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História O paciente - Blood


Escrita por: Arabella2604

Notas do Autor


Bom, está pequeno mas eu dei meu melhor !! Espero que gostem !
Boa leitura !

Capítulo 1 - Blood


Fanfic / Fanfiction O paciente - Blood

Colocou um sorriso no rosto após cair sobre o chão de mármore encharcado de sangue; fechou seus olhos pela última vez naquele local, o qual, passou anos se alimentando ali. Não demorou muito para suas orbes pesar e enfim fecha-las e falecer no meio de todo aquele líquido escuro.


---------- FlashBack On---------


- Dr. Soo, há um paciente que acabou de chegar de um acidente, o senhor precisa ir pra sala de cirurgia agora! - Ditou alto, a enfermeira, enquanto corria até o médico que estava tomando seu café. 

- Estou indo agora. - Respondeu, o doutor, largando tudo e voltando para o trabalho. Se vestiu e lavou ambas mãos com água e após álcool, e por final, colocou as luvas e a máscara. 

Ao entrar na sala de cirurgia, respirou fundo e conseguia ouvir as batidas lentas do coração do paciente deitado na cama desmaiado e anestesiado. 

Sem delongas, começou a cirurgia que tomaria longas horas de seu tempo. Ao retirar a bala do peito do rapaz, jovem adormecido; pediu o que precisava para a enfermeira e terminou o ato, costurando por final e fazendo um curativo no local; enfim, terminando a cirurgia que foi um sucesso. 

Foi o primeiro a sair, sua cabeça estava zonza demais para ficar no meio de tanto sangue. Retirou as luvas e as jogou no lixo e fez o mesmo com a máscara, por fim, respirando fundo. 

Retirou de seu jaleco um frasco onde havia várias pílulas que o aliviava do desejo de sangue; assim, a tomou de uma vez e fechou seus olhos, sentindo um alívio sobre seu corpo. 

Minutos se passou e se ergueu, indo ao quarto do paciente o qual operou, iria ver as condições dele e ficaria ali, o observando. O rosto angelical do garoto chamou sua atenção, nunca havia visto alguém tão bonito quanto ele, e a dúvida que mais o perturbava, era como ele conseguiu aquilo? A bala era enorme... O que realmente aconteceu?

Se sentou na poltrona ao lado da cama e ficou o observando, seu cheiro era doce mesmo que a roupa do hospital estivesse o vestindo, e ele estivesse cobertor, conseguia sentir o odor que o corpo do maior transmitia. 

Passou horas e horas até que o garoto fosse acordar; e logo ele acordou, abrindo os olhos e encarando o forro branco do teto. O mesmo se moveu e percebeu a presença do médico ali, e então evitou de tentar se contorcer ou tentar fugir. Claro, tirando a dor que ele sentira no momento em que seu corpo de moveu. 

- Você acordou, até que fim - Soo disse, o doutor. 

Kim ergueu uma de suas sobrancelhas e engoliu a saliva, abrindo a boca por final e ditando - Sim, por que meu corpo dói tanto? 

- Você levou um tiro de calibre, não sei como está vivo, mas é um ... Milagre? Se é que tem fé em algo. - Gesticulou, se erguendo e iluminando o olho do rapaz com uma lanterna, verificando. 

- Não precisa disso, doutor... Kyung? - Perguntou, Jongin, ganhando uma afirmação com a cabeça. 

- Eu vi que estava com uma roupa não muito comum pelas pessoas... Carregava uma arma de fogo e uma bela faca, Senhor Kim Jongin - Disse, enquanto arrumava o travesseiro do rapaz e se sentou novamente. - Você está envolvido em algo criminoso? 

Kim se fez de mudo, movendo seus lábios minimamente antes de tentar explicar. 

- Não, apenas... Estava protegido e fui alvo de bala perdida. 

- Sei, olha... Eu ja ouvi de tudo nesse hospital, até mesmo um ataque de duendes verdes... É melhor ter uma explicação melhor Sr.Kim, voltarei para ouvi-la. - Disse Soo, se levantando do estofado e caminhando até a porta - Até mais... - Disse saindo e fechando a porta atrás de si. 

- Doutor, o paciente do quarto 12, o qual acabou de sair precisa tomar o remédio antes das onze da noite... Posso alimentá-lo agora? - Perguntou a enfermeira com uma bandeja e um prato com alimentos ricos de proteína e vitamina. 

- Sim, ele está acordado, por sorte. - Concordou e voltou a sua rota, caminhando até uma sala que ficava perto do necrotério, era como um porão para coisas velhas ou já quebradas do hospital. Então o rapaz o usava para se alimentar... 

Desceu os degraus longos e finalmente estava lá, era hora de seu banquete. Uma jovem moça loira e ocidental, talvez fosse uma turista... Ou mestiça. 

Mas Kyung não perdeu tempo a investigando, apenas sequestrou ela quando a mesma tinha acabado de praticar um crime; Portanto, não era santa e para si, nem merecedora da vida, então a amarrou e pendurou no porão para o jantar. E assim, e seria devorada com deleite.

- Você está acordada? Era o que eu imaginei... Você sabia que sangue de vítimas como você é mais gostoso do que de quem está pronto para ceder? Eu aprendi isto quando estava no colegial - Explicou enquanto pegava o bisturi que estava em cima da mesa de metal. Caminhou até moça e alisou o abdômen que era definido, belo corpo, ele diria; Seus órgãos deveriam estar deliciosos e seu sangue, puro mel... Era o que pensava, o cirurgião.



Não demorou para que ele retirasse o pano da boca da garota, viu ela ranger os dentes com medo e deixou um selar na bochecha ainda rosada, pela maquiagem que mesmo borrada por causa das lágrimas, permanecia ali. 

Levou sua mão com o bisturi até a barriga da moça e finalmente, a cortou, fazendo a mesma chorar e gritar de dor. - Ninguém vai te ouvir aqui meu bem. Mas, prevenindo... - Colocou um sorriso nos lábios e colocou o pano novamente na boca da mesma, abafando os berros que ela dava, e que se intensificou quando ele começou a sugar o sangue. 

Soo fincou cada vez mais suas presas ali e sugou da moça até a última gota, a deixando pálida e completamente apagada e gelida. Soo apenas confirmou que ela estaria morta quando fosse retirar os órgãos, cravando a faca na cabeça da mesma e a retirando.

Desamarrou as mãos dela do ferro que ficava na parede e a pegou no colo, e logo depositou na maca velha; mas limpa e higienizada para a retirada dos órgãos saudáveis que a moça tinha. 

Cada parte que era retirado, era separado em bandejas e logo colocados em uma caixa de isopor e por fim, tampada. 

A colocou dentro de um saco e fechou o zíper, a colocou em seus braços novamente e a carregou até uma escada que dava para um buraco no teto do porão, a colocando ali junto aos outros corpos que se alimentou e matou

Segurou firme na alça da caixa que gelava os órgãos e a levou para cima, voltando pro hospital e logo caminhando pelos corredores do local, e chegou na sala onde ficava os estoques de doações. 

- Doutor Soo! - Cumprimentou, a doutora, tal trabalhava naquele local.

- Dra.Park... Mais doações de órgãos - Disse colocando a caixa em cima da mesa de alumínio.

- Jura? Isto é ótimo! Estávamos precisando mesmo, há uma fila enorme esperando por eles... Não sei como você consegue tanta pessoas para doar. Queria ser solidária assim também. - Disse, animada com a notícia. Recolheu a caixa e a colocou no lugar onde poderia pegar novamente.



- É apenas amigos... Eles são os melhores ! - Sorriu Soo. 

- Imagino, vai ficar de plantão hoje? - Perguntou a moça, continuando a arrumar o lugar.

- Sim... Ontem eu descansei bastante. Acho que é o suficiente. 

-Doutor... Tem algo na sua bochechas... -Parou, confusa, vendo gotas de sangue na bochecha do rapaz. 

- Aish, sujei com algo que comi - Se limpou - Estou me retirando também, tenho muito o que fazer - Se despediu, acenando para a mais velha e saindo da sala, após sair do local, se direcionou aos outros pacientes.


No dia seguinte, Kim havia conseguido pegar seu celular que estava em cima do criado mudo, e pôde ligar para seu amigo e parceiro de trabalho.

- Oh, eu preciso que me traga algo... - Disse, para o rapaz da outra linha e assim, fez o pedido e foi concedido. Iria receber a tal visita e uma entrega.

Trinta e cinco minutos se passaram e finalmente sua visita chegou e lhe deu um selar nos lábios, e também entregou o tal objeto 

- Você demorou... - reclamou.

- Eu não podia passar com algo de prata tão fácil, né? - Respondeu, Sehun, o namorado de Jongin. 

- Tsc, que seja. - Guardou o pano que dentro havia o objeto que pedira ao rapaz loiro. - Já pode ir... 

- É assim? - Oh fez um bico e ganhou outro selar.

- Sim, é uma missão. - Explicou.

- Certo. Até mais. - compreendeu, o loiro, se retirando e batendo a porta...

Era quase hora do doutor Kyung chegar e examinar o paciente, que dormira como um anjo na cama... Aquele rapaz, o chamou tanto atenção de si, que quando chegava perto, seu coração parecia que iria explodir. 

O acordou e sorriu, balançando a lanterna, referindo-se à averiguação de saúde.

Kim acordou e se ergueu, piscando os olhos lentamente pelo cansaço, deixou que o médico o examinasse sem problema, porém não iria dar pra trás da missão.

- Você está melhorando... Isto é bom - Disse Soo, checando o coração dele e após o curativo. 

- Sim.- Pontuou com a voz rouca, por ter acabado de acordar de um ótimo sono.

Soo ofereceu a bebida gelada pro rapaz que ainda tombava a cabeça pro lado querendo dormir novamente. 

- Você não pode dormir novamente, tem seu remédio para tomar... - Kyung disse, colocando um comprimido na mão do rapaz e após a garrafa com um suco. E então, este tomou de uma vez e devolveu a garrafa ao doutor.

- Vai ficar me olhando dessa forma? - Kim disse, o olhando torto. 

- Estou me retirando. - Disse Soo, dando de costas para o rapaz. E este pode ver uma marca de nascença na nuca do médico, típica de vampiros de sangue; Realmente, ele era um vampiro de verdade.



Semanas se passaram, Kim poderia se mover mais e andar pelo hospital, apenas pelo local. Nao poderia ultrapassar o local de modo algum ou ganharia uma bronca das enfermeiras e ficaria de repouso por dois dias. Então ele apenas obedeceu.

Kyung chegou as sete e trinta da noite e passou seu cartão, agora, assumindo o cargo até o dia seguinte. Direcionou-se com as mãos dentro do jaleco até o banco de sangue, estava faminto demais desde que chegou, então andou mais rápido. 

Kim que estava ao redor, percebeu a movimentação e então o seguiu até o lugar que ele pararia. Assim que o mesmo entrou na sala, olhou pelo vidro o que o rapaz faria ali.

Kyung escolheu um dos que parecia bom o bastante e pegou. Trancou, se virou de costas para a porta e abriu a bolsa, logo sugando o sangue. Seus olhos se fecharam enquanto se deliciava com o líquido carmesim que saia do objeto de plástico.

Percebeu uma movimentação atrás de si e um coração batendo, perto de si. Largou o objeto no chão e caminhou até a porta e a abriu e saiu, vendo o rapaz tentando andar rápido, porém, conseguiu pegá-lo, o segurando pelo pulso 

- Estava me espiando? - Kyung disse, o puxando pra perto de si

- Não, estava apenas passando... - Kim disse, olhando pros lados. 

O menor engoliu a saliva e o puxou pra dentro da sala, e trancou-se com ele ali. 

- O que você viu fica aqui, entendeu? - Soo disse, dando ordem.

- Não, você não manda em mim, doutor. - Rejeitou com a cabeça e colocou sua mão dentro do bolso da calça de moletom cinza e segurou firme no cabo da faca.

- Você disse... O que? - Soo o encarou, não acreditando no que ele disse pra si.

- Você não é autoridade aqui... Doutor, ou Drácula? -Riu com a última palavra, estava fazendo uma piada do rapaz. 

- Você... - Kyung mordeu os labios e seus olhos ficaram automaticamente vermelhos. Sentia-se ameaçado pelo maior... Seria ele, um...

Avançou, colocando a mão sobre o pescoço do maior e o colocando contra a parede e apertando o local- Então temos um... Caçador?

- Agora... Percebeu?... - Falou Kim, com dificuldade ao ter seu pescoço apertado cada vez mais.

Segurou mais firme aquela arma e retirou do bolso; Ergueu sua mao com o objeto pontiagudo e encostou a ponta no peito dele, só faltava pouco, bem pouco.


-----------------Flashback Off-------------------


O moreno percebeu o movimento e pelo reflexo da arma branca. Segurou na lâmina, tentando evitar a mesma chegar em seu corpo e o perfurar. Suas orbes se arregalaram quando sua mão começou a sangrar e queimar com a prata; mesmo que estivesse queimando, estava hesitando cada vez mais e Jongin não desistia nem mesmo quando apertou mais. Porém em um deslize, a lâmina deslizou em sua mão e perfurou seu peito, ultrapassando seu coração e o fazendo queimar.

Foi soltando cada vez mais o pescoço do moreno a sua frente e suas presas estavam pra fora, em vão, pois caíra no chão o fitando. 

Num só movimento, abriu sua boca e com as forças que restara, fincou suas presas na perna do mesmo, furando o tecido leve e a pele do garoto, o mordendo e soltando seu vírus pelo corpo do rapaz.

Mesmo que morresse, não seria extinto. Pois teria mais, sabia que Jongin iria sentir o mesmo e depois devorar vítimas ou até mesmo acabar transformando outras pessoas. 

Colocou um sorriso no rosto após cair sobre o chão de mármore encharcado de sangue; Fechou seus olhos pela última vez naquele local, o qual, passou anos se alimentando. Não demorou muito para suas orbes pesassem e enfim fechando-se ao falecer no meio de todo aquele líquido escuro.

Jongin encarou o corpo no chão e sentiu uma ardência na perna, aquele homem o mordeu tão forte que parecia que sua carne queimava. Suspirou fundo e conseguiu ouvir seu próprio coração palpitar e também os de quem ali envolta passava...



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