História O ódio nasce para proteger o amor - Marinette ou Ladybug?

- Aí! Minha cabeça! Onde estou?!

- Não se preocupe Marinette. Esta em um lugar seguro.

- Marinette?! – pergunta-se Marinette, pensando que ainda estava transformada em Ladybug.

“Essa pessoa deve ter me visto depois que destransformei. Então acho melhor agir naturalmente! Mas cadê a Tikiki?!”

- Err a ultima coisa que me lembro, é que estava no apartamento da senhora Chamack, cuidando da filha dela Manu. Foi você que a salvou? Ela esta bem? – pergunta azulada discretamente.

- Sim, ela esta bem, mas quem a salvou não fui eu, foi o Cat noir. Você não se lembra, Marinette? Ou posso te chamar de Ladybug?

“Droga! Essa pessoa descobriu minha identidade secreta!” – pensa Marinette que prefere fingir que aquilo era completamente um absurdo.

- Ladybug?! Eu?! Que absurdo!

- Acho que você não percebeu, mas leio mentes.

- Mentes?! – pergunta Marinette assustada, pondo as mãos na cabeça, como se aquilo impedisse que a pessoa lesse a sua mente.

 A pessoa ri, mas ainda continua oculta perto do escuro, fazendo com que Marinette não conseguisse vê a sua face.

- Estou brincando. Eu não leio mentes. Mas se alguém que não soubesse realmente sua identidade secreta, sua reação a denunciaria.

- Então como você sabe que sou a Ladybug? – pergunta a garota de cabelos negros curiosa.

- Então você é a Ladybug?! Que Maximo!

- Então você não sabia?! Era tudo um jogo! Como sou burra! – exclama Marinette chateada consigo mesma.

- Não se culpe! Eu vi quando você se destransformou. Eu que te salvei pouco depois que Cat noir saiu do prédio e que aconteceu a explosão.

- Explosão?! Se você me salvou depois da explosão, quem me salvou antes da explosão? Eu sinceramente não estou entendendo nada. Alias quem é você?

- Como Marinette você me conhece como Lila. Já como Ladybug, você me conhece como...

- Volpina! – exclama Marinette surpresa, ao vê que a Volpina não se escondia mais nas sombras que possuia o local.

- Ah quanto tempo, não? Já faz quase um ano que não nos víamos. – fala Volpina aproximando de Marinette.

- Volpina?! Você foi novamente akumatizada! – fala a mestiça se levantando com receio que ela fizesse mal, mas não consegue.

- Não se levanta! – pedi a mascarada se afastando entendendo que ela estava com medo. – Minha kwami disse para que você repousasse por causa de sua perna. Não se preocupe, não chegou a quebrar, so foi uma torção sobre leve.

- Sua Kwami?! Peraí, cadê a Tikiki?! O que você fez com ela?! Você a pegou, né?! Assim como o meu... – grita Marinette, mas ao pegar em seu miraculous percebe que ele ainda esta no mesmo lugar onde deveria esta. -... Miraculous...

- Se eu fosse uma akumatizada, essa seria uma ótima chance de pegar o seu miraculous! Mas não peguei! – diz Volpina em sua defensa.

- Você quer me enganar novamente! Assim como a ultima vez! – exclama azulada desconfiada e ao mesmo tempo tentando se manter em pé.

- Você acha mesmo que esperaria outra situação como esta? 

- Então por que você me salvou? – pergunta Marinette ainda desconfiada.

- Por que somos parceiras. Assim como o Cat noir, que por falar nele...

- O que aconteceu com o Cat noir?! – pergunta azulada surpresa ao mesmo tempo preocupada com o parceiro.

- Ele foi... Akumatizado. 

- O Cat noir?! Mas como isso pode ter acontecido?! 

- Os sentimentos dele ficaram negativos, ate o ponto de ser akumatizado. – explica Volpina.

- Mas por qui sentimento? – pergunta Marinette aflita.

- Da dor de ter perdido você. 

- A mim?! – pergunta Marinette sem entender.

- É, ele pensa que você morreu depois daquela grande explosão. O Mestre Fu tentou impedi-lo, mas não conseguiu e ainda por cima o Cat noir roubou o seu miraculous. – explica a morena.

- O Cat noir pegou o miraculous do grande guardião?! A Tikiki me apresentou a ele naquele mesmo dia em que te enfrentei.

- E por falar na Tikiki, eu não a roubei de você. So a levei ao Mestre Fu nesta manhã para que desse uma olhada nela. 

- Por quê?! Ela não esta bem?! – pergunta Marinette preocupada.

- Ela muito ferida. Quando você desmaiou, a Tikiki usou toda a sua energia que restava para ativar um campo de força para te proteger tanto das chamas quanto da fumaça...

- Ai Tikiki... Por que fez isso? – sussurra Marinette aflita.

- E por isso você por enquanto não vai poder se transformar na Ladybug. 

- Mas e o Cat noir? Eu preciso capturar...

- O akuma? Deixa comigo! – fala Volpina orgulhosa de si mesma.

- Você também pode purificar o akuma? 

- Assim como também consigo criar ilusões. Mas ao contrario de você, eu não consigo restaurar o dano causado pelo o akuma, mas isso depois que a Tikiki estiver melhor você faz, enquanto eu ainda hoje lutarei contra o Cat noir e capturarei o akuma. – diz Volpina confiante.

- Mas você já enfrentou o Cat noir... Agora akumatizado?

- Ainda não tive oportunidade. – brinca a heroína.

- E mesmo assim vai enfrenta-lo, sem a mim? 

- Por que não? Alguém tem que salvar a cidade.

- Esse alguém não precisa fazer tudo sozinha.

- Você quer insinuar o que? Que não consigo? – pergunta Volpina em um tom bruto.

- Sozinha! É isso que estou querendo dizer. E outra essa é sua primeira vez. Pra mim também foi difícil na primeira vez. – explica Marinette.

- Você tem razão, mas hoje eu trenei um pouco com o Mestre Fu, alem do mais, eu não posso esperar por você! Você fala que tenho que esperar, mas você não ta do lado de fora para saber e vê os estragos que o Cat noir e o Men Fire estão fazendo, brigando!

- Eles estão brigando? Por quê?

- Por que o Cat noir pensa que o culpado de sua morte é o Men Fire. – explica Volpina já sem paciência. – Agora que você acordou a melhor coisa a fazer é te levar ate o Mestre Fu, ele saberá o que fazer.

- Mas e os meus pais? Preciso saber se eles estão bem, assim como eles precisam saber que estou bem. – fala a garota de olhos azuis se lembrando de seus pais.

- Esta bem. Depois que passamos lá na casa do Mestre Fu, eu te deixarei em sua casa... Desligar. – diz Volpina se destransformando, e o seu Kwami que parecia uma pequena raposa saindo de seu colar.

- Então é você a mais nova Ladybug? – pergunta a kwami que estava na mão de Volpina. – A Tikiki me falou muito sobre você.

- É mesmo? Como vocês mantém contanto?

- Nos kwami sempre mantemos contanto telepaticamente, mas como somos proibidos de revelar a identidade secreta dos nossos escolhidos, ela nunca falou seu nome...

- Marinette... O meu nome é Marinette.

- Já o meu é Trixx. Muito prazer.

- Agora que vocês se conhecem. Preciso te levar ate o Mestre Fu, mas aonde vou te esconder Trixx? – pergunta Lila.

- Pegue a minha bolsinha. A Tikiki se escondia aqui. – fala Marinette estendendo a mão com a bolsinha para Lila.

- Mas e você...?

- Não posso dizer que sou estilista de primeira, mas fui eu que fiz essa bolsinha. Não se preocupe, eu farei outra mim. – explica Marinette ainda com as mãos estendidas com a bolsinha.

- Então se for assim... Eu aceito. Obrigada. – diz Lila pegando das mãos de Marinette a bolsinha. – Fique aqui escondida Trixx ate eu dizer que pode sair ok?

- Ok Lila. – fala a kwami entrando na bolsinha.

- Segura em mim Marinette. – diz Lila ajudando Marinette a caminhar ate as escadas.

Com muita dificuldade Marinette apoiada nos ombros de Lila consegue subir as escadas do porão ate a porta que dava na sala da casa.         

- Preciso tirar você daqui sem que meus pais a vejam. – fala a morena atravessando a sala ate a porta com Marinette.

- Como você me trouxe pra cá? Ainda por cima sem que seus pais me vissem?  

- Vamos dizer que é o poder especial da Volpina. – diz Lila sorrindo.

- Lila! Aonde você pensa que vai?! É muito perigoso! Quem é essa menina?! – grita uma voz na janela no segundo andar da casa.

- É uma amiga minha mãe! Eu preciso leva-la ate sua casa agora... Seus pais estão muito preocupados. É aqui perto! Eu já volto! – grita Lila.

- Fiquem aqui ate que a Ladybug resolva tudo isso! – grita a mãe de Lila.

- Pensei que pra eles eu estava morta. – sussurra Marinette surpresa.

- Você acha que alguém tem tempo para divulgar na televisão que Ladybug morreu enquanto tentam salvar a suas vidas? – murmura Lila de volta em tom ignorante.

- Saem dai agora! Paris é agora um campo de batalha! – grita a mãe de Lila desesperada.

- Não se preocupe mãe! Eu voltarei! – grita Lila saindo correndo o máximo que podia com Marinette para não ouvir os gritos e os choros de sua mãe desesperada.

Ate que viram a esquina elas param e sentam em um banco na praça. Ventava muito e dali dava pra vê o que o gigante do Vingador fazia com a parte do centro da cidade de Paris.

- Deve ser muito difícil pra você abandonar sua mãe agora, né? – pergunta Marinette à sua amiga que estava de cabeça baixa.

- Você não sabe como é difícil vê a pessoa que ama talvez pela a ultima vez ou ela te vê pela a ultima vez...