1. Spirit Fanfics >
  2. O pequeno tritão >
  3. Finalmente minhas pernas!!!

História O pequeno tritão - Finalmente minhas pernas!!!


Escrita por: GilbertBolinha

Notas do Autor


FINALMENTE AAAAAAH FOI TÃO DIFÍCIL JAJSNSNS
Espero reeealmente que gostem, essa eu demorei pra fazer, desculpemmmm
PROMETO QUE VOU PLANEJAR FAZER ELES TREPAREM NO PRÓXIMO CAPÍTULO
NSJCNJSO

Capítulo 4 - Finalmente minhas pernas!!!


Fanfic / Fanfiction O pequeno tritão - Finalmente minhas pernas!!!

Sebastião começou a tagarelar, apavorado, gaguejava sem parar, perguntando-se o por quê de me deixar sair. Eu ignorava, óbvio, irritante, Linguado nada surpreso, nadava em volta de mim.
Os fitava caminhando pela areia, o jeito que o rapaz balançava a cintura...era maravilhoso. Soltei um suspiro, enquanto enrolava no dedo indicador, uma mecha dos próprios cabelos, não resistindo a um sorriso.
Depois de um tempo voltei pra casa, entrei no quarto, cantarolando. Sentei em frente ao espelho e peguei o pente, passando-o entre meus cabelos finos.
Meus irmãos estranhavam a felicidade toda, levantei, pegando uma flor solta perto da janela, colocando-a em meus cabelos.
Saí do quarto, girando lento, alegre. Quando esbarro em mamãe.
—Gilbert?
—Oh! Mamãe!!
Ri alto, colocando a flor em seus cabelos brancos, meus irmãos espiando pela porta, surpresos, saí do castelo e fui ao jardim, mamãe se aproximando dos filhos, tirando a flor dos próprios cabelos.
—O que houve com o Gilbert?
—Ora mamãe, não está óbvio? Ele está amando! — Exclamou Itália, nadando em volta da rainha dos mares.
—Amando?
Ela abriu um sorriso, apreciando a flor, enquanto a girava dentre os dedos.
Deitei na pedra gelada e puxei uma flor qualquer que crescia próxima, Sebastião novamente tagarelando ao meu lado.
—E agora?! Como vou lidar quando sua mãe descobrir?! Céus! Estou morto!!
—Bem-me-quer...Mal-me-quer...Bem-me-quer...Mal-me-quer... Oh!!! Bem-me-quer!
Deixei a última pétala e a abracei com força.
—Ele me quer!! Ele me ama!! Haha!!
 Ria alto, olhando em volta e não achando mais Sebastião, dei de ombros e decidi ir até minha caverna, todo feliz.
Sebastião agora estava conversando com mamãe, que por incrível que pareça, estava de bom-humor.
—Ah, Vossa Alteza...como deve saber...
—Sim! Gilbert está amando!!
—É...ele está...mas...
—Mas o que?
—Acho que...essa sereia, talvez não seja sereia...
—O que?! Um tritão?! Gilbert não pode amar alguém do mesmo sexo!!
—Não! Não é bem um tritão...
Sebastião começou a sussurrar, vermelho de medo.
—É...um...um...humano...
—O que?!?!
A rainha berrou, furiosa, saindo de seu trono, Sebastião a seguindo, ofegante, arrependido.
—Alteza?! Aonde vai!?
—À caverna de Gilbert! Vou impedi-lo de amar um humano...
Enquanto isso, lá estava eu, debruçado sobre a estátua que era idêntica ao meu amado, quando ouço um estrondo, mamãe na porta, o bastão brilhando.
—Gilbert! Afaste-se agora!!
—Não mamãe não faça isso!!
E me ignorou, destruiu tudo, os objetos que eu amava, a estátua, as roupas, minha felicidade, minha coleção inteira...tudo...
Olhei em volta, a estátua despedaçada, escondi o rosto e comecei a chorar, soluçar, a voz suave, mas dolorosa, debruçado sobre os restos da estátua.
Fiquei sozinho, Linguado, Sebastião e mamãe me deixaram, como sempre, todos me deixam, é horrível...ter que chorar sem ter um consolo, no frio, no escuro, agora tudo que eu amava, se foi. E a única coisa que eu amo, tá lá fora, onde não consigo ir.
Senti a presença, duas enguias atrás de mim, escuras, os olhos brilhantes pela escuridão da caverna destruída, as vozes quase idênticas.
—Gilbert...criança infeliz...conhecemos alguém que pode te ajudar...
—Ajudar? Sim...eu quero, mas...quem são vocês?
—João e Juca...é um prazer, Gilbert...
Me levaram às profundzas do mar obscuro, gelado, mas por ajuda, eu aguentava. Entrei na caverna da bruxa do mar, a mais temida.
Não percebi que atrás de mim, vinham Sebastião e Linguado, entravam quietos, cautelosos.
Percebi a criatura rastejar por meio das pedras e aproximar-se da luz. Era realmente a bruxa do mar, gorda, má, feia, tentáculos assustadores, enormes.
Um deles tocou meu rosto, segurando-lhe o queixo.
—Hm...bonito, feminino, lábios suaves, pele branquinha, parece uma pérola.
Revirei os olhos de leve, mais uma não...
—Eu...eu preciso de pernas! Me disseram que poderia ajudar...
Ela se afastou, fuçando as gavetas, agarrou um pequeno ser e o espremeu contra os lábios, agora vermelhos.
—Certo. Te darei pernas, mas o pagamento...A sua voz, quero a sua voz. Vou te explicar o que deve fazer. Dará um beijo no seu amado, te darei três dias, apenas três dias. Precisa beijá-lo antes do pôr do sol do terceiro dia, um beijo de amor verdadeiro...Mas se não conseguir, você será meu!! Vamos, assine o contrato!!
—H-huh!
Ela esticou o contrato perto do meu rosto, e me entregou uma caneta ponta-de-pena, engoli em seco e sem hesitar, assinei o contrato, a letra levemente tremida. Finalmente teria pernas!
Ela gargalhou, a caneta e o documento sumiram, ela foi até o balcão e pegou as poções, jogando-os no caldeirão, me afastei devagar. Logo apontou pra mim, a fumaça verde espalhando-se pelo local.
—Vamos, cante!!!
Ofeguei baixinho e cantarolei, a voz suave, a mesma música que cantei para meu amado.
—Isso!!! Mais alto!!!
O fiz, vi minha viz saindo de meu pescoço, algo dourado, foi até o de Úrsula, que ria sem parar. Senti algo estranho na cauda, a fumaça me envolveu, perdi o fôlego.
Tentei nadar pra fora da caverna, mas não sentia minha cauda, comos e estivesse dividida, como duas pernas, além de não conseguir respirar.
Por sorte Sebastião e Linguado me ajudaram, me levaram à superfície, me deixaram na mesma pedra de antes, tossia alto, me contorcia de frio e ofegava, as vezes olhando meu corpo, apenas os joelhos fora da água, mas lindos.
Era algo estranho, os pés tinham pequenas coisinhas que eram parecidas com minhocas, tinha algo parecido na virilha também, uma minhoca enorme, rosinha, a adorava! Eram 10 pequenas nos pés e uma grande na virilha, não parava de tocar a de cima, era gostoso.
Sebastião e Linguado me fitavam, melhor, as pernas que eu balançava sem parar, ajoelhei na pedra, e de longe, vi Max correndo pela areia, infelizmente não vi meu amado junto dele.
Levantei, as pernas trêmulas, por imprevisto, escorreguei de jeito, batendo o nariz na pedra, que começou a sangrar. Fechei os olhos e ofeguei alto, tentando gemer, as lágrimas escorrendo do rosto, nenhuma voz saía.
Max se aproximava, a dor passava aos poucos, eu estava novamente brincando com a minhoca de cima, o sorriso grande.
Parei ao perceber o animal próximo, que vinha em minha direção, mas parava ao ser detido por uma onde maior.
Saí da pedra e pisei na água, consegui ficar de pé, a areia fofa, a massageava com as minhocas dos pés, caminhando torto até chegar na areia seca, sentando na mesma. Ignorando o sangue que escorria de meu nariz.
Max pulou sobre mim, lambeu minha bochecha esquerda, mesmo estando nu, estava sem vergonha, não sabia o que era estar sem roupa, ele estava animado, toquei sua barriga, era realmente macia, Max latindo, saltando a minha volta, quando ouvi os berros, reconhecendo a voz, arregalei meus olhos e escondi meu rosto, envergonhado, separava um dos dedos, assim o vía.
—Max! Max! Volta aqui.... Ooh...
Ele me percebeu, e o sangue também, que pingavam nas minhas coxas grossas.
Ele parou por um momento e me fitou, bem, sendo mais específico, fitou meu corpo, pecebi o sorriso brotar em seu rosto, ele coçou a nuca, estava vermelho, riu baixo.
Provavelmente nunca viu um homem assim, com o corpo mais curvado e sensual do que o meu. Era maravilhoso o jeito que ele andava, e esticava a mão, e tocava meus pulsos, os afastando de meu rosto...
Olhei em seus olhos, arregalei os meus mais uma vez, o vermelho dos olhos e do nariz vibrantes, mas os olhos, vivos, os cílios enormes.
—Você...tá bem...? Você...é lindo...
Ele engoliu em seco, balançou a cabeça e soltou meus pulsos, eu mordi o lábio, não resistindo a um sorrisão de finalmente ter conhecido meu amado!
—Qual seu nome? O meu é Arthur, Arthur Kirkland...
Abri a boca e arfei, fazendo bico, não possuía mais a voz.
—Está sem voz? Ah! Entendi, eu te levo ao castelo, vou cuidar do seu nariz, pode ser?
Ele sorriu, mostrando os dentes perfeitos, brancos. Eu assenti rápido, balançando os cabelos, ele me pegou nos braços com cuidado e me carregou até o castelo.
Falava tanto comigo, sua voz era grossa, era tão bonita...deitava a cabeça em seu peito e suspirava, balançando as pernas, Max bem atrás, caminhando, orgulhoso.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...