História O ódio nasce para proteger o amor - Acabou pra você Men Fire

- Todos da cidade estão seguros aqui! 

-Por que você acha isso Wayzz? – pergunta Volpina. - Vingador ainda continua a solta. 

- A Bee fez um campo de força. Dizem que o campo de força dela é o mais forte que existe. – explica Wayzz. 

- Por quê? 

- Porque o miraculous dela é da abelha e todos acreditam que é o símbolo de soberania.

- Você acredita que o Mestre Fu possa ter dado esse miraculous a alguém? – pergunta Plagg. 

- Bem provável, mas talvez meu mestre so tenha pedido ajuda a ela para que fizesse o campo de força para protegê-los, já que não havia nenhum kwami presente aqui para fazer isso. Ah... A Bee é tão incrível e corajosa! Fazia tanto tempo que não a via. – diz Wayzz com ar de apaixonado. 

- Tô vendo que o amor renasceu... – brinca Plagg zombando do amigo kwami.  

- O que você acha Men Fire? O amor realmente renasceu? Men Fire? – pergunta Volpina rindo que ao se virar é empurrada por Men Fire que é controlado por Hawk Moth que tentava pegar o miraculous de Volpina, mas não consegui. 

- Volpina! – grita os kwami que também são lançados para longe pelo o braço de Men Fire que começa a correr pela a plataforma do prédio. 

Volpina teria uma morte rápida se não tivesse pensado rápido. Ela joga para cima a sua flauta e assobia, fazendo com que a flauta se transformasse em prancha que a pega alguns centímetros antes de chocar no chão.

 Volpina se levanta em cima da prancha e flutua ate em cima da plataforma do prédio, impedindo que Men Fire passasse. Ela assobia e sua prancha volta a ser uma flauta. Ao pegar na flauta, ela sopra e faz uma ilusão dela mesma em volta de Men Fire. 

- Quem de vocês quatros é a real? – pergunta Men Fire inseguro. 

- Sou eu. – diz Volpina bem na frente de Men Fire que pega de suas mãos, o isqueiro, onde contia o akuma, fazendo assim que todos as "outras volpinas" sumissem. 

Ela joga o isqueiro no chão e pisa em cima, saindo de lá, o akuma. 

- Acabou pra você Men Fire! Mas porque esta fugindo akuma? Ainda não acabei com você! – exclama Volpina que sopra a flauta e ergue para frente, sugando o akuma para dentro. 

Depois de purificado, Volpina sopra novamente a flauta, libertando assim a borboleta pura de todo e qualquer mal. Men Fire cai sobre o chão, à maldade sucumbi e ele volta a ser como era antes. 

- Ah?! O que aconteceu? Onde estou? 

- Não se preocupe agora esta tudo bem. – diz Volpina estendendo a mão ajudar-lo a levantar. 

- Eu fiz mal a todos que jurei proteger como bombeiro! - diz o homem desesperado lembrando-se do que fez quando esteve akumatizado. - E a Ladybug? Ela esta bem? 

- Ela esta bem, assim como todos daquele prédio que você incendiou. – responde Volpina ajudando ele a levantar por completo. 

- Pelo menos eles se salvaram dessa morte terrível. 

- A Ladybug me contou sobre o que aconteceu com a sua filha. Eu realmente sinto muito. Mas tenho certeza que sua filha esta em um ótimo lugar. – fala a heroína com um sorriso sincero no rosto. 

- Espero que você também senti muito pelo o que fez com a gente. – diz Plagg aproximando deles com Wayzz ao seu lado. 

- Ah, desculpe-me pelo o que fiz. Como eu posso dizer... Não fui eu, foi o Hawk Moth, ele é muito perigoso! E agora que sabe aonde você esta, com certeza vai vim atrás. 

- Precisamos avisar e tirar todos daqui! – exclama o kwami tartaruga preocupado. 

- Não se preocupe Wayzz. Eu já sei o que fazer. 

- Mas Vingador vai vim atrás de você e se não te encontrar vai fazer mal com essas pessoas. Precisamos tira-las daqui! - fala o homem que antes era conhecido como Mem Fire. 

- Não vai dar tempo! Apesar de que vai dar tempo para que minha kwami e eu recuperemos nossa energia para lutarmos novamente! Confie em mim! Agora Men Fire... Quer dizer, qual é o seu nome mesmo? 

- Ricardo. 

Volpina joga pra cima a flauta e assobia, transformando a flauta em prancha, ela então sobe. 

- Quer uma carona Ricardo? 

Ele concorda com a cabeça e sobe em cima da prancha com ela, enquanto isso, os kwami os acompanhava atrás deles. Chegando assim perto do acampamento. 

- Você quer que te ajude a encontrar sua família? – pergunta Volpina ajudando o homem a sair de cima da prancha. 

- Que família? Sou órfã, viúvo e agora não tenho mais filha, a única pessoa que ainda me fazia acreditar que tinha uma família. Mas obrigada pela a preocupação e pela ajuda fornecida. Continue assim, você vai longe. – fala Ricardo se afastando de cabeça baixa e as mãos no bolso da calça. 

- Não foi mais do que minha obrigação. – diz Volpina mesmo sabendo que ele não tinha ouvido. 

- Você tem poucos minutos antes de destransformar. Esconde-se em algum lugar. – diz Plagg. 

- E vocês? 

- Vamos procurar meu mestre. – fala Wayzz que junto com Plagg se afastam dela, procurando lugares mais sombrios para que ninguém os vissem.  

Volpina escuta então um apito vindo de seu colar, fazendo a recordar que tinha pouco minutos antes de voltar ao normal, ela vira para trás, mas escuta um chamado... 

- Volpina! 

Era Marinette que estampava no rosto um lindo sorriso feliz, é realmente ela estava feliz por vê-la. 

- Ah que bom que esta bem! Fiquei com medo que não retornasse! – exclama Marinette dando um abraço forte na amiga que estranhava, mas que não reclamava porque estava feliz por isso. 

 
- Você realmente ficou com medo que não voltasse? – pergunta Volpina se afastando e ficando cara a cara com azulada. 

- Claro! Afinal somos amigas, não somos? 

- É... Realmente somos amigas! – responde Volpina dando um abraço em Marinette que dessa vez, ela quem estranhou à reação da amiga, mas como Volpina não questionou nada. 

- Marinette! 

Marinette se afasta de Volpina, virando para trás, sabia que conhecia aquela voz... 

- Ayla! 

- Amiga eu te procurei por todos os lugares! – exclama Ayla dando um forte abraço em Marinette, fazendo Volpina perceber que aquilo era um habito entre elas. 

- Eu também, assim como procurava meus pais, que nesta confusão toda ainda não os encontrei. – diz a garota de olhos azuis triste. 

- Você ainda não os encontrou? Pois foram eles que reuniram as pessoas para perto da Torre Efel, soltando foguetes para espantar o Cat noir. Que por falar nele ate agora não acredito que o herói se tornou vilão. – fala Ayla tristemente, já que antigamente confiava sua vida nas mãos dos heróis de Paris. 

- Eu também não. – confirma Marinette tambem triste. 

Ayla não tinha ainda visto Volpina, mas ao avistar a heroína, fica de boca aberta e pega seu celular do bolso que não o largava em nenhum so momento, seja ele em caso de vida ou morte. 

- Você é a nova super heroína de Paris? Você faz parceria com Ladybug? É mesmo, você sabe onde ela esta? Ah, eu tenho tantas perguntas para fazer... Como é seu nome mesmo? 

- Volpina. – responde a mascarada que via que aquela era a única pergunta que podia responder dentre aquelas varias que Ayla havia feito.

- Hey você! – grita uma mulher que corre em direção de Volpina desesperada, ela tropeça, mas não chega a cai porque Volpina a segura pelo o braço. 

- Esta bem senhora? – pergunta Volpina preocupada. 

A mulher estava ajoelhada no chão em prantos, ela levanta o rosto encara a heroína. 

“Mãe!” – pensa Volpina que quase soletrava as letras pra dizer.

- Você precisa salvar minha filha! O nome dela é Lila! Ela é morena e tem cabelos castanhos e grandes! 

- A senhora tem certeza de que ela não esta no acampamento? – pergunta a heroína discretamente. 

- Tenho! Já a procurei por toda parte! Mesmo que as pessoas dizem que ela possa esta morta, eu acredito, eu sinto que esta viva! Por favor, me ajude! – suplica a mãe de Lila chorando desesperada ainda no chão. 

- Esta bem. Eu procurarei por ela! – diz Volpina rapidamente para que saísse o quanto antes dali, antes que destransformasse, mas é surpreendida pelo o abraço forte de sua mãe.

Então o colar apita novamente, avisando dessa vez que já estava na hora destransformar. Ela realmente gostaria de mais alguns segundos para sentir os braços aquecedores de sua mãe em volta de si e demonstrar que também a amava bastante, mas isso não era possível. 

Volpina afasta rapidamente de sua mãe antes que duas catástrofes acontecessem; uma que destransformasse na frente dela ou que ela percebe-se que aquele mesmo abraço parecia muito de sua filha. Por isso agradeceu muito que estava prestes a destransformar, porque se não talvez sua mãe a descobriria. 

Volpina sobe rapidamente na prancha e começa a voar ate detrás de uma arvore próxima, onde os olhos daquelas pessoas não acalcavam, mas antes de chegar na arvore um imprevisto acontece, ela destransforma e cai em cima de arbustos. 

Lila reclama de dor e se arrasta para fora dos arbustos. Lila ainda no chão procura desesperada por Trixx, ate que a encontra. Ela se arrasta e pega sua pequena kwami. 

- Você esta bem Trixx? 

 
- Estaria melhor se você tivesse sido mais rápida e se destransformada pouco mais perto do chão. – fala Trixx em tom bruto. 

 
- Se você tivesse me dado mais 5 segundos, eu poderia ter conseguido. – fala Lila também em tom bruto. - Mas por que você foi tão seca comigo? Acredito que você não é assim, pelo o menos o pouco tempo em que passamos juntas, deu pra perceber isso. 

- Não é nada. – fala rapozinha cruzando os braços. 

- Fala logo o que você tem. – diz Lila impaciente. 

- É verdade o que você acha dos kwami? 

- Do que? 

- Que so servimos para ativar o miraculous e fazer um campo protetor.

- Ah é isso? Você não deve se preocupar, so falei isso para cortar o barato de Plagg. – explica Lila. 

- Então quer dizer que você não acha isso dos kwami? 

- Eu não disse que mudava minha opinião em relação a isso. Por que mesmo você esta com raiva? Que mal tem em falar a verdade? 

- É diferente falar a verdade e falar tudo o que pensa. Cuidado com o que você fala Lila, porque talvez um dia você perderá a todos por causa disso! – exclama Trixx chateada entrando dentro da bolsa de Lila para comer suas cenouras e talvez também para não vê mais a sua escolhida, apesar de que uma hora ou outra elas tornariam a se vê. 

Lila triste pensa e reflete as palavras de Trixx, lembrando-se de muitas vezes que feriu alguém com palavras e ao mesmo tempo tentava definir se aquilo que a kwami tinha dito foi palavras que veio em sua mente ou que ela realmente pensava isso dela...