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História O Oposto (HIATUS) - Capítulo 5 - Preparações


Escrita por: Livia_Fernandes

Notas do Autor


BOA LEITURA!

Capítulo 6 - Capítulo 5 - Preparações


LONDRES, INGLATERRA.

Após conversar mais um pouco com Amber, Katy encerra a ligação. Só de pensar que finalmente irá rever sua garotinha ela sente vontade de soltar fogos de artifícios. Seus pensamentos são interrompidos por Isaac e Louis:

— Eu quero chamar ela para ir ao cinema assistir um filme de terror ou fazer alguma coisa que a deixe assustada, só para ela me abraçar quando ficar com medo — Louis diz.

— Por que não esperimenta chamar ela pra sair primeiro, ver se ela aceita e aí sim, planejar o que vocês irão fazer? — Isaac brinca.

— Engraçado — Louis revira os olhos — Bom dia, Katy — ele deseja para a mulher sentada no sofá e ela sorri.

— Bom dia, Louis. Bom dia, filho. Preciso conversar com vocês, sentem-se — Katy fala.

— Aconteceu alguma coisa? — Isaac pergunta, se sentando no sofá e sua mãe confirma.

— Alguma coisa ruim? — foi a vez de Louis perguntar, também enquanto se sentava no sofá.

— Não, em partes é uma coisa boa. Se lembra da Tiana, querido? — Katy pergunta para Isaac, que confirma — Ela faleceu recentemente, o que causou certa tristeza na família. Na verdade, não apenas tristeza, brigas também. Lembra de Amber? — o rapaz novamente confirma — Ela está arrasada, não consegue lidar com a saudade que a avó dela faz, eu ofereci nossa casa para ela. Ela acaba de me ligar, disse que irá tentar entrar em uma universidade por aqui. Ou seja, ela irá morar conosco. Vêem algum problema nisso? — ela pergunta.

— Não, eu... — Isaac é o primeiro a falar — Isso é ótimo, faz tempo que não vejo ela. Vai ser ótimo.

— O único problema é que eu estou confuso. Isaac nunca me falou dessa Amber — Louis diz.

— Amber é ruma prima minha. Ela mora no Brasil, mas uma vez por ano vinha com a sua família nos visitar aqui, nós também íamos para lá. Até que um dia, nossas mães brigaram, eles nunca mais vieram para cá. Isso foi um ano antes de você se mudar pra cá com sua família — Isaac explica.

— Entendo. Adoraria conhecer-lá — Louis sorri.

— Isso me deixa muito feliz, mas tenho que ir, rapazes. Estou atrasada para o trabalho — Katy diz e beija a testa de cada um antes de sair pela porta.

— Quantos anos sua prima têm? — Louis puxa assunto.

— Perto de uns vinte.

— Disse que ela vinha aqui antes. Então, ela conheceu Zayn?

— Não, eu até queria que eles se conhececem, mas Zayn ficou com vergonha.

— Foi aí que vocês brigaram por ela?

— Não quero falar sobre isso, Louis.

— Tudo bem, desculpe. Eu só estava curioso. Vamos jogar? — Louis pega um controle do Xbox e sorri para Isaac assim que ele pega o outro.

 

BRASIL ll AMBER.

Faz dois dias que minha mãe não dirige um misero olhar para mim, compreendo que ela esteja chateada por eu querer morar com a tia Katy, mas me ignorar completamente é exagero. Neste tempo, conversei sobre minha mudança com papai e tia Katy, ajustando quando eu irei para Londres e o que irei precisar para a viagem. Tia Katy me contou que Isaac tem um amigo, chamado Louis, que mora com eles e peguntou se tem problema, óbvio que não tem. Os amigos do Isaac são meus amigos também. Ela também contou que conhece alguns supervisores de algumas universidades e conversou com eles sobre mim. Segundo ela, todos gostaram muito de mim, sendo assim, terei muitas opções quando chegar em Londres.

Apesar de já ter estado em Londres, não me lembro muito de lá. Para ser sincera, me lembro de poucas coisas, não mantivemos o contato depois da enorme briga que houve entre minha mãe e tia Katy, mas fico feliz que Isaac se lembre de mim. Sempre tive vontade de voltar para lá, simplesmente amo aquela cidade, o Brasil se torna tão sem graça quando é comparado à Inglaterra, algumas vezes. Isso me fez lembrar que tenho que voltar a praticar francês, que é um dos idiomas estudados por lá.

Pego meu celular, procurando no Google Play algum aplicativo que ensine francês, baixando o de maior qualidade. Apesar de tia Katy ter mencionado que iria pagar aulas para aperfeiçoar meu francês, quero me lembrar das coisas básicas, ao menos. Graças à viagens e cursos que fiz, sou fluente em inglês, o que facilita muito.

Vejo a data no celular, dia 28. Em menos de uma semana, já não serei uma moradora do Brasil, isso ao mesmo tempo que me anima, me assusta. Chegue logo dia 1º!!

(...)

Meu celular vibra e na tela aparece "Você tem uma nova mensagem". Abro a mesma, número desconhecido.

"Hey, Amber é o Isaac. Bem, minha mãe me contou que você virá morar conosco, fico feliz com isso. Saudades, então... até logo. XOXO"

Sorrio ao terminar de ler a mensagem, Isaac sempre foi fofo comigo, desde quando éramos pequenos. Me lembro da última vez que fui lá, ficamos brincando no parque o dia todo, eu brinquei com todos do parque, menos um. Ele era amigo do Isaac, mas nunca tinha brincado com uma menina, ficou com vergonha e se negou a me conhecer.

Salvo o número de Isaac e o respondo:

"Também estou feliz e com saudades. Até logo, Isaac."

Suspiro pensando, não quero ir embora com esse clima chato entre minha mãe e eu. Certo, nunca fomos exemplo de mãe e filha, mas mesmo assim, me magoa saber que ela está chateada comigo. Saio do quarto e começo a procurar minha mãe pela casa, a encontrando na sala.

— Podemos conversar? — pergunto, ela me olha por alguns segundos e depois concordou, deixando o livro que estava lendo de lado.

— Achei que estivesse fazendo suas malas, já que está louca para reencontrar sua amada tia — diz irônica.

— Por favor — peço — Sei que não se entende com a tia Katy, mas é o meu sonho, mãe. Sempre quis morar lá, estudar lá, ter uma vida lá — me sento ao seu lado no sofá — Amo morar aqui com vocês, mas sinto que aqui não é o meu lugar, entende?

— Entendo que prefere sua tia do que a sua própria mãe.

Respiro fundo antes de falar:

— Mãe, para. Por que tem tanto rancor da tia Katy? Caramba, ela é a sua irmã mais nova, deveria protege-la, não odiá-la. O que aconteceu entre vocês?

— Nunca me contou que queria morar lá — ela ignora o que eu falei — Por que nunca me contou? — me olha com os olhos lacrimejando.

— Você sempre estava ocupada de mais para conversar comigo — respondo e minha mãe começa a chorar — Por que está chorando?

— Eu nunca fui uma boa mãe para você, nunca estive presente. Está certa em preferior a Katy, ela sempre foi melhor que eu, em tudo. Nossos pais sempre preferiram ela, TODOS sempre preferiram ela. Por que com você seria diferente? — ela simplesmente se levanta e sobe as escadas.

O que acabou de acontecer? Pego o livro que ela estava lendo e algo cai de dentro do mesmo. É o marcador de página que fiz pra ela quando tinha oito anos, não acredito que ela guardou isso por tanto tempo. Me sinto horrível por só ter visto seus lados negativos.


Notas Finais


ATÉ LOGO!


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