatha se cala, aceita calada os meus cuidados e depois de lhe dar um banho eu a enrolo em um roupão e a deixo vomitando no vaso. Enquanto isso vou pra cozinha e preparo um café tão forte que nem meu avô conseguiria tomar.
- David! - Agatha chama enquanto subo as escadas.
- Tô indo.
Quando chego encontro ela jogada na minha cama, molhando o lençol. Os olhos estão apertados.
- Toma esse café. - estendendo pra ela que me olha de cara feia.
- Odeio café. - ela diz me fazendo rir.
- Ah é? E o que você tava fazendo aquela dia no Starbucks? - pergunto e ela revira os olhos se sentando.
- Café do Starbucks é outra coisa. - ela diz com a voz menos arrastada. - Esse seu nem deve ter açúcar.
- Menina inteligente. - brinco tremendo de frio por conta da roupa molhada. - Pensa que é um café do Starbucks e bebe de uma vez.
- Que nem aquele dia que eu fui lá e você me tratou como um lixo? - ela pergunta um tanto magoada e então bebe o café fazendo careta em seguida.
- Não vou conversar com você sobre isso agora. Você está bêbada. - falo e ela suspira.
- Você é um chato, tinha que aproveitar que tô bêbada e mais corajosa. - ela reclama me devolvendo a caneca. - Tô com sono.
- Vou vestir uma roupa seca e pegar outra pra você. Espera ai. - Me levanto e vou até meu guarda roupa, pego uma peça de roupa para mim e uma camiseta e uma cueca minha para Agatha.
Quando volto entrego as peças pra ela e a deixo no banheiro para se trocar.
Aproveito meu momento sozinho e tiro minha roupa, depois visto uma cueca limpa e uma bermuda, está fresco por conta do aquecedor e aproveito para ficar sem camiseta. Odeio dormir todo vestido.
Tiro os lençóis que Agatha molhou e troco por secos.
A porta se abre revelando uma Agatha menos bêbada, com minha camiseta pegando no meio de suas coxas e seus cabelos molhados estão penteados.
Ela me olha com uma cara esquisita que não sei identificar, fica parada olhando fixamente para meu abdômen e então do nada tampa os olhos com a mão e caminha  direção a cama.
- Foco na ressaca, Agatha. Foco na ressaca. Ressaca ressaca ressaca.- ela sussurra se jogando na cama, a camiseta sobe um pouco revelando a minha cueca preta que pra ela parece um short mesmo. - Veste uma camiseta, por favor.
- Tô te pedindo pra vestir calça?
- Não. - ela responde voltando a me olhar com um certo desejo, acabo sorrindo.
- Então não me pede para vestir uma camiseta. - pisco pra ela que suspira.
Me aproximo para pegar o travesseiro e deixo nossos corpos bem perto, ela morde o lábio me olhando fixamente e juntando todas as minhas forças eu me afasto.
- Tem que aprender a se aproveitar de bêbados. - ela reclama e rio. - Devia me beijar.
- Pra você ficar jogando na minha cara que tá tudo errado?
- Eu não ia fazer isso agora. - ela diz sorrindo.
- Faria amanhã. - respondo sério.
- Provável que eu nem lembre David.
- Esse é o problema. Não vou me aproveitar dessa situação. - falo saindo para ir pro outro quarto. - Dorme que amanhã vamos conversar.
- Tá bom. Papai. - ela diz se deitando na cama com raiva.
É linda e me deixa maluco.


Notas Finais




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