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História Our sin. - Stay away


Escrita por: Ryzz_77

Notas do Autor


Eae xuxus.
É, como vocês puderam ver eu sou muito indecisa, decidi reescrever a história por motivo de que vocês são muito lindinhos. Eu ia parar até ver que várias pessoas estavam favoritando sendo que eu já havia mandado um cap dizendo que ia terminar com a fanfic.
Então, por vocês, comecei a reescrever. Então, espero que gostem.
Vou fazer o possível para postar um cap por semana, mas vocês sabem como eu sou né? Então por favor não me matem bjs.


Boa leitura bebês :)

Capítulo 1 - Stay away


Fanfic / Fanfiction Our sin. - Stay away

"Stay away."

Bato com força na porta de madeira.

-Taehyung, é pra hoje? - Grito com certa indignação. Seria o primeiro dia de aula de uma nova etapa na minha vida e eu não o deixaria estragar tudo como sempre fazia. Bato novamente. - Taehyung vou contar até três e vou embora e, acredite, quando eu sair por aquela porta eu juro que não ponho os pés nesta casa tão cedo!

Senti minha voz subindo quatro oitavas. Eu estava farta de Kim Taehyung, ele resolveu mudar o seu jeito de ser e agora se tornara o cara mais babaca e egoísta que eu já conheci na vida. Ele não costumava ser assim, era o tipo de garoto que todas as mães queriam como genros ou filhos, educado, estudioso, inteligente e responsável. Éramos como unha e carne... até nosso tio nos mandar embora de nossa própria casa. Nunca entendi o motivo, mas deveria ser o mesmo dos nossos pais já que nos deixaram da mesma forma, fizeram quando eu nem entendia direito o que significava a palavra 'abandono’. Hoje eu entendo muito bem.

A porta fez um estalo mostrando que a tranca havia sido retirada. Logo um Tae descabelado, com uma blusa larga e calças de pijama apareceu ali a frente.

-Já disse que nutro um eterno ódio por você? - Ele pergunta enquanto sai do quarto e fecha a porta.

-Sei que me ama. - Deixo um sorriso escapar e dou meia volta caminhando em direção à saída.

√√••√~


-Quando eu venho te pegar? - Ele pergunta ainda com um olhar sonolento. Havia apenas colocado uma blusa branca mais justa, mas permanecia com a calça-pijama.

- Venha às duas em ponto e, por favor, não se atrase, tenho que voltar para casa no horário.

Viro em direção a porta e abro, mas antes que eu saísse, ele faz um barulho com a garganta para chamar a minha atenção. Eu reviro os olhos, mas deixo um sorriso transparecer, me estico e deixo um selar em sua bochecha. Era como uma tradição, dar um selar antes de sair e quando chega, é uma das únicas coisas que ainda permanecem parcialmente intactas em Taehyung, é o que me faz pensar que eu não o perdi por completo.

- Não se atrase. - Falo já saindo do carro.

- Estarei aqui. - Ele tem um sorriso satisfeito no rosto.

Bato a porta do veículo e me ponho a caminhar em direção à escola.

- Já disse que o seu vizinho de quarto é fodidamente gostoso? - Pergunta Camille no exato momento em que piso na entrada do colégio.

 - Já disse, muitas e muitas vezes. - Murmuro revirando os olhos.

“Vizinho de quarto”, “hóspede bff”, “melhor amigo que compartilha a casa” é como nós referimos a Taehyung, nunca como “meu irmão” porque (1) Não somos irmãos e (2) eu me permito sentir algo por ele, algo a mais. Não gosto da ideia de ter sentimentos pelo próprio irmão, até porque tenho uma belíssima e forte distinção entre família e qualquer outro relacionamento amoroso.

- O assunto é o irmão da Samantha outra vez? - Kalu pergunta ficando ao meu lado livre. Paro de andar e me viro para os dois.

- Ele não é meu irmão, caramba! - Falo dando um pouco irritada, logo voltando a caminhada para a minha sala.

Ouvi as risadas deles, ambos sabem de tudo na minha vida, sempre estudei com os dois e não me lembro ao certo de como eu costumava viver sem saber de suas existências. Camille é uma garota baixa, cabelos lisos e pretos como os olhos puxados, é gordinha e muito linda, confesso já ter tido sentimentos por ela em uma parte da minha vida, mas nossa amizade sempre prevaleceu, hoje a considero como uma irmã. Kalu é um garoto moreno, bem alto e tem os fios de cabelo encostando nos ombros, é bonito, engraçado e meu irmão de consideração, talvez seja esse o motivo para que eu nunca tenha tido nenhum sentimento à mais por ele. Enfim, sempre deixei bem clara a minha relação com Tae e tudo o que eu pensava sobre ele, os dois não tiveram problemas em aceitar e, vez ou outra, me contam o quanto acham ele incrivelmente bonito e que trocariam muita coisa para ter o “privilégio” de morar na mesma casa que Taehyung. Os amo muito. Tenho outros amigos, mas esses dois são o tipo de pessoa que levarei para o resto da vida, sem dúvidas.

- Tudo bem, tudo bem, não precisa me engolir. - Kalu disse com humor mostrando as palmas das mãos de forma defensiva.

Rimos juntos enquanto caminhamos pelo corredor em direção à sala de aula.


√√••√~


Bato o pé no chão impaciente, Kalu e Callie já haviam ido para suas casas a duas horas e meia, estou na porta do colégio, bolsa nas costas e apostila na mão. Meus amigos haviam me oferecido carona, mas eu recusara já que confiei firmemente que Tae estaria ali no horário. Já passam das cinco horas e nem uma mísera chamada ou mensagem de Taehyung, por que eu não estou surpresa?

- Desculpe mas, você terá de ir para o Campus, tenho que fechar o colégio. - O porteiro simpático sorri para mim, mas está bem óbvio que ele já passou do horário de trabalho para me fazer companhia.

- Tudo bem, obrigada.

Uma ponta de tristeza me espeta, mas eu não culpo o porteiro, porque ele não teria que me expulsar se Taehyung tivesse me buscado no horário que combinamos. Iria descontar devidamente nele quando o encontrasse.

Começo a caminhar em direção ao campus, que é exatamente um quarteirão após o colégio. As luzes do grande prédio estão acesas na maioria dos locais, fico mais tranquila ao ver tantas luzes acesas na grande construção já que os universitários têm aulas até às sete da noite. Não me permito entrar no prédio, a ideia de ficar lá dentro fingindo não perceber algumas pessoas passarem por mim com um olhar questionador já me deixa desconfortável. Sento em um banco, no lado de fora, puxando o celular do bolso, digito o número de Taehyung pela trigésima vez só esta noite. Não atendeu.

- Droga, Taehyung. - Digo encarando o celular, já havia o mandado mensagens mas nem ao menos chegaram ao seu dispositivo.

Aperto o celular em minha mão, estava mais chateada do que o normal porque confiei nele, pensei que dessa vez ele me ouviria. Com Kim Taehyung não tem como não se chatear, é algo que já estou me acostumando, mas algo tão simples quanto me buscar no horário! Aquele idiota. 

- Com licença. - Uma voz veio de cima e eu tratei de olhar encontrando um garoto.

Esse é esguio, mas não consigo entender muita coisa de seu porte físico pela pouca luz e pela jaqueta que o ruivo usa. Encaro seu rosto com um sentimento leve de que o conhecia de algum lugar. 

- Acho que te conheço. - Ele disse e começo a me esforçar para lembrar, o garoto é realmente familiar. Vasculho a minha mente procurando seu rosto por minhas lembranças até que...bingo!

- Você é Hyun Jiyoong! - Falo surpresa, mas ele não parece ter lembrado de mim. - O garoto da tigelinha! - Um sorriso se forma em seu rosto afilado, mas rígido. 

- Byul Samantha! - Ele exclama, foi uma surpresa quando ele lembrou meu nome. - A irmãzinha de Taehyung!

Meu sorriso congela e eu o olho um pouco desconfortável, não queria ter que explicar todo o meu discurso sobre como eu não sou irmã de Tae e etc, mas preferi ficar calada.

- Quanto tempo! - Exclamo me levantando para o cumprimentar de uma forma melhor. Ele me abraça.

Tudo bem, um abraço não era o que eu esperava, mas tudo bem. Creio que ele percebeu, pois me soltou devagar sem deixar que a reação o abalasse.

- Com certeza. Você cresceu bastante, nem parece mais a garotinha birrenta que era!

Fiz uma careta ao lembrar de minha infância bem vergonhosa. 

- Você também mudou, não usa mais a tigela na cabeça. - Ele riu abertamente.

Jiyoong era o amigo mais próximo de Tae quando meus pais ainda estavam conosco, era divertido e tinha a mania idiota de ficar colocando as tigelas da casa na cabeça, pois o seu cabelo encaixava direitinho no formato. Eu sempre ria. Taehyung sempre puxava as tigelas e as guardava com medo de cair no chão – eram as favoritas da nossa mãe – mas também acabava por se divertir. Foi uma época divertida, até que Jiyoong simplesmente sumiu, foi um pouco depois da nossa guarda ter ido para o meu tio. Então ele ainda esteve no momento da mudança de Tae.

- Taehyung não vai acreditar nisso.- Ele sorri puxando o celular do bolso. - Preciso mandar para ele.

Olho para a câmera que ele posiciona acima de nós e me preparo para foto, Jiyoong abraça meus ombros aproximando a cabeça da minha. Ele manda a foto em um bate-papo vazio com um número qualquer, que eu julgo ser de Tae. Esperamos a resposta, mas eu sabia que não viria, já tinha testado esse recurso a poucos minutos e nem havia chegado ao telefone de Taehyung. 

- Ele deve estar ocupa…- Começo, mas, não tenho tempo de terminar, a mensagem é visualizada.

 - Essa foi rápido. - Jiyoong diz com um sorriso sugestivo nos lábios.

Por que diabos Taehyung estava recebendo mensagens? Quer dizer, por que diabos não viu as minhas? Olho meu celular, nenhuma chamada e mensagem. Olho o nosso bate-papo, nenhum sinal de que ele tivesse ao  menos recebido. Eu iria conversar com ele bem direitinho quando chegasse ali. 

-Então, Samantha, não sabia que você estudava aqui. - O ruivo diz se sentando no banco em que eu antes estava, tomo o lugar ao seu lado.

- Nem eu, quando você chegou? 

- Ano passado. Estou no segundo ano de engenharia elétrica.

Antes que eu pudesse responder meu celular vibrou, encaro o visor, é uma chamada de Taehyung. Olho Jiyoong e ele me diz para atender enquanto mantém um sorriso tranquilo no rosto. Assenti e fiz, coloco o celular no ouvido e logo a voz de Tae vem com raiva. 

- Você não está no colégio? - Ele pergunta autoritário. 

- Estou no campus. 

- O que você está fazendo aí? - Ouço barulho de buzinas no outro lado da linha, ele está dirigindo? 

- Taehyung, o colégio fecha às quatro e quarenta. Eu é que deveria estar com raiva aqui. Você pelo menos está vindo? - Pergunto indignada, ele não possui nenhum direito de estar zangado. 

- Estou chegando.

O telefone fica mudo. Encaro Jiyoong e ele mantém seu sorriso mínimo estampado no rosto de forma tranquila, bufo estressada. 

 - O que houve? - O ruivo pergunta parecendo realmente interessado. 

- Taehyung é um idiota, só isso. - Jiyoong sorri abertamente. - Do que estávamos falando mesmo? 

- Sobre como eu nunca a vi passando por aqui. 

- Ah! Eu estou no terceiro ano agora, última fase, sabe? Então realmente não saio muito do colégio e volto cedo para casa para estudar, mas hoje Taehyung se atrasou e o transporte que eu pegava parou de funcionar por causa de um acidente de…- Paro e ele sorri, eu estava tagarelando. - Desculpe. 

- Tudo bem, Tae parece não ter mudado nada.

Paro confusa, ele mudou completamente e, com toda a certeza, Jiyoong sabia bem dessa informação, pois foi pouco antes de ele ir embora. Pensei até que esse seria o motivo. 

- Como assim? 

- Bem, ele continua um idiota, trapaceiro, egoísta que de repente mudou de água para o vinho? - O ruivo pergunta e eu fico surpresa. Trapaceiro? Talvez Tae fosse, nunca tive chance de descobrir.

- Então ele não mudou nada. 

- Mas ele costumava ser tão gentil, lembra? E de repente mudou. 

- “De repente”?

Ele pergunta com bastante ênfase como se aquilo fosse algo obviamente errado. Fez até questão de fazer aspas com os dedos. Fiz até uma pequena reflexão, não me lembro de nada que aconteceu para que Tae ficasse daquela forma. 

- O que quer dizer, Jiyoong?Espera…-Ele me encara confuso. - Então você não sabe? - O ruivo levanta do banco e fica de frente para mim. 

- Não sei o que? 

- O que fez seu irmão mudar tanto. - Um silêncio, havia realmente um motivo? Por que eu não sabia? - Claro que você não sabe, Tae te esconde como se fosse um tesouro perdido!

O encaro confusa, estava pronta para perguntar qual era a razão, mas Jiyoong é empurrado, seu corpo cai no chão. O encaro assustada. 

- Nunca mais chegue perto dela, está entendendo? - Tae disse, ele veste roupas escuras e arrumadas, tinha um corte fino na maçã do rosto que fazia algumas gotas de sangue penderem. - Ou eu te mato.


































Notas Finais


Eae pps, gostaram desse comecinho? Então comentem aí embaixo e favoritos hehehe


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