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História O Passado Sempre Volta - Meu corpo, seu corpo.


Escrita por: BananaArt

Notas do Autor


Oi Gente, espero que gostem desse capitulo, aqueles que tiverem acompanhando e puderem comentar seria bem legal :3

Capítulo 3 - Meu corpo, seu corpo.


- Sim mãe, está tudo bem. Você não vai acreditar quem encontrei na escola nova. - Aki falava com a voz falsa de alegria enquanto conversava com sua mãe. Conseguia ouvir bem, mesmo que perdesse algumas falas por não conseguir me concentrar em nada ao redor.

Minha situação era péssima, estava amarrado na cama do seu apartamento, com as mãos para cima, a corda apertava meus pulsos juntos presos a cabeceira da cama. Estava vendado, então só conseguia imaginar as expressões que o outro fazia, que por sinal estava sentado ao meu lado acariciando meus cabelos.

Me sentia um refém, mas facilmente pensamentos assim fugiam da minha mente. Pois dentro de mim havia algo, enterrado, vibrando sutilmente, era da grossura e tamanho do dedo indicador, melado, encostado em um ponto que fazia todo meu corpo tremer. Era estranho sentir aquilo em mim, meu membro estava duro, tentei fechar as pernas para amenizar, contudo isso só aumentava minha vergonha. A única coisa que estava no meu corpo era a camisa de botões que Aki não quis retirar.

- Ahn, n-não aguento mais... - Digo entre gemidos baixos.
Sabia que na mão dele tinha o controle que controlava a vibração. O rapaz Cruel aumentou um nível, isso fez com que me contorcesse na cama.
- Não é nada mãe, a TV tá ligada. - Aki parecia não se importar com a minha agonia.

Tive que fazer como o maior mandou, it até sua casa, depois da aula do dia seguinte que descobri que Aki estudava na mesma escola e que ele ousou me tocar, pronunciando que era dele de forma doente e possessiva. Meus pais e irmão só achavam que tinha finalmente conseguido um amigo, se soubessem que era o Aki nunca teria me deixado ir ou mesmo me mantido na escola. No entanto, o rapaz tinha fotos comprometedoras e teve a ousadia de me enviar na noite anterior.

Por isso era praticamente impossível não estar naquela condição humilhante. Parecia que Aki só queria brincar comigo, isso era assustador. Queria poder me revoltar e fazer alguma coisa, mas quando ele pôs no máximo aquele negócio, deixei meus gemidos saírem mais altos, sem conseguir me manter. Meu membro iria explodir de tão quente que estava.
- Sim, fizemos as pazes, parece que o Yuki reconhece que mudei e somos amigos de novo, logo levo ele para ver a senhora, mas agora tenho que desligar. - O rapaz desligou.

Não consegui ver sua movimentação, apenas sua aproximação do meu corpo, a língua dele passando pelos meus lábios enquanto gemi novamente. A mão dele foi na direção do meu membro, com apenas alguns estímulos, cheguei ao ápice, envergando meu corpo para a frente, sentindo todo meu ser estremecer com o prazer. Aquilo era difícil de resistir, como veneno, não poderia ceder, mas ao beber iria sentir o gosto perigoso e o sabor irresistível que estava me matando.

- Você é tão lascivo Yuki. - A voz dele saia baixa, perigosamente próximo do meu ouvido, mordendo o lóbulo, me arrepiando por inteiro. Aquilo não parava de vibrar.
Foi quando Aki arrancou minha venda. Tudo era humilhante, ele conversou com a mãe enquanto tremia de prazer, isso era apenas para me humilhar, para me fazer perceber que ele poderia fazer qualquer coisa comigo. Senti as lágrimas novamente deixarem meus olhos quando notei a expressão de satisfação.

- P-por favor Aki... Não aguento mais, me solta. - Imploro, até reparar que no criado-mudo sob a mesa havia uma câmera apontada na minha direção, viro o rosto imediatamente. - Não me filme!
- Mas você é tão lindo, não posso resistir. - Aki desligou o pequeno vibrador, o que me aliviou um pouco.
- Pare de brincar comigo! Já chega disso, se queria me assustar conseguiu. - Falo com raiva, sentindo todo meu sangue ir para as minhas bochechas de tão vermelho que me encontrava.
- Não estou brincando. - Aki fica sério de repente, desligando a câmera. - Acha mesmo que só quero assustar você? Não, realmente preciso de você na minha vida Yu. Eu te amo e quero-o para mim. - Soava incrivelmente sincero, mas aquilo não iria me enganar e mesmo que fosse verdade, continuava sendo absurdo demais.
- Não, eu não quero isso, quero distância. Meu corpo não é seu e... - Antes que continuasse falando, o maior segurou com força na minha bochecha, fazendo com que o olhasse.
- Claro que é. Já disse que me arrependo do que fiz, só é questão de tempo para perceber isso. - Soltou em seguida, respirando fundo tentando acalmar a si mesmo. - Logo vai perceber que me ama e vamos ser felizes como sempre deveria ter sido.

Engoli em seco. Lógico que Aki nunca me ouviria, parecia obcecado por mim. Era perigoso, o maior tinha potencial para ser um louco psicopata, antes não sabia direito como a mente dele trabalhava mesmo sendo uma criança, agora estava a mercê de alguém que nunca iria entender. Tinha medo, precisava de ajuda, contudo se contasse aos meus pais sobre Aki, eles iriam me tirar da escola e não duvidava que aqueles vídeos e fotos iriam estragar minha vida. Precisava me livrar deles.

Antes que pensasse mais sobre, o maior levou a mão até o meio das minhas pernas, puxando o fio, tirando aquilo de mim. Respirei fundo, desconcentrado.
- Yuki, seu interior é tão úmido. - Aki penetrou dois dedos na minha bunda. Aquilo me desconcertou, tentei fechar as pernas, contudo ele abria. - Não sabia que gostava tanto de ser tocado aqui.
- E-eu não gosto....- Tento dizer, no entanto, meu membro endurecido mostra o contrário, quando os dedos dele deslizam é como pequenas ondas de choque de prazer percorrendo todo meu corpo. Não consigo raciocinar direito, pois novamente estou nas mãos de Aki.
- Mesmo não sendo sincero, seu corpo é honesto. - Comentários desnecessários que só serviam para me deixar ainda mais envergonhado.

Aki tirou os dedos de mim, desamarrando a corda. Senti os pulsos doloridos. O rapaz foi retirando a roupa aos poucos, fiquei tenso, tímido enquanto olhava o corpo do outro. Virei imediatamente a cara, Aki tinha um corpo bonito, mas não queria pensar assim.
- Pode me desejar, afinal, somos namorados, é normal. - Como aquele garoto conseguia ser tão arrogante? Me senti perdido, não eramos nada, nunca seriamos.
- Pare de falar essas coisas. - Digo totalmente constrangido, no entanto, Aki não me ouvi e simplesmente fica com o corpo por cima do meu, tomando minha boca. Penso em morder novamente, no entanto, não tinha como desobedece-lo. Não sabia o que poderia fazer comigo, então apenas segui seu ritmo, entrelaçando as nossas línguas quentes, começando a sentir falta de ar.
- Lindo. - Tremi levemente com o elogio entre o beijo.
Aki se colocou no meio das minhas pernas.
- E-espera, eu não quero isso. - Digo urgente, ficando nervoso, tentando tirar ele de cima de mim.
- Ah, mas acho que tá preparado o suficiente. - Aki revirou os olhos, parecia ansioso por concluir o ato.
- Por favor, ainda não tô pronto...- Falei mais meloso e choroso, não que estivesse fingindo, realmente não estava. Mas Aki parecia gostar da minha voz infantil, implorando.
- Ok, não vejo nada de errado em atender um pedido do meu namorado, mas quero sentir prazer com sua boca. - Setenciava o maior. Saindo de cima de mim, sentando-se na beira da cama de pernas abertas indicando o membro ereto.

- Ah. - Aquilo parecia melhor do que sentir algo dentro de mim. Engatinhei até o final, saindo da cama, me colocando de joelhos a sua frente. Encarando o pênis, aquilo era muito diferente. Hesitei por longos segundos, até que Aki segurou minha cabeça, levando ela ao encontro dele.

- Vamos, quero sentir sua boca. - Dizia excitado. Abri meus lábios, começando a sentir quente dentro, a glande era grande, mas consegui colocar todo na minha boca.
O gosto era amargo, mas não tão ruim, a sensação era quente. Comecei a sugar seu membro aos poucos, no início totalmente constrangido.
- Se toque enquanto me chupa. - Aquilo era uma ordem, como notou que não queria fazer. - Vamos Yuki, não seja desobediente, faz.

Ainda demorei, porém levei a mão até meu membro, começando a acariciar, no início fraco, com o tempo fui fazendo movimentos mais energéticos, ficando cada vez mais entorpecido, enquanto lhe sugava. O prazer foi inundando.
Aki ainda segurava minha nuca, ditando o ritmo que queria, determinado momento enterrou o membro todo na minha garganta, mas não me importei, pois nesse momento comecei a ejacular, explodindo totalmente, revirando os olhos entorpecido, comecei a sufocar, mas a sensação não era ruim, foi quando o maior tirou o membro, engoli todo seu sêmen.

Cai para frente sob sua perna, exausto, a respiração era ofegante, mau conseguia me manter com os olhos abertos. Todo meu corpo ainda estava estremecido pelo prazer.
- Você é um pervertido! Gozou enquanto chupava meu pau. - Disse com certo deboche.
- N-não. - Aquilo me envergonhou tanto. Ergui meu corpo simplesmente de repente demais, minhas pernas cederam, iria cair se Aki não tivesse segurado meu corpo antes.

Abraçando ele em seguida, me apertando forte.
- Fique assim. - Fiquei parado enquanto afagava meus cabelos e sentia o cheiro do meu pescoço. Fiquei segurando nele, estranhei seu carinho, para mim as coisas eram sexuais, só.
Agora o mesmo demonstrava se importar, acariciando meu corpo com cuidado.
- Aki, preciso ir para casa. - Era verdade, não poderia ficar muito tempo.
- É verdade. Não quero que sua família desconfie. - O maior se separou do meu corpo. Fiquei encarando-o por alguns momentos, sentindo meu rosto vermelho sangue.
Peguei minhas roupas e fui colocando, mesmo que quisesse tomar banho não ficaria mais tempo ali.

Aki foi comigo até o ponto de táxi. O local que ele morava era subúrbio, então achou melhor me levar. Mesmo que quisesse me afastar o máximo dele, não discordei, tinha receio de andar sozinho.

- Amanhã brincamos de novo. - Aki sorriu quando entrei no táxi. Aquilo me fez estremecer de medo.

Por longos momentos só apaguei, me sentia cansado, ainda conseguia sentir toda a impressão que o garoto implatou no meu corpo. Era como se pertecesse a ele simplesmente, mas não queria isso, pois ainda me sentia confuso e obviamente essa possessividade dele não era normal. Aki, se me amava mesmo, era de forma doentia e não poderia continuar com isso.

Quando cheguei em casa só tomei banho e me joguei contra a cama. Todavia, antes que pudesse pensar em dormir, meu irmão entra no quarto. Pensar que estava formado em admnistração para gerir a rede de hotéis que minha família possuía, ao contrário de muitos herdeiros, ele gostava do que fazia, parecia sempre empolgado no estágio. Tinha um longo caminho.
- Como foi na casa do seu amigo? - A pergunta me causou arrepios e apenas suspirei.
- Foi normal... - Ficava feliz que meus pais não se interessam o suficiente para visitar a escola e ver quem estava em primeiro lugar. Eram muito ocupados e agora meu irmão tinha as próprias ocupações.
- Fico feliz que tenha superado mais aquele fato e encontrado novos amigos. - A forma que meu irmão falava aquilo só me fazia querer contar para ele, mas não poderia.
- Sim nii-san, tá tudo bem agora. - Falo forçando o sorriso. Ele apenas bagunça meus cabelos, levanta e sai, provavelmente iria voltar a empresa.

- Aki. - Fecho os olhos, tenho medo que ele me faça algo no futuro, graças a esse amor doentio. Contudo, ainda precisava me libertar, esse tipo de sentimento era errado, só não sabia como faria isso. Ao menos na escola não chamava a atenção, bom, foi isso que pensei.


Notas Finais


Até a proxima minha gente :D


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