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História O Passado Sempre Volta - Essa noite sexo e sua fragilidade.


Escrita por: BananaArt

Notas do Autor


Mais um capítulo do Aki e o Yuki <3 Espero que gostem!

Capítulo 5 - Essa noite sexo e sua fragilidade.


- Não posso dormir fora. - Nunca tentei pedir para dormir em outro lugar. Onde poderia? Mesmo antes meus pais eram mais super protetores, agora pareciam mais confiantes sobre minha melhora.
- Liga para eles Yuki. - Aki comentava enquanto foi abrindo a porta. Parecia que o maior não aceitaria nenhuma reclamação. Solto um suspiro pesaroso.

Na primeira vez que vim na casa dele não reparei como tudo era organizado, até demais. Limpo e não tinha nenhuma sujeira. Era o que as pessoas chamavam de TOC?
Peguei o celular. Liguei para meu irmão e por incrível que fosse, não foi nenhum pouco difícil de convence-lo, o que me deixou mais assustado. Esperava que o outro dissesse não por definitivo.

Suspiro baixo, tentando não parecer tão decepcionado. Estou com medo de irmos até o final, não quero chegar a concretizar o ato.

- Vem aqui Yuki. - Aki despertou dos meus pensamentos, sinto meu coração dar um salto, batendo incrivelmente forte. Vou andando lentamente na direção dele, que estendeu sua mão. Era agora? A ponta dos meus dedos estavam geladas. 
O maior segurou, me puxando contra ele, cai sob seu corpo.

O maior envolveu seus braços ao redor da minha cintura, apertando meu corpo, enquanto estava deitado na cama, eu por cima dele. Aki cheirava meu pescoço, ainda apertamento meu corpo. Parecia aproveitar o toque suave, contudo, não fazia mais que isso.
- Vamos ver filme. - Finalmente desfazia o abraço. Rolo para o lado, ficando de frente para o teto, me sinto idiota por estar frustrado, aquilo era ridículo, meu medo misturando com a ansiedade de fazermos algo só me fazia sentir idiota.

Aki colocou o filme, sentando no chão, encostando as costas na cama. Contudo, me chamou, fazendo com que ficasse no meio dele. Encostando no seu peito, a respiração dele nos meus cabelos. O maior encostou o queixo na minha cabeça enquanto me apertava.
Aquilo era estranho, achei que Aki só queria fazer sexo, mas, estávamos agindo como namorados agora, vendo um filme de aventura. Parecia criar algo entre a gente, mas mesmo me sentindo estranho com tudo aquilo, não poderia esquecer que Aki estava me chantageando, que fez tudo contra a minha vontade, mesmo que me amasse.

O filme não era ruim, no entanto, me sinto sonolento, acabado caindo no sono no seu colo. Era a primeira vez que me sentia tão tranquilo, talvez fosse reflexo do Aki ter me ajudado com o brutamontes e ele era o único que poderia me proteger. Agora estava ali, descansando tão perto do outro.
Sonhei com a nossa infância, Aki fazia alguns desenhos de sombras dentro de um quarto, onde havia um garoto rusticamente desenhado no canto com medo. Os desenhos dele sempre eram assim, nunca me perguntei o porquê, mas o maior parecia sentir dor, raiva e medo enquanto esfregava o lápis de cera contra o papel de forma energética.

Abri os olhos lentamente, sentindo algo macio abaixo de mim. Era a cama de Aki, fui erguendo o corpo lentamente, esfregando os olhos. Estava apenas com a camisa do uniforme, meu blazer estava pendurado na cadeira. Olhei ao redor, deveria ser o anoitecer. Estou com fome e sinto cheiro de comida.

Não acredito que dormir tão indisplicente. Fui caminhando na direção da onde vinha o cheiro bom. Aki estava finalizando algo na frigideira. Havia dois pratos na mesa. Logo o rapaz me enxergou e fez um sinal para que me aproximasse. Sentei timidamente na cadeira.
- Pensei que não acordaria mais Yuki. - Aki sorriu colocando a comida no meu prato, depois no dele.

- O-obrigado pela comida. - Falo timidamente, começando a comer, era surpreendentemente gostoso. Acabo devorando tudo, só então percebo que Aki está me observando, isso me faz ficar muito vermelho.
- N-não me olha assim. - Fico emburrado, encarando o prato vazio.
- Só que você é lindo Yuki, não tem como não ficar te olhando. - Aki sorriu da forma suspeita.

Acabo lavando a louça para ajudar. Enquanto faço, o maior chega por trás me abraçando, aquilo me arrepia, sobretudo quando a língua dele toca na minha orelha.
- Tão gostoso...- As palavras de Aki só me deixavam ainda mais constrangido. Ele me amava, mas me tratava de forma estranha.

Viro na direção do maior, encarando seu rosto agora. O que parecia deixa-lo surpreso.
- Aki, você me ama? - Tomo coragem para falar aquilo.
- Claro. - Sem hesitação ou qualquer mentira no olhar.
- Então apague aquelas fotos e vídeos que fez de mim. - Tento fazer da forma amigável, em vez de sair explorando o computador e o celular dele para apagar os arquivos.

- Não. Só quando me amar de verdade, quando se submeter a meus desejos, quando for totalmente meu... - Aki estava mais sério dizendo isso, levando a ponta dos dedos até meus lábios, que estavam levemente abertos. 
- I-isso é impossível. - Não posso passar a vida toda naquilo. Estava com medo de realmente sentir alguma coisa, desconfiava que o carinho, a falsa proteção que sentia vindo dele estava começando a mexer comigo, mesmo ainda temendo qualquer violência vinda dele.
- Não é. - Ele sorri confiante, se separando de mim. - Toma um banho, tem uma camisa dentro do banheiro e toalha limpa.

Aki foi na direção do quarto, provavelmente para arrumar.
O banheiro era impecável, não tinha nada fora do lugar. Respiro fundo, ainda sentindo a tensão percorrer todo meu corpo. Todos aqueles sentimentos estavam realmente me deixado confuso.

Depois do banho, coloquei a camisa grande de botões do Aki, ficava quase como um vestido. Procurei alguma cueca, mas não havia nada, me senti tão envergonhado, era apenas um pedaço de pano cobrindo meu corpo. Sai do local, encarando o rapaz que estava sentado na cama. 
- Vem aqui Yuki. - Ordenou, conhecia seu tom de ordem e isso estremeceu todo meu corpo.
Com a cabeça levemente baixa dei alguns passos na direção do maior, que me segurou pela cintura.
- Fica lindo com minha camisa. - Aki ergueu minha blusa, exibindo minha intimidade. Queria me enterrar de vergonha.
- P-pare de dizer essas coisas. - Sinto como se fosse explodir de constrangimento.

Antes que possa fazer alguma coisa, a língua dele toca no meu membro, aquilo me surpreende. Fecho os olhos, segurando na sua cabeça. A boca do Aki era tao quente, enquanto foi engolindo meu pênis. Odiava ficar excitado com o maior, mas foi exatamente isso que aconteceu. 
- N-não... - Gemo baixo, sentindo a saliva escorrer pela minha boca, pois a língua passava por todo meu membro.

O dedo do dele foi até minha entrada. Começando a acariciar. Minhas pernas começaram a ficar bambas.
Os dedos de Aki recuaram, abri os olhos para encara-lo, pois ele tirou sua boca do meu membro.
Lambendo dois dedos, deixando bem salivado. Voltando a colocar na minha entrada, penetrando aos poucos. Senti o incômodo nisso, os arrepios percorrendo pelo meu corpo, estremeci, pois novamente Aki tinha voltado a me chupar.

Ele queria me enlouquecer, fecho os olhos, tendo espasmos pelo meu corpo, não iria demorar para vim. Nunca pensei que poderia sofrer tantos estímulos.
Aki notou, por isso foi mais avidamente. Tocando em um ponto de prazer dentro de mim, não resisti, gozei contra a boca dele mais rápido do que gostaria.

Minhas pernas estava tão trêmulas, que deslizei de joelhos até o chão. O maior segurou meu rosto, beijando minha boca. Compartilhando meu próprio sêmen salgado na minha boca. Tentei me afastar por causa do gosto, mas claro que me impediu, apertando meu corpo.

Beijando intensamente minha boca, tirando minha respiração, sentindo aquele sabor, comecei a ficar tonto, foi quando Aki separou sua boca na minha. Respirei fundo, tentando me manter.

O maior puxou meu corpo, colocando sob a cama. Me sentia tímido, exposto diante do olhar lascivo de Aki, fechei os olhos quando os lábios dele foram até meus mamilos, lambendo e sugando-os, começando a me provocar novamente.

Aki puxou algo do criado-mudo ao lado da cama. Segurando aquilo, derramando no próprio membro, depois passando sob a minha entrado.
- N-não Aki. - Falo, começando a choramingar, pois sinto que estou tremendo, tenho medo do que pode acontecer, é como se tudo até agora fosse se tornar real.
- Nós iremos nos tornar um só. - Quando o maior beijou minha cabeça, tentando me fazer ficar tranquilo. O que não adiantou nada, pois ao sentir a glande dele tocando na minha entrada, aquilo só me fez ficar desesperado.
- Aki, por favor, não quero. - Coloco a mão no peito dele. Tento empurrar o corpo dele. Contudo, Aki foi entrando em mim lentamente. Mordo o lábio inferior. Era diferente de dedos, ou aquele vibrador, aquilo doía, logo o maior estava totalmente dentro de mim.
- Dentro de você é tão bom Yuki. - Aki sussurrou no meu ouvido. Mordendo meus lábios. Mesmo estando excitado.
Tudo o que vivia até agora, tudo o que Aki me proporcionou estava se tornando real. Começo a chorar e soluçar.

O rapaz começa a me penetrar com mais vontade. Respiro fundo, as minhas pernas estavam bastante abertas, pois Aki queria ir mais fundo dentro de mim.
- Como amo seu corpo, seu cheiro, você....- Não consegui dizer nada, enquanto ele lambia minhas lágrimas, parecia gostar de me ver chorar.

Agora pertencia a ele. Era essa a sensação que tinha naquele momento, sobretudo quando meu corpo estremecia por causa do prazer. Fecho os olhos, a dor foi sumindo aos poucos, o prazer de ser preenchido se apossou de mim. Os gemidos saem involuntariamente, minha mente começa a se perder com os toques no meu corpo.
- A-aki... - Tenho espasmos fortes por todo o corpo, começo a gozar. Chegando ao ápice. Aki vinha dentro de mim, pulsando forte, tendo seu próprio prazer dentro do meu corpo.
- Lindo. - Ele beijou minha boca com gosto, tomando meus lábios enquanto ainda me sentia perdido, por isso retribui.

Havia me tornado um com o Aki, foi o que senti nesse momento. 
Fizemos mais uma vez. Parecia insaciável ao explorar meu corpo durante aquelas horas. Simplesmente cedi aos seus toques, ao carinho, até a dominação, pois o prazer estava mexendo com a minha mente, enquanto trocamos toques de saliva nos nossos lábios.

Não lembro como terminou ao certo, só sei que dormi, contudo, sem sonhos. Acordo com algo ao meu lado. Aki está se mexendo, parece incomodado. Fico sentado, olhando na direção dele.
Lá fora há chuva de verão, é possível ouvir o barulho do trovão. Quando um cai, fazendo o brilho, logo depois o barulho, o corpo do outro fica encolhido.
- Aki? Você está com medo? - Toco no ombro do rapaz que vira na minha direção. Outro raio, ele puxa meu corpo para abraça-lo. O dele tremia, não parecia o garoto que estava me chantageando, parecia alguém sensível e temeroso.
- N-não gosto de trovões. - A voz dele vacilou pela primeira vez desde que o maior apareceu na minha vida novamente. Acabei retribuindo o abraço, tentando ser acolhedor, não sabia porque estava aninhando ele contra mim, deveria afasta-lo, aproveitar aquele momento de fragilidade, contudo não dava.
- Não sabia que poderia ter medo de alguma coisa. - Outro trovão. Aperto o corpo deve por instinto contra o meu. - Calma.
- No reformatório eles usavam esse barulho bem perto, de repente, quando estava distraído, tentando me afugentar. - Novamente a voz dele estava estranha, ainda mais porque a cabeça dele estava contra o meu peito.

Acabei pensando inevitavelmente, quais crueldades teriam feito com uma criança, mesmo que Aki tivesse tentando me matar não deveriam ter torturado ou feito qualquer coisa perversa, isso só seria horrível. A única coisa que pude fazer foi envolve-lo em meus braços, apertando-o como se quisesse protegê-lo.


Notas Finais


Os comentários sempre me ajudam a escrever melhor e.e
se puderem dizer o que estão achando dessa história <3


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