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História O Passado Sempre Volta - Nas garras do inimigo.


Escrita por: BananaArt

Notas do Autor


Desculpem a demora, mas finalmente saiu de novo <3

Capítulo 12 - Nas garras do inimigo.


- Onde você está Yuki? - A voz do meu irmão era contida, tentando não mostrar seu desespero com meu desaparecimento. 
- Não importa, você recebeu uma amostra do correio, não é? Por favor, de para o médico testar, quando comprovar que pode salvar o Aki, ligo se volta. - Tento parecer o mais centrado e calmo possível.
Estou sentando a algumas horas no banco daquela clínica. Jian me deixou ali depois de conseguir a amostra. Mesmo estando sozinho sentia que continuava sendo observado.

- Que diabos, como você conseguiu isso Yuki?! - Jun começou a se alterar. No entanto, não poderia falar mais que isso.

- Até mais Nii-san, depois ligo quando a amostrar for analisada. - Como meu irmão iria querer falar comigo, Jian me avisou que poderia ligar daqui a duas horas que já deveria ter sido analisada. Desligo o celular, respirando fundo.
Me sentia exausto, estava fazendo aquilo pelo Aki, então tinha que aguentar firme, mesmo que novamente caísse nas garras de um psicótico, não tinha como voltar atrás.

Fechei os olhos, acabei dormindo por alguns momentos, quando abri os olhos Jian estava na minha frente, me encarando como quem analisasse uma amostra, com seu interesse bizarro. 
- Ta na hora de ligar de volta. - O rapaz inquiriu. Olhei o relógio de parede perturbador, realmente dormi durante duas horas, deveria estar cansado. Ultimamente não comia ou dormia direito, então não era de se admirar que me sentisse tão inseguro e vulnerável.

Volto a ligar o celular, havia algumas chamadas perdidas, mas não me importo. Retorno para meu irmão.
- Yuki! - Jun parece não ter saído do lado do celular, estava ofegante. - O que você tinha na cabeça?!
- Nii-san, não posso falar por muito tempo... A amostra que enviei tem algum efeito? - Indago, sentindo o coração bater mais rápido.
- Sim. É o antídoto, o médico ainda está analisando quanto pode injetar no Aki, mas tudo indica que dará certo. - Jun falava rapidamente. Me sinto nervoso e eufórico pela notícia, esquecendo minha situação, estou mais aliviado por ter dado certo.
- Agora volte pra casa.

- Ainda não posso. Diga aos meus pais que vou ficar no hotel com você... É o acordo que fiz com a pessoa que conseguiu o antídoto. Duas semanas, mas para você vê que estou bem, ligarei todos os dias. - Tento ser apressado com o olhar reprovado do Jian sobre mim.

- Não, você está louco?! Yuki...- Antes que meu irmão termine o sermão.
- Por favor Nii-san, cuide do Aki até eu voltar. Amanhã ligo de novo. - Desligo o celular, entregando na mão do Jian que ficaria responsável por ele agora.

- Bom garoto. Vamos. - Jian parece mais contente por ter conseguido concretizar seus objetivos, não sei até que ponto pode ser bom.

Sigo o maior, começando a ficar preocupado com minha segurança, no entanto, não acho que iria me matar. Entro no carro negro, mas antes de seguirmos para não sei onde. Jian vendou meus olhos.
- Não quero que saiba para onde vamos. - O maior dizia calmamente. Aquilo só me deixou nervoso.
Contudo, não relutei, não tinha como dizer algo, já que dificilmente o maior atenderia qualquer pedido meu.

Fiquei calado o restante do caminho. Escuridão, odiava aquilo, me lembrava da sensação gélida e cortante quando cai no lago, lembrava de várias coisas ruins. Por isso minha respiração começou a ficar mais ofegante do que gostaria.
- Para que ficar tão nervoso? - Jian disse tão próximo do meu ouvido que me assustou. Afastei meu corpo por instinto, o outro apenas riu totalmente divertido.

Tentei me manter calmo, mas a expectativa estava matando meu corpo. Não queria ter um ataque de pânico. Foi quando o carro simplesmente parou. Jian segurou meu braço me guiando, tropecei algumas vezes, até pisar em um chão de concreto.
Andamos por alguns momentos, descendo escadas. Até o maior me colocar dentro de algo.

Ao retirá a venda, notei a iluminação era pouca, vinha sobretudo de lâmpadas embutidas na parede. Uma cama no canto, sem janelas, uma pia, algo como uma latrina, quando virei, notei uma porta gradeada, aquele local não me dava nenhuma privacidade.

- Vai viver aqui por essas duas semanas. - O maior estava com uma tesoura na mão, aproximando-se de mim, fiquei assustado e acuado.

Jian não me feriu, passou a tesoura pelas minhas roupas, cortando-as, até não sobrar nada. Inclusive minha cueca, fico totalmente nu. As marcas que Aki fez pelo meu corpo já haviam desaparecido.

Estou envergonhado, sinto como se quisesse me enterrar. Jian encosta a ponta da lâmina no meu mamilo, endurecendo por estar gelado.
- Que boa reação. Aki deve ter treinado direito seu corpo.... Além disso, deve estar bem carente não é? - Jian riu de mim, era humilhante.

- Pare de me tratar como se fosse um objeto, droga. - Tento me manter firme e não chorar, o que era dramaticamente difícil.
- Seja um bom garoto e fique quieto, pode descansar por agora. - Jian saia, fechando a cela.

Tento abrir, mas é impossível. Não há nada naquele lugar. Por isso, apenas Deito na cama, estou tão exposto, não tem lençol, então se Jian decidir me olhar dormir totalmente nu, é o que vai fazer.

Ao menos o maior não volta aquela noite. Acabo caindo no sono, devido ao cansaço daquele dia, não tinha o que fazer. Estou com medo do que irá fazer, mas só esperava ficar em cárcere durante aqueles dias.

A única coisa que me mantém forte, é a possibilidade de encontrar o Aki e que lembre de mim novamente. Tive alguns pesadelos durante a noite, me sentia em águas gélidas que queimavam a pele. Abro os olhos aos poucos e sinto que há algo gelado em mim.
- O-o que... - Sussurro até notar não ser exatamente um sonho. Jian Li estava ao meu lado com um recipiente contendo aquele líquido, derramando sob meu corpo aos poucos. Assustado, me afasto até encostar nas paredes.

- Calma querido. Vou preparar seu corpo antes. - O maior sorriu maníaco. Meu coração estava batendo tão forte que minha respiração começou a ofegar pelo nervosismo. Nunca tinha feito nada daquilo que não fosse com Aki.

- N-não quero isso. - Tento parecer o mais convicente e menos medroso, contudo, parece que não adianta nada pelo sorriso maior que se abriu no rosto de Jian.
- Deite de frente. Não esqueça nosso acordo. - O maior esperou pacientemente, enquanto percebia o líquido transparente, parecia lubrificante. Vou tentando me acalmar até voltar a deitar de frente.

Jian continua derramando o líquido sob meu corpo, parecia admirar cada pedaço meu. Aquilo era constrangedor, estava com tanta raiva de mim por sentir tanto medo e não poder fazer nada.

- Sabe, o motivo de ter sido jogado naquela clínica ou reformatório antes, pelos meus pais, foi meu quadro de ninfomania, ainda criança sempre me masturbava ou me esfregava nas coisas, meus pensamentos eram sempre de cunho sexual, mesmo que não entendesse, por ser uma criança. - Jian deslizou o líquido até meu peito, ainda não entendia o motivo de tanto lubrificante ao mesmo tempo não conseguia pensar nessa questão por causa daquele relato preocupante. - Então aos dez anos me jogaram lá, depois de uma denúncia, por tentativa de estuprar uma das minhas coleguinhas de turma, não consegui me controlar... Mas também não me importei, tenho alguns níveis de psicopatia. Meus pais envergonhados me abandonaram naquele lugar, não me visitavam ou perguntavam notícias. Minha saúde nunca foi tão boa, então o tratamento estava me matando...

Jian Li suspira baixo. Mesmo ouvindo sua história, achando absurda, em misto de vergonha e raiva, não consigo me compadecer o suficiente para diminuir meu desespero.

- A única coisa que me consolava eram os relatos do Aki, a imaginação dele era boa, enquanto descrevia o que queria fazer com você. Aquele maldito sádico. - O maior suspira como quem lembrava de coisas boas. - Minha ninfomania diminuiu um pouco... Consigo me controlar com a ajuda de remédios, mas agora que tenho algo para suprir essa vontade, não preciso me conter. Você vai ser minha primeira experiência Yuki-chan ~.

- Você está louco! Eu não sou uma boneca e... - Antes que continuasse, Jian tapou minha boca.
- Conheço drogas que farão com que seja, mas quero algo que se mexa e reaja, contudo, não me importo de foder um corpo inerte, então fique calado, entendeu? - Seu olhar ameaçador foi suficiente para notar que não estava brincando. Apenas acenei positivamente com a cabeça. - Ótimo...

Jian tirou a mão da minha boca. Senti as lágrimas se formando. Porque Aki tinha que ter contado aquelas coisas? Se bem que deveria ser horrível ficar preso e não poder contar para ninguém nada. Não tinha como culpa-lo.
- Não se preocupe Yuki-chan~, vou cuidar bem de você. Além disso, aprendi várias coisas interessantes, existem pontos no corpo estimulantes, massagens e o lugar certo para pressionar. - Jian deslizou a mão pela minha cintura.

Achei que fosse mentira. Contudo, quando pressionou abaixo da minha cintura, senti um arrepio tão forte e o prazer seguido que me deixou duro no mesmo instante. Não pude conter o gemido.
- Viu? Sou bom nisso. - Jian sorriu perverso e triunfante, vendo meu estado.

A massagem que me proporcionou naquele lugar, apertando os pontos certo estava quase me fazendo gozar. Me senti fraco e tonto, enquanto salivava sem muito controle. Os gemidos já saiam mais naturalmente.
- Tão bonitinho. Agora entendi as fantasias do Aki. - Jian parecia se divertir as minhas custas.

- N-não. - Queria falar que não era bom, mas meu membro estava melado, soltando pré-gozo. Ficava difícil argumentar.

Jian desceu os dedos até minha entrada. Para minha surpresa estava totalmente relaxado, mesmo que quisesse tencionar os músculos era impossível.
- A massagem não serve só para te deixar excitado, também para forçar o relaxamento. E olha que não fiz ela completa. - O maior enfiava dois dedos no meu corpo, fundo dentro de mim.

Mas o jeito que fazia não era simplesmente para me excitar, parecia uma massagem, pressionando meu ponto de maior prazer. Comecei a chorar e gemer, revirando os olhos, pois sabia o que teria.

Não demorou dez minutos para vim em um orgasmo muito forte, todo meu corpo pressionou para cima, melei minha própria barriga com os jatos que não foram poucos. Estava suado e todo melado com aquilo.

Jian está com três dedos, aproveitou que estava fragilizado para voltar a massagear. Meio minuto foi suficiente para ter outro orgasmo, não entendia por que. Mas a sensação de êxtase estava tomando conta de todo meu corpo e por alguns momentos esqueci onde estava, quem estava ali fazendo tudo aquilo apenas para gemer e me revirar de tanto prazer. Preferia ser torturado, ao menos não me sentiria tão humilhado.

- Pelo jeito está indo muito bem. - Jian tirou os dedos do meu interior. Voltando a atenção ao meu corpo. - Ainda não acabamos, mesmo depois de você desmaiar exausto vou continuar.

Tinha nojo de mim, não apenas por causa da condição do meu corpo, por ceder aos toques fortes em pontos que nem conhecia do meu corpo. Jian foi massageando abaixo das minhas axilas, me tocando, meus mamilos, tudo deixava meu corpo "fraco" e relaxado.

Aproveitando esse momento, o maior me pôs de costas, empinando minha bunda.
- N-não quero mais. - Digo me sentindo cansando. Mas os dedos  dele entraram novamente na minha entrada, voltando a massagear, não demorou e meu membro estava endurecido.

A outra tocava dês da minha nuca, até abaixo das coxas, seus toques firmes me deixavam tonto de prazer.
- Então meu querido, é bom, não é? - Jian dizia isso mantendo um ritmo lento dentro de mim, provocando meu corpo, estou tentando me manter são, contudo era difícil...

Acabo imaginando Aki me tocando, minha mente começa a trabalhar para amenizar a humilhação, a vergonha enorme que sinto de mim, do meu corpo soado e cheio de prazer.
- A-aki... Isso é tão bom....- Digo com a cabeça baixa, parecia que era o maior que fazia aquilo comigo, minha mente apagou Jian Li e deixou quem realmente desejava que me desse todo aquele prazer. Aki estava ali... Aki estava do meu lado... Aki é quem me dava prazer.


Notas Finais


EU SOU MUITO MÁ e.e


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