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História O Pecado Do Anjo - Hazel Lancart


Escrita por: Opda

Notas do Autor


Finalmente!

Capítulo 3 - Hazel Lancart


Senti meu corpo cair sobre algo fofo porém molhando, alguma coisa que deixava minha pele pegajosa, algo grudento dava umas fisgadas forte em minha pele, ao mesmo que ao me mover senti pequenas dores no corpo.
Abrir os olhos me deparando com um local arrepiante, pousei lentamente os olhos sobre meu corpo percebendo que havia sangue em minhas roupas...

Havia sangue demais naquele lugar, sentia meu corpo oscilar de dor, minhas mãos estavam molhadas de sangue enquanto eu tentava desvendar se o sangue em minhas mãos eram meus ou de uma outra pessoa.

Levantei ainda tombando pros lados tentava me manter no lugar sem cair, olhava pros lados sem encontrar foco em nada, minha pele estava com um cheiro enjoado assim como na minha boca que tinha o gosto metálico, olhei pros lados tentando achar foco, assim aos poucos consegua vê um pouco, me sentia fraca demais, porém em pouco tempo o foco voltou com tufo estava um local escuro demais, o vento frio passava na minha espinha só aí o medo foi mais alto e corri, não sabia do quê ou o porque de correr mais precisava correr.
Sabia que estava correndo o mais rápido que conseguia, porém parecia que não saia de lugar algum, afinal que lugar era aquele?

Eu precisava sair daquele local, o medo dentro de mim estava se tornando algo forte, mobilizando meus passos e movimentos, assim fiz parei, colocando a mão no joelho e reparando em cada lado do local e devo afirma que servia como um belo cenário para filmes de terror.
Tinha copas de árvores altas e escura o lugar mais parecia uma floresta dos horrores, o mato estava um pouco alto demais e cortava a pele a cada movimento, isso não poderia ser verdade onde eu estava? De quem era o sangue? Isso era um sonho? Precisava ser.

Pensei em ficar parada por mais algum tempo, mas o medo em mim falou mais alto e voltei a correr, estava perdida, sozinha com medo e sangrando, poderia piorar? Aos poucos voltei a me cansar e por fim me pus a apenas andar olhando pra todos os lado sentindo o cansaço em minhas pernas, o local parecia me prender a ele, parecia que estava andando em círculos, me sentia aprisionada naquele local.
E ali parada em frente a uma grande árvore percebi que havia saído daquele lugar cheio de sangue quando ouvi gritos de uma criança, ou duas não sabia decifrar tinha medo demais, porém a curiosidade dominou e eu corri atrás do som encontrando duas pequenas cestas no chão, duas pequenas crianças recém nascidas jazia em duas cestas feita de raízes da mesma Árvore como se pertencesse ao local.
Olhei para as cestas, caminhando lentamente até uma delas, com o máximo de cuidado e finalmente peguei uma das garotinhas que me olhava fixamente, enquanto aos poucos seu choro era calado, as coisas pareciam melhorar até um maldito vulto vermelho dá sua ilustre presença, passando de forma rápido demais pela minha frente, senti o medo me assombrar pensei em correr novamente mas precisava pegar a outra criança, andei mais rápido de volta a segunda cesta olhando para dentro dela onde jazia um local vazio, olhei ao meu redor não havia mais ninguém o quê havia acontecido com a criança?

Paralisei no mesmo lugar de onde estava quando subitamente a lembrança do vulto me faz correr por uma trilha cheia de varas cortantes não podia deixar a outra criança, parei no final da trilha que ironicamente me levava para a mesma árvore berçário... Havia um homem com uma capa de um vermelho vivo, ele jazia em pé com a criança em seus braços enquanto o mesmo balançava freneticamente a criança que estava quase que completamente silenciada.

Ele era tão belo quanto o pecado, com os olhos mais escuros que já vi em toda minha vida, os lábios estavam rígidos em uma linha fina, sobrancelhas perfeitamente desenhadas e as bochechas perfeitamente rosadas era também muito alto seu corpo parecia ter sido esculpido pelo próprio Michelangelo.

--Quem é você?--perguntei talvez um pouco defensivamente demais, enquanto tentava proteger o corpo do bebê em meu colo.

Ele me mandou uma piscadela enquanto ninava a criança, que parecia bem feliz e segura nos braços do mesmo.

--E quem é você Raziel?--Seu sorriso era um pecado para qualquer garota que nunca havia beijado.--Pergunta boba, não?

Quieta a periquita Hazel.-Ouço meu consciente alertar alegremente sobre o quanto pareço safada, é preciso pensar em como eu havia parado ali e não como eu queria arrancar a capa dele, pular em cima daquele corpo e ser super feliz.

--É Hazel--Dou um sorriso falso, odeio quando as pessoas erram meu nome e ainda se acham certas.

--Não sei porquê mulheres se importam tanto com nomes.--Ele diz já com o bebê adormecido em seus braços, olho ao meu redor tentando me manter sã sem o agarra.-- Raziel é mais sua cara.

--Isso é injusto eu não sei qual é o seu nome.--falou colocando a garotinha de volta a cesta já adormecida.--Você poderia se chamar Idiota e eu poderia achar que você se chama maluco.

O mesmo gargalha deliciosamente, o vontade de dá uns aplausos no rosto perfeito desse idiota, um feixe de luz ultrapassa os galhos enquanto as copas das árvores parece se encolher cada vez mais enquanto eu agradeço odeio de todo mundo florestas escuras me lembra os piores filmes de terror que já vi na vida.

--Então qual seria seu maior medo? Ficar presa em uma Floresta escura sem um mapa pra voltar pra casa? Ah... Claro tinha que ter sangue --fala olhando pra todos os lados--Esperava mais de você. Não me parecia tão idiota.

--O que...?--esguicho de raiva quem ele pensa que é afinal?--Que lugar é esse?

--"A floresta do medo".--responde dando efâse em todas as palavras enquanto colocando a criança ao lado da outra, fazendo graça ao citar o nome ao mesmo que se senta em uma raiz que estava a amostra da árvore berçário.--Flore ama o seu medo, né?--ele fala dando um tapinha na árvore.--Ela gosta de representar os seus piores pesadelos, mas quando está bem alimentada, ela fica assim um local que você pode mudar dependendo de sua imaginação.

--Okay eu to louca?--me alto questionou olhando para ele--Se alimenta? Ah?--reviro os olhos balançando os ombros--Isso só pode ser um sonho.

--Ou você pode ter experimentado algumas pílulas de LSD, sei lá vai quê né? Nunca se sabe--fala movendo as mãos de um lado pro outro.--Afinal,--ele dá um sorriso que mais parecia a perfeição.--como anda seus pais?

--O quê você sabe sobre mim afinal?--pergunto me irritando com seu sorriso tão perfeito.

--Elena Alecg Wilson, acho que isso ja é o suficiente.

--Errou!--falo sorrindo vitoriosa, sei que é um sonho mas posso me achar um pouco mais.--Minha melhor amiga se chama Elena Donovan Alecg,

--Não quero saber o nome da sua amiga--ele fala com desdém olhando a própria unha.--afinal tá hora de acordar, você pode se atrasar.

--O quê?

O som de Melanie martinez em Dollhouse ganha vida, tocando na hora certa como sempre, pego meu celular desligando o despertador, me jogo de vez na cama, sentindo o calor do colchão e os edredões me acolher, o quê me faz sorrir de nom grato, olho pro teto branco e foco em acordar por um minuto, o sonho foi de alguma forma tão real, era como se eu conseguisse sentir o peso da criança, O cheiro e o gosto do sangue metálico na boca, assim como a voz do garoto parecia mais real do que nunca, o cheiro do couro e o perfume amadeirado que ele exalava.

F

oi só um sonho--Digo a mim mesma como um mantra.

Levanto da cama me corro pro banheiro percebendo que demorei tempo demais lembrando e sentindo as mesmas coisas que o sonho me trazia, o desespero e a acalmaria... Duas coisas diferentes e tão juntas como o Yin eo Yang.
V

inte minutos depois estou vestida, com o cabelo preso em um rabo de cavalo, com os dentes escovados e atrás de um sapato.

~~Ω~~

--Bom dia pessoas que me amam--falou pulando o último degrau dando uma pequena carreira até a cozinha dando um beijo rápido no papai e outro na mamãe.

--Se atrasou hoje em?--mamãe fala meio que me dando bronca ao mesmo que hesitante.

Coloco a mão no colar em meu pescoço me certificando que havia o colocado antes de sair da cama, eles odeiam quando vou dormir sem o colar vá entender pessoas doidinhas da Silva.

--Eu tive um sonho bem diferente acabei me empolgando quando fui desperta já era tarde demais.--falou pegando uma torrada ao mesmo tempo que me arrependi tremendamente por ter aberto o bocão, vai começar as conversas malucas e a visita ao Tio Jales.

A mamãe olhou pro papai que se ajeitou na cadeira era sempre assim quando eu tinha algum pesadelo ou sonho , acho que por serem protetores demais eles meio que não gostam de me vê com medo ou assustada, mas sendo sincera sou madura demais pra ficar o tempo todo debaixo das asas dos meus pais, tenho quase dezessete anos de idade e sou tratada como uma garotinha de oito anos.

--Que sonho filha?--Papai toma um grande gole de café fingindo que não é nada importante.

Acho que eles deviam tomar aulas de teatros assim conseguiriam mentir melhor do que costumam fazer.

--O Leão, a feiticeira eo guarda-roupa.--menti na cara dura, pelo menos não terei que visitar o tio Jales, todas as vezes que tenho um pesadelo nós vamos visitar o tio Jales. E sabe o que acho dele? Eu acho que ele é horrendo tem mais de dois metros de altura e é cheios de marcas.

--Seu atraso está perdoado só porque amo essa saga.--papai relaxa assim como a mamãe.--Filha?

--Hum?--levanto os olhos da geleia que passava nos pão, enquanto refletia como meus pais eram tão protetores quanto a da Elena será que eles competem?

--Eu e sua mãe teremos que fazer uma viagem ainda hoje.--como sempre posso fazer o que?-Eu tava pensando você poderia chamar a Lena assim você não se sente sozinha e nem ela.

--Ela? Porquê ela se sentiria sozinha?--perguntou arrancando um bom pedaço do pão mastigando devagar.

--Os pais dela também iriam viajar, querida.--mamãe respondeu me dando um beijo.--coisa da firma. Quer uma carona?

--Aha, so preciso do dinheiro do lanche e do almoço, quanto tempo ficaram fora? Afinal hoje eu vou fazer um trabalho na casa da Aline,chegarei um pouco mais tarde.

Bebo um pouco do suco, café nunca foi meu forte é sempre amargo e tão escuro, toda vez que olho o recipiente de café me agoniar, eu consigo às vezes vê sangue e não café por isso não gosto nem do cheiro.

--Eu coloquei meu cartão em sua bolsa, não sabemos quando vamos voltar, vou falar com a Hayley para deixar a Elena aqui com você, e nada de festas.--mamãe alerta, como se eu quisesse dá uma festa apenas para eu e Elena já que ninguém vai se importar com a nerd dando uma festa.

--Tudo bem, estarei na cama às nove com dentes escovados doutora. E não sairei dando panfletos com Fiesta no meio gigante--falou pegando minha bolsa que estava ironicamente estava em cima do sofá, eu jurava que havia levado para meu quarto.--Vamos?

--Claro.--papai respondeu levantando-se rapidamente tentando pegar as chaves na mesinha perto da porta.--Eu dirijo!

Sorriu indo atrás do papai, apesar de adultos ele e mamãe vive competindo quem vai dirigir, cozinhar, sair...

--Nem pense Roger--mamãe grita já dentro do carro.

Dá pra ficar pior?

Claro, eles irão te levar até a escola e te chamar de bebê.
Respiro fundo.
Isso vai passar Angel.
Raziel...

Preciso relaxar esse sonho pode ter sido bem real mas não passa de um simples sonho... " Ou você tomou umas pílulas de LSD"... Argh."

--Angel!--a voz do papai me faz voltar a realidade.--Estamos atrasados.

--Já vai!--Gritou traçando a porta competindo entre as chaves e as milhões de mensagens da Elena.

Assim que consigo jogar as chaves dentro da mochila corro até o pequeno fiat azul,encarando a tela do celular

"Hazel, espero que esteja muito doente para está tão atrasada."

Sorriu passando várias outras mensagens.

"Hazel a Nerse está na sala chegue agora.

Dou apenas meu sorriso de sempre, ela está histérica.

"Hazel! Onde ser esta sua perua vem logo pra merda da sala!"

Dou uma pequena risada.

"Olha não estou brincando vou arrancar sua cabeça miserável."

Reviro os olhos.

"Okay estou cansada a Nerse quase tomou meu celular, assim que chegar eu juro que irei lhe espancar."
....

"Hazel do céu!!! "

A Nerse não havia quase pegado o celular dela, como diabos ela está ainda mandando mensagens sem parar meu celular e ainda com o mesmo número dela? Maluca! Elena não tem cura mesmo.
....
"Cadê tu?!"
....
"APARECE! Oh diabos vem logo infeliz!"

Desligo o celular depositando na bolsa me segurando pra não rir das mensagens da Lena que ja deseja me matar oh vida.

--Hazel?

--Elena está brava pela minha demora nada demais.

--Vocês duas não tem jeito.--papai brinca fazendo um pequeno cachorrinho violeta ficar com a cabeça balançando.

--Ela que vive me xingando!--me defendo olhando nos olhos azuis que o papai tem bem que poderia ter herdado a cor dos olhos deles.

Mas não sou baixa cabelo castanho e olhos castanho, obrigado vida sei que me amas.

--Quem briga muito se ama, lembre-se eternamente disso querida--Mamãe sorriu olhando-me pelo pequeno espelho.

--Eu sei mamãe, você e papai vivem brigando.

Os dois gargalham olhando um pro outro enquanto mamãe tira uma das mãos do volante para entrelaçar-la a do papai trocando olhares carinhosos que só havia conhecido graças aos dois, pretendo encontrar alguém que me complete assim como mamãe completa o papai.

--Hazel promete pro papai uma coisa?

mesmo que me olha de forma carinhosa como sempre, um olhar que me fazia ser a pessoa mais sortuda por ter a família mais carinhosa estranha e protetora que eu já pude vê em minha vida.

--Claro.

--Não importa o que aconteça...

--Aconteça?--o interrompo todas as conversas que começam assim não acabam nada boas.

--Nada! Você não irá desistir, ficará ao lado do bem e irá perdoar seu pai e sua mãe por ter lhe protegido de todos os medos.--o olho com olhos um tanto em placas, o mesmo me encara com as sobrancelhas franzidas formando um lindo V entre elas, papai parece vinho quanto mais velho mais lindo assim como a mamãe.

--Papai você está me dando medo...

--Promete pro papai?--pergunta com os olhos presos aos meus não sei como eles conseguem mas eu nunca consigo desviar dos olhos do papai ou da mamãe, eles me prendem de uma forma é como se dentro deles houvesse alguma coisa alguma luz incrivelmente incandescente.

--Prometo papai.--respondi olhando para mamãe.

Enquanto sentia milhões de borboletas no estômago com o medo me apavorando por completa, agora estou com o pressentimento dos piores possíveis como se de alguma forma soubesse que algo muito ruim irá me acontecer.

Era apenas um sonho!

Puxo o máximo de ar para dentro dos pulmões que parece está pela primeira vez completamente vazio, olho pra grande arquitetura do prédio enquanto milhões de coisas vinham a minha cabeça,primeiro um arco flexa, depois taças e vozes, mexo cabeça pros lados e abro os olhos que nem havia percebido ter fechado.




Notas Finais


Disponível no Wattpad no User- Flavia_Smith... E lá ja tem mais de seis capítulos postados.


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