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História O Passado Sempre Volta - Algumas outras verdades


Escrita por: BananaArt

Notas do Autor


Desculpem, o atraso e espero que aproveitem a fic :3

Capítulo 7 - Algumas outras verdades


Estava de costas para a parede, o suor escorre pelo meu corpo, não consigo evitar de soltar gemidos abafados, pois os dedos de Aki estavam enfiados na minha boca, onde ficavam totalmente babados. A saliva escorria pelo meu queixo.

O único tecido que cobre meu corpo e a camisa desabotoada. Estou extasiado, era difícil descrever o prazer que Aki me proporcionava. 
Com o corpo empinado, no banheiro do cinema, estava sentindo o membro todo dele dentro, pulsando, me provocando, era quente.

A terceira vez que Aki gozava em mim, meu interior já tinha sêmen, mas o maior estava excitado novamente. Minha situação era crítica, estava quase gozando pela terceira vez, não sei nem como conseguia me manter em pé. Os espasmos percorriam todo meu corpo.
- A-aki... - Sussurro, gemendo entre os dedos do maior, enquanto a outra mão dele estava abrindo minha minha bunda, apenas para ver seu membro deslizando para dentro de mim.
- É tão quente dentro de você Yuki... Tão bom. Vendo meu pau entrando e saindo de você. - Aki também ofegava, estava suado da mesma forma, mas ainda parecia cheio de energia.
- N-não....- Ouvir aquelas palavras só me deixava envergonhado. 
Começo a sentir que estou prestes a vim, pois Aki começa a acelerar dentro de mim, não acredito que sou tão sensível na parte de trás. Meu membro estava prestes a explodir.
- Pode gozar. - Aki sussurrou próximo do meu ouvido, mordendo minha nuca em seguida, com certa força, marcando meu corpo.

Não penso muito, começo a ejacular e novamente, Aki vem dentro de mim, enchendo meu interior, deixando quente, cremoso, era estranho.
O maior foi saindo de mim aos poucos, tinha a impressão que estava admirando minha entrada se abrindo, depois fechado, melada.
- P-preciso de um banho... - Minha voz sai fraca, de tanto gemer. Me sinto tonto e cansado. 

- Você foi muito bem. - O elogio dele só me deixava mais tímido e envergonhado por ter me entregue para aquilo. Não tinha hora ou lugar para o Aki me pegar, nas não era ruim. Só tinha medo de me viciar nisso.
- Pare com isso Aki. - Cubro meu rosto com as mãos, no entanto, o maior tira minhas mãos, encarando meu rosto. Beijando minha boca, enquanto descia a mão pela minha cintura.
Segurando ali, puxando com firmeza meu corpo.
Enfiando a língua, sugando a minha boca. Aki estava dominando meu corpo, dominando meus sentimentos. Era perigoso... Não estava tudo explicado, contudo, não me importei, só queria os lábios dele, só queria perder o fôlego.

Aki deslizou as duas mãos para meu pescoço, começando a apertar. Aquilo me faz perder o fôlego e sentir o corpo fraquejar. A falta de oxigênio faz meus olhos revirarem, começo a perder a consciência. De alguma forma, a falta de oxigenação não é tão ruim.... mas, posso morrer e não me importo.

Até Aki soltar, antes de cair no piso do banheiro, o maior me segura firme contra seu corpo. Começo a tossir, ainda estou tonto, provavelmente meu pescoço está vermelho ou roxo.
- P-porque fez isso... - Ainda estou tossindo um pouco. Confuso, com a visão embaçada.
- Você pareceu gostar, é uma sensação estranha de poder. - Ele toca com a ponta dos dedos no meu pescoço, apenas de leve, acariciando. - Foi ruim?

Hesito em responder, ainda estou fraco, mas não foi ruim, não doeu, apenas minha respiração falhou, senti a tontura, aquilo foi estranhamente bom. Me sinto um doente.
- N-não.... Na verdade não...- Começo a sentir as lágrimas vierem aos meus olhos. Aki tinha poder de me matar e não me importaria, porque não foi ruim ser enforcado, mas não queria morrer, me sinto totalmente vulnerável.

- Yuki, não precisa se sentir assim. Eu não vou te machucar, nunca mais... Vai ficar tudo bem, ok? Se eu fizer isso de novo, vou tomar cuidado. - Aki limpou meus olhos com carinho.

Ficamos abraçados por um longo tempo, até me acalmar. Como conseguia me sentir seguro com ele? Aquilo parecia uma inversão, deveria me revoltar, mas toda a história, tudo o que ficou para trás e o que estava acontecendo agora se misturaram.
E se nós tivéssemos vivido juntos? Era inevitável pensar como seria diferente.

Ficamos um tempo assim, juntos até pegarmos um táxi. Pensei que deveria ir logo para casa, mas não disse nada quando estávamos novamente a frente do apartamento do Aki. Fui subindo ainda cansado e tonto.

Fomos diretamente ao banheiro. Com todo o cuidado tirou minha roupa, deixando meu corpo exposto, fazendo o mesmo consigo em seguida.
Entramos na banheira. Aki fez questão de me banhar, apenas aproveitei, fechando os olhos, meu corpo molhado junto com o dele não era uma sensação ruim.

- Quer descansar antes de ir pra casa? - Perguntou quando estávamos comendo um omelete feito pelo mesmo.
- Vou descansar um pouco. - Digo timidamente. 
Quando sinto à cama abaixo de mim, parece estranhamente reconfortante.
- Vou estudar, fica a vontade. - Aki sorriu tão lindo na minha direção.
Apenas me deixei levar para o mundo dos sonhos, pensando o quanto o outro tinha que se esforçar para se manter em primeiro lugar na escola. Não deveria ser tão difícil, Aki sempre foi muito inteligente, o conhecimento que detinha sempre níveis a cima de qualquer escolaridade.

Quando acordei já era noite, Aki estava estudando ainda, usava óculos e parecia concentrado.
- Preciso ir pra casa. - Digo de forma manhosa, meu corpo está dolorido devido ao encontro. Não lembrava nem o título do filme e creio que o outro também não.

- Eu te deixo no ponto de táxi. - O rapaz tirou seus óculos, me encarando como se conseguisse enxergar além da minha alma, era constrangedor.

Caminhamos juntos até o local. Aki me deu um selinho antes de ir embora.
A única coisa que fiz quando cheguei em casa, foi comer e dormir novamente, parecia que tinha corrido uma maratona. Todo meu corpo doía, ainda conseguia lembrar dos seus toques. Era perigoso, como se provasse um veneno viciante. Tinha medo de como as coisas pareciam caminhar e de onde elas poderiam parar.

Aki não era tão assustador quanto antes. Ao menos não aparentava mais ser.

A rotina na escola não havia mudado, as pessoas continuavam me ignorando, andava sozinho pelos corredores, meus cabelos protegendo meu rosto ou fazendo com que não visse o olhar dos outros sob mim, então nao havia nada de errado. 
Até esbarrar em alguém mais alto, que me segurou antes que encontrasse o chão.
- Ei, se não é o amigo de infância do Aki. - O rapaz sorriu simpático.
- Taiji-san. - Tento parecer normal, mas é difícil manter o olhar em cima. Abaixando o rosto na direção do chão.

- Yuki. - A voz vinha atrás de mim, segurando meu ombro com mais força do que deveria. 
- Oi Aki. - Falo aquilo, fazendo uma careta quando o maior me puxou, colocando meu corpo contra o dele. 
- Vamos. Até mais Taiji. - Ele sorri de forma muito assustadora. Acabo encarando o rosto dele e isso me assusta.

Ando com ele por algum tempo, até pararmos próximo da minha sala. Aki não parecia nenhum pouco feliz, não consigo entender o motivo.
- Não disse para não se aproximar do Taiji?! - A voz dele era baixa e perigosa.
- Não me aproximei, só me ajudou a não cair. - Aquilo me deixa meio irritado. Porque tenho que justificar algo que não havia nada demais? - Aki, você não confia em mim?

Essa pergunta parece pegar o rapaz de surpresa que me encara confuso, como se não estivesse entendo.
- Claro que confio. - Disse rispidamente.
Mesmo ouvindo o sino bater, indicando o início das aulas, segurei a camisa dele.
- Você não mentiria para mim, não é? - Não entendo porque estou dizendo isso, mas Aki parecia hesitar, meu coração se aperta completamente, se comprimindo de forma forte.
- O que aconteceu no reformatório? Eu li a notícia de que houve um incêndio... - O maior colocou a mão na minha boca, impedindo que dissesse qualquer palavra.

Aki segurou minha mão, levando na direção da sala vazia a qual tínhamos ficado na escola.
- Não fale sobre isso alto. - Comenta emburrado, respirando fundo, colocando os cabelos para trás.
- Mas, porque? - Fico encarando o rosto dele, tinha algo a qual Aki não estava me dizendo e queria saber o porquê.

- Lembra quando disse que o psicólogo me deu alta por causa de todas as crueldades? Não era verdade, ele reprovou meu pedido. - Aki estava  estranhamente afoito falando aquilo, a voz dele saia embargada, parecia lembrar de algo desagradável. - Quando voltei para o quarto, tinha um companheiro, era um garoto inteligente, contudo, saúde muito frágil, iria acabar morrendo a qualquer momento se continuasse ali. Não fiz aquilo por me importar, mas porque poderíamos apenas sair.

Fico ouvindo, apesar de sentir meu coração começar a se comprimir, de alguma forma desconfiava onde essa história iria chegar.
- Colocamos fogo em uma das alas, mas o Jian Li não conseguiu fugir a tempo...  Foram obrigados a chamar os bombeiros, a polícia e quem quer que fosse, os podres estavam vindo a tona. Um dos garotos tinha morrido, o que poderiam ter feito? Fechar. 
Eram pessoas muito poderosas, por isso não houve notícias significativas. - Aki tinha se encostado para falar. Parecia mesmo confiar em mim agora, apesar da minha surpresa, me aproximei dele, as pontas dos meus dedos estavam trêmulas. - Então decidi procurar por você e sair daquela cidade, ficar bem longe.

- Aki... - Toco nos cabelos dele, erguendo seu rosto. Parecia com os olhos nublados. Encosto meus lábios no dele, beijando sua boca. Parecia que ia voltando ao normal lentamente, enquanto cedia. - Está tudo bem, estou aqui agora...
- Consegui queimar meus arquivos, eles não podem vim atrás de mim, não é? - Aki parecia me olhar com desespero, esperando uma resposta.
- Não, eles não vão te levar. - Acabo apertando seu corpo com força.

Ele tem muitas feridas. Por mais que feche os olhos e ainda consiga lembrar do frio do lago congelado, nunca desejei mau algum a Aki, nunca imaginei que pudesse ter sofrido tanto, por isso tentaria esquecer o frio com o calor da presença dele tão próxima de mim.

Permanecemos assim até o sino tocar novamente indicando o segundo horário

- Precisamos ir. Vou pra sua casa depois daqui. - Digo para conforta-lo. Aki me encara como se quisesse ver além de mim, no entanto, estava sendo sincero, não havia mais mentiras, ao menos acreditei nisso.
- Vou estar te esperando. - Aki beijou novamente minha boca.

Fui para sala, meio perdido. Meu rosto estava vermelho, pensava o tempo todo sobre as palavras dele. Não iria deixar ninguém levar Aki de novo, iria protegê-lo com todas as minhas forças, inclusive da minha família.

Quando sai da escola, encontrei com Taiji no caminho.
- Ta afim de sair? Vou no Karaokê com uma galera. - O rapaz comentou com um sorriso gentil.
- Não, tô indo ver o Aki agora. - Ando na direção do ponto de ônibus, mas o rapaz segura minha mão, me encarando incrédulo por ter sido negado.
- Vai ser mais divertido. - Diz, sendo muito inconveniente ao meu ver. Isso só contribui para o fato de não gostar se pessoas.
- Me solta, não quero. - Puxo meu braço com certa força.

Andando a passos largos na direção do ponto. Ainda me sinto fitado, isso não é nenhum pouco bom. Penso se deveria contar para Aki aquilo. No entanto, tenho medo com o que ele possa fazer com o Taiji. O maior não parecia muito são quando se tratava de ciúmes.

Então, melhor ficar calado por enquanto.


Notas Finais


A relação de Yuki e Aki está evoluindo, espero que estejam curtindo que o rumo as coisas estão seguindo <3


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