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História O outro lado - Você ainda é um mistério!


Escrita por: MariToloveS2

Notas do Autor


Olá pessoal! Estive afastada esse tempo devido a reta final da escola que é sempre puxada. Mas daqui a pouco estou de férias e poderei escrever incessantemente pra vocês, beijos no core, aproveitem esse capítulo e não se esqueçam de dizer o que acharam. Caprichei 😘

Capítulo 3 - Você ainda é um mistério!


Fanfic / Fanfiction O outro lado - Você ainda é um mistério!

Há muito tempo quando éramos crianças, me disseram uma vez que Samantha era encantadora, é a única memória que tenho dela antes do ensino médio. Bom, atualmente quase ninguém lembra disso, o jeito como ela era e o jeito como ela é, parecem duas pessoas diferentes, coisa estranha. Talvez fosse só cagaço, mas fiquei preocupado com a Samantha, que tipo de pessoa some pelo resto da semana depois do que fizemos? Quem sabe ela poderia estar só brincando comigo? Mais importante, vocês devem estar se perguntando sobre como as coisas se desenrolaram na escola e com a Rafa. E eu digo que não foi nada agradável passar dias escutando as pessoas falarem sobre um pervertido que tentou invadir a casa dela. O diretor da escola aconselhou aos alunos voltarem para casa acompanhados e todos os alunos tentaram consolar a Rafa. Pra minha sorte não haviam suspeitas de quem tivesse feito aquilo. Ah! e aquela noite, após atravessar-mos o bairro encontramos uma casa que a pouco tempo pertencia a um senhor bem velho e solitário, ou seja, após sua morte ela ficou completamente abandonada. Samantha me forçou a entrar lá com ela. Confesso que o frio somado com os estranhos barulhos daquela casa me gelaram a espinha, mas Samantha permanecia calma. "Esse lugar é perfeito, vamos esconder a bicicleta por aqui até a poeira abaixar" Foi o que ela disse. Concordei com todas as palavras daquela garota, deixei a bicicleta lá, e Samantha foi para casa. Ela foi por uma direção e eu por outra, mas ao invés de voltar para casa dei meia volta e segui aquela garota para onde quer que ela fosse. Luxo era pouco pra descrever aquele lugar, as luzes tornavam a casa ainda mais bela, e logo após perceber o quão pobre e fodido eu sou voltei para casa. Passei a noite em claro tentando imaginar como alguém com tanta grana é tão perturbada e sozinha. Bom, e aqui estamos nós. Já que eu não tinha outra forma de falar com a Samantha, fui até sua casa para saber o que ela esteve fazendo nesses últimos dias
Apertei a campainha e torci para que não pensassem que era esmola. Esperei alguns minutos parado lá pensando que eu estava definitivamente louco por procurar por aquela garota, e imaginando inúmeros motivos para não estar ali. "Ela provavelmente vai cortar seus olhos fora", "Como já dizia meu tio, as únicas coisas que dão mais medo é barata e mulher maluca". Me perdi na angústia de pensar em estar a alguns metros daquela garota, respirei fundo e caminhei para a calçada. "O que eu tava pensando? Vir até aqui pra quê?", "É loucura, corre garoto!". Mas antes que eu pudesse desaparecer daquele lugar uma senhora abriu a porta e me chamou
—olá, desculpe a demora. Foi você quem tocou a campainha?—ela tinha um olhar bondoso, cabelos grisalhos, aparentava uns sessenta, as eram mãos ásperas e o sorriso um tanto gentil.
—é... sim, fui eu. A Samantha está?—respondi meio sem jeito e voltando para a porta
—Samantha? bom, você deve ser amigo dela, não?—perguntou a corôa com uma expressão surpresa no rosto
—sim, acho que sim. Eu vim aqui pra passar a matéria da semana. Ela tem faltado muito
—ah sim. Por favor entre, quer comer algo?
—não, obrigado! eu já almocei—antes de entrar tirei meus sapatos para me certificar de que não mancharia nenhum tapete caríssimo. Não apenas a parte de fora, mas o interior da casa era impressionante. Uma decoração meio noire. alguns móveis velhos, mas que aparentavam ser bem caros
—esqueci de perguntar. Qual o seu nome?
—Thomas
—nome bonito. sente-se, vou chamar a Samantha—disse a coroa com uma leve empolgação. Permaneci sentado numa poltrona de couro mega estilosa enquanto esperava a Samantha
—senhor, a Samantha pediu para você subir
—ah... ta bom—"realmente! to fodido, agora ela irá desovar meu corpo e ninguém saberá onde eu fui parar". Subi as escadas um pouco nervoso. A decoração da casa me fazia acreditar que eu estava num filme de terror, um clima bem imersivo. Parei em frente à porta de seu quarto e notei que uma corrente de ar frio arrepiava toda minha pele. Abri a porta devagar tentando ser o mais cauteloso possível, mas o que vi foi mais normal do que imaginava. A decoração do quarto era um pouco diferente do resto da casa, tinha um aspecto sombrio, mas dava pra perceber um leve toque de purpurina. Samantha estava completamente coberta entre vários cobertores, alguns ursinhos de pelúcia e mal dava pra ver seu cabelo. Não é pra menos, o quarto estava absurdamente gelado. Ao fundo tocava jazz bem calmo, parecia ser John Coltrane, mas não procurei pra saber. Me aproximei calmamente daquela pilha de cobertores e ursinhos de pelúcia e a chamei
—ei! Samantha?
A princípio nenhuma resposta, então me aproximei ainda mais. Coloquei uma das mãos em cima dos cobertores e os chacoalhei. Uma mão quente surgiu de dentro daquela pilha e segurou firme meu pulso e então uma voz ecoou de lá
—chegue mais perto— e assim eu o fiz. Os cobertores se abriram e rapidamente e a mão me puxou para dentro. Estava escuro e quente. Mas eu ainda podia sentir... o cabelo extremamente cheiroso que passava pelo meu rosto. Cada fio, que escorria pela minha pele, era macio, gostoso e tentador
Quase que instantaneamente, uma luz que vinha de baixo clareou parte daquela escuridão. Só dava pra ver parte de seu rosto, de sua camiseta e seus olhos extremamente esverdeados. Seus lábios estavam posicionados na minha frente, á maneira de uma fruta que provoca o apetite e dá vontade de morder. "Não, o que eu tô pensando? Ela? Essa maluca esquisita"
—então você veio—perguntou com seriedade no olhar. Enquanto ela falava eu sentia um cheiro que eu particularmente adoro, remédio de morango
—é... eu trouxe a matéria dessa semana. Se quiser dar uma olhada depois
—eu não preciso
—ta...
—era só isso?
—acho que sim
—entendi. Então suma
—o que? não, espera. Na verdade eu vim falar sobre o outro dia
—o que tem?
—estão todos falando sobre o que aconteceu, talvez seja um pouco suspeito faltar uma semana inteira logo após o que aconteceu
—e o que tem a ver? eu faltaria mais uma se é o que te incomoda
—não acho que isso seria uma boa ideia
—cale-se! lembre-se de que está na minha casa, sou eu quem manda aqui, e sua existência aqui não é bem vinda
—o que? mas você que me arrastou pra isso!
—e vai fazer o que? seu cachorrinho pervertido! deveria agradecer por eu ainda não ter cortado esse seu penizinho imundo
—arrgh! você é maluca—a mão de Samantha passou levemente pelo meu corpo, até chegar nas minha partes íntimas. Seus dedos envolveram meu saco e começaram a aperta-lo cada vez mais forte
—repete!—disse Samantha, com um sorriso maléfico no rosto
—Não! solta, por favor solta!
—quero que diga que nunca mais dirá palavras feias pra mim, ouviu?—seus dedos apertavam cada vez mais forte
—ta bom! eu prometo
—ah e admita que você é minha propriedade e fará tudo o que eu disser
—não! por favor!—suas mãos apertaram mais
—admita!—gritou Samantha
—ta bom, eu admito!
—agora, admita que está cansado dessa sua vida miserável!
—eu admito! agora me solta por favor
—o que? não escutei!
—eu admito, eu admito! Eu odeio a minha vida, eu odeio todos eles, eu odeio tudo e inclusive a mim!
—bom garoto—disse Samantha com um sorriso crescente no rosto enquanto soltava levemente minhas partes íntimas. Coloquei minha mão no local enquanto sentia uma enorme dor. Samantha por sua vez tentou me abraçar, mas eu a afastei. E então ela insistiu e me beijou. Não foi muito duradouro, quase uns 4 segundos.
Pulei pra fora daqueles cobertores e tentei correr, esbarrei em algumas coisas enquanto fugia e me atirei pra fora daquele quarto. Eu estava desesperado, mas enquanto eu estava na porta, pude olhar pra trás e vi uma coisa que não pude reparar na hora devido ao calor do momento. Mas eu tenho quase certeza que eram lagrimas no rosto de Samantha. Desci as escadas correndo e me deparei com a corôa, ela me olhou como se soubesse o que tinha acontecido. Coloquei meus sapatos e saí de lá como o Barry Allen faria. Talvez eu fosse o Barry Allen, não o tipo que distorce a linha do tempo, mas o que sofre uma distorção a cada vez que eu me encontro com a Samantha


Notas Finais


Opaaaa! filosofei no final. Foi isso galera, obrigada pela leitura, não esqueçam de dizer o que acharam e o que acham que ficaria legal, me ajuda bastante! Então até a próxima gente má! 😘😘


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