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História O Passado Sempre Volta - Medo, assombrações


Escrita por: BananaArt

Notas do Autor


Boa noite gente, mais um capítulo para vocês, aqueles que estavam curiosos sobre o Aki vão saber um pouco mais dele.
amei os comentários de vocês <3
Obrigada de verdade <3

Capítulo 6 - Medo, assombrações


- Tinha um sério problema, era difícil de lidar com crianças assim, inteligentes com nenhum senso de empatia. - Aki dizia, sentando na cama, com o lençol sob as pernas. A chuva de verão havia amenizado, não caiam mais raios. 
Estava ao seu lado, ouvindo sua história. 
- Ainda mais depois que uma criança de nove anos tentou assassinar um filho de pais tão renomados e importantes. Fui mandando para algo parecido com reformatório, haviam outros como eu, muitos médicos. A ala que estava era especial, só fui entender por que depois. - As mãos dele estavam na cabeça, pareciam lembranças dolorosas. Não tinha como não sentir algo por aquela situação, meu peito parecia se comprimir ouvindo sua narrativa.
- Aki, melhor a gente continuar essa conversa depois, você não está bem...- Solto, mesmo que o outro não mereça minha sensibilidade, não há como não estar preocupado.
- Um amor como sempre Yuki... - Ele me encarou, sorrindo de canto, voltando o olhar na direção dos pés. - Mas, tudo bem, confio em você.... Quando íamos para as sessões psicológicas não eram tão ruins, conversas monótonas, quando viram que não estavam tendo sucesso, começaram os choques. Como se isso fosse adiantar, parecia mais tortura gratuita.

Aki sorriu de forma amarga, não pareciam ser lembranças a qual queria trazer a tona, mesmo assim se esforçava para contar. A única coisa que poderia fazer por ele era ouvir.
- Então, perceberam que poderiam criar medos, seria uma boa forma de me dominar. Foram barulhos ensurdecedores, parecidos com trovões... A figura do meu pai foi usada, misturando ódio e temor, foram torturas que não consigo nomear. Foi quando percebi que agindo normalmente, tentando parecer uma criança normal, esses métodos foram diminuindo, o psicólogo deveria saber que não estava totalmente bem. - Aki deu uma pausa, voltando seu olhar na minha direção. - Nesses tempos minha mente só conseguia pensar em você, criei uma obsessão por tê-lo de volta. Agora tenho...

Ele pega minha mão. Sinto meus olhos marejados, pois enquanto vivi com medo do Aki, uma criança estava sendo simplesmente torturada, aquilo apertou com força meu coração. Não queria ceder aos seus caprichos, mas me sentia culpado, frustrado, não sabia como agir naquela situação, por isso apertei a mão dele com força.

Aki foi na minha direção, beijando minhas lágrimas, descendo até meus lábios, o retribui, beijando sua boca, tentando não parecer tão nervoso, tão temeroso, meu corpo tremia levemente. Passei anos culpando o maior, mas, agora não sabia direito o que fazer...

- Aki.- Sussurro quando nossos lábios se separam.
- Yuki, você fica comigo pra sempre? É só em você que confio, é só você que amo. - Dizia isso, segurando meu rosto, me olhando nos olhos. Pareciam tão sincero, e mexeu comigo. Nunca pensei que Aki fosse tão sensível, tivesse passado por tantas coisas quando estávamos separados. Parecia que Aki de anos atrás tinha retornado....

- Sim. - Digo aquilo sem pensar, abraçando o corpo do outro, sinto que apenas eu posso proteger o maior. É comigo que ele pode contar, essa ideia parecia subjugar qualquer outro aviso de perigo na minha mente. Se minha consciência havia avisado, não ouvi. - Vou te proteger Aki.

O maior me segurou contra ele fortemente, beijando minha boca com gosto, o sabor parecia mais doce, a língua dele mais convidativa, acabei me entregando aos seus toques. Mas, não fizemos realmente alguma coisa.

Aki só me abraçou, colocando sua cabeça contra seu peito. Tudo o que ele disse parecia tão real que não cogitei a possibilidade de ser mentira.
Fechei os olhos, sinto como se estivesse enredado, vendendo a minha liberdade que Aki se apossou a muito tempo e foi com isso que sonhei aquela noite, com teias de aranha me envolvendo, prendendo meu corpo de tal forma que não conseguia manter a respiração.

Abri os olhos assustado, conseguindo puxar o ar, aquilo era parecido com os sonhos envolvendo afogamento, tremo levemente, pegando no meu próprio pescoço fechando os olhos.
Sinto o cheiro do café da manhã. Aki não estava do meu lado.

Quando ele aparece com seu sorriso, percebo que ainda tenho medo,contudo, era diferente, o temor tinha a ver com traição, não queria que ele fizesse algo para se afastar de mim, tinha medo disso, dele tentar me matar, dizer que tudo era uma brincadeira só para me entregar.

Quando sinto o toque dos seus lábios esqueço momentaneamente sobre isso, retribuindo o selinho.
- Bom dia. Fiz o café. - Disse calmamente.

Vou na direção da mesa. Aki sabia cozinhar muito bem, estava tudo perfeito. Nunca aprendi, não me ensinaram nem a dobrar minhas próprias roupas, mas não fazia sentindo tendo tudo ao meu dispor.
- Onde aprendeu tudo isso? Digo, todas suas coisas são arrumadas, cozinha bem. - Comento, focando a atenção na comida agora, me alimentando, aquilo estava muito bom.
- No reformatório. Nós éramos obrigados a fazer tudo, então se tornou um hábito. Nunca gostei de falta de organização, tudo limpo e perfeito. - Aki comentou, comendo da mesma forma.

- Não sei fazer nada. - Falo aquilo bem vermelho, sentindo meu rosto esquentar bastante. 
- Eu já imaginava. Tudo bem, não tem problema. - Aki bagunçou meus cabelos de leve, em algo parecido com carinho.
- Aki, tenho que ir pra casa. - Falo inseguro, não sei se ele permitiria. Ainda tinha um poder absurdo sobre mim.

- Imaginei que sim, como amanhã é domingo, podemos ir em um encontro. - O rapaz dizia aquilo como se fosse a coisa mais normal do mundo, dando seu sorriso suspeito.
- Ah, tá. - Não adianta negar. Além disso, a ideia de ir em um encontro não parece mais tão absurda.

Aki me deixou no ponto de táxi, tentei ficar calmo com o encontro, era a primeira vez que sairíamos daquela forma. 
A única coisa que fiz quando cheguei em casa foi me jogar na cama. As palavras dele sobre o reformatório só me faziam sentir pior, afinal, uma criança sendo torturado. 
- Como foi na casa do seu amigo? - Meu irmão adentrava o quarto, parecia com pressa de sair, mas arranjou um tempo para falar comigo.
- Foi bom. É a primeira vez que acontece, não é? - Me sento na cama, sorrindo de leve na direção dele. Me sinto culpado por mentir para meu irmão, mas não tinha o que fazer.
- Sim. Fico feliz que esteja conseguindo. - Mesmo atrasado, meu irmão sentou ao meu lado, me puxando para um abraço apertado.
- Nii, amanhã vamos sair. - Comento, o mais velho sorriu e voltou a bagunçar meus cabelos. Hesito um pouco, mas pergunto. - Nii, o Aki, como era o reformatório que ele ficou?

Meu irmão parecia surpreso com a indagação, arregalados os olhos, uma sombra se formou no seu rosto. 
- Não importa mais, não é? - Ele foi tirando aos braços do meu corpo.
- Só quero saber, porque já superei Nii, ta tudo bem falar disso. - Sorriu vermelho, não gosto de mentir. Mas parece o único jeito, meu irmão estava desconfiado, contudo, nunca duvidaria de mim.
- Era um lugar que cuidava de crianças com problemas psicológicos, como era o caso do Aki, então acho que deva estar curado. - Meu irmão parecia esconder alguma coisa.
- Eles tratavam ele bem lá? - Indago curioso.

Meu irmão fica surpreso novamente, hesitante, erguendo o corpo

- Devem tratar. Estou indo, até mais. - Simplesmente me deixou sem nenhuma resposta. Solto um suspiro cansado, isso só confirma que Aki estava sendo mal tratado.

Qual era o nome do reformatório? Pego meu notebook. Durante a noite, além de ver algumas séries começo a procurar os possíveis reformatório para crianças na região que morávamos antes. Não tinha muitas informações, até encontrar uma reportagem que falava sobre acidentes.
Aparentemente haviam encobertado. A notícia: documentos indevidos e situações suspeitas no reformatório Santa Ângela foram encontrados, sendo fechado essa segunda feira. A um mês atrás houve um incêndio na ala psiquiátrica. Por isso, devido a investigações mais apuradas o local fechou as portas.

Procurei por mais algumas horas, contudo, nada relevante além disso. Solto um suspiro. Parece que aquilo ocorreu a dois anos atrás. Será que esse era o motivo de Aki ter saído? Algo não estava tão certo. Poderia perguntar para ele? Tinha receio ainda...

Acabo dormindo pensando sobre isso. Algo de fato estava errado, mas até que ponto?
Acordo um pouco tarde. Iria me encontrar com Aki apenas depois do almoço. Acabo me arrumando mais que o normal, mesmo sem perceber.

Chego na frente do cinema alguns minutos adiantado. Estranhamente ansioso e nervoso, contudo, sinto um toque no meu ombro, Acabo me surpreendendo ao ver o Aki.
- Vem, já comprei os ingressos. - Segurou na minha mão e puxou meu corpo.
Claro que alguns estavam olhando. Era constrangedor. 
- Aki, as pessoas tão olhando. - Comento baixo. Contudo, o maior apenas sorri e vai na direção da fila para entrarmos.

- A gente come depois do filme. - Aki dizia aquilo animado. Era estranho olhar de outra forma que não fosse tremendo de medo para o outro, parecia legitimamente contente. Fico corado e tímido com isso. 
- Ok. - Não era ruim deixar o maior guiar. Não via direito se ainda continuavam olhando, pois meus cabelos estavam na frente do rosto como sempre. Comparado a Aki não era nenhum pouco bonito.

Acabo apenas seguindo o maior nas cadeiras da parte de cima. Aquele filme não parecia muito popular, não haviam muitas pessoas ao redor.
Quando tudo fica escuro, anunciando o início do filme, estava realmente interessado em ver o desenrolar da história. No entanto, parece que Aki tinha outra intenção.
Sobretudo quando tocou na minha coxa.
- Aki? - Olho de canto para o maior, tentando não parecer constrangido.
- Calma, apenas não de gemidos altos. - Quando disse isso notei rapidamente sua intenção, deslizando a ponta dos dedos na direção do meu membro, começando a acariciar, era impossível não ficar duro.
- Aki, por favor... Aqui é um cinema. - Digo, ficando muito vermelho e o pior, estou excitado, totalmente duro, ainda mais com a expectativa de que alguém possa descobrir.
- Apenas seja um bom menino Yuki. Vai ser bom. - Abria minha calça na frente, mas a mão que estava estimulando meu membro ia para outro local.
Deslizando até a parte de trás, meu cós estava folgado.
- Vá mais para a frente. - Usou o mesmo tom de ordem habitual.

Fiz isso. Do bolso tirou algo que parecia com um invólucro para o lubrificante. 
- Tenho uma surpresa. - Comentou animado, pegando no outro bolso algo que parecia com um membro de borracha, mas era bem mais fino e menor que o dele. 
- E-eu não quero isso. - Estremeço ao encarar o objeto. Mas como sempre o maior não me ouvia.

Derramando o sachê de lubrificante naquilo. Empurrando meu corpo para a frente.
- Empina sua bunda. - Dizia, foi o que fiz, apoiei as mãos na cadeira da frente, fico muito tímido com isso. Apesar das pessoas não estarem olhando, definitivamente parecia suspeito.
Foi quando a ponta de algo melado encostou no meu ânus, mordo o lábio inferior para não gemer. Aki vai empurrando com calma e cuidado, até entrar completamente dentro de mim. Aquilo era estranho, a sensação quente percorria todo meu corpo.

Aki puxa a cueca para cima e ajeita minha calça. Fazendo com que sente normal, fico mais excitado, pois aquilo era bom. Encosto a cabeça no ombro dele, sentindo todo meu corpo esquentar.
Aquilo começa a vibrar dentro de mim, levo a mão até a boca, começando a gemer, era simplesmente impossível me controlar.

Aki tira a própria jaqueta, colocando por cima de mim. Inicialmente não entendo, pois estou confuso e não consigo pensar direito, mas a intenção dele fica óbvia quando guia minha cabeça até o meio das suas pernas.
O moletom vai fazer com que ninguém me veja chupando-o. O membro dele está duro, melando a cueca. Apenas o tiro de dentro, claro que estou super envergonhado com isso, pois haviam algumas pessoas ao redor, mas não penso muito. Estou claramente excitado.

Enfio o membro dele na boca, engolindo o mesmo com um pouco de vontade demais. Ouço um murmúrio, acho que Aki está gemendo, mas não consigo ouvir bem. Acabo lambendo e sugando-os seu membro com mais vontade do que gostaria de demonstrar.
Estou babando sobre o mesmo, sinto que vou explodir a qualquer momento com a vibração tocando o ponto mais sensível do meu corpo. Quando minha entrada tinha se tornado tão sensível?

É quando sinto Aki preenchendo minha boca, não posso tirar agora, por isso simplesmente engulo seu sêmen salgado, tossindo um pouco quando ele vai tirando minha cabeça do meio das suas pernas.

Acabo ficando tonto, nesse momento gozo, sendo segurado pelo maior, ele segura meu corpo contra o dele, enquanto tenho espasmos fortes.
Dou gemidos abafados, pois minha cabeça está contra o peito dele naquele momento.
- T-tira... - Sussurro, tentando me manter são.
- Ainda não, vamos ao banheiro. - Aki se ergue de repente.
Não iria conseguir me levantar, definitivamente não iria... Mas o maior me puxa, minhas pernas estão bambas, caio sob o corpo dele. O maior ainda está cheio de tesão.

Apenas me deixo ser guiado, como estou fazendo dês do início.


Notas Finais


Enfim, espero que gostem e continuem comentando <3


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